Esta versão do ano de 2010 do Brasil em Desenvolvimento revela o movimento às vezes sutil e insurgente, outras vezes essencial e duradouro dos acontecimentos econômicos, sociais e institucionais mais relevantes. Contém vinte e nove capítulos organizados, por sua vez, em cinco partes temáticas afins e representativas de grandes questões da política pública nacional, as quais trazem luzes, em traços gerais, sobre: a) padrões recentes do gasto público federal e para instrumentos de política econômica utilizados para resistir aos impactos da crise internacional; b) avaliação de políticas setoriais específicas implementadas com vistas à competitividade do país, bem como avaliação dos ganhos possíveis em inovação tecnológica; c) dimensão e opções do engajamento recente do país no cenário das relações políticas internacionais; d) democratização e consolidação de valores republicanos dentro do Estado a partir da abertura crescente de espaços institucionais à participação da sociedade civil; e e) investigações críticas e propositivas sobre o uso de métodos de avaliação de políticas públicas. A Parte I deste documento institucional, nomeada de Alicerces para a prosperidade econômica, está composta de sete capítulos distribuídos, por sua vez, em duas seções temáticas. Na seção 1 (Para além da crise: um novo padrão de crescimento?) traz-se à baila uma discussão da recente atuação que o governo federal vem imprimindo ao gasto público como elemento de ativação da demanda agregada e como indutor do desenvolvimento. Na seção 2, Fundamentos Macroeconômicos: gasto público, câmbio e inflação, apresentam-se dois capítulos. A parte II da publicação (Redefinindo estratégias setoriais para o desenvolvimento) conta com a participação de oito capítulos em duas seções: a seção 3: Implementação e resultados recentes de políticas setoriais e a seção 4: Infraestrutura para o desenvolvimento. A Parte III (O Brasil no mundo: economia e relações internacionais) apresentam-se 4 capítulos na seção 5. No volume 3 temos as partes IV e V. A Parte IV do documento (Republicanizando o Estado brasileiro) contou com contribuições inestimáveis de diversos autores, em 5 capítulos organizados nas seções 6 e 7. Por fim, na Parte V, chamada de Reflexões para ação estatal, também houve importantes contribuições em mais 5 capítulos, dispostos nas seções 8 e 9.