Ipea indica alta de 9,3% no Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais em janeiro

Ipea indica alta de 9,3% no Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais em janeiro

As importações avançaram 14,6% no mesmo período

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, que mede a produção industrial interna não exportada, acrescida das importações, cresceu 9,3% no mês de janeiro de 2020, em comparação com dezembro de 2019, na série com ajuste sazonal. O acumulado nos doze meses encerrados em janeiro teve variação positiva (0,1%), enquanto a produção industrial apresentou baixa de 1%, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do IBGE. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, dia 17, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O trimestre móvel encerrado em janeiro registrou recuo de 4,3%, ainda afetado pelas quedas de 3,1% e 8,3% ocorridas nos dois meses anteriores. Na comparação com janeiro de 2019, a demanda cresceu 5,4%.

O resultado foi positivo em todos os componentes do consumo aparente: avanço de 8% na demanda por bens industriais e de 14,6% nas importações de bens industriais.

No que diz respeito às grandes categorias econômicas, o bom desempenho foi disseminado entre os segmentos. Alta de 18,3% nos bens de capital e 5,8% nos bens intermediários. A variação negativa ficou por conta dos bens de consumo semi e não duráveis, queda de 1,5%. O resultado da comparação com janeiro de 2019 foi similar: desempenho positivo para os segmentos de bens de capital e intermediários e recuo nos bens de consumo.

Nas classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação cresceu 6,2% em janeiro (comparativamente com dezembro) e a indústria extrativa mineral avançou 23,3% no mesmo período.

Dezessete dos 22 segmentos da indústria de transformação avançaram, com destaque positivo para o segmento outros equipamentos de transporte, com alta de 31,9%. Na comparação com janeiro de 2019, 14 segmentos tiveram variação positiva, com destaque também para outros segmentos de transporte, que cresceu 97,7%, influenciado pela importação de plataforma de petróleo. No acumulado em doze meses, 13 segmentos tiveram alta, entre eles metal (9,1%) e máquinas e equipamentos (5,1%).

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