Ipea lança 7ª edição de boletim internacional

Ipea lança 7ª edição de boletim internacional


Publicação será apresentada em São Paulo, no  encontro da  Associação Brasileira de Relações Internacionais

Durante o 3° Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), será lançada a sétima edição do Boletim de Economia e Política Internacional (BEPI). A publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traz sete artigos sobre as relações internacionais e a inserção externa do Brasil. O evento ocorrerá nesta sexta-feira, 22 de julho, às 9h, na Escola Politécnica da USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3 nº 380, sala C1-3), em São Paulo.

Participarão do lançamento os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto Ivan Tiago Machado Oliveira, editor do BEPI, e Rodrigo Fracalossi de Moraes. Oliveira apresentará o artigo Multilateralismo comercial em xeque: que regulação do comércio internacional no século XXI?, escrito em parceria com a professora Vera Thostensen. O trabalho analisa os desafios ao regime multilateral de comércio à luz do impasse em Doha, identificando como o multilateralismo comercial está sendo colocado em xeque e apresentando cenários possíveis para a regulação do comércio internacional no século XXI.

Já Moraes, autor do artigo Missões de paz e comércio de armas: governança e “desgovernança” internacional na gestão de conflitos, explicará como a falta de governança sobre o comércio internacional de armas convencionais e armas leves e de pequeno porte tem sido um empecilho aos objetivos de missões de paz. Os professores convidados Lenina Pomeranz, da USP,  e Raphael Padula, da UFRJ, apresentarão os artigos Os condicionantes políticos de uma nova estratégia de desenvolvimento econômico da Rússia e A integração Brasil – Venezuela e o eixo Amazônia – Orinoco, respectivamente.

Esta edição do boletim traz ainda o retrato do comportamento do saldo em transações correntes da China a fim de apresentar os fatores que embasaram a evolução de seu superávit entre 2002 e 2008, por André Pineli, e uma avaliação da nova lei de segurança de alimentos dos Estados Unidos e suas possíveis externalidades para o comércio internacional, por Thiago Lima. O artigo final, assinado por Stephany Griffith-Jones e Kevin P. Gallagher, avalia os mecanismos de restrição aos fluxos de capitais especulativos que deveriam ser utilizados pelas nações industrializadas, com a permissão para que nações em desenvolvimento possam desenvolver regulamentação prudencial a fim de proteger a economia real.