Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Estudo apresenta panorama brasileiro da telecomunicação


Estudo apresenta panorama brasileiro da telecomunicação

Comunicado divulgado em São Paulo analisa os efeitos da privatização e as perspectivas para o futuro do setor

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou na segunda-feira, 7, em São Paulo (Auditório da Caixa Econômica Federal, Praça da Sé, 111, 5º andar), o Comunicado do Ipea n° 57: Desafios e Oportunidades do Setor de Telecomunicações no Brasil. Parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo apresenta o processo global de liberalização comercial nas telecomunicações, com suas consequências no Brasil e as novas atribuições dos setores públicos e privados no setor.
 
Os efeitos da privatização nas telecomunicações, como aumento do acesso da população aos serviços de telecomunicações e a concentração do mercado em alguns grupos econômicos, em sua maioria, estrangeiros, são abordados no estudo. Também faz parte do Comunicado a posição do Brasil em diversos indicadores de evolução dos serviços de telecomunicações em relação ao resto do mundo. As disparidades regionais e entre a zona rural e urbana quanto à cobertura das redes de telecomunicações também estão no estudo.
 
A interface das políticas públicas e os gargalos do setor são analisados em relação aos potenciais impactos dos investimentos na infraestrutura de telecomunicações no País. São apresentadas algumas perspectivas que servem de insumo para a elaboração de cenários futuros das telecomunicações no Brasil. A evolução dos preços dos serviços de telecomunicações, além das receitas, tributos e subsídios na telefonia fixa e celular também compõem o trabalho.
 
Apresentaram o estudo o coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos; Rodrigo Abdala, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto; e Cláudio de Almeida Loural, pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.
 
Série
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro da instituição, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o pleno emprego; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura e logística de base; Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; Proteção social e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Os documentos sobre os eixos do desenvolvimento trazem um diagnóstico de cada campo temático, com uma análise das transformações dos setores específicos e de suas conseqüências para o País; a identificação das interfaces das políticas públicas com as questões diagnosticadas; e a apresentação das perspectivas que o setor deve enfrentar nos próximos anos, indicando diretrizes para (re)organizar a orientação e a ação governamental federal.

Comunicados
Ao todo, a coleção terá dez livros, cujos capítulos deram origem aos comunicados desta série. Estiveram envolvidas no esforço de produção dos textos cerca 230 pessoas, 113 do próprio Ipea e outras pertencentes a mais de 50 diferentes instituições, entre universidades, centros de pesquisa e órgãos de governo, entre outras.
 
O livro no qual o comunicado se insere trata de infraestrutura econômica, cuja função é dar apoio às atividades do setor produtivo. A melhoria da infraestrutura econômica trem impacto direto sobre as empresas e indústrias e pode ampliar a capacidade produtiva por meio de custos, tecnologias e capacidade de distribuição.

Livro sobre os BRICs analisa o papel brasileiro no grupo

Livro sobre os BRICs analisa o papel brasileiro no grupo

Obra é fruto de parceria do Ipea com a Cepal. Lançamento teve a presença de especialistas e jornalistas

Foto: Sidney Murrieta
Renato Baumann, diretor do Escritório da Cepal no Brasil,
apresentou três dos sete capítulos do livro lançado no Ipea

Uma parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com a Comissão Econômica para a America Latina e o Caribe (Cepal) resultou no livro O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política. A obra tem sete capítulos que analisam a relação do Brasil com Rússia, Índia e China, e exploram as possibilidades de futuro desse grupo de nações emergentes.

O lançamento do livro ocorreu no auditório do Ipea em Brasília e teve a presença do diretor do Escritório da Cepal no Brasil, Renato Baumann, e do embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores. O próprio Baumann apresentou os dois primeiros capítulos e o sexto. Ele assina o artigo As relações comerciais do Brasil com os demais BRICs com Raquel Araujo e Jhonatan Ferreira.

“Alguns tendem a pensar que o Brasil não é competitivo em nada, isso não é verdade. Analisando os ganhos e perdas em 13 mercados selecionados, porém, observamos que é exatamente na América Latina onde estamos perdendo mais mercado para a China. Isso é uma questão geopolítica importante”, afirmou Baumann. Os outros capítulos do livro foram explicados por seus respectivos autores.

