Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea lança projeto Desafios da Nação, que busca acelerar o desenvolvimento sustentável do país

Ipea lança projeto Desafios da Nação, que busca acelerar o desenvolvimento sustentável do país
Assista à íntegra do lançamento, em que foram apresentadas proposições para o Brasil a partir do aumento da produtividade

 

Quais devem ser as medidas para o Brasil alcançar o desenvolvimento sustentável, dobrando a renda per capita da população, com equilíbrio fiscal das contas e com eficiência dos gastos públicos? O projeto Desafios da Nação, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no dia 11 de abril, em Brasília, apresenta propostas, baseadas no eixo da produtividade, para orientar o desenvolvimento brasileiro.

"A grande condição para um país participar e desfrutar da globalização é através da produtividade dos fatores de produção. Nesse tocante, ela cresce a 0,5% ao ano a nível nacional. O objetivo do Desafios da Nação é triplicar essa oportunidade para 1,5% em uma geração", comentou Ernesto Lozardo, presidente do Ipea, durante o lançamento.

O projeto difere de outros já propostos para o país, uma vez que traz um plano de ação que muda o eixo de desenvolvimento. Além disso, está vinculado a uma agenda internacional, a dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que perpassam todos os capítulos da publicação. Os conceitos presentes no Desafios da Nação irão subsidiar a elaboração do Plano Plurianual (PPA) e ao Ipea caberá monitorar e analisar o processo de implementação das medidas, assim como propor novos conteúdos.

Saiba mais: Projeto Desafios da Nação reúne propostas para o crescimento sustentado do país

Confira o livro Desafios da Nação

 Confira a produção do Ipea em 2017

Confira a produção do Ipea em 2017

Acompanhe nossas pesquisas em 2018 e se conecte conosco nas nossas redes sociais: facebook.com/ipeaonline e twitter.com/ipeaonline

 

 

Ipea disponibiliza livro acerca das cadeias globais de valor

Ipea disponibiliza livro acerca das cadeias globais de valor
A obra fomenta um debate sobre a rede internacional de produção, a fim de melhor inserir o país nessas cadeias produtivas

 

Como o Brasil está inserido na economia mundial?  E qual a participação do país nas cadeias globais de valor (CGVs) – atividades que podem ser “fatiadas” e dispersas pelo planeta? Essas são algumas perguntas que a nova publicação do Ipea visa responder, além de propor políticas para que o Estado obtenha maior êxito na economia.

O Brasil ainda é considerado uma das economias mais fechadas do mundo e, portanto, pouco participativo nas CGVs. Para completar, o país está em um período de profunda crise na indústria e necessita de melhorias para retomar o vigor da produção nacional.

O organizador do livro e coordenador de Estudos Econômicos e Internacionais do Ipea (Dinte), Ivan Oliveira, afirma que “o caminho a ser seguido passa pelo uso de políticas cada vez mais horizontais, que deem conta da necessidade de aumento da produtividade da economia”.

Pequenas empresas são as que mais inovam no Brasil

Pequenas empresas são as que mais inovam no Brasil
Livro do Ipea analisa a produtividade das MPEs e alerta para o sistema de semiformalidade

 

O Ipea lançou o livro “Um Pirilampo no Porão – um pouco de luz nos dilemas da produtividade das pequenas empresas e da informalidade no Brasil”, organizado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Mauro Oddo.

O estudo chama a atenção para o fato de que, apesar de as empresas maiores terem mais capacidade para inovar, são as empresas menores que mais inovam. Oddo explica ainda que dentro do universo de  micro e pequena empresas (MPEs) existem diferenças cruciais entre elas e cada uma possui necessidades específicas. “Precisamos pensar em um processo de qualificação para as empresas de pequeno porte que dê conta da enorme heterogeneidade dessas distintas realidades”, finalizou.

Confira o livro “Um Pirilampo no Porão – um pouco de luz nos dilemas da produtividade das pequenas empresas e da informalidade no Brasil”

Pesquisadores discutem desigualdades regionais no Brasil durante seminário

Pesquisadores discutem desigualdades regionais no Brasil durante seminário
Mercado de trabalho e demografia impactam o desenvolvimento das regiões

 

Durante seminário organizado pela diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, pesquisadores do instituto e professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) discutiram quais políticas públicas ajudam no desenvolvimento das regiões brasileiras.

O diretor da Dirur, Alexandre Ywata, destacou que algumas reformas, como a tributária, não podem ser desassociadas das discussões sobre desenvolvimento regional, pois alguns dos tributos são direcionados para os municípios. Isso porque, se a reforma acontecer, deve-se pensar em “como ficaria essa repartição e se a repartição como é feita hoje atende de fato” E questionou ainda se ela é efetiva na redução das desigualdades ou pode ser melhorada.

Cineclube Ipea discute ações de solidariedade

Cineclube Ipea discute ações de solidariedade
Coordenadores de instituições sociais de Brasília participaram de debate sobre o tema

 

A edição de agosto do Cineclube Ipea, realizado no auditório Divonzir Gusso da sede do instituto, em Brasília, exibiu o filme “Um Sonho Possível", baseado em fatos reais sobre a vida do jogador de futebol americano Michael Oher. Após a exibição do longa-metragem nesta quarta-feira, 30 de agosto, coordenadores de instituições sociais de Brasília participaram do debate sobre o filme e comentaram a importância de os locais de trabalho abrirem espaços para esse tipo de discussão.

