Portfólio Estratégico
O Plano Estratégico Institucional do Ipea é estruturado por elementos fundamentais que definem a direção (missão, visão e valores), estabelecem resultados esperados (objetivos, indicadores e metas) e organizam os esforços necessários para atingi-los. Esses esforços são priorizados pelo seu Portfólio Estratégico, que é composto por projetos temáticos, institucionais e ideias de inovação.
- Projeto Temático: esforço temporário orientado para a entrega de uma pesquisa, uma avaliação ou um assessoramento, com complexidade relevante para ser conduzido por meio de um projeto;
- Projeto Institucional: organização temporária de esforços para gerar um produto ou serviço que alavanque a capacidade institucional do Ipea (infraestrutura, tecnologia, processos e pessoas);
- Ideia de Inovação: iniciativa com potencial de transformação da capacidade institucional do Ipea, mas que precisa de estudos e testes para ser estruturado como Projeto.
O Portfólio Estratégico do Ipea é aprovado pela Diretoria Colegiada para um período de dois anos. Os projetos e ideias que o compõem são acompanhados de forma sistemática. As iniciativas aprovadas para o biênio 2025-2026 estão registradas a seguir:
Projetos Temáticos
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur))
Unidades: Coordenação de Sustentabilidade Ambiental (Cosam); Coordenação de Desenvolvimento Rural (Codru)
Parceiros: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Justificativa: A pesquisa corresponde inicialmente à demanda governamental do Ministério do Meio Ambiente ao Ipea. Contudo, a Dirur entende que dadas a relevância e a capacidade para estruturar subtemas de investigação (relações federativas, fortalecimento institucional etc.), este projeto se coloca como estratégico para a diretoria.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur)
Unidades: Coordenação de Desenvolvimento Urbano (Codur)
Parceiros: Ministério das Cidades
Justificativa: A pesquisa corresponde inicialmente à demanda governamental do Ministério das Cidades ao Ipea. Contudo, a Dirur entende que dadas a relevância e a capacidade para estruturar subtemas de investigação (modelo lógico, projeções de demanda, especificidades regionais do setor de habitação etc.), este projeto se coloca como estratégico para a diretoria.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur)
Unidades: Coordenação-Geral, Coordenação Desenvolvimento Federativo (Codef); Coordenação de Estudos Regionais (Coere)
Parceiros: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
Justificativa: A pesquisa visa gerar capacidade analítica sobre o tema da coordenação de políticas (instrumentos, objetivos, capacidades) no território. Tem foco nas políticas mais afeitas aos temas da Dirur, como a PNDR, PNDU, agricultura familiar. Contudo, novas demandas governamentais para trabalhar a territorialização da política industrial e a transição energética vêm exigir que o escopo analítico para estudos sobre coordenação seja ampliado.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)
Unidades: Coordenação de Igualdade de Gênero, Raça e Gerações (COGRG)
Parceiros: Ministério da Igualdade Racial
Justificativa: Realização de estudos sobre os efeitos econômicos do racismo no Brasil, nas seguintes dimensões: custos econômicos da desigualdade racial; demografia econômica da escravidão; e efeitos econômicos causados pela desigualdade racial na incidência de doenças ocupacionais e de acidentes de trabalho na população negra.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)
Unidades: Coordenação de Igualdade de Gênero, Raça e Gerações (COGRG), Coordenação de Assistência Social, Pobreza e Desigualdade (COAPD) e Coordenação de Previdência Social (Copre); Coordenação de Saúde (Cosau)
Parceiros: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Justificativa: Realização de estudos e produção de indicadores que subsidiem a implantação e o aprimoramento da Política Nacional de Cuidados, trabalhando cinco temas: famílias em situação de rua; pessoas em situação de acolhimento; uso do tempo; inclusão do cuidado no Beneficiômetro da Seguridade Social; e monitoramento das ações do plano.
Responsável: Gabinete (Gabin)
Unidades: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte), Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Parceiros: Ministério do Planejamento e Orçamento - Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos; Controladoria-Geral da União; Ministério da Fazenda; Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos
Justificativa: Esse projeto tem como objetivo garantir a participação ativa do Ipea no Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, fortalecendo o papel do Instituto como órgão relevante dentre aqueles que executam avaliações de políticas públicas no governo federal.
