A prática da agricultura tradicional fundada na força humana e na fertilidade natural do solo é caracteristicamente de rendimentos decrescentes. A baixa produtividade por unidade de fator deteriora em termos monetários, no longo prazo, a relação insumo-produto, elevando os custos do empreendimento e diminuindo as margens de lucro. Com a queda de produtividade da terra devido à exploração continuada sem a reposição dos nutrientes necessários à preservação da fertilidade, a situação do agricultor se agrava, pois, via de regra, a quota de participação de cada um no mercado é relativamente pequena para que possa influir decisivamente na política de preços.