Giambiagi, Fabio; Werlang, Sergio (comentários); Pereira, Pedro L. Valls (comentários); Mascolo, Joao Luiz (comentários); Castro, Newton de (comentários); Markwald, Ricardo (comentários); Barbosa, Fernando de Holanda (comentários); Barros, Ricardo Paes de (comentários); Ardeo, Vagner (comentários);
Economia. Desenvolvimento Econômico: Artigos.
Economia. Desenvolvimento Econômico.
Publicado em: Abr-1990
O trabalho procura dar subsídios empíricos a discussão sobre a relação entre déficit público e inflação no Brasil. Com base na restrição orçamentária do governo e em uma estimação da função de demanda de moeda, calcula-se qual é a taxa de inflação de equilíbrio, supondo-se que a relação déficit/PIB a exógena e a coeficiente de endividamento (dívida interna PIB) é constante. 0 modelo permite responder dois tipos de questões: a) quais as taxas de que se obtém para diferentes valores da relação déficit déficit/PIB?; e b) qual e a relação déficit/PIB que permitiria obter para a economia brasileira taxas de inflação semelhantes às verificadas no início dos anos 70? Dois resultados específicos merecem destaque: primeiro, níveis da relação déficit/PIB superiores a 4,0% tendem a gerar uma ameaça de hiperinflação; e, segundo, para se ter taxas de inflação de 10-20% a.a., o déficit deve ser reduzido para alga em torno de 2,0% do PIB.
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