Neste texto, foi abordado o processo de construção das capacidades estatais para o desenvolvimento da política de assistência social, desde o seu início, quando não era considerada uma área de atuação governamental. Antes, as instituições filantrópicas eram as principais responsáveis pela provisão da política, agindo com base na benemerência, caridade e favor, enquanto o governo atuava de forma fragmentada, sem estrutura organizacional e arcabouço normativo e institucional. No entanto, ao longo dos anos 2000 e 2010, foram apresentadas inovações institucionais e melhorias na capacidade política e administrativa dos programas e serviços socioassistenciais no Brasil.