Para tal, a iniciativa conta com 26 pesquisadores da casa atuando como avaliadores no Ciclo 2024, que inclui a avaliação executiva de 8 políticas públicas: Fundo Garantidor de Exportações – FGE; Subsídio à Exportação Rural; Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos – Perse; Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social – Cebas Assistência Social; Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – Pnater; Reabilitação Profissional; Qualificação Viária; e Índice de Gestão Descentralizada.
Além disso, o Ipea também participa institucionalmente do Conselho, do Comitê de Monitoramento e Avaliação dos Subsídios da União (Cmas) e do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Gastos Diretos (Cmag).
Responsável: Gabinete (Gabin)
Unidades: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte), Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Parceiros: Secretaria-Geral da Presidência da República; Ministério da Igualdade Racial; Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; Ministério do Planejamento e Orçamento
Justificativa: O projeto possui como produto principal um livro composto de artigos relacionados aos diversos eixos de intervenção pública endereçadas ao empoderamento econômico da população negra. O livro será produzido pelo grupo de servidores alocados na agenda transversal de pesquisa em igualdade racial, que se organizará coletivamente a partir desta iniciativa. Sua abrangência permitirá o pleno envolvimento dos pontos focais destacados por todas as diretorias do Ipea. A publicação deverá trazer, sobretudo, além de farta análise empírica, recomendações de política. Adicionalmente, o projeto pretende fortalecer a rede de organizações públicas e entidades da sociedade civil que já vêm se debruçando sobre a pauta, adensando as articulações e consolidando o Ipea como uma instância relevante de organização e debate do tema. Para tanto, seminários temáticos serão realizados no período de vigência do projeto, conferindo organicidade e dialogicidade à incorporação da agenda na instituição.
Responsável: Gabinete (Gabin)
Unidades: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte), Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Parceiros: -
Justificativa: As mudanças climáticas são um desafio global que afeta diversas políticas públicas, exigindo uma abordagem integrada e coordenada. No Ipea, as pesquisas e atividades relacionadas às questões climáticas e ambientais são atualmente tratadas de forma fragmentada entre diferentes diretorias, o que limita a eficácia das iniciativas e dificulta uma articulação mais ampla com outros órgãos governamentais e internacionais. Diante disso, torna-se essencial a criação de um projeto que promova a sinergia entre as diretorias e amplie a capacidade institucional nessas temáticas.
O projeto busca estruturar uma agenda estratégica que una as diretorias do Ipea em torno das temáticas de clima e meio ambiente, contribuindo para o aprimoramento das políticas públicas e para a participação ativa do órgão em fóruns internacionais, como a Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento e a COP30, que ocorrerão em 2025. Além disso, a iniciativa visa fortalecer a inserção estratégica do Ipea como referência no apoio à formulação de políticas públicas relacionadas ao clima e ao meio ambiente.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Unidades: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)
Parceiros: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Justificativa: As mudanças climáticas constituem o maior desafio já enfrentado pela humanidade. Descarbonizar a produção é crucial para o futuro do planeta e requer políticas públicas audaciosas para redução das emissões e para a transição energética, incluindo o desenvolvimento e a difusão de tecnologias de produção mais sustentáveis. A regulação do mercado de carbono, ainda incipiente, é fundamental para viabilizar a transição energética e produtiva e deve garantir que o ônus da redução das emissões seja compartilhado de forma equânime entre os países. É preciso também de políticas de adaptação às mudanças climáticas já em curso. Ações de adaptação incluem a construção de infraestruturas de transporte e comunicações mais resilientes a eventos extremos, especialmente nos grandes centros urbanos. A produção do futuro requer uma visão integrada desses desafios e políticas públicas focadas na transformação tecnológica da produção.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Unidades: Coordenação de Ciência, Tecnologia e Inovação (COCTI)
Parceiros: Ministério da Saúde