O embaixador Jaguaribe se disse satisfeito pelo fato de os BRICs suscitarem, no Brasil, um ambiente de investigação e um interesse equivalente ao que despertam no mundo. “O BRIC é uma iniciativa provavelmente única na medida em que sua constituição política e diplomática é posterior à sua constituição analítica-conceitual”, disse. Os jornalistas Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, e Sergio Leo, do Valor Econômico, comentaram o livro.

“O que não está muito claro nos BRICs são as divergências. O Brasil está em condição inferior? Bom, ele tem um grande diferencial, que é a força da diplomacia, a inserção no mundo não pelo poderio militar”, declarou Cantanhêde. Para Sergio Leo, os BRICs podem ser usados como uma plataforma para o Brasil. “Se a gente fala dos BRICs como base para a atuação internacional brasileira, temos de tomar cuidado para não servir de pedestal na realização dos interesses da China em detrimento dos nossos próprios”, concluiu.

Leia a versão digital do livro

Veja os gráficos da apresentação sobre a inserção de Brasil, China e Índia no comércio internacional

Veja os gráficos da apresentação sobre China na América Latina

Veja os gráficos da apresentação sobre o Brasil e polos emergentes do poder mundial

Investimento na América Latina em infraestrutura é insuficiente

Investimento na América Latina em infraestrutura é insuficiente

Estudo divulgado nesta quarta (2) mostra que qualidade não acompanhou a expansão da infraestrutura na região

Foto: Sidney Murrieta

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, divulgou na quarta-feira, dia 2, o comunicado do Ipea nº 56, Experiências Latino-Americanas em Infraestrutura Econômica.  O estudo analisa os avanços no setor de infraestrutura na América Latina em diversos setores como comunicação, energia elétrica, gás natural e transportes.

Elaborado com a colaboração da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o estudo foi apresentado pelo coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pego, pelo coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos, e por Liana Carleial, diretora de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea.     

Bolívar fez um panorama da situação deficitária da infraestrurura latino-americana, citando o crescimento do investimento privado a partir da década de 1990. Porém, ressaltou que embora a participação privada tenha aumentado, isso não tem se mostrado suficiente, citando como exemplo as telecomunicações.
 
“Houve aumento da oferta, mas a qualidade do serviço não acompanhou esse crescimento, exemplo disso é que no setor de telecomunicações, que sofreu forte privatização, o número de reclamações é recorde no Brasil, e a situação não é muito diferente nos outros países da América Latina”, destacou.

Embora tenha passado por reformas, o crescimento da infraestrutura na América Latina ainda encontra obstáculos como a regulamentação dos setores de cada país e questões políticas que desestimulam o investimento privado. “Ficou muito clara a necessidade de trabalhar a integração dos meios de transportes no continente e o ajuste dos marcos regulatórios de cada país”, disse Bolívar, ao se referir ao setor de transportes na América Latina. 

Série
O Comunicado nº 56 faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro do Ipea, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: inserção internacional soberana; macroeconomia para o pleno emprego; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; infraestrutura e logística de base; estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; proteção social e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Dentro da série, ainda será divulgado no próximo dia 7, em São Paulo, um Comunicado do Ipea sobre telecomunicações. Cada capítulo deu origem a um Comunicado do Ipea, que teve por objetivo antecipar estudos e pesquisas mais amplas conduzidas no Instituto, como é o caso da obra completa, que terá dez volumes e cerca de 9 mil páginas. O livro sobre infraestrutura econômica terá cerca de 700 páginas.

