Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea divulga estudo sobre negociações de mudança climática

Ipea divulga estudo sobre negociações de mudança climática                

Comunicado n° 45 trata das perspectivas das negociações e dos impactos na política brasileira

Os avanços e os impasses nas negociações de mudança climática na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 15), realizada no final de 2009, em Copenhague, e o prosseguimento das negociações em 2010 são tema de novo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo mostra o papel do Brasil como negociador e interlocutor entre grupos de países.

Intitulado Perspectivas sobre as negociações de mudança climática e seus impactos na política brasileira, o Comunicado do Ipea n° 45 foi lançado em entrevista coletiva, nesta quinta-feira, 22,  no auditório do Instituto em Brasília (SBS, Quadra 1, Bl. J, Ed. Ipea/BNDES, subsolo). Houve transmissão on-line para todo o Brasil.

O texto também analisa a posição do Brasil nas negociações internacionais sobre mudança climática, as ações nacionais de mitigação, o novo marco regulatório sobre o assunto e a adaptação às mudanças do clima. Há, ainda, dados sobre emissão de gases de efeito estufa no Brasil e em outros países e sobre as metas do Brasil para a redução de emissões.

O Comunicado do Ipea n° 45 foi elaborado por técnicos Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 45

Veja apresentação do Comunicado

Ipea divulga estudo sobre negociações de mudança climática

Ipea divulga estudo sobre negociações de mudança climática                

Comunicado n° 45 trata das perspectivas das negociações e dos impactos na política brasileira

Os avanços e os impasses nas negociações de mudança climática na 15ª Conferência das Partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP 15), realizada no final de 2009, em Copenhague, e o prosseguimento das negociações em 2010 são tema de novo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo mostra o papel do Brasil como negociador e interlocutor entre grupos de países.

Intitulado Perspectivas sobre as negociações de mudança climática e seus impactos na política brasileira, o Comunicado do Ipea n° 45 será lançado em entrevista coletiva, na próxima quinta-feira, 22,  às 10 horas, no auditório do Instituto em Brasília (SBS, Quadra 1, Bl. J, Ed. Ipea/BNDES, subsolo). Haverá transmissão online para todo o Brasil.

O texto também analisa a posição do Brasil nas negociações internacionais sobre mudança climática, as ações nacionais de mitigação, o novo marco regulatório sobre o assunto e a adaptação às mudanças do clima. Há, ainda, dados sobre emissão de gases de efeito estufa no Brasil e em outros países e sobre as metas do Brasil para a redução de emissões.

O Comunicado do Ipea n° 45 foi elaborado por técnicos Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) e da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea. A apresentação do estudo terá transmissão online pelos sites www.ipea.gov.br e www.ipea.gov.br. Jornalistas interessados podem participar da coletiva online e ter as perguntas respondidas ao vivo.

Seminário debate temas urbanos da capital federal

Seminário debate temas urbanos da capital federal

Evento Brasília 50 anos, promovido pelo Ipea, discute urbanismo, trânsito e turismo na cidade

Na semana de comemorações do cinquentenário de Brasília, a Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) promove na terça-feira, 20 de abril, às 15h30 (auditório do subsolo, SBS, Quadra 1, Ed. BNDES), o seminário Brasília 50 anos.

O evento ocorre imediatamente após a divulgação do Comunicado do Ipea n° 44, Brasília: impactos econômicos da capital no Centro-Oeste e no País, que avalia os 50 anos da capital do ponto de vista econômico e será divulgado às 14h. O seminário é aberto ao público e terá debates com especialistas sobre temas como configuração urbana, tempo de viagem em veículos de transporte, incidência de acidentes de trânsito e importância do turismo para a jovem capital metropolitana do Brasil.

