Fixo e Móvel: substituição ou complementaridade? Evidências para o Brasil

Radar nº 15 – Setembro de 2011

Nos últimos cinquenta anos, o setor de telecomunicações brasileiro evoluiu de um sistema mal estruturado de operadores em nível municipal, caro e de pouca penetração, a um sistema de âmbito nacional e de grande porte. O número de linhas fixas expandiu da ordem de um milhão para cerca de 40 milhões de assinantes desde a privatização em 1998.

Não obstante os grandes avanços na penetração e diminuição de preços, tanto em serviços fixos quanto móveis, observou-se, na grande maioria das economias do mundo, uma enorme evolução na demanda por serviços de telefonia móvel. No Brasil, a tendência não foi diferente. Partindo de um mercado quase inexistente nos anos 1990, para mais de 217 milhões de assinantes móveis, em junho de 2011,1 o mercado de telefonia móvel ultrapassou o de linhas fixas, tornando-se 4,5 vezes maior em número de linhas.

Autores: Nathalia Almeida de Souza Lobo

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