Pereira, Rodrigo Mendes; Gonzaga, Gustavo; Corseuil, Carlos Henrique (Colaborador); Estevão, Marcelo (Colaborador); Barros, Ricardo Paes e (Colaborador); Amadeo, Edward (Colaborador); Soares, Rodrigo Reis (Colaborador); Arbache, Jorge (Colaborador); Faria, João Ricardo (Colaborador);
Emprego. Trabalho: Livros.
Publicado em: Dez-1998
Este artigo trata de modelos de demanda por trabalho que consideram a jornada como uma variável adicional no processo de maximização de lucros. Mostra-nos, inicialmente, como os modelos estáticos convencionais operam e como concluem que reduções na jornada de trabalho padrão provocam reduções no nível de emprego; logo, a divisão do trabalho não ocorre. Paralelamente, o efeito sobre a jornada corrente depende de hipóteses adicionais sobre a complementaridade ou substitutibilidade entre horas e empregados. A inovação do artigo consiste na inclusão dos custos de rotatividade da força de trabalho, o que gera um componente dinâmico na análise. O principal achado é que, mesmo com essa especificação mais rigorosa da estrutura de custos da firma, obtém-se, ainda, o resultado da não-ocorrência da divisão do trabalho. Além disso, o artigo provê trajetórias ótimas de demanda por horas e emprego com uma função de custo de ajustamento quadrática. Essa soluções analíticas são talvez o achado mais significativo. Por fim, a introdução do arcabouço das expectativas racionais permite a análise da resposta da firma a choques de demanda, bem como a vinculação do modelo com o trabalho empírico.
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Temas: Emprego. Trabalho -