Sérgio Jatobá, pesquisador visitante do Ipea, arquiteto urbanista formado pela Universidade de Brasília (UnB) e doutor em desenvolvimento sustentável pela mesma universidade em co-tutela com a Universidade de Valladolid na Espanha, fará a palestra Brasília – 50 anos: Considerações sobre o crescimento urbano em uma metrópole jovem. Estudos que ele realizou apontam para um grande crescimento urbano da cidade, o que implicará, se não controlado, consequências para o meio natural, sobrecarga das infraestruturas urbanas, agravamento dos problemas sociais e redução progressiva da qualidade de vida.

Configuração Urbana e o Tempo de Viagem em Deslocamentos Intra-urbanos será o tema da palestra do pesquisador Rafael H. Moraes Pereira. Sociólogo formado pela UnB e mestre em demografia pela Universidade de Campinas (Unicamp), Pereira mostrará estudo que investiga como a configuração urbana do DF afeta o desempenho do seu sistema de transporte.

Engenheira civil graduada pela Universidade Católica de Minas Gerais, com especialização em Engenharia de Transporte e Tráfego pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Turismo e Hospitalidade pela UnB, Margarida Hatem Pinto Coelho abordará o tema A Importância da Ocupação do Turismo na Economia do Distrito Federal, com apresentação de indicadores sobre o impacto do turismo na geração de empregos formais no Distrito Federal para o período de 2002 a 2008.

Os pesquisadores Patrícia Morita e Carlos Henrique R. de Carvalho apresentarão, ainda, o tema Reflexos Econômicos dos Acidentes de Trânsito no DF.

Ipea analisa efeitos de Brasília na economia regional e nacional

Ipea analisa efeitos de Brasília na economia regional e nacional

Comunicado divulgado nesta terça-feira, no auditório do Ipea, faz uma avaliação dos 50 anos da capital federal

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança em Brasília (SBS Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo), na terça-feira, dia 20, às 14h, o Comunicado do Ipea n° 44, Brasília: impactos econômicos da capital no Centro-Oeste e no País, que avalia os 50 anos da capital do ponto de vista econômico. O estudo revela o avanço da participação da economia brasiliense na composição do PIB regional e deste sobre o PIB brasileiro. O documento é dividido em duas partes:

1. A evolução da estrutura domiciliar no Distrito Federal

2. A evolução da estrutura econômica do Distrito Federal

            2.1 -  A importância de Brasília para o Centro-Oeste
            2.2  - A distribuição de renda no Distrito Federal
            2.3  - A evolução da estrutura ocupacional no Distrito Federal

A publicação mostra também as consequências da criação de Brasília para a Região Centro-Oeste. Segundo o Comunicado, o Distrito Federal funciona hoje como um polo econômico para toda uma ampla área do interior do Brasil, que ultrapassa inclusive as fronteiras estritas do Centro-Oeste.

A participação na produção nacional elevou-se consideravelmente e contribuiu para que o Centro-Oeste encontre-se hoje acima da média brasileira, em termos de renda per capita. A apresentação do estudo, que terá transmissão on-line, será feita pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, às 14h, nesta terça-feira, dia 20, no auditório do Ipea, em Brasília.

A coletiva terá cobertura on-line pelos sites www.ipea.gov.br e www.ipea.gov.br. Jornalistas de todo o Brasil podem participar enviando perguntas para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. As respostas serão dadas durante a coletiva de forma oral. É necessário o cadastro antecipado pelo mesmo e-mail, e na mensagem deve constar o veículo de mídia, nome do jornalista e telefones para contato. O mesmo vale para as perguntas.

