Ipea discute seu presente, passado e futuro

Ipea discute seu presente, passado e futuro

Presidência e diretores do Instituto se reuniram com Conselho de Orientação na terça-feira, no Rio de Janeiro

O Ipea no presente, passado e futuro foi delineado na 5ª Reunião do Conselho de Orientação do Ipea na terça-feira, 14, na representação do Instituto no Rio de Janeiro. Com ex-ministros, economistas, sociólogos e outros profissionais influentes na vida nacional, o Conselho se reuniu não só com o presidente do Ipea Marcio Pochmann e seus assessores, além do Chefe de Gabinete Fábio Sá e Silva, mas também com todos os diretores do Instituto.

O Assessor de Planejamento e Articulação Institucional do Ipea, Aristides Monteiro Neto, abriu os trabalhos com um resumo do Relatório de Atividades 2011, as diretrizes para o ciclo 2012-2015 e uma análise do orçamento do Ipea, entre outras considerações. Aristides também destacou o esforço contínuo de ampliar a capacidade de atender as demandas cada vez mais frequentes da sociedade ao Ipea. “O Ipea antes ficava mais dedicado aos pedidos do Poder executivo, mas agora também atende bastante ao Poder Legislativo e o Judiciário”, acrescentou o presidente Marcio Pochmann.

“Gostaria de registrar o extraordinário trabalho do Ipea, que se reflete nas suas publicações”, afirmou João Paulo dos Reis Velloso, fundador do Ipea, ex-ministro do Planejamento e presidente do Fórum Nacional, que ocorrerá em maio de 2012, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) e do qual o Ipea participa. “O Ipea pode realizar seminários e workshops que discutam a atual renovação do pensamento econômico”, sugeriu o ex-ministro da Fazenda Bresser Pereira. Já a professora de Economia da Universidade Federal de Pernambuco, Tânia Bacelar, ressaltou o esforço de articulação do Instituto e a importância dos funcionários trabalharem de forma cooperativa.

No encontro, vários temas foram discutidos, como a capacidade do Ipea em produzir bancos de dados, discutir o Brasil de forma disciplinar, estudar as regionalidades, formar conhecimento sobre o desenvolvimento, trabalhar em parceria com outras instituições, coordenar pesquisas de Ciências Sociais, fazer articulações com outros países. Pochmann destacou três grandes desafios do Instituto: aperfeiçoar a função de fomento que o Ipea vem desempenhando, promover uma conexão mais holística em vários aspectos e atualizar a instituição, que não tem similitude com outras.

Por fim, Pochmann fez um histórico sobre o número de técnicos do Ipea, que chegou a 1300 nos anos 1980 e hoje são 600, sendo um terço trabalhando em outras instituições. “É uma demanda enorme com pouca gente, sem concurso não podemos dar continuidade”, comentou Pochmann. Velloso acrescentou que na época da Ditadura Militar, o Ipea tinha carreira própria, enquanto Bresser ressaltou que se deve valorizar as carreiras importantes para o País.

Por fim, houve a apresentação das perspectivas dos diretores de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, Alexandre Gomide, de Estudos e Políticas Macroeconômicas, Vanessa Petrelli, de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, Francisco de Assis Costa, de Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Carlos Eduardo Fernandes da Silveira, de Estudos e Políticas Sociais, Jorge Abrahão, e Rodrigo Teixeira diretor adjunto de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais.

Conheça todos os membros do Conselho de Orientação do Ipea:

1. Antonio Delfim Netto
2. Cândido Mendes de Almeida
3. Carlos Francisco Lessa
4. Dércio Garcia Munhoz
5. Eliezer Batista da Silva
6. João Manoel Cardoso de Mello
7. João Paulo de Almeida Magalhães
8. João Paulo dos Reis Velloso
9. Luiz Carlos Bresser-Pereira
10. Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo
11. Marcio Pochmann
12. Maria da Conceição Tavares
13. Pedro Demo
14. Raphael de Almeida Magalhães
15. Roberto Cavalcanti de Albuquerque
16. Rubens Ricupero
17. Tânia Bacelar de Araújo
18. Walter Barelli
19. Wanderley Guilherme dos Santos
20. Wilson Cano