Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea e Academia Chinesa de Ciências Sociais fecham acordo de cooperação

Ipea e Academia Chinesa fecham acordo de cooperação

Parceria deve ter como primeiro resultado a realização de um seminário com instituições de pesquisa de todos os países do BRIC em 2010

                                                                           Foto: Sidney Murrieta
O presidente substituto do Ipea, Jorge Abrahão, e o
vice-presidente da Academia, Zheng Bingnwen,
assinam o documento

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais assinaram, nesta quinta-feira, 10, um acordo de cooperação. Representando o presidente do Ipea, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Jorge Abrahão, firmou o memorando com o vice-presidente da Academia, Zheng Bignwen.

Bignwen ressaltou a importância da parceria no setor acadêmico, apontando os pontos em comum de Brasil e China, ambos países em desenvolvimento. Segundo o diretor, o Ipea e a Academia Chinesa representam os melhores institutos de pesquisa de seus respectivos países e devem aproveitar essa oportunidade.  

O primeiro trabalho em conjunto será a organização de um seminário com os principais institutos de pesquisas dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) no final de abril do ano que vem. A ideia é debater temas como as mudanças climáticas e a reforma do sistema financeiro global e levar a discussão para a 2ª Cúpula do BRIC, prevista para junho de 2010 no Brasil.  

Também estavam presentes na reunião o chefe de gabinete da Presidência do Ipea, Pérsio Davison; o assessor da Presidência Milko Matijascic; o diretor-adjunto de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais, Marcos Cintra; a coordenadora de Estudos das Relações Internacionais e do Desenvolvimento, Luciana Acioly; e o pesquisador convidado da Academia Chinesa Wu Zhihua.

Ipea e Academia Chinesa de Ciências Sociais fecham acordo de cooperação

Ipea e Academia Chinesa fecham acordo de cooperação

Parceria deve ter como primeiro resultado a realização de um seminário com instituições de pesquisa de todos os países do BRIC em 2010

                                                                           Foto: Sidney Murrieta
O presidente substituto do Ipea, Jorge Abrahão, e o
vice-presidente da Academia, Zheng Bingnwen,
assinam o documento

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais assinaram, nesta quinta-feira, 10, um acordo de cooperação. Representando o presidente do Ipea, o diretor de Estudos e Políticas Sociais, Jorge Abrahão, firmou o memorando com o vice-presidente da Academia, Zheng Bignwen.

Bignwen ressaltou a importância da parceria no setor acadêmico, apontando os pontos em comum de Brasil e China, ambos países em desenvolvimento. Segundo o diretor, o Ipea e a Academia Chinesa representam os melhores institutos de pesquisa de seus respectivos países e devem aproveitar essa oportunidade.  

O primeiro trabalho em conjunto será a organização de um seminário com os principais institutos de pesquisas dos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) no final de abril do ano que vem. A ideia é debater temas como as mudanças climáticas e a reforma do sistema financeiro global e levar a discussão para a 2ª Cúpula do BRIC, prevista para junho de 2010 no Brasil.  

Também estavam presentes na reunião o chefe de gabinete da Presidência do Ipea, Pérsio Davison; o assessor da Presidência Milko Matijascic; o diretor-adjunto de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais, Marcos Cintra; a coordenadora de Estudos das Relações Internacionais e do Desenvolvimento, Luciana Acioly; e o pesquisador convidado da Academia Chinesa Wu Zhihua.

Especialista chinês falou sobre previdência social no Ipea

Especialista chinês falou sobre previdência social no Ipea
Diretor do Instituto da América Latina da Academia Chinesa da Ciência Social falou sobre os sistemas de previdência brasileiro e chinês

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou nesta quarta-feira, 9, o seminário China: Ascensão e Desafios do Desenvolvimento Social. O evento foi organizado por ocasião do 60º aniversário da República Popular da China e teve como palestrante o diretor do Instituto da América Latina da Academia Chinesa da Ciência Social, Zheng Bignwem, especialista nos assuntos da previdência social em seu país.

Bignwem falou sobre os sistemas adotados na América Latina e sobre as principais características dos modelos chinês e brasileiro. “Os sistemas de previdência do Brasil e da China são diferentes. Na China, temos um sistema híbrido que combina fundo social com contribuições individuais, uma invenção específica da China. O modelo brasileiro também é uma das melhores invenções do mundo, uma construção com base em muitos pilares”, disse. Para ele, os dois modelos são, ao mesmo tempo, muito diferentes e muito parecidos.

 Segundo o especialista, o custo da transição entre modelos é um dos principais problemas da previdência chinesa. “O governo central atualmente não paga esses custos por causa da introdução das contas individuais. A maioria das contas individuais está vazia, não existe dinheiro nelas”. A rentabilidade baixa também é uma dificuldade. “Os recursos do sistema de previdência são depositados apenas em bancos, com rendimentos na casa dos 2%.”

