Especialistas se reuniram para debater os desafios da nova ordem mundial do comércio

O seminário Restaurando a Cooperação Comercial Multilateral: o futuro da OMC, realizado pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Dinte), nos dias 14 e 15 de abril, reuniu, em Brasília, especialistas brasileiros e internacionais para debater a nova ordem do comércio mundial.

Confira no vídeo entrevistas com Renato Baumann, diretor da Dinte; Ivan Oliveira, coordenador de Estudos em Relações Econômicas Internacionais do Ipea; Carlos Mussi, diretor do escritório da CEPAL/ONU no Brasil; Marden Barboza, do Ministério da Fazenda; e Lucas Ferraz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ivan Tiago Machado Oliveira, do Ipea, e Flávio Damico, do Itamaraty, foram os convidados para o debate

O Brasil assumiu a presidência rotativa dos BRICS neste ano e sediou pela segunda vez o Fórum Acadêmico, que aconteceu em março, no Rio de Janeiro. O Ipea foi o think tank oficial do país no Fórum e esteve à frente da organização do encontro, que teve como apoiadores a Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), do Ministério das Relações Exteriores, e a Prefeitura do Rio de Janeiro. A sexta edição do Fórum reuniu especialistas e professores de comunidades acadêmicas dos países-membros (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) para estabelecerem redes entre si e fornecerem aos chefes de Estado resultados de pesquisas empíricas.

O encontro, com periodicidade anual, precede a 6° Reunião da Cúpula dos BRICS, evento que reunirá, nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza, os chefes de estado dos cinco países, e ainda ministros, secretários e empresários. A previsão é que participem cerca de 750 pessoas, além das representações das cinco maiores empresas de cada um dos países-membros, bancos de desenvolvimento e cerca de 1.500 jornalistas de todo o mundo.

E para discutir os desafios que os BRICS enfrentam e a 6° Cúpula recebemos em nosso estúdio Ivan Tiago Machado Oliveira, coordenador de Estudos em Relações Econômicas Internacionais do Ipea, e Flávio Damico, diretor do Departamento de Mecanismos Inter-Regionais do Itamaraty. Assista, pelo Portal Ipea, à gravação do programa, toda quarta-feira, à tarde, e participe enviando comentários e perguntas para nosso perfil no twitter: @ipeaonline.

Renato Baumann, do Ipea, e Carlos Mussi, da CEPAL, foram os convidados para o debate

De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), o Brasil é uma das economias que menos participam das cadeias globais de valor. Apenas 10% do valor agregado das exportações brasileiras têm participação estrangeira. O país é também um dos menos integrados nas redes de acordos comerciais. Enquanto vizinhos brasileiros têm maior acesso ao mercado mundial, como o Chile, com 62 acordos, Colômbia, com 60, e o Peru que tem acesso preferencial a 52 mercados, o Brasil só conseguiu assinar 22 acordos.

E para conversar conosco sobre esse assunto, o Panorama Ipea recebe nesta semana Renato Baumann, diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, e Carlos Mussi, diretor da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Assista, pelo Portal Ipea, à gravação do programa, toda quarta-feira, à tarde, e participe enviando comentários e perguntas para nosso perfil no twitter: @ipeaonline.

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Ipea sediou nesta quarta-feira, 5, no Rio de Janeiro, seminário sobre agenda comercial e Cadeias Globais de Valor

“Embora países com indústrias mais complexas, melhor capital humano e infraestrutura tenham envolvimento mais profundo nas cadeias global de valor, a relação não é direta e países com desenvolvimento similar podem ter taxas de participação muito diferentes”, afirmou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Marcelo Nonnenberg, no seminário Cadeias globais de valor e agenda comercial no século XXI, nesta quarta-feira, 5, no auditório do Ipea, no Rio.

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Assista à íntegra do seminário 'Ipea-South Centre – Crise econômica global e perspectivas para as economias emergentes'

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou na segunda-feira, 12, o seminário Ipea-South Centre – Crise econômica global e perspectivas para as economias emergentes. Este foi o primeiro grande evento desde a promulgação do Decreto nº 7.917, que selou a adesão do Brasil ao South Centre, organização intergovernamental, com sede em Genebra, que reúne 51 países em desenvolvimento. 

O objetivo da mesa redonda foi promover uma troca de conhecimentos entre as autoridades brasileiras e representantes do South Centre sobre os principais desafios econômicos e de desenvolvimento globais.

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Documento traz previsões econômicas e sociais para países da região

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a ONU apresentaram o Relatório Econômico e Social da Ásia e do Pacífico 2013: Perspectivas de políticas macroeconômicas para o desenvolvimento inclusivo e sustentável.

O lançamento foi realizado durante o seminário Ásia e o Brasil: Perspectivas para o Crescimento Inclusivo, em Brasília, organizado pelo Ipea e pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), nesta quinta, dia 18.

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Enrique Iglesias discutiu os impactos dos 30 anos da crise da dívida externa na América Latina

O Ipea recebeu no auditório de sua sede, em Brasília, Enrique Iglesias, secretário-geral Ibero-americano (SEGIB), ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ex-secretário-executivo da Cepal.

Iglesias participou do seminário 30 anos da crise da dívida externa: as transformações na América Latina e suas perspectivas, promovido pelo Instituto em parceria com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). 

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Assista à íntegra do seminário, que abordou as mudanças na América Latina ao longo de 30 anos

Em uma parceria com a Secretaria Geral Ibero-americana (SEGIB) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), o Ipea realizou na segunda-feira, 1º, o seminário 30 anos da crise da dívida externa: as transformações na América Latina e suas perspectivas, na sede do Instituto, em Brasília.

O debate contou com a apresentação de Enrique Iglesias, secretário-geral Ibero-americano (SEGIB), ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ex-secretário-executivo da Cepal, que, por sua trajetória profissional, participou dos principais fatos econômicos da região nas últimas décadas.

Oficina de trabalho foi a primeira etapa de um projeto de pesquisa da Diretoria Internacional

O encontro reuniu, nos dias 14 e 15 de fevereiro, especialistas da Organização Mundial do Comércio (OMC), assim como representantes de instituições governamentais e de pesquisa de cinco países sul-americanos. Eles apresentaram e debateram inciativas semelhantes adotadas em outras partes do planeta, como, por exemplo, o projeto Database on Trade in Value-Added (Banco de dados do comércio exterior por Valor Adicionado) da OMC, que elaborou uma matriz insumo-produto mundial.