O estudo da questão da ocupação e emprego no Brasil tem sido dificultado pela expressiva variabilidade dos conceitos e categorias utilizadas pelos censos demográficos, censos econômicos e PNADS. O trabalho discute, metodologicamente, os dados oferecidos por tais fontes. Mostra as incongluências entre seus resultados e analisa as principais razões de tais diferenças. Paralelamente, quantifica a capacidade de absorção de mão-de-obra no Brasil, na década de setenta. Analisa, a nível de Unidade de federação, a tendência de sua evolução para os setores urbano e agrícola. Estabalece padrões regionais de transformação nos níveis de emprego urbano e agrícola. Analisa o crescimento da PEA para a década de 1980, objetivando a comparação do comportamento da oferta de mão-de-obra em relação às possibilidades de demanda por mão-de-obra que a evolução da economia oferece. Indica alguns parâmetros que deveriam instruir as políticas para geração de emprego no Brasil.