“O cineclube tem sua importância porque o filme mexe com nosso imaginário e isso faz com que a gente atualize nosso posicionamento e a nossa postura. Isso pode trazer um comprometimento com cada realidade”, declarou Luciano da Silva Lima, coordenador da Pastoral de Rua. Participaram também da mesa de debate Ana Carolina Paranhos C. Ribeiro, coordenadora de projetos da ABC Prodein, que apresentou o trabalho desenvolvido na Creche São José Operário da Estrutural (DF), e Fernanda Carneiro, integrante do Grupo de Voluntários do Ipea. Joana Alencar, diretora de Promoção e Assistência Social da Afipea, mediu a mesa-redonda.

Confira a íntegra do debate

Coordenador do Atlas da Violência detalha a evolução dos homicídios

Coordenador do Atlas da Violência detalha a evolução dos homicídios

Estudo foi realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública

 

 

Norte e Nordeste são as regiões que lideram o ranking dos municípios mais violentos do Brasil, enquanto os mais pacíficos estão localizados no Sul e Sudeste. Esse é um dos resultados apresentados pelo Atlas da Violência 2017, que analisou os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, entre os anos de 2005 e 2015.
“Se nós pegarmos todos os atentados terroristas que aconteceram no mundo nos primeiros cinco meses do ano – que mataram 3.314 pessoas –, esse contingente de vítimas é o que conseguimos ter no Brasil em apenas três semanas”, assegurou o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e coordenador do Atlas da Violência, Daniel Cerqueira.

Saiba mais sobre o Atlas da Violência 2017

Diretor do Ipea comenta as contas nacionais do 1º trimestre

Diretor do Ipea comenta as contas nacionais do 1º trimestre
José Ronaldo de Castro Souza Jr. analisa o crescimento do PIB após oito trimestres de quedas

 

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou nesta quinta-feira, 1º de junho, os dados das contas nacionais relativos ao primeiro trimestre de 2017. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no período, interrompendo uma série de oito trimestres consecutivos de quedas.

“O destaque é a agropecuária, que veio com um crescimento de mais de 13%, algo muito mais acentuado e que nos surpreendeu em relação ao esperado há um trimestre atrás”, afirmou o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Jr.

Ele também ressaltou o fato de o PIB da indústria ter voltado a crescer, puxado especialmente pelo setor extrativo-mineral. No entanto, a demanda interna ainda não apresenta números muito alentadores, assim como o consumo das famílias.

Tire suas dúvidas sobre o Mestrado Profissional

Tire suas dúvidas sobre o Mestrado Profissional 

Confira o vídeo e entenda como será o curso promovido pelo Ipea e Enap. As inscrições vão até o dia 17/04

 

O Ipea em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) estão promovendo o Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento. Voltado para profissionais do setor público, o mestrado que acontece desde 2014 está com inscrições abertas até o dia 17 de abril.

Alexandre Gomide, diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, ressalta a importância do mestrado oferecido ao exemplificar algumas possibilidades de trabalhos de conclusão: “o aluno, para se titular, pode apresentar uma proposta de melhorar um programa, uma organização, pode aproveitar para apresentar sugestões substantivas para melhorar alguma área ou política pública”.

O curso tem duração de dois anos e dispõe de 40 vagas para servidores públicos federais, com aulas nas segundas e quartas-feiras no período noturno e sextas-feiras pela manhã. As inscrições podem ser feitas pelo site da Enap. Saiba mais aqui.

Edital de Chamada Pública para Seleção da 3ª Turma do Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento

Como financiar o ensino superior público?

Como financiar o ensino superior público?

Boletim Radar discute as alternativas e aponta formas de financiamento que podem se mostrar mais eficientes

 

A primeira edição do Boletim Radar de 2017 traz uma discussão sobre a gratuidade no ensino superior. Em seis artigos, os autores da publicação discutem as principais questões levantadas quando se fala na cobrança pela educação de nível superior como, por exemplo, pessoas com rendas elevadas estudando em instituições públicas, enquanto os mais pobres pagam pela educação.

Para além do discurso da gratuidade, o pesquisador do Ipea Paulo Meyer Nascimento sugere como alternativa ao financiamento estudantil o empréstimo com amortizações contingentes à renda (ECR), em que o próprio estudante arcaria com os custos do ensino. É um modelo diferente do que existe hoje com o Financiamento Estudantil (FIES), pois com o ECR a cobrança é feita após o profissional adquirir uma renda suficiente para tal.

Segundo Meyer, o modelo de ECR seria mais justo, pois cobra do profissional formado e não do estudante. A cobrança seria feita por meio do imposto de renda ou das contribuições previdenciárias. “Com isso, as pessoas que fizeram um curso superior, mas não tem um padrão de vida elevado acabam pagando pouco, ou não pagando nada, enquanto as pessoas com um padrão de renda mais elevado acabam pagando tudo e, dependendo do desenho do programa, pagam até um pouco mais para ajudar a subsidiar aqueles que não tiveram retorno econômico tão grande a partir do seu diploma”, finalizou.

O documento na íntegra pode ser acessado aqui.



Reportar Erro
Escreva detalhadamente o caminho percorrido até o erro ou a justificativa do conteúdo estar em desacordo com o que deveria. O que deveria ter sido apresentado na página? A sua ajuda será importante para nós, obrigado!

Form by ChronoForms - ChronoEngine.com