Justificativa: Um dos desafios particularmente relevantes em relação à implementação das Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) diz respeito à precificação das tecnologias transferidas no âmbito da política. O compromisso, assumido pelo Ministério da Saúde, para aquisição dos produtos objetos da PDP, pode gerar diferenciais de preço, na compra desses produtos, em relação a compras administrativas. Algum diferencial seria justificável como parte da remuneração pela transferência de tecnologia. No entanto, é necessário construir metodologias capazes de fornecer ao setor público informações mais precisas sobre qual seria o valor e a relevância das tecnologias transferidas.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Unidades: Coordenação-Geral de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (CGSET), Coordenação de Produtividade, Concorrência e Tributação (Copet), Coordenação de Cadeias Produtivas e Micro e Pequenas Empresas (Cocam)
Parceiros: Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Justificativa: A agenda de aperfeiçoamento do ambiente econômico brasileiro, mediante ajustes regulatórios que permitam a redução do custo Brasil e avanços na competitividade, é central para a aceleração do crescimento econômico e da produtividade no país. Desde os anos 1970, o PIB per capita brasileiro não cresce de maneira sustentada em comparação com o resto do mundo. O baixo crescimento da produtividade brasileira nas últimas décadas nos fez ficar presos na chamada “armadilha da renda média”. A continuidade do desenvolvimento econômico, a partir de determinado nível de renda, alcançado depois da industrialização desses países, exigiria instituições e políticas públicas mais sofisticadas.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac)
Unidades: -
Parceiros: Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento e Orçamento; Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Justificativa: O projeto tem como objetivo adicionar elementos nos modelos já existentes ou desenvolver novos modelos que incorporem explícita e diretamente a dimensão ambiental, e as desigualdades na modelagem macroeconômica, com objetivos de projeção, simulação e avaliação de políticas públicas.
Esse projeto é uma iniciativa da diretoria, mas foi igualmente demandado pelo Ministério da Fazenda. Além de recursos próprios, ele conta com financiamento internacional de organização não governamental.
Responsável: Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac)
Unidades: -
Parceiros: -
Justificativa: O objetivo geral desta pesquisa consiste em analisar a evolução dos regimes de crescimento de uma amostra intencional não aleatória de países da América Latina, a saber, Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, Costa Rica e México entre 2000 e 2021, assim como a relação entre esses regimes e regimes de políticas públicas que estão articulados e/ou dão suporte aos respectivos regimes de crescimento de cada país. Essa amostra deverá ser confirmada pela disponibilidade de dados, podendo ser reduzida ou acrescida de outros países da região, assim como de outros países em desenvolvimento relevantes para o estudo dos regimes de crescimento, tais como África do Sul e China.
Responsável: Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte)
Unidades: Presidência, Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc)
Parceiros: Ministério das Relações Exteriores; Presidência da República; Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Justificativa: Uma das principais entregas do Brasil no G20 foi a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O Ipea contribuiu decisivamente para a criação da iniciativa e caberá ao Instituto participar oficialmente no pilar de conhecimento e sediar a representação do mecanismo de apoio da Aliança dedicada a esse pilar. O projeto visa viabilizar a implantação da representação e a coordenação técnica do pilar de conhecimento e da cesta de políticas públicas.
Responsável: Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte)
Unidades: Presidência, Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac), Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte), Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Parceiros: Ministério das Relações Exteriores; Presidência da República; e Ministério da Fazenda
Justificativa: Em 2025, o Brasil presidirá novamente o grupamento de países BRICS. Caberá ao Ipea coordenar o Conselho de Think Tanks do BRICS (BTTC), a Rede de Think Tanks de Finanças do BRICS (BTTNF) e a realização do Fórum Acadêmico do BRICS. O Ipea também irá assessorar o Governo Federal nas discussões e revisões de documentos dos diversos grupos de trabalho temáticos oficiais. Para estas atividades deverão ser produzidos estudos, documentos de assessoramento e recomendações aos líderes dos países.
