Campos Neto, Carlos Alvares da Silva; Pêgo Filho, Bolívar; Romminger, Alfredo Eric; Ferreira, Iansã Melo; Abreu, Francesca Emmanuelle Leite Viana; Vasconcelos, Leonardo Soares; Maia, Aurélio de Araujo; Silva, Alan Ricardo da;
Comércio Internacional: Livros.
Publicado em: Jun-2009
Tendo como motivação o forte crescimento do comércio internacional brasileiro, a retomada de investimentos públicos e privados na infraestrutura econômica e os resultados positivos apresentados no Texto para Discussão, n. 1.164, intitulado Portos brasileiros: área de influência, ranking, porte e os principais produtos movimentados (Campos Neto, 2006), considerou-se relevante a atualização desse trabalho em termos temporal e metodológico. A movimentação total de comércio internacional teve um crescimento de 131,7% no período 2003-2007, passando de US$ 121,4 bilhões (Free On Board – FOB) para US$ 281,3 bilhões (FOB). De posse dos microdados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) de 2007 e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, foi possível refazer o trabalho anterior, voltado para análises de variáveis econômicas relacionadas com a movimentação de cargas de comércio internacional. A relevância do trabalho também se deve ao fato de que a participação da movimentação de cargas nos portos brasileiros no produto interno bruto (PIB) nacional alcançou um valor de aproximadamente US$ 187,9 bilhões (2007), cerca de 76,7% do valor do comércio internacional do país. Para construir o ranking dos portos brasileiros, foram utilizadas seis variáveis econômicas: a) área geográfica de influência (hinterlândia); b) porte (grande, médio ou pequeno); c) participação do porto no comércio internacional do Brasil; d) número de setores de atividade econômica atendidos (acima de US$ 100,0 milhões); e) âmbito de atuação dos portos (nacional, regional ou local); e f ) valor agregado médio dos produtos transacionados. Primeiramente, foram gerados critérios que permitiram quantificar as variáveis. Em seguida, estabeleceram-se pesos para os critérios de acordo com sua importância no cenário do comércio internacional. Por fim, o somatório ponderado das variáveis deu origem ao ranking nacional dos portos brasileiros. Analisaram-se 34 portos envolvidos com o comércio externo do país: Antonina – PR, Aracaju – SE, Aratu – BA, Belém – PA, Corumbá – MS, Fortaleza – CE, Ilhéus – BA, Imbituba – SC, Itajaí – SC, Itaqui – RS, Cabedelo – PB, Macaé – RJ, Macapá – AP, Maceió – AL, Manaus – AM, Munguba – PA, Natal – RN, Niterói – RJ, Paranaguá – PR, Pecém – CE, Porto Alegre – RS, Porto Xavier – RS, Recife – PE, Rio de Janeiro – RJ, Rio Grande – RS, Salvador – BA, Santarém – PA, Santos – SP, São Francisco do Sul – SC, São Luís – MA, São Sebastião – SP, Itaguaí (Sepetiba) – RJ, Suape – PE, Vitória – ES.
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