Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Economia. Desenvolvimento Econômico

Fontes exógenas de aceleração inflacionária no Brasil entre 1980 e 1985

Lima, Elcyon Caiado Rocha; Rossi, José W.; Markwald, Ricardo (Colaborador);


Economia. Desenvolvimento Econômico: Livros.

Publicado em: Mai-1991


Fontes exógenas de aceleração inflacionária no Brasil entre 1980 e 1985

O artigo procura caracterizar o processo de aceleração inflacionária ocorrido no Brasil antes da implantação dos programas de estabilização econômica iniciados com o Plano Cruzado. Em trabalho anterior para a Argentina, Israel e o Brasil, Montiel (1989) concluiu que a inflação no Brasil, neste período, pode ser descrita como “an ongoing process” sem grandes surpresas inflacionárias. Neste estudo, com base em uma especificação diferente, questiona-se este resultado de Montiel. Conclui-se que choques na taxa de câmbio e na própria taxa de inflação são fatores importantes para explicar certos episódios de surpresa inflacionária ocorridos entre 1980 e 1985. Não se obteve qualquer evidência de que alterações erráticas da oferta de moeda sejam responsáveis pela aceleração inflacionária ocorrida no período. Em uma das especificações do modelo dos autores, os choques (negativos) na demanda de moeda aparecem com uma contribuição importante para a aceleração inflacionária de 1983. O artigo faz uma decomposição histórica da taxa de inflação, usando o procedimento convencionalmente utilizado em modelos de Auto-Regressão Vetorial (VAR) e uma variante desta técnica (VAR estrutural) que permite a estimação e o emprego de modelos explicitamente estruturais na ortogonalização das inovações das variáveis. Mais particularmente, utiliza-se o modelo VAR estrutural para identificar as equações estruturais da demanda e da oferta de moeda. A metodologia adotada foi desenvolvida e empregada por Blanchard e Watson (1984), Sims (1986) e Bernanke (1986). Estima-se uma VAR utilizando-se dados trimestrais de 1972 a 1985. As variáveis do modelo são: IGP-DI; M1; índice do salário nominal médio na indústria; nível da produção industrial; taxa de juros nominal; estoque nominal dos títulos federais em poder público; taxa de câmbio oficial; e prêmio do dólar no mercado paralelo.

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