 

Aviação regional brasileira começa a crescer

Aviação regional brasileira começa a crescer

 

Estudo do Ipea aponta o desenvolvimento econômico das cidades médias como gerador de oportunidades para o setor aéreo

Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
Marcio Wohlers (D), Carlos Campos e Josef Barat falaram sobre
a situação dos aeroportos brasileiros e propuseram soluções

O Brasil tem registrado grandes taxas de crescimento no mercado de transporte aéreo. Em 2009, quando vários setores sofreram os efeitos da  crise internacional que provocou colapsos mundo afora,  o número de passageiros cresceu a taxas de dois dígitos no segundo semestre. Trata-se, portanto, de um setor com inúmeras oportunidades em um horizonte que se estende além dos eventos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

As oportunidades e os obstáculos para o progresso da infraestrutura aérea  foram analisados no Comunicado do Ipea nº 54, Panorama e perspectivas para o transporte aéreo no Brasil no mundo, divulgado nesta segunda-feira, 31, em Brasília. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

O Comunicado sugere, entre outras políticas para o setor, a abertura do capital da Infraero que permitiria à empresa captar recursos no mercado e, assim, ter maior capacidade de investimento. Segundo o estudo, apesar de a Infraero fazer investimentos, a distribuição de seus recursos não corresponde à necessidade da demanda. Os recursos dos aeroportos rentáveis que ela administra são redistribuídos dispersivamente para aeroportos que não têm autonomia financeira para continuar funcionando.

“Não se pode vislumbrar soluções baseadas exclusivamente em recursos públicos”, afirma o documento, depois de ressaltar os avanços necessários para atender ao crescimento da aviação regional, cujas infraestruturas, tanto aeroportuária quanto aeronáutica, são precárias em cidades que polarizam economias regionais e estão em pleno desenvolvimento. Trata-se, de acordo com o estudo, “de gerar um ambiente de estabilidade institucional, segurança jurídica e estímulo aos investimentos privados, de forma a ampliar a abrangência de concessões e de viabilizar as parcerias público-privadas”.

Expansão
Como um dos aspectos positivos, o Comunicado identifica o crescimento da aviação regional brasileira, já com métodos mais modernos de gestão. “Essa consolidação é causa e consequência também do desenvolvimento econômico das cidades médias e dos centros regionais do País. Conta ainda com a colaboração das dimensões continentais do Brasil para sempre se valer da condição de ser um transporte imprescindível”, destaca o documento.

“O Ipea levantou algumas condições para orientar decisões do governo sobre a política setorial”, ponderou o coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto, Carlos Campos. “Também existe a possibilidade de passar para o setor privado investimentos que são mais rentáveis, e a Infraero continuaria administrando, com ajuda do orçamento fiscal, os demais aeroportos que não têm alternativa financeira”, explicou Campos. Ele apresentou mais duas alternativas ao setor privado: permitir o ingresso nos aeroportos públicos fazendo investimentos por meio de concessão ou de parceria público-privada, ou permitir que invista em novos aeroportos.

O estudo indica que dez aeroportos - de Natal (RN), Pampulha (MG), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Brasília (DF), Congonhas (SP) e Guarulhos (SP) - estão operando no limite e com uma demanda reprimida que não é atendida. Em todos eles existem pedidos de pouso e decolagem maiores que a capacidade do aeroporto. Manaus, segundo Campos, é um caso específico de transporte de cargas. ”As indústrias de televisores tiveram de reprogramar suas estruturas produtivas devido ao sistema deficitário de transporte de carga aérea”, explicou. Em Natal, onde há problemas de transporte de passageiros, ele lembrou que está sendo construído um novo aeroporto.

Nova organização
De 2003 até hoje, a demanda do setor aéreo tem crescido significativamente acima do Produto Interno Bruto (PIB). Embora aponte uma escassez de investimentos em relação ao crescimento da demanda por serviço aéreo, o estudo do Ipea conclui que este é um setor que cresce vertiginosamente e que precisa de uma nova organização institucional, diferente daquela pautada pela realidade do País e do mundo antes da globalização.

Em praticamente todas as grandes metrópoles dos países desenvolvidos os aeroportos sofrem de congestionamentos, e hoje existem transportes alternativos. ”No Brasil, nós também já temos isso no que se chama terminal São Paulo, que engloba Viracopos, Cumbica e Congonhas. Isso necessita de investimentos, de novas tecnologias de controle do tráfego aéreo, e nós inevitavelmente vamos caminhar para isso”, justificou o consultor e especialista do Ipea Josef Barat, que participou do estudo.