 Sobre o modelo ideal de previdência social, Bignwen diz que não é possível apontar um exemplo no mundo. “É difícil descrever um modelo desse jeito. O que podemos dizer é que diferentes modelos correspondem a diferentes níveis de desenvolvimento econômico e social”, afirmou.

 

Seminário discutiu os desafios da reforma agrária brasileira

Seminário discutiu os desafios da reforma agrária brasileira
O professor Plínio de Arruda Sampaio e o coordenador do MST, Gilmar Mauro, participaram do seminário
 Foto: Sidney Murrieta
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O coordenador do MST, Gilmar Mauro, fala durante o seminário,
ao lado de José Juliano Filho e Plínio de Arruda Sampaio

A Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea promoveu na sexta-feira, dia 4, o seminário Reforma agrária: hoje e amanhã, que faz parte do projeto Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro. O evento contou com a participação do coordenador nacional do Movimento dos Sem-Terra (MST), Gilmar Mauro, e do professor e intelectual Plínio de Arruda Sampaio.

 Os palestrantes fizeram uma análise sobre em que ponto se encontra a reforma agrária no Brasil na conjuntura mundial e que reforma é essa. Mauro destacou que o País passou por uma crise econômica agravada por uma enorme crise social, que se transforma em uma verdadeira barbárie. “Além dos problemas sociais que assolam nossa sociedade, temos a crise ambiental. Chegou-se à quantidade de 1,6 bilhão de automóveis no mundo, e esse crescimento atende à lógica do sistema de capital: produzir e vender”, afirmou o integrante do MST.

 Ele ressaltou ainda que não se pode pensar apenas em reforma agrária distributiva, pois é necessário ressignificar o papel da reforma agrária atualmente, realizando uma ampla discussão com a sociedade sobre o uso do solo e o futuro dessa reforma.

 Brasil moderno
“Pessimismo da razão e otimismo da vontade.” Foi com a expressão do seringueiro Chico Mendes que Arruda Sampaio iniciou sua exposição. Ele defendeu que é essencial falar em reforma estrutural agrária e levar em consideração o papel das classes proprietárias e camponesas na construção da democracia moderna.

 “Reforma agrária é distribuição e concentração de terra”, distinguiu Sampaio. Segundo ele, nos 500 anos de história do Brasil, realizou-se apenas uma reforma agrária, que foi a Lei de Terras de 1950, “a essência do Brasil moderno”. Esse fato também delimitou o entendimento de riqueza atual, pois antes riqueza não era quantificada pelas terras que as pessoas possuíam, mas pela quantidade de escravos elas que tinham.

 O professor assegurou que já existe uma reforma agrária em curso, promovida pelo capital estrangeiro. Para ele, a função do País na economia do mundo mudou. Atualmente, existem quatro produtos fundamentais de interesse mundial: soja para alimentar o gado, carne para exportação, cana de açúcar para composição de combustíveis, e a madeira. O professor explicou que isso exige uma concentração de terras bem maior do que a existente no Brasil e que o capital estrangeiro necessita ter controle do território agrícola brasileiro. Sampaio concluiu que o País não tem soberania em relação ao território nacional, pois este está sob controle do capital estrangeiro.

Seminário também analisou transporte, energia e ciência

Seminário também analisou transporte, energia e ciência

Pesquisadores e autoridades do governo brasileiro discutiram formas de acelerar o desenvolvimento da região amazônica

Foto: Sidney Murrieta
Hélio Shinoda, do MME, falou sobre a
aplicação do Luz para Todos na Amazônia

Durante o segundo bloco do seminário Potencialidades Econômicas da Biodiversidade Amazônica: Desafios e Oportunidades foram discutidas as questões do transporte e da energia na região, além de políticas e projetos de ciência e tecnologia e o uso de fundos constitucionais.

O evento foi promovido pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na terça-feira (1). Hélio Shinoda, diretor do Ministério de Minas e Energia (MME), palestrou sobre a aplicação do programa Luz para Todos na Amazônia. Desde 2003, o programa leva energia elétrica para comunidades no meio rural, em regiões isoladas ou de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Ele atende famílias de baixa renda.

Aumentando a qualidade de vida dessas famílias, o programa contribuiu com a diminuição do fluxo migratório para os centros urbanos e gerou empregos diretos e indiretos. Isso fez com que as pessoas permanecessem em suas comunidades, estendendo, até 2010, a execução do programa na Amazônia.

Até ano que vem, o programa pretende beneficiar 15 milhões de pessoas. Por volta de 90% dos beneficiados indicaram aumento da qualidade e vida e melhorias das condições de trabalho e moradia.

