Rocha, Katia Maria Carlos; Moreira, Ajax Reynaldo Bello; Carvalho, Leonardo Mello de; Reis, Eustáquio José; Bohrer, Claudio B. A. (Informações e sugestões); Barreto, Paulo (Informações e sugestões); Veríssimo, Adalberto (Informações e sugestões); Motta, Ronaldo Seroa da (Informações e sugestões); Ferraz, Claudio (Informações e sugestões); Pimentel, Marcia (Assistência); Falcão, Carmem (Assistência); Valdez, Ingreed (Assistência); Costa, Joana Pires (Assistência);
Meio Ambiente. Recursos Naturais: Livros.
Meio Ambiente. Recursos Naturais.
Administração Pública. Governo. Estado.
Publicado em: Jun-2000
Este trabalho, baseado na Teoria das Opções Reais (TOR), propõe uma metodologia de valoração das concessões de áreas para exploração de madeira nas florestas nacionais (Flonas) da Amazônia brasileira. O valor das concessões é determinado por modelos de maximização intertemporal que supõem estratégias empresariais ótimas diante das incertezas dos preços futuros da madeira e dos estoques de madeira comercial das concessões, bem como das restrições de manejo florestal impostas pela política de concessão. Isso permite determinar o valor das concessões de forma mais realista e rigorosa do que o método do Valor Presente Líquido (VPL), tradicionalmente utilizado nesse tipo de avaliação. A comparação dos resultados obtidos pelos métodos do VPL e da TOR mostra que, em geral, o valor das concessões calculado pela TOR é significativamente maior. No caso em referência, por exemplo, essa estimativa foi 140% maior. Dado que áreas de concessão florestal são recursos públicos, diferenças de valor de ativos dessa ordem de magnitude não devem ser negligenciadas. O trabalho propõe também metodologias para se estimar as distribuições de probabilidade do estoque de madeira comercial nas áreas de concessão e dos preços futuros. Para o estoque de madeira, estimou-se um modelo espacial que o especifica em função de características geográficas da área (como solo, vegetação, clima, distância do mar, altitude etc.) e de sua vizinhança. Os parâmetros foram estimados com base nos dados do inventário florestal (Radam/IBGE) e de outras informações geoecológicas disponíveis em nível municipal. Para a distribuição dos preços futuros da madeira, foram estimados modelos GARCH e ARCH com base em dados mensais de preços das exportações brasileiras de mogno, no período 1977/95, obtidos da Secex, e das principais madeiras exportadas pela Malásia, obtidos do IFS.
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