O presente trabalho sugere que as condições exigidas pela hipótese de escolaridade reduzida dificilmente ocorra. É formulada uma explicação alternativa sobre o funcionamento do mercado de trabalho para esse grupo de baixa escolaridade, dando-se ênfase às possibilidades de treinamento e promoção nos empregos do setor moderno. Como consequência, o desemprego deixa de funcionar, necessariamente, como um mecanismo equilibrador e torna-se principalmente involuntário, retratando a escassez das oportunidades de emprego oferecidas pela economia. Será analisado ainda, o valor descritivo das duas hipóteses face a um mercado de trabalho dual. Em seguida, são discutidos os custos da procura de emprego necessários à existência do desemprego voluntário e é indicada a formulação de uma função mais geral entre custos e vantagens na procura de emprego no setor moderno.