Problema social
Dr. Rubem Souza, pesquisador da Universidade Federal do Amazonas, ressaltou que a falta de energia elétrica também prejudica a execução de medidas públicas nessas regiões carentes. Ele explicou que, no Brasil, os tributos sobre energia são arrecadados e aplicados apenas na região onde ela é consumida - e não onde é produzida. Portanto, regiões como a amazônica são prejudicadas.

Souza disse que o problema de desenvolvimento na região amazônica é inerente à questão elétrica, mas ele acredita que outros setores também podem ser abordados pelos programas do governo. "Estamos diante de um problema social, talvez esse assunto não caiba apenas ao MME." Como solução, o pesquisador apontou que os modelos de produção elétrica voltados para a Amazônia devem apostar no uso associado de recursos hídricos locais, de tecnologias sustentáveis, e interligar iniciativas como o Luz para Todos a outros programas de estruturação do governo.

Já Estevão Monteiro de Paula, coordenador do Instituto de Pesquisa da Amazônia (Inpa), citou que 8% do PIB brasileiro vêm do Norte, mas seu retorno para a região é mínimo. Ele também explicou que 70% dos estudos sobre o bioma amazônico não são produzidos pelo Brasil e que o governo deve gerar estímulos, diretamente na região, para o desenvolvimento da área de ciência e pesquisa.

O seminário seguiu com apresentações do Fundo Amazônia, programa coordenado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e de programas de estratégias e investimento do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Ipea apresentou novo estudo sobre a PNAD 2008

Ipea apresentou novo estudo sobre a PNAD 2008

Comunicado da Presidência nº 36, sobre Juventude e Desigualdade Racial, foi divulgado nesta quinta-feira por técnicos da Disoc

Foto: Sidney Murrieta
A pesquisadora Joana Mostafa fala sobre juventude durante a
apresentação do Comunicado da Presidência n° 36

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, dia 3 de dezembro, às 10h, mais um estudo da série sobre a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Coordenado pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc), o Comunicado da Presidência nº 36 PNAD 2008: Primeiras Análises apresentou dois tópicos, Juventude e Desigualdade Racial.

No tema Juventude, é analisada a situação dos jovens brasileiros, com recortes de faixa etária, gênero e regiões, nos quesitos educação, mercado de trabalho e transição escola-trabalho. Consideram-se jovens aqueles entre 15 e 29 anos, uma população que soma hoje 49,7 milhões de pessoas, cerca de 26,2% da população total. Entre as constatações do trabalho, está a evolução, entre 1998 e 2008, da escolaridade neste grupo.

O segundo tema é apresentado a partir da contribuição da desigualdade regional para a desigualdade de raças no Brasil. Como as regiões mais ricas apresentam maior porcentagem de pessoas brancas, uma parte da desigualdade racial é necessariamente resultado das desigualdades entre regiões.

A íntegra do Comunicado da Presidência nº 36 foi divulgado no auditório do Ipea (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo), com coletiva on-line, e contou com a participação dos técnicos responsáveis por sua elaboração: Joana Mostafa e Carla Andrade (Juventude) e Rafael Ozório e Pedro de Souza (Desigualdade Racial).


Leia a íntegra do Comunicado da Presidência nº 36

Veja os gráficos sobre Desigualdade Racial

Veja os gráficos sobre Juventude

Debate sobre proposta de lei reúne juristas em Brasília

Debate sobre proposta de lei reúne juristas em Brasília
Objetivo do encontro, organizado por MPOG, Ipea e UnB, é discutir projeto de nova estrutura orgânica para a Administração Pública Federal

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e a Universidade de Brasília (UnB) realizam nesta quinta-feira, dia 3, às 9h, o debate A Administração Pública no Estado Democrático - Proposta da lei orgânica para a administração pública e entes de colaboração. O evento será no Auditório Joaquim Nabuco, da Faculdade de Direito da UnB, e se insere no ciclo de debates Direito e Gestão Pública.

O objetivo do encontro é apresentar e debater a proposta de uma nova estrutura orgânica para o funcionamento da Administração Pública Federal e de suas relações com entes de colaboração. Tal proposta foi elaborada por uma Comissão de Juristas, instituída pela Portaria nº 426 de 6 de dezembro de 2007, do MPOG. Para discutir essa iniciativa, estarão no debate os juristas Sergio de Andréa e José Eduardo Sabo Paes.

A proposta da Comissão de Juristas atende à constatação das autoridades do governo de que há um esgotamento no modelo atual da administração pública - e isso tem provocado dificuldades para a ação estatal ágil e de qualidade no atendimento às demandas sociais e do mercado. Os interessados devem confirmar presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (61) 2020-4969 e 2020-4296.

