O texto aborda a diversidade na agricultura nordestina ao longo dos séculos, com ênfase nas atividades agropecuárias ligadas ao ciclo da cana-de-açúcar. O retrato atual revela contrastes devido a diferentes ciclos econômicos, variabilidade regional e questões socioeconômicas. Destacam-se polos de alta produtividade, como a fruticultura em Petrolina-Juazeiro, convivendo com áreas de cultivos estagnados. O capítulo concentra-se na agricultura familiar no Nordeste, representando 47% dos estabelecimentos familiares no Brasil. Historicamente negligenciada, a agricultura familiar recebeu atenção a partir dos anos 1990 com o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O estudo visa analisar a agricultura familiar na região e a participação do Pronaf com base no Censo Agropecuário 2017, sem estabelecer hipóteses, mas buscando contribuir para o entendimento e aprimoramento contínuo do programa. O texto está organizado em seções que abordam a agricultura familiar no Nordeste, uma análise exploratória de dados, diagnósticos recentes e desafios, e considerações finais.