Indicador de Consumo Aparente da Indústria cresce em fevereiro
Publicado em 11/04/2017 - Última modificação em 22/09/2021 às 00h01
Publicado em 11/04/2017 - Última modificação em 22/09/2021 às 00h01
Indicador Ipea de Consumo Aparente da Indústria cresce em fevereiro
Terceira variação positiva seguida foi de 0,4% na comparação interanual. Em relação a janeiro, porém, houve queda de 0,7%
O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais referente a fevereiro de 2017, divulgado nesta terça-feira, 11, cresceu 0,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Este terceiro resultado positivo seguido na comparação interanual foi acompanhado pelo bom desempenho de todas as grandes categorias econômicas, com exceção do setor de bens de consumo semi e não duráveis.
O destaque ficou para a produção de bens de consumo duráveis, que registrou alta de 5,1%. Por sua vez, o ritmo de queda da taxa acumulada em 12 meses voltou a desacelerar, passando de -6,9% para -5,9%. De acordo com o coordenador da pesquisa, Leonardo Carvalho, “apesar das oscilações nas variações mensais, a demanda por bens industriais segue se recuperando frente ao ano passado”.
Frente a janeiro deste ano, porém, houve recuo de 0,7% no Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais. Os destaques positivos na comparação entre fevereiro e janeiro na série dessazonalizada foram os avanços na margem dos bens de capital (8,9%) e bens de consumo duráveis (3,1%). Já o setor de bens intermediários registrou queda de 2,2%.
A indústria de transformação avançou 0,2% em fevereiro sobre o período anterior, enquanto a extrativa mineral recuou expressivos 9,2%. Entre as atividades com maior peso, contribuíram positivamente para o resultado de fevereiro a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com alta de 5,2% na margem, e a fabricação de máquinas e equipamentos, que registrou expansão de 8,3%. A metalurgia, ao contrário, recuou 3,3% ante janeiro.
O texto completo sobre o indicador está no blog da Carta de Conjuntura