 

Encontro discutiu gestão do conhecimento no setor público

Encontro discutiu gestão do conhecimento no setor público

Congresso no Ipea visou aperfeiçoar a administração e promover a economia de recursos humanos e materiais

A Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) realizou nesta terça-feira (8), em parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a ENAP, a Câmara dos Deputados e o Comitê Técnico de Gestão do Conhecimento e Informação Estratégica (CT-GCIE), o V Congresso Nacional de Gestão do Conhecimento na Esfera Pública (CONGEP). O objetivo do encontro era promover a disseminação de práticas de gestão do conhecimento na administração pública.

O público-alvo foi composto por integrantes da alta Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, além de representantes de organizações públicas de outros países, dirigentes e gestores de organismos internacionais, agências de fomento, representantes do Poder Legislativo, centros de pesquisa, associações de categoria, sociedade civil, acadêmicos e empresas públicas, entre outros interessados.

Ao longo dos últimos anos, em suas várias edições, o evento tem resultado no aperfeiçoamento da gestão pública em diversas organizações, bem como na economia de recursos humanos e materiais, na discussão de problemas e na busca de soluções em questões comuns a diversas instituições públicas. O congresso ocorreu no auditório do Ipea em Brasília (SBS, Quadra 1, Edifício BNDES, subsolo).

Veja a programação do V CONGEP

 

Debate sobre proposta de lei reúne juristas em Brasília

Debate sobre proposta de lei reúne juristas em Brasília
Objetivo do encontro, organizado por MPOG, Ipea e UnB, é discutir projeto de nova estrutura orgânica para a Administração Pública Federal

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) e a Universidade de Brasília (UnB) realizam nesta quinta-feira, dia 3, às 9h, o debate A Administração Pública no Estado Democrático - Proposta da lei orgânica para a administração pública e entes de colaboração. O evento será no Auditório Joaquim Nabuco, da Faculdade de Direito da UnB, e se insere no ciclo de debates Direito e Gestão Pública.

O objetivo do encontro é apresentar e debater a proposta de uma nova estrutura orgânica para o funcionamento da Administração Pública Federal e de suas relações com entes de colaboração. Tal proposta foi elaborada por uma Comissão de Juristas, instituída pela Portaria nº 426 de 6 de dezembro de 2007, do MPOG. Para discutir essa iniciativa, estarão no debate os juristas Sergio de Andréa e José Eduardo Sabo Paes.

A proposta da Comissão de Juristas atende à constatação das autoridades do governo de que há um esgotamento no modelo atual da administração pública - e isso tem provocado dificuldades para a ação estatal ágil e de qualidade no atendimento às demandas sociais e do mercado. Os interessados devem confirmar presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (61) 2020-4969 e 2020-4296.

IQD de setembro registra aumento, mas continua instável

IQD de setembro registra aumento, mas continua instável

Entre todos os subíndices que compõem o indicador do Ipea, apenas o de Qualidade da Inserção Externa apresentou queda

O Índice de Qualidade do Desenvolvimento (IQD) de setembro, calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), registrou aumento em relação ao mês anterior, marcando 235,4 pontos, mas permanecendo na zona de instabilidade. O resultado aponta que o crescimento do Brasil ocorre em descompasso com índices de melhor distribuição de renda e de inserção internacional do País.

O IQD é uma pesquisa mensal realizada pelo Ipea que capta se o desenvolvimento vivido pelo País contempla os requisitos de crescimento econômico com distribuição dos frutos do progresso e, também, aponta se esse movimento tende a sustentar-se no tempo. Para tanto, o indicador é segmentado em três componentes: Índice de Qualidade do Crescimento, Índice de Qualidade da Inserção Externa e Índice de Qualidade do Bem-Estar.

O crescimento pode variar entre 500 pontos (todos os itens favoráveis ao crescimento) e zero ponto (todos desfavoráveis). Os três componentes são pontuados. A escala vai de péssima qualidade do desenvolvimento a ótima qualidade do desenvolvimento. Em setembro, o Índice de Qualidade do Bem-Estar, embora melhorando 3% em relação a março de 2009, apresenta estabilidade, com elevada pontuação (314,8). Esse patamar, segundo a pesquisa do Ipea, indica que a área social continua a contribuir para a melhoria da qualidade do desenvolvimento brasileiro, criando uma base importante para sua sustentação.

Já o Índice de Qualidade da Inserção Externa sofreu, desde abril de 2009, uma queda significativa, passando de 189,2 pontos naquele mês para 175,7 em setembro (-7,1%). O resultado, de acordo com a pesquisa, indica que os problemas dos países ricos ainda provocam muitas dificuldades para a melhor inserção do País no exterior e também refletem desconfiança interna.

Leia a íntegra do IQD referente a setembro

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