O texto aborda a situação das metrópoles brasileiras, comparando-as à hipótese da "Marcha da Insensatez" proposta pela historiadora Bárbara W. Tuchman. Essa marcha da insensatez refere-se à adoção de políticas contrárias aos próprios interesses, levando a decisões desastrosas. Tuchman identifica quatro razões para essa insensatez: tirania, ambição desmedida, incompetência e a própria insensatez, manifestada por decisões equivocadas ou falta de ação diante de problemas percebidos. O texto sugere que as elites econômicas e políticas brasileiras demonstram cegueira em relação aos desafios enfrentados pelas metrópoles, incapazes de mobilizar-se para aproveitar seu potencial enquanto evitam potenciais desastres sociais e ambientais.