Projetos Institucionais
Responsável: Coordenação-Geral de Planejamento e Articulação Institucional (CGPLA)
Unidades: Todas as Unidades do Ipea
Justificativa: O Ipea iniciou um novo ciclo estratégico (2024-2031). A avaliação do ciclo anterior é de que o Plano Estratégico Institucional se tornou algo burocrático, pouco conhecido pela casa e distante do dia a dia dos(as) servidores(as) e colaboradores(as). Tentando mudar esse quadro, o Ipea começou contratando uma consultoria para auxiliar a elaboração do Plano Estratégico Institucional, incluindo a elaboração de um Modelo de Governança e Gestão e uma capacitação em Gestão Estratégica. A ideia de implementar a gestão estratégica é garantir que o Ipea esteja desenvolvendo ideias e projetos estratégicos para trabalhar como “instituição de Estado de referência na produção de ideias e soluções para o desenvolvimento”. Esse movimento pode contribuir para o aumento da capacidade de gestão do Ipea.
Responsável: Gabinete (Gabin)
Unidades: -
Justificativa: Modernização, integração e padronização das plataformas de dados do Ipea, com foco em utilidade para a sociedade e eficiência operacional. As plataformas de dados do Ipea são fundamentais para disseminação de dados e estudos e vem se tornando importante etapa dos serviços prestados à sociedade. Entretanto, enfrentam problemas de manutenção, custos elevados e redundâncias. Este projeto busca alinhar as plataformas aos princípios de eficiência, acessibilidade e transparência.
Responsável: Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Unidades: Gerência Regional do Ipea no Rio de Janeiro (Gerio), Coordenação-Geral de Imprensa e Comunicação Social (CGCOM), Ouvidoria (Ouvid)
Justificativa: A transparência ativa, além de ser regra legal, possibilita o acompanhamento das decisões pública e a participação e manifestação popular sobre essas decisões. Essa percepção popular é parâmetro essencial para avaliação dos caminhos planejados da instituição. Objetiva-se o desenvolvimento de uma solução tecnológica que permita o cruzamento de dados dos sistemas estruturantes do governo federal, possibilitando o acompanhamento e a transparência sobre a utilização de recursos materiais, humanos, orçamentários, financeiros e logísticos do Ipea.
Responsável: Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Unidades: Coordenação-Geral de Contratações, Serviços Gerais e Apoio à Pesquisa (CGCAP), Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGPES) e Coordenação-Geral de Planejamento, Gestão Estratégica e Orçamento (CGPGO)
Justificativa: Estabelecimento de estruturas, processos e métodos que viabilizem a avaliação e o aprimoramento institucional contínuos nas mais diversas dimensões organizacionais. Inclui, hoje, cinco subprojetos ativos: Centro de Custos, Gestão do Conhecimento, Transformação Digital, Avaliação de Bolsas e Mapeamento de Processos.
Responsável: Coordenação-Geral de Ciência de Dados e Tecnologia da Informação (CGDTI)
Unidades: Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) e Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset)
Parceiros: Ministério do Trabalho e Emprego; e Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Justificativa: O projeto da Base de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (BMAP) consiste na construção de uma base de dados que acompanha as trajetórias dos cidadãos brasileiros em dimensões sociais e econômicas. Esses dados longitudinais são desenvolvidos por meio da integração de bases administrativas do governo federal, como o Cadastro Único, RAIS, CAged, Bolsa Família, Capes, Cadastro de Pessoas (CPF, CadSUS), entre outros. Por ser pré-integrada e mais abrangente do que as bases usualmente utilizadas, a BMAP possibilitará uma melhoria na qualidade e redução no custo de execução das avaliações de impacto das políticas públicas. Além disso, a base permitirá a realização de estudos descritivos, como a identificação de sobreposições entre programas ou a análise de trajetórias de inserção no mercado de trabalho e de acesso à educação. Essa abordagem tem o potencial de aprimorar o planejamento e a execução das políticas públicas, oferecendo dados mais precisos e abrangentes para subsidiar a tomada de decisões.
Responsável: Coordenação-Geral de Ciência de Dados e Tecnologia da Informação (CGDTI)
Unidades: Presidência, Coordenação-Geral de Planejamento e Articulação Institucional (CGPLA), Gerência Regional do Ipea no Rio de Janeiro (Gerio) e Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Justificativa: Atualmente, o Ipea utiliza sistemas não integrados para o cadastro e a gestão de projetos (Ipea Projetos), para o cadastro e a gestão de atividades do PGD (PetrVs), e para o acompanhamento de metas institucionais. Essa fragmentação gera retrabalho no cadastramento de informações e dificulta a geração de relatórios. Este projeto tem como objetivo integrar gradativamente essas soluções. Em uma primeira etapa, serão implementados, no ambiente do PGD, os formulários de cadastro e acompanhamento de projetos, visando centralizar e otimizar esses processos. Além disso, serão desenvolvidos novos módulos para dimensões não incluídas no Ipea Projetos como Processos e Atividades de Assessoria.
