Melo, Hildete Pereira de; D’Sabbato, Alberto (Colaborador); Santos, Roselene Costa (Programação da base de dados);
Emprego. Trabalho: Livros.
Gênero e Raça.
Publicado em: Out-2000
O crescimento da participação feminina na força de trabalho brasileira repete um fenômeno que nas últimas décadas do século XX ocorreu em todo o subcontinente latino-americano. Os diversos estudos feitos sobre o tema concluem que o dinamismo da entrada feminina no mercado de trabalho não foi acompanhado de uma diminuição das desigualdades profissionais entre os sexos. No Brasil, a novidade é que a violenta reestruturação produtiva da indústria de transformação nacional não expulsou a mão-de-obra feminina do mercado de trabalho, com sua taxa de participação mantendo-se no mesmo patamar de meados da década de 80. Assim, ao contrário do esperado, essa reestruturação não produziu uma “volta ao lar” das trabalhadoras industriais. Este texto estuda o emprego feminino industrial diante dessas mudanças estruturais ocorridas no processo produtivo manufatureiro, analisando se as potencialidades presentes nos novos paradigmas produtivos ampliaram as oportunidades de acesso ao emprego e melhoria das condições de permanência das mulheres no trabalho industrial. Com esta preocupação como fio condutor, a ocupação feminina industrial foi analisada nos anos de 1985, 1993 e 1997 na indústria de transformação nacional. A avaliação foi feita utilizando-se as variáveis: sexo, idade, escolaridade, rendimentos, posição na família e na ocupação. Para melhor compreensão da dinâmica do processo de segmentação do mercado de trabalho foi construído um indicador de mixidade para alguns grupos ocupacionais e a base de dados usada foram as tabulações especiais da PNAD/IBGE.
Arquivo | Descrição | Formato | Tamanho | Acesso |
TD_764.pdf | Adobe PDF | 139.41 KB | visualizar |
Temas: Emprego. Trabalho - Gênero e Raça -