Questionado sobre o risco de colapso no setor, e de ocorrerem problemas sérios durantes os eventos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, Barat respondeu que “tomadas as precauções, as medidas no tempo certo, os problemas podem ser corrigidos em curto e médio prazos”. O documento do Ipea afirma que não se trata mais de discutir os períodos de forte intervenção estatal com os de ampla liberalização, mas sim de dar ao mercado e à cadeia produtiva um respaldo de planejamento de longo prazo, formulação de políticas públicas consistentes, ação reguladora competente e confiável, bem como segurança jurídica aos atores envolvidos.

Apresentaram o Comunicado, em Brasília, o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers; o coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; e o assistente de pesquisa do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) Josef Barat.

Conheça detalhes do Programa de Trabalho 2010 da Dides

Conheça detalhes do Programa de Trabalho 2010 da Dides

Iniciativas incluem implantação do Sistema de Apoio à Pesquisa e política de responsabilidade social

Os direcionadores estratégicos definidos no Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE/2008 representam um marco no esforço de fortalecimento institucional do Ipea. Com os direcionadores (missão, visão, valores e princípios, desafios e estratégias formas de atuação e eixos temáticos para o desenvolvimento) a gestão estratégica começou a se tornar uma realidade na instituição.

A Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides), no âmbito das ações integrantes do Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE/2009, promoveu a continuidade da institucionalização do processo contínuo e participativo de planejamento estratégico iniciado em 2008 no Ipea, alinhando suas metas (publicadas no Diário Oficial da União, no dia 8 de junho de 2009 – Portaria no 55 da SAE/PR) com o Desafio 5 do planejamento estratégico “Promover o Fortalecimento Institucional do Ipea” e suas estratégias.

No Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE 2010, a Dides continuará associando seu Programa de Trabalho e metas ao mesmo Desafio 5 do planejamento estratégico. Dessa forma, os projetos que serão executados no âmbito do Programa de Trabalho 2010 são um desdobramento das estratégias de  tal desafio.

O Programa de Trabalho 2010 da Dides apresenta como destaque as seguintes iniciativas:

1. Nova sede: elaboração dos projetos básico e executivo para lançamento da licitação da obra;

2. Qualidade dos serviços: dialogar com os servidores sobre a mensuração da qualidade dos serviços da área corporativa e propostas para a sua gradativa melhoria;

3. Diálogo de gestão de pessoas: iniciar ampla discussão com os servidores sobre recursos humanos na casa, envolvendo temas como capacitação, meritocracia, qualidade de vida, plano de carreira e cargos do Ipea, entre outros;

4. Gestão da Pesquisa: continuidade das ações voltadas à implantação do Sistema de Apoio à Pesquisa – SAP, ampliando os instrumentais de pesquisa existentes e aprimorando a sua gestão;

5. Tecnologia de informação: construção da agenda estratégica de tecnologia de informação do Ipea;

6. Gestão do Conhecimento: diálogo sobre a arquitetura de gestão de conhecimento do Ipea com vistas à implantação do repositório de conhecimento, páginas amarelas/banco de talentos, proposta de regulação de comunidades de prática virtuais e “benchmarking”, melhores práticas e lições aprendidas;

7. Transparência: adoção de práticas voltadas à publicização dos acordos de cooperação técnica, contratos e convênios firmados pela Instituição, bem como outras atividades de interesse público;

8. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO: apresentação de propostas que permitam o Ipea consolidar e expandir sua atuação na área de pesquisa;

9. Responsabilidade Social: diálogo com os servidores do Ipea com o objetivo de definir e implantar a (s) Política (s) de Responsabilidade Social da instituição;

10. Planejamento da área de gestão: consolidar o processo contínuo e participativo de planejamento estratégico da área corporativa mediante a implantação da metodologia do Balanced Scorecard – BSC.

Realizações da Área Corporativa do Ipea em 2009

 

Realizações da Área Corporativa do Ipea em 2009

Confira alguns dos principais avanços corporativos, como o planejamento estratégico

 Em 2009, o Ipea conquistou um posicionamento de maior relevância na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Foi contemplado com a mesma prerrogativa de execução de gastos com bolsas de pesquisa concedida ao CNPq e à Capes. “É um marco que não só deu maior segurança jurídica em todas as ações na área de pesquisa do Ipea, mas também maior capacidade de ampliar os instrumentos de pesquisa hoje existentes”, afirmou Fernando Ferreira, diretor de Desenvolvimento Institucional.