Seminário Brasília 50 anos
Logo após a coletiva, às 15h30, acontece o seminário Brasília 50 anos, que irá debater aspectos urbanos, como transporte e turismo na capital federal, com participação de especialistas. O evento é coordenado pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) do Ipea e será aberto ao público.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 44

Veja os gráficos sobre a evolução econômico-social do DF

Seminário discutiu a aposentadoria nos Estados Unidos

Seminário discutiu a aposentadoria nos Estados Unidos 
Evento promovido pelo Ipea no Rio de Janeiro expôs o estudo do professor Pedro Cavalcanti Ferreira, da FGV

A idade mínima para se aposentar nos Estados Unidos é 62 anos, enquanto a idade normal para aposentadoria é 65. Àqueles que resolvem trabalhar até os 70 anos há um crédito de 5% ao ano em cima da renda. Essas informações estão no estudo O efeito da previdência social, demografia e tecnologia sobre o comportamento da aposentadoria (The effect of social security, demography and technology on retirement behavior). O trabalho foi exposto na representação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no Rio de Janeiro pelo professor da Escola de Pós-Graduação em Economia (EPGE) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Pedro Cavalcanti Ferreira, nesta quarta-feira, 14 de abril.
 
Os trabalhadores que decidem sair da força de trabalho aos 62, 63 ou 64, recebem 80%, 86,7% e 93,3%, respectivamente, do valor total do benefício da previdência social. "Quando jovem, o americano trabalha muito. Antes de chegar aos 62 anos, o trabalhador decide se continuará ou se quer se aposentar na idade mínima. É o momento de analisar o que é melhor", afirmou o Pedro Cavalcanti.
 
O professor credita a aposentadoria antecipada a motivos de doença ou criação dos filhos, no caso das mulheres. "A partir de um momento, eles podem decidir não continuar no emprego e não receber aposentadoria no setor informal. É comum", explicou. No Brasil não há pena àqueles que se aposentam precocemente, enquanto nos Estados Unidos existe uma taxa anual de 6,7% na renda dos que se aposentaram antes dos 62 anos.
 
A legislação sobre esse benefício de créditos e a idade mínima entrou em vigor em 2000. Desde 1965, a idade mínima e a normal era a mesma, 65 anos. Nas décadas passadas, a expectativa de vida era menor, o que influenciou nas mudanças da legislação atual. "Com a expectativa de vida maior, se consegue poupar mais. Se a pessoa vive mais, prefere trabalhar bastante para receber uma longa aposentadoria", alegou Pedro Cavalcanti. O estudo se concentra na legislação estadunidense, e quase todas as estatísticas são válidas somente para homens.

Ipea realizou curso de Macroeconomia no Recife

Ipea realizou curso de Macroeconomia no Recife 
Aulas ocorreram de 12 a 15 de abril, na FUNDAJ. Claudio Roberto Amitrano, da Dimac encerrou o evento com palestra aberta ao público

O curso Macroeconomia e Desenvolvimento no Recife foi promovido e organizado pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com Centro Internacional Celso Furtado, e com o apoio da Fundação Joaquim Nabuco (FUNDAJ), Conselho Regional de Economia (CORECON) e Fundação Maurício Grabois. O encontrou ocorreu dos dias 12 a 15 de abril no Recife, na sala Aluísio Magalhães, na FUNDAJ (Rua Henrique Dias, 609, Derby). Esta foi a sétima edição do curso, que já passou por Salvador, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa e Belém do Pará (duas edições). No total, cerca de 175 pessoas já participaram de todas as edições.
 
As disciplinas - Macroeconomia e Desenvolvimento Econômico - foram apresentadas em duas partes. O doutor em economia e técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Victor Leonardo de Araujo apresentou a macroeconomia e sua análise no enfoque keynesiano. Numa primeira parte, foram explicados os determinantes do comportamento do PIB e do emprego, enfatizando o papel da política econômica nesse processo, considerados os três principais instrumentos: a política fiscal, a política monetária e a política cambial. Na segunda parte, foi analisada a condução dos três instrumentos no caso brasileiro, ressaltando sua inadequação a um projeto de desenvolvimento de longo prazo.
 
O tema Desenvolvimento Econômico foi ministrado pelo professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF) Carlos Pinkusfeld, tomando por base a perspectiva histórica desde a Revolução Industrial e as experiências de desenvolvimento de América Latina e Ásia. A perspectiva teórica foi debatida em duas partes: as principais correntes do pensamento econômico; a economia do desenvolvimento e a Cepal.
 
