Ipea debate infraestrutura social e urbana no Brasil
Publicado em 19/05/2011 - Última modificação em 22/09/2021 às 03h44
Publicado em 19/05/2011 - Última modificação em 22/09/2021 às 03h44
Ipea debate infraestrutura social e urbana no Brasil
O seminário reuniu técnicos do Instituto e representantes do governo federal
Foto: Sidney Murrieta |
Especialistas e autoridades discutem temas da infraestrutura |
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por meio da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), realizou na tarde desta quarta-feira, dia 18, em Brasília, um seminário interno para debater comunicados que serão divulgados pelo Instituto. O evento, que contou com a presença de representantes de diversos setores do Governo Federal, tomou como base aspectos levantados em trabalhos publicados no livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil, com a organização da coordenadora de Estudos Setoriais e Urbanos do Ipea, Maria da Piedade Morais e pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Marco Aurélio Costa.
Carlos Henrique Carvalho, técnico do Instituto, expôs dados do artigo A mobilidade Urbana no Brasil, que trata das principais transformações ocorridas neste setor nos últimos dez anos. O estudo aponta para um diagnóstico da mobilidade no país, englobando todo o sistema de transportes e a gestão pública desses espaços, além de trazer suas perspectivas e desafios. O tema também teve como debatedor o representante da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Cláudio Silva.
Outro colaborador do livro, George Alex da Guia, Coordenador do Programa de Mobilidade e Acessibilidade em Áreas Tombadas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), apresentou os resultados do estudo Rede de Cidades no Brasil Colônia e Políticas de Preservação do Patrimônio Cultural. Segundo ele, a idéia é entender a tragetória das políticas federais de preservação para a manutencão dos espaços urbanos e como estas enfrentam desafios para permitir, em cenário de desenvolvimento econômico, ações efetivas de valorização, de qualificação e de reabilitação de conjuntos urbanos e sítios históricos.
Para Dalmo Vieira Filho, diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, é preciso aprender a pensar as cidades. “Atualmente urbanismo se confunde com controles de tráfego – semáforos e barreiras eletrônicas”, afirmou. Ele acrescentou que não adianta tirar os veículos das cidades, sem antes encontrar formas de manter as pessoas nesses espaços. Isso, concluíu, inclui principalmente atrativos culturais.