Ferreira menciona como outro resultado importante do trabalho da diretoria em 2009 a melhoria gradativa da sistemática de planejamento do Instituto. “Em 2008, foi realizado o 1º ciclo de planejamento estratégico do Ipea. Em 2009 se aperfeiçoou o processo de planejamento com a definição das metas institucionais”, disse. A concretização desse planejamento ganha impulso com dois sistemas efetivados no ano passado: o Sistema de Apoio à Pesquisa (SAP) e o Sistema de Gestão de Acordos de Cooperação Técnica, Convênios e Contratos (SGAC).

Cabe destacar também a recuperação do orçamento e do quadro de recursos humanos do Instituto. Houve uma recuperação do orçamento discricionário do Ipea em 2009 – apenas o valor destinado a bolsas de pesquisa saltou de cerca de R$ 900 mil em 2007 para aproximadamente R$ 7 milhões no ano passado. Essa evolução é primordial após o acréscimo, em 50%, do número de convocados no concurso público de 2008. Para abrigar essa nova estrutura, o Instituto acelerou os trâmites destinados à construção de sua nova sede, em Brasília.

É importante, salientar, finalmente, na área de Tecnologia da Informação - TI, a eliminação da obsolescência tecnológica do Ipea  com a  renovação do parque de computadores pessoais,  ampliação da capacidade de processamento e armazenamento de dados, expansão do “back bone” da  rede interna, implantação de softwares/aplicativos  e a criação do Comitê de Tecnologia da Informação, instância que deliberará sobre os investimentos  de TI.

Micro e pequenas empresas são tema de seminário

Micro e pequenas empresas são tema de seminário

Encontro dividido em três painéis abordará as MPEs sob aspectos como crédito e desenvolvimento regional

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realiza nesta terça-feira, dia 1º, às 9h30, o seminário Desenvolvimento e o Papel das Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Organizado pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), o encontro abordará o tema das MPEs sob aspectos como crédito, desenvolvimento regional e cadeias produtivas. Novidades sobre o evento podem ser acompanhadas pelo hotsite www.ipea.gov.br/mpe.

O seminário terá a presença do presidente do Ipea, Marcio Pochmann. O dia de debates está dividido em três painéis, que são: Cenário macroeconômico, o crédito e o panorama tributário nas micro e pequenas empresas; Desenvolvimento regional e sustentabilidade ambiental no contexto das micro e pequenas empresas; e Ocupação, cadeias produtivas e relações de trabalho nas micro e pequenas empresas.

O evento ocorrerá na sede do Ipea em Brasília. Os objetivos do seminário são:

• Identificar oportunidades para o desenvolvimento de estudos e pesquisas conjuntas do interesse das MPE;

• Proporcionar o compartilhamento com parceiros estratégicos das informações e reflexões debatidas no seminário;

• Desenvolver estratégias que permitam conferir ênfase às MPE em seu papel de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.

As inscrições são limitadas e podem ser feitas por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou pelo telefone (61) 3315-5108. O encontro será na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Edifício Ipea/BNDES, auditório do 16º andar). Confira abaixo a programação:


Seminário Desenvolvimento e o Papel das Micro e Pequenas Empresas no Brasil

01 de junho de 2010

09h30 – 10h
Mesa de Abertura

Representante da SAE/Presidência da República
Marcio Pochmann - presidente do Ipea

10h00 – 11h30
I Painel – Cenário macroeconômico, o crédito e o panorama tributário nas micro e pequenas empresas

Camila de Araújo Ferraz – Dimac
Marcelo Piancastelli – Dirur

Debatedor: André Spínola - UPP/ Sebrae
Moderadora: Liana Carleial - diretora da Dirur

11h30 – 12h00

Debates

14h30- 16h
II Painel – Desenvolvimento regional e sustentabilidade ambiental no contexto das micro e pequenas empresas
 
