Pires, Murilo José de Souza;
Comércio Internacional: Livros.
Economia. Desenvolvimento Econômico: Livros.
Publicado em: Ago-2019
O objetivo deste Texto para Discussão é verificar em que medida os estímulos emitidos pelo processo de integração comercial das economias da região Centro-Oeste à dinâmica dos mercados internacionais, a partir da última década do século XX, regularam o comportamento da estrutura setorial da produção industrial nesses estados. Para tanto, a hipótese do trabalho objetiva-se a partir das observações desenvolvidas por Lavinas, Garcia e Amaral (1997), Cano (2011), Macedo (2010), Pires e Santos (2013) e Siqueira (2013). Esses autores destacaram a importância do vetor de exportação no impulsionamento das transformações ocorridas na estrutura produtiva do Centro-Oeste, integrando esse espaço regional na lógica de valorização do capital internacional. De modo geral, observa-se que o papel do vetor externo, no caso do Centro-Oeste, foi conectar esse espaço regional aos principais centros de consumo mundial, para incentivar exportações de produtos que, na maioria das vezes, ainda apresentam baixo valor agregado, como carnes (bovina, suína e de aves), milho, algodão, minerais e soja e derivados. Em contrapartida, as importações concentram-se, sobremaneira, em produtos com um grau maior de processamento industrial. Isso ocorre, principalmente, no caso de Goiás, que vem demandando do mercado internacional produtos interligados às cadeias automobilística, farmoquímica, farmacêutica e química. No Mato Grosso do Sul, os principais produtos são de extração de petróleo e gás natural. Nesse sentido, pode-se auferir que há uma imbricação significativa entre a estrutura produtiva industrial da região Centro-Oeste e os seus vetores externos, isto é, as importações e exportações. Afinal, os principais produtos confeccionados no setor industrial apresentam, também, forte participação na pauta exportadora desse espaço regional. Já no caso das importações, observa-se que grande parte da demanda da região por produtos externos vem alimentar, enquanto insumo, as plantas industriais ali localizadas
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