Carlos von Doellinger é nomeado presidente do Ipea

Carlos von Doellinger é nomeado presidente do Ipea


Economista atuou como pesquisador no Instituto até 1994

O economista Carlos von Doellinger é o novo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 28/02. A cerimônia de posse acontecerá no dia 13/03, na sede do Ipea, em Brasília.

Servidor aposentado do Ipea, Doellinger entrou no instituto como pesquisador em  1968. Até a aposentadoria, em 1994, foi coordenador de Pesquisa e de Planejamento e diretor de Macroeconomia, entre outros cargos.

Doellinger é graduado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mestrado em Economia pela escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e especializações em Desenvolvimento Econômico pela Universidade de Göttingen, na Alemanha, e em Engenharia de Produção e Fabricação pela Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Além da atuação como pesquisador no Ipea, foi Secretário Geral Adjunto do Ministério da Fazenda, sub-secretário de Finanças do Estado do Rio de Janeiro, presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj) e Superintendente – Geral da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e coordenador de Assuntos Econômicos e Consultoria da Associação Brasileira de Bancos de Desenvolvimento (ABDE).  Atuou, ainda, como consultor internacional, pelo Banco Mundial, para os países da América Latina (grupo andino) e África Portuguesa, consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Vice-Reitor da Universidade Gama Filho e professor de Economia Internacional (PUC/Rio) e Sistema Financeiro, no curso de Mestrado em Economia Empresarial da Universidade Candido Mendes.

Carlos von Doellinger publicou livros como ‘Política Brasileira de Comércio Exterior e Seus Efeitos’, ‘Empresas Multinacionais na Indústria Brasileira’ e ‘Memórias de um economista’ - esse último retrata as experiências vividas por um economista do setor público entre 1979 e 1994.