Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Emprego. Trabalho

A Desigualdade no desemprego no Brasil metropolitano

Matijascic, Milko; Dias, Guilherme; Castro, Daniel; Portari, Douglas; Santos, James Richard Silva; Goveia, Luana; Landin, Tarcila; Maciel, Vinícius de Melo; Jacob, André; Prado, Daniel; Ferreira, Vinicius;


Emprego. Trabalho: Relatórios de Atividades / Técnicos.

Publicado em: 22-Set-2009


A Desigualdade no desemprego no Brasil metropolitano

O mercado de trabalho se constitui dependente do funcionamento mais geral da economia nacional, o que torna sem razão, na maior parte das vezes, a responsabilização da oferta de mão-de-obra pelo desemprego. Por manter estreita relação com a dinâmica da produção e a organização do emprego (padrão tecnológico e relação de trabalho), a existência de excedentes da mão-de-obra termina sendo diretamente fruto tanto do ritmo de expansão da economia como do grau de distribuição de renda capaz de levar à inatividade remunerada parcela da população com menor produtividade (crianças, doentes, idosos entre outros segmentos identificados pelas políticas públicas como portadores de menor capacidade laboral). Assim, o compromisso político em torno do objetivo do pleno emprego, aliado aos esforços de melhor repartição da renda nacional, especialmente para os segmentos populacionais mais vulneráveis, constituem as principais referências de enfrentamento da condição de pobreza. Ela existe – em maior ou menor dimensão – quando a capacidade de gerar emprego pela economia mostra-se insuficiente para absorver a todos os trabalhadores, assim como as políticas de proteção social e trabalhista não se mostram efetivas e eficazes para todos. Além da relação entre desemprego e pobreza, pode-se encontrar no funcionamento do mercado de trabalho a presença de elementos que reproduzem a desigualdade no interior da oferta de mão-de-obra. Em função disso, o estudo a seguir pretende analisar, brevemente, a condição de pobreza e da desigualdade a partir do comportamento do desemprego da força de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas do país (Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife) desde 2002, quando o IBGE introduziu nova metodologia na Pesquisa Mensal de Emprego (PME).

MAIS DETALHES * Abrirá no Repositório do Conhecimento do Ipea, em nova página.

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