Rodrigo Pereira Mendes – Dirur
José Aroudo Mota – Dirur

Debatedor: Renato Caporali Cordeiro - CNI
Moderador: Bruno Cruz – diretor-adjunto da Dirur

16h – 17h30
III Painel – Ocupação, cadeias produtivas e relações de trabalho nas micro e pequenas empresas
 
João De Negri – Diset
André Gambier – Disoc

Debatedora: Raissa Rossiter – UGE, Sebrae
Moderador : Helder Ferreira – diretor-adjunto da Disoc

16h30 – 17h30

Debates

17h30

Encerramento

Extrair petróleo vai custar ainda mais

Extrair petróleo vai custar ainda mais

Após ter triplicado em cinco anos, o aumento do custo será maior após o vazamento no Golfo do México
 
"A gente vai assistir um incremento de custos para definir novas práticas dentro da indústria que venham a segurar, dar um grau de confiabilidade maior, para evitar um desastre como esse que ocorreu", afirmou o consultor do Ipea Helder Queiroz na apresentação do  Comunicado nº 55 do instituto em 01/06, no Rio de Janeiro, em coletiva à imprensa e com a participação de analistas do mercado. "Pode subir o custo de exploração e produção", afirmou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Fabiano Pompermayer. "Essa mão de obra hoje está no limite, então será preciso um salto em termos de quantidade e de qualificação para que ela possivelmente possa não se constituir em um gargalo ao desenvolvimento da indústria", acrescentou Queiroz.
O estudo do Ipea mostrou que o custo de extração do petróleo triplicou em cinco anos. A alta reflete a escassez mundial de equipamentos e serviços e exploração de áreas mais inóspitas e profundas
 
Parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo analisa a interação entre os principais fatores determinantes das estratégias empresariais e das diretrizes de política energética da indústria nacional e mundial de petróleo e de gás natural. O evento ocorreu na representação do Instituto no Rio (Avenida Presidente Antônio Carlos, 51, auditório do 10º andar, Centro).
 
Os pesquisadores verificaram que, no caso brasileiro, houve claramente um aumento dos custos de extração, que chegaram a triplicar, sem considerar as participações governamentais. Esse fato reflete não somente um cenário de escassez mundial de equipamentos e serviços, como também a expansão da fronteira petrolífera em direção a áreas mais inóspitas - leia-se, no caso brasileiro, a exploração offshore em profundidades cada vez maiores.
 
Para dar conta dos custos elevados, será necessário um imenso esforço de inovações tecnológicas, para maximizar o petróleo e o gás natural a serem produzidos. Igual ênfase precisará ser dada aos aspectos institucionais, políticos e regulatórios. Afinal, a fronteira de exploração e de produção do pré-sal estabelece uma mudança radical nas condições de contorno da indústria brasileira do petróleo, com fortes repercussões sobre a estrutura de arrecadação e aplicação de participações governamentais.
 
Os dados foram apresentados pelo diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Ipea, Marcio Wohlers; o coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Helder Queiroz, e o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Fabiano Pompermayer.
  
Série
O Comunicado nº 55 faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro do Ipea, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: inserção internacional soberana; macroeconomia para o pleno emprego; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; infraestrutura e logística de base; estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; proteção social e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Dentro da série, ainda serão divulgados comunicados sobre telecomunicações  e experiências latino-americanas. Cada capítulo dará origem a um Comunicado do Ipea, que tem por objetivo antecipar estudos e pesquisas mais amplas conduzidas no Instituto, como é o caso da obra completa, que terá dez volumes e cerca de 9 mil páginas. O livro sobre infraestrutura econômica terá cerca de 700 páginas.
 
