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25/11/2020 17:59 |
Workshop debate o futuro das políticas educacionais no Brasil Evento foi promovido pela Universidade Federal da Bahia e teve apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada O Futuro das Políticas Educacionais no Brasil Pós-Pandemia – Currículo, Avaliação e Financiamento foi o tema escolhido para a realização do II Workshop de Economia da Educação, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Bahia, com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Transmitido online pela plataforma do YouTube, o evento, com duração de dois dias, foi coordenado pela professora adjunta do Departamento de Economia da UFBA e pelo economista e pesquisador do Ipea, Paulo Meyer Nascimento. Com a palestra “Insumos para a reflexão sobre a avaliação, a regulação e o financiamento da educação superior no Brasil”, Paulo Meyer analisou os diversos instrumentos que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), entre os quais está o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), específico para analisar a atividade do estudante. Meyer destacou o fato de a prova do Enade ser, por exemplo, relativamente curta, com poucos itens. “Há, na prova, os componentes geral e específico, que acabam sendo insuficientes como instrumento avaliativo. Não usa a teoria de resposta ao item e não é comparável ao Enade de um ano para o outro. Serve simplesmente para, a partir do desempenho dos estudantes daquela aplicação, poder gerar a distribuição dos cursos em cinco níveis e, depois, com os outros indicadores de insumo, ter a classificação do Conceito Preliminar de Curso (CPC), além da nota do Enade”, disse. Para o pesquisador, o Enade precisaria ter outras bases para ser uma avaliação que possa proporcionar um uso inclusive pedagógico dos seus resultados. “Alguns autores veem com certa restrição o Enade como instrumento de avaliação. Na minha opinião, não vejo tanto sentido trabalhar para que o Enade vire um instrumento de avaliação mais potente, como o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é para a educação básica. Da forma como ele é hoje, funciona para gerar os indicadores e não como instrumento de mudança nos cursos”, alertou. A coordenadora de Educação da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Ana Luiza de Codes, abordou em sua palestra a reforma do ensino médio elaborada com base em um estudo realizado no Ipea, em parceria entre os pesquisadores Sérgio Doscher e Herton Araújo. De acordo com Codes, a reforma seria uma resposta ao esgotamento do modelo anterior. A pesquisadora acredita que a reformulação do ensino médio deve partir de dois questionamentos. O primeiro diz respeito à capacidade de preparação do jovem no novo ensino médio para a entrada na vida adulta, e o segundo busca identificar as potencialidades de inserção de valores básicos e outros aspectos básicos da vida do estudante. Assessoria de Imprensa e Comunicação |
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