Ideias de Inovação
Responsável: Coordenação-Geral de Planejamento e Articulação Institucional (CGPLA)
Unidades: Gabinete (Gabin), Presidência
Justificativa: A partir de 2023, com a recriação de estruturas de planejamento no governo federal e o aumento da demanda por estudos prospectivos, tornou-se imperativo que o Ipea retome e amplie suas capacidades na área. Isso é essencial para atender às necessidades de planejamento de longo prazo, contribuindo para a formulação e execução de políticas públicas eficazes no Brasil.
Responsável: Gabinete (Gabin)
Unidades: Presidência, Diretoria de Estudos Internacionais (Dinte), Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Justificativa: Embora tenha atuação internacional relevante e ascendente, até hoje o Ipea não construiu uma estratégia para sua inserção internacional, que se expresse na forma de um plano integrado de desenvolvimento de atividades no âmbito internacional. Assim, foi estabelecido o seguinte objetivo para o atual projeto: entregar um plano de internacionalização, em dezembro de 2025, que seja legítimo, viável, transparente, debatido interna e externamente, transversal e justificado.
Responsável: Coordenação-Geral de Imprensa e Comunicação Social (CGCOM)
Unidades: -
Justificativa: A proposta do podcast para o Ipea, além de responder a uma demanda institucional, que busca valorizar as atividades de disseminação do conhecimento, tem o intuito de formar e/ou fortalecer a imagem do Instituto no público jovem-adulto escolarizado. Trata-se da inserção do Ipea em uma linguagem em constante crescimento no Brasil, um dos países que mais consome este tipo de produto. A ideia é costurar, na narrativa, publicações e pesquisadores da instituição, por vezes em diálogo com artes, linguagens e história. Com isso, o podcast possibilita divulgar pesquisas de diversos setores, mostrando o aspecto de vasto conhecimento acumulado do Instituto. O projeto também promove a relação com outras instituições, articulando a sua comunicação com sólidos e com novos parceiros. Por fim, a proposta é capaz de humanizar dados e resultados de pesquisas, o que potencializa o alcance da comunicação e torna a imagem do Ipea mais palatável ao público não especializado.
Responsável: Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Unidades: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGPES)
Justificativa: Necessidade de definição de trilhas de capacitação a partir das principais lacunas levantadas de competências necessárias para atendimento aos objetivos institucionais definidos no planejamento.
Responsável: Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides)
Unidades: Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGPES)
Justificativa: O projeto busca empreender esforços e sistematizar ações e programa que garantam qualidade de vida no trabalho para todos os(as) servidores(as) e, de forma especial, voltadas à saúde mental.
Responsável: Coordenação-Geral de Ciência de Dados e Tecnologia da Informação (CGDTI)
Unidades: -
Justificativa: A adoção de modelos de inteligência artificial generativa, incluindo modelos de linguagem natural (LLMs), representa uma oportunidade estratégica para modernizar a pesquisa e processos internos do Ipea. Os LLMs podem ser disponibilizados por meio de ferramentas de chat, como o ipeaGPT (versão já implementada no Ipea), que atuam como assistentes em diversas atividades, tais como: elaboração de scripts para processamento de dados, revisão de literatura, extração de dados desestruturados, elaboração de rascunhos de texto e revisão de conteúdos. Além disso, essas ferramentas podem ser aplicadas em larga escala, permitindo a repetição de prompts milhares de vezes por meio de APIs. Essa funcionalidade é especialmente útil em pesquisas que lidam com grandes volumes de dados não estruturados. Para viabilizar esses serviços, o Ipea precisa dispor da infraestrutura computacional necessária para a hospedagem local de modelos open-source ou avaliar soluções de mercado baseadas em nuvem, considerando aspectos de custo, segurança e escalabilidade.