 

Próximos comunicados da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro:
 
2/6 - Experiências latino-americanas em infraestrutura econômica (Brasília-DF)
 
7/6 - Desafios e oportunidades do setor de telecomunicações no Brasil (São Paulo-SP)

Estudo analisa transporte aéreo no Brasil e no mundo

Estudo analisa transporte aéreo no Brasil e no mundo

 

Série abordará ainda temas como telecomunicações, petróleo e gás

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta nesta segunda-feira, 31, às 10h, em Brasília, o Comunicado do Ipea n° 54: Panorama e perspectivas para o transporte aéreo no Brasil e no mundo. Parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo aborda as principais questões que estão em evidência e que devem ter destaque nos próximos anos no setor de aviação civil. Apesar de ter foco no Brasil, o Comunicado apresenta também a história e o panorama mundial para o setor.

O texto traz dados sobre a história social, econômica e institucional da aviação civil no mundo, especialmente na segunda metade do século XX, além de uma análise doméstica e internacional dos principais indicadores econômicos e financeiros das empresas. O estudo também mostra a evolução das políticas públicas para o setor e as perspectivas e cenários para diversos aspectos relacionados ao transporte aéreo no Brasil, como a infraestrutura aeroportuária e de controle de tráfego, a aviação regional e a aviação cargueira.

Farão a apresentação o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers; a diretora de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, Liana Carleial; o coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; e os assistentes de pesquisa do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) Josef Barat e Leonardo Fernandes Vasconcelos.

O Comunicado n° 54 será apresentado no auditório do Ipea em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo). Durante a entrevista coletiva, que será transmitida on-linel, jornalistas terão suas perguntas respondidas pelos pesquisadores. Para participar, é necessário fazer o cadastro pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Série

O Comunicado nº 54 faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro do Ipea, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: inserção internacional soberana; macroeconomia para o pleno emprego; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; infraestrutura e logística de base; estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; proteção social e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Dentro da série, ainda serão divulgados comunicados sobre telecomunicações,  petróleo e gás, e experiências latino-americanas. Cada capítulo dará origem a um Comunicado do Ipea, que tem por objetivo antecipar estudos e pesquisas mais amplas conduzidas no Instituto, como é o caso da obra completa, que terá dez volumes e cerca de 9 mil páginas. O livro sobre infraestrutura econômica terá cerca de 700 páginas.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 54

Veja os gráficos da apresentação sobre a série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro

Veja os gráficos da apresentação sobre o setor aéreo no Brasil e no mundo

Veja os gráficos da segunda apresentação sobre o setor aéreo no Brasil e no mundo

 
Próximos comunicados da série Eixos do Desenvolvimento Nacional:

1/6 - Perspectivas de desenvolvimento do setor de petróleo e gás no Brasil (Rio de Janeiro-RJ)

2/6 - Experiências latino-americanas em infraestrutura econômica (Brasília-DF)

7/6 - Desafios e oportunidades do setor de telecomunicações no Brasil (São Paulo-SP)

Produção industrial de abril deve crescer 15,9% em relação a 2009

Produção industrial de abril deve crescer 15,9% em relação a 2009

 

Indicador do Ipea utiliza indicadores setoriais coincidentes para antecipar resultados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE

O indicador de Produção Industrial Mensal (PIM) de maio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o resultado da produção in­dustrial mensal de abril de 2010 registrará crescimento de 15,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior.  Na comparação com março deste ano, a previsão é de que tenha havido crescimento de 2,6% na produção com ajuste sazonal.

Todos os indicadores setoriais utiliza­dos no modelo de previsão da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – fluxo de veículos pesados em rodovias concedidas; expedição de papelão ondulado; produção de autoveículos; e carga de energia – voltaram a regis­trar crescimento na comparação com o mesmo perío­do de 2009.  Na comparação com março, todos os indicadores tiveram retração.

O principal recuo foi o do setor de autoveículos, com menos 7,3% na passagem de março para abril. A queda refletiu uma pequena acomodação do setor, após o forte crescimento verificado em mar­ço, último mês de redução do Imposto sobre Produtos Industriali­zados (IPI). Já na comparação interanual, houve aumento de 14,2% com relação a abril de 2009.

Indicador

Produzido pelo Grupo de Análise e Previsões da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, o indicador PIM é divulgado antes de os números oficiais da PIM-PF serem lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A previsão é de que os números referentes a abril sejam divulgados pelo IBGE em 1° de junho.

 Leia a íntegra do indicador PIM referente a maio de 2010

 

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