Nesta quinta-feira, 15, Claudio Roberto Amitrano, da Dimac encerrou o curso com uma palestra aberta ao público, às 18h30. O curso foi destinado a estudantes de economia a partir do 6° período, estudantes de curso de pós-graduação em economia e profissionais de instituições parceiras. A avaliação será enviada a cada participante por e-mail e deve ser respondida e entregue até esta sexta-feira, dia 16, na Prefeitura, que a encaminhará aos professores. Os certificados serão conferidos a todos que alcançaram 75% de participação e aprovação nas avaliações.

Previsão para 2010 é de crescimento superior a 5,5%

Previsão para 2010 é de crescimento superior a 5,5% 
Dimac do Ipea divulga nota com estimativas de PIB, saldo em transações correntes e inflação

Além da Carta de Conjuntura e da Avaliação das Previsões Macroeconômicas de 2009, a Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea apresentou nesta quinta-feira a nota Previsões Macroeconômicas para 2010. O texto traz estimativas de desempenho da economia brasileira referentes a três variáveis: crescimento econômico (variação real do PIB); inflação (variação real do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA); e saldo em transações correntes.
 
O Instituto usualmente divulga as previsões macroeconômicas no primeiro quadrimestre do ano, e todas elas são feitas no formato de faixa de resultados. Ou seja, não é apresentado um número apenas, mas um intervalo. Novas previsões podem ser realizadas ao longo do ano, caso a evolução do quadro macroeconômico invalide as análises feitas no primeiro quadrimestre.
 
O Grupo de Análise e Previsões do Ipea aponta uma expectativa de crescimento do PIB, em 2010, da ordem de 5,5% a 6,5%. "Da expansão média prevista para este ano, quase a metade já estaria garantida, mesmo com o PIB ficando estagnado no nível dessazonalizado do quarto trimestre de 2009", acrescenta a nota. Em relação ao saldo em transações correntes, a estimativa é de forte redução no comparativo com 2009, e o IPCA deve ficar na faixa de 4% a 5%.
 

Carta de Conjuntura aponta cenários para a economia

Carta de Conjuntura aponta cenários para a economia
Publicação aborda variáveis como emprego e inflação. Instituto também divulga Avaliação das Previsões de 2009

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quinta-feira, 15, a Carta de Conjuntura referente ao mês de março. A publicação trimestral do Instituto apresenta, como primeiro tópico de análise, o nível de atividade da economia. Pelo lado da demanda, observou-se um crescimento do consumo das famílias pelo 24º trimestre consecutivo no Brasil. Em relação ao desempenho do emprego, o cenário também é otimista. Em janeiro e fevereiro de 2010, os saldos de emprego formal atingiram os maiores níveis da série histórica para esses meses.

A Carta de Conjuntura revela, ainda, que o ponto central para a definição dos rumos da inflação em 2010 será o comportamento das commodities. "Dessa forma, na ausência de choques nos preços das commodities, a tendência é de desaceleração nos IPCs ao longo do ano", afirma o estudo.

A avaliação da trajetória dos saldos comerciais brasileiros aponta que a tendência recente de queda é fruto, principalmente, do "dinamismo relativamente baixo das vendas externas de produtos manufaturados aliado à crescente penetração, nos mercados domésticos, das compras externas de bens duráveis e de insumos industriais". A publicação traz, também, análises sobre economia monetária e financeira (política monetária e taxa de juros, mercado de capitais, mercado de crédito) e finanças públicas.

Além da Carta de Conjuntura, a Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea apresentou nesta quinta-feira as Previsões Macroeconômicas para 2010 e a Avaliação das Previsões Macroeconômicas de 2009. Esta última revela os números definitivos da economia brasileira em 2009 e os compara com as previsões produzidas pelo Ipea ao longo do ano passado.

