Novos polos industriais crescem 32% em microrregiões do país

Novos polos industriais crescem 32% em microrregiões do país


De acordo com os dados, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram elevação superior à média nacional no indicador de aglomerações industriais

O desenvolvimento da atividade industrial em microrregiões do país apresentou crescimento no número das aglomerações industriais em 32% no período entre 1995 e 2015. O dado faz parte da segunda etapa do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre Desenvolvimento Regional no Brasil, que analisou o indicador de Aglomerações Industriais Relevantes (AIRs) –  nas microrregiões geográficas que apresentam mais de dez mil empregos industriais.

De acordo com os dados, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste apresentaram elevação superior à média nacional no indicador AIRs, apontando crescimento da atividade industrial em suas microrregiões. A pesquisa confirma a tendência de desconcentração territorial das aglomerações industriais e migração para microrregiões do país.

As regiões Sudeste e Sul continuam a representar os grandes polos industriais, com 73% das AIRs (num total de 160) no país até 2015. Entretanto, esse percentual era de 78% em 1995. A tendência de queda já vem sendo observado nas últimas décadas em pesquisas anteriores.

Na avaliação do pesquisador do Ipea e organizador do estudo, Aristides Monteiro, a pesquisa apresenta indicadores econômicos que confirmam a tendência de crescimento da atividade industrial nas microrregiões do país. “O surgimento desses pequenos polos industriais tem se constituído em elementos determinantes para o desenvolvimento do interior do país. Eles abrem perspectivas promissoras para a continuidade da trajetória de desconcentração industrial.” destaca.

A publicação do Ipea traz outros cinco capítulos com diferentes análises sobre as políticas de desenvolvimento regional no Brasil. Entre os demais temas abordados, o livro destaca reflexões sobre a dinâmica demográfica, com ênfase na caracterização do bônus demográfico por unidade da federação; avaliação e atualização da tipologia territorial da atual PNDR; discussão de modelos institucionais das agências de desenvolvimento regional na União Europeia com vistas ao caso brasileiro; além da  proposição de uma agenda temática de pesquisas para o planejamento do desenvolvimento regional.

Acesse aqui a íntegra do estudo.

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