Boletim Mercado de Trabalho apresenta cenário favorável

Estudo apresenta cenário favorável no mercado de trabalho

População ocupada cresce 2% e indústria reduz jornada

 

Os cinco primeiros meses de 2012 mostraram um bom desempenho do mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas do país: Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. É o que aponta o Boletim de Mercado de Trabalho do Ipea, lançado nesta quinta-feira, 30, no Rio de Janeiro. Os índices medidos foram a taxa de atividade, desemprego, ocupação, informalidade e rendimento médio.

A taxa de atividade — média entre a população economicamente ativa e a total — apresentou crescimento em relação a 2011: de 56,9% para 57,2%. Esse aumento significa que mais pessoas estão entrando no mercado de trabalho. A taxa de desemprego apontou queda de 0,6% em relação a 2011, e atingiu 5,8%. Ainda que tenha apresentado aumento no primeiro trimestre devido a fatores sazonais, a taxa voltou a cair e, para o editor da publicação, o técnico de Planejamento e Pesquisa Carlos Henrique Corseuil, é outro indicador da melhora do mercado.

Com o aumento da atividade e a queda do desemprego, a taxa de ocupação apresentou aumento de 2%. Isso significa que em 2012 foram criados 738 mil novos postos de trabalho. De acordo com Corseuil, embora esse índice tenha sido menor que em anos anteriores, é considerado positivo. O maior número de ocupados ocorreu na construção civil e na administração pública. Os setores que apresentaram queda foram a indústria, comércio e serviços.

A taxa de informalidade, que vem caindo desde 2009, mostrou-se mais uma vez em redução: 34,1%. O resultado é 4,2% a menor que em 2011. O rendimento médio do trabalhador foi outro fator destacado no estudo: o índice chegou a níveis ótimos no primeiro trimestre de 2012. O crescimento foi de 5,3%, ficando na média de R$ 1.712,90.

Corseuil também explicou que, no setor industrial, a produção caiu, mas a geração de empregos se manteve. De acordo com o pesquisador, isso se deu em função da diminuição, por parte dos empresários, da jornada de trabalho.

Leia a íntegra do Boletim Mercado de Trabalho - Conjuntura e Análise nº 52