Desde sua gênese no início dos anos 2000 até o presente, o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) evoluiu para uma aliança com propósitos definidos, advogando por reformas em importantes instituições multilaterais. Este artigo analisa a paisagem macroeconômica dentro do BRICS, enfatizando o fortalecimento de parcerias, o aumento do comércio e as colaborações econômicas estratégicas entre seus membros. A influência crescente do BRICS é examinada através da recente adição de seis novos membros, incluindo Argentina, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de unir países que representam 30% do produto interno bruto (PIB) global e 43% da produção global de petróleo. Enquanto apresenta oportunidades para crescimento econômico e influência geopolítica, essa expansão também apresenta desafios em alinhar interesses diversos. O artigo escrutina o impacto potencial do BRICS Plus nos mercados globais, enfatizando sua capacidade de realinhar o comércio e as finanças internacionais e seu papel na modelagem do futuro das cadeias de suprimentos globais. Brasil e Índia, as duas maiores economias do BRICS após a China, e suas presidências consecutivas no Grupo dos Vinte (G20), podem desempenhar um papel crucial na formação da estrutura interna do BRICS Plus e na posição internacional do grupo. Assim, o artigo explora as dinâmicas intricadas das relações Índia-Brasil dentro do BRICS, considerando o contexto histórico, as colaborações econômicas e as parcerias estratégicas. O estudo conclui destacando o potencial do BRICS para catalisar um desenvolvimento global inclusivo e sustentável, enfrentando desafios e navegando incertezas através da colaboração diplomática e objetivos compartilhados – o potencial inexplorado dentro do BRICS convida, posicionando-o como uma força transformadora nas relações econômicas internacionais.