Ministério da Previdência Social e Ipea assinam acordo

Ministério da Previdência Social e Ipea assinam acordo

Termo aditivo amplia a parceria entre os dois órgãos e prevê a realização, pelo Ipea, de novos trabalhos sobre a previdência

 

                                               Foto:Victor Soares (MPS)
Carlos Eduardo Gabas e Marcio Pochmann assinaram o
acordo, que vai gerar duas novas pesquisas

Um acordo entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério da Previdência Social (MPS) vai permitir a realização de dois novos estudos sobre previdência. O termo aditivo de cooperação técnica, assinado nesta quinta-feira (17), prevê trabalhos sobre a Ouvidoria-Geral da Previdência Social e as inter-relações entre previdência e questões regionais.

O documento foi assinado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann; pelo secretário-executivo da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas; pelo secretário de Políticas de Previdência Social, Helmut Schwarzer, e pelo diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão.  A Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) será a responsável pelos estudos, ao lado da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur).

Pochmann disse que o acordo ajuda a entender melhor a realidade da previdência nos estados e municípios. A pesquisa vai mapear o processo de distribuição de renda entre as regiões que mais contribuem para a arrecadação e as que mais recebem benefícios. “Isso dá vazão a um papel importantíssimo da Previdência Social em termos do federalismo brasileiro”, afirmou. O outro estudo, sobre a Ouvidoria-Geral, vai fazer uma leitura externa dos dez anos do órgão, completados em 2008.

Segundo o secretário-executivo da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, os estudos vão colaborar para a formatação de futuras políticas públicas do MPS. “Teremos um perfil desses segmentos, um diagnóstico. E, de uma maneira mais efetiva, podemos formular nossas políticas para fazer o enfrentamento dos desafios que virão”, afirmou.

Para Pochmann, a Previdência Social é um instrumento fundamental no enfrentamento da desigualdade e da pobreza no Brasil. “Se for mantida a trajetória da previdência, junto a políticas públicas inovadoras recentes, devemos chegar a 2016 com um Brasil superando a pobreza extrema, o que significará uma conquista inegável.”