Demanda por bens industriais registrou queda de 1,2% em fevereiro

Demanda por bens industriais registrou queda de 1,2% em fevereiro


Apesar do recuo frente a janeiro, o Indicador Ipea apontou crescimento de 5,4% em relação ao mesmo período de 2020

O Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1,2% no mês de fevereiro, frente a janeiro de 2021, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (5). Enquanto a produção interna destinada ao mercado nacional recuou 1,6% em fevereiro, a importação de bens industriais apresentou uma queda de 0,7% no mesmo período.

Na comparação com fevereiro de 2020, o indicador que mede a demanda interna por bens industriais – por meio da produção industrial interna não exportada, acrescida das importações – registrou alta de 5,4%. Por sua vez, a variação acumulada em doze meses apontou recuo de 5,3%, enquanto a produção industrial medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentou baixa de 4,2%. O resultado do trimestre móvel encerrado em fevereiro foi um avanço de 8,7% no consumo aparente de bens industriais.

Entre as grandes categorias econômicas, o fraco resultado registrado em fevereiro, em relação a janeiro, foi disseminado. Todos os segmentos tiveram queda na margem, com exceção dos bens intermediários, que cresceram 0,8%. O destaque negativo ficou por conta do setor de bens de capital, com queda de 4,5%. Na comparação com fevereiro de 2020, todos os setores registraram alta, com exceção do recuo de 1,3% nos bens de consumo semi e não duráveis.

No que diz respeito às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação apresentou retração de 0,9% frente a janeiro, enquanto as indústrias extrativas recuaram 1,9%. A análise setorial indica que dez dos 22 segmentos observados avançaram, com destaque para os farmoquímicos (7,1%) e químicos (5,3%). Na comparação com janeiro de 2020, destacaram-se os segmentos de outros equipamentos de transporte e informática, com altas de 64,7% e 8,8%, respectivamente.

Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura

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