Estuda a disparidade observada, mas não suficientemente diagnosticada, entre a agricultura brasileira e os demais setores da economia, no tocante à questão da renda e do avanço tecnológico. Apresenta uma visão bastante representativa do problema em seu conjunto, apesar de sua análise se estender apenas a sete Estados (Ceará, Pernambuco, Espírito Santo, Minas, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), os quais respondem, entretanto, por 60 por cento do produto agrícola nacional. A questão das diferentes taxas de rentabilidade da agricultura brasileira tem sido abordada como consequência de disparidades, na chamada "capacidade empresarial", do produtor rural. Mostra que a existência de economias de escala, diferenças no nível de educação, uso de insumos modernos, qualidade de fatores, nível de risco de atividades alternativas, entre outros, podem explicar satisfatoriamente a dispersão de retornos.