Grupo de Conjuntura apresenta Indicador de Inflação por Faixa de Renda para o mês de agosto
Queda do preço dos alimentos no domicílio beneficia de maneira mais intensa as famílias com baixa renda
O Grupo de Conjuntura do Ipea divulgou o Indicador de Inflação por Faixa de Renda referente ao mês de agosto de 2018. O estudo destaca que a queda do preço dos alimentos no domicílio beneficiou mais as famílias com menor renda. "Os mais pobres tiveram uma deflação de 0,12%", explica a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea, Maria Andreia Lameiras.
Grupo de Conjuntura apresenta Indicador de Inflação por Faixa de Renda
Inflação foi menor para os mais pobres no mês de julho, destaca a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea
O Grupo de Conjuntura do Ipea divulgou o Indicador de Inflação por Faixa de Renda relativa ao mês de julho de 2018. O estudo destaca que a inflação voltou a desacelerar devido ao fim da greve dos caminhoneiros. Maria Andréia Lameiras explica que “essa desaceleração aconteceu em todas as faixas de renda, mas foi mais forte nas faixas mais pobres”. Isso se deu porque os preços dos alimentos tiveram uma queda mais intensa, o que impacta principalmente as famílias de menor renda.
Confira a seção de inflação da Carta de Conjuntura
PIB agropecuário brasileiro é analisado durante seminário no Ipea
Especialistas comentam os principais dados da seção de Economia Agrícola da Carta de Conjuntura
Agricultura, pecuária, preço dos alimentos e exportação de produtos brasileiros foram analisados por especialistas durante o seminário Economia Agrícola realizado pelo Ipea em Brasília.
Os dados, disponíveis na Carta de Conjuntura, mostram que o PIB agropecuário do país terá queda de 1% em 2018. Para o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do instituto, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, a previsão é de que a pecuária tenha uma perda maior neste ano.
Ipea divulga a seção de Economia Agrícola da Carta de Conjuntura nº 40
Diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas comenta a previsão de queda do PIB agrícola em 2018
O diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo de Castro Souza Júnior, apresentou a seção de Economia Agrícola da Carta de Conjuntura nº 40. Segundo ele, a previsão de queda de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário em 2018 se explica pela alta base de comparação referente a 2017. “No ano passado a produção foi muito elevada e, realmente, já esperávamos que neste ano houvesse uma queda”, afirmou.
Confira a seção de Economia Agrícola
Greve dos caminhoneiros e cenário externo impactam a estimativa de crescimento para o Brasil
Grupo de Conjuntura do Ipea estima em mais de 13% a perda da produção industrial no mês de maio, durante as paralisações
A previsão para o crescimento do produto interno bruto (PIB) - o conjunto das riquezas do país - foi reduzida de 3% para 1,7% em 2018 É o que estima a seção Visão Geral da Carta de Conjuntura nº 39 do Ipea, divulgada no dia 28 de junho, em coletiva de imprensa no Rio de Janeiro.
Para o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, a redução da projeção do crescimento já era esperada tanto pelo mau desempenho do cenário internacional, quanto pela guerra comercial desencadeada pelos EUA e, no cenário interno, pela greve dos caminhoneiros. “A média do trimestre foi afetada, o que impacta, de forma geral, a estimativa de crescimento para o restante do ano”, explica.
Conheça o trabalho dos pesquisadores do Ipea – Paulo Levy
Pesquisador do Ipea desde 1985, atualmente é coordenador de projetos na unidade do instituto no Rio de Janeiro e colabora com o Grupo de Conjuntura do Ipea, publicando análises sobre economia mundial.
Grupo de Conjuntura do Ipea analisa mercado de trabalho
Ocupação aumentou entre os mais idosos
A seção de mercado de trabalho da 39ª Carta de Conjuntura, divulgada pelo Ipea, apresenta dados recentes sobre ocupação, desemprego, desalento, emprego setorial, rendimentos e grau de formalidade. Ela mostra que o mercado de trabalho vem melhorando mais intensamente para a parcela da população com mais de 60 anos.
Segundo a pesquisadora do Ipea e responsável pelo estudo, Maria Andréia Lameiras, o perfil desse trabalhador idoso é de pessoas que vivem principalmente na região Nordeste, são do sexo feminino e possuem baixo nível de escolaridade. “Não é um idoso que estava aposentado e volta ao mercado de trabalho para recompor a renda familiar. Na verdade é um idoso que está no mercado de trabalho e está apenas adiando a sua ida para a inatividade.”
Grupo de Conjuntura apresenta Indicador de Inflação por Faixa de Renda relativo a abril
Pesquisadora da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas comenta os principais pontos do estudo
O Grupo de Conjuntura do Ipea divulgou nesta sexta-feira, 25, o Indicador de Inflação por Faixa de Renda para o mês de abril. O estudo destaca que, apesar de os impactos serem distintos, a inflação se manteve próxima entre as diferentes classes de renda brasileiras. “Enquanto a inflação dos mais pobres foi mais impactada pelo início de reversão na trajetória de queda dos alimentos, e também pela alta nas tarifas de energia elétrica, a inflação dos mais ricos foi mais afetada pelo aumento dos combustíveis, especialmente da gasolina, e pelos aumentos no plano de saúde”, explicou a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea Maria Andréia Lameiras.
Previsão para 2018
A pesquisadora destacou a previsão da inflação para o restante do ano e apontou que a composição da taxa será diferente. A avaliação é de que haverá maior impacto em preços administrados, com aumento em combustíveis e energia elétrica. Já para os preços livres, aqueles que variam conforme a dinâmica do mercado, estima-se que haverá diminuição, principalmente no setor de serviços.
Maria Andréia explica a diferença na pesquisa do emprego pelo Caged e pela PNAD
Em uma série especial de vídeos sobre o mercado de trabalho, especialistas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) analisam o período atual e fazem projeções para os próximos meses.
Maria Andréia Lameiras, técnica de planejamento e pesquisa, explica a diferença entre o emprego medido pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Brasil apresenta recuo na taxa de desocupação e aumento do emprego
Os dados da PNADC mostram que a queda da desocupação é maior entre trabalhadores jovens e com ensino fundamental e médio
A partir de 2017, a aceleração do desenvolvimento econômico provocou efeitos positivos no mercado de trabalho brasileiro. "A taxa de desocupação recuou em todos os segmentos da população, principalmente entre os trabalhadores de 18 a 24 anos, com ensino fundamental completo ou ensino médio", afirmou a técnica de planejamento e pesquisa do Ipea Maria Andréia Lameiras.
Em termos geográficos, a queda de desocupação é mais evidente nas regiões Norte e Nordeste. No Sudeste, apesar do bom desempenho de estados como São Paulo e Espírito Santo, o aumento da desocupação no Rio de Janeiro influenciou negativamente os dados da região, como explicou a técnica do Ipea.
Taxa de ocupação
A partir de microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do IBGE, observou-se maior dinamismo do mercado e aumento do emprego no país. "O que puxa a ocupação é o mercado informal, mas à medida que o crescimento econômico se consolida - uma vez que está se recuperando dos efeitos de uma crise intensa -, o mercado formal também começa a mostrar resultados positivos", concluiu Lameiras.