Leia a Carta de Conjuntura de março de 2010

Leia a nota Avaliação das Previsões Macroeconômicas de 2009

Comunicado revela potencial dos BRIC no comércio internacional

Comunicado revela potencial dos BRIC no comércio internacional

Estudo foi divulgado pelo Ipea durante a Cúpula BRIC de Think Tanks, em Brasília

Foto: Sidney Murrieta
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Aproveitando a realização da Cúpula BRIC de Think Tanks: O papel dos BRIC na transformação global após a crise econômica, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira, 14, o estudo Rússia, Índia e China: comércio exterior e investimento direto externo. Realizado pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Direpi) do Instituto, o documento aponta os diferenciais de cada BRIC (Brasil, Rússia, China e Índia) no comércio global e seus principais desafios.

 
O estudo, apresentado como Comunicado do Ipea nº 43, revela que, entre os BRIC, o Brasil se "caracteriza como uma economia com elevada participação do consumo e mercado doméstico forte". A Rússia, por sua vez, se destaca pelas vendas externas de commodities energéticas, a Índia pelas exportações de serviços, e a China pelas exportações de manufaturas e elevadas taxas de investimento.
 
Apesar de contar com boa vantagem comparativa em relação aos demais BRIC no quesito produtos intensivos em recursos naturais e primários agropecuários, o Brasil apresentava em 2008 o menor valor exportado entre os quatro países. O Comunicado do Ipea nº 43 menciona, ainda, o Índice de Vantagem Comparativa Revelada (IVCR) dos BRIC. Nesse ponto, a China se destaca.
 
Luciana Acioly, coordenadora de Estudos de Relações Econômicas Internacionais do Ipea, tirou dúvidas dos jornalistas sobre o estudo durante a Cúpula BRIC de Think Tanks, que se encerra nesta quinta-feira no Hotel Mercure Eixo, em Brasília. Mais informações sobre a cúpula podem ser acompanhadas no hotsite do evento.
 

 

Ipea lançou estudo sobre ações sociais em congresso no Rio

Ipea lançou estudo sobre ações sociais em congresso no Rio

 A pesquisadora Anna Peliano apresentou estudo no 6º Congresso do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife)

Apenas 16% das cerca de 95 mil empresas que atuam no social no Brasil declararam possuir algum tipo de avaliação documental das ações sociais realizadas. As companhias, que na década de 1990 se diferenciavam por atuar no social, hoje se destacam no resultado obtido com a avaliação documental. As informações estão presentes no estudo Cultivando os Frutos Sociais: A Importância da Avaliação nas Ações das Empresas, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O estudo foi lançado na sexta-feira, 9 de abril, pela pesquisadora Anna Peliano, durante o 6º Congresso do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), no Sheraton Hotel & Resort (Avenida Niemeyer, 121, Leblon, Sala Lagoa), no Rio de Janeiro.

O uso da avaliação é recente e prevê algumas dificuldades como tempo, recurso e definição de instrumentos para a realização. Ainda há muita resistência dos gestores na avaliação. Segundo o estudo, 41% acham ser perda de tempo. Outras dificuldades seriam desenvolver um modelo simples e de recursos viáveis, capacitar a equipe interna e contornar tensões (corte de recursos, por exemplo).

No trabalho das empresas na área social, há interesses em parcerias e apoios e em legitimar a participação. No setor privado, a avaliação serve para corrigir rotas e elaborar formas de firmar a imagem da empresa, principalmente na comunidade em que atua. “A avaliação tem de ser instrumento de gestão, pois os resultados na área social são longos e difíceis. Às vezes resolve-se um problema e gera-se outro sem intenção”, argumentou Anna.

Em 2002, o Ipea divulgou a primeira Pesquisa Ação Social das Empresas (Pase) que gerou um mapeamento. Dos estabelecimentos empresariais do Brasil, 59% desenvolviam atividades sociais. Para isso, alocaram recursos da ordem de R$ 7,8 