As substanciais elevações dos preços do petróleo no mercado internacional durante as décadas de 70 afetaram profundamente a economia brasileira, que era altamente dependente da importação de petróleo. Na primeira onda de aumentos de preços em 1973-74, o Brasil recorreu ao aumento do endividamento externo, ao aumento dos preços dos combustíveis e a algumas iniciativas de longo prazo, como contratos de risco para exploração de petróleo e um acordo nuclear. Entre 1974 e 1979, a economia brasileira parecia estar indo bem. No entanto, a segunda onda de aumentos de preços em 1979-80 forçou ajustes internos na economia, levando a um aumento na produção doméstica de petróleo e na busca por substituir derivados por produtos nacionais. A produção de petróleo aumentou significativamente, e programas como o PROALCOOL ganharam impulso. O governo também promoveu a conservação de energia e o uso do carvão mineral. No entanto, a intervenção governamental na economia para enfrentar esses desafios energéticos continua a ser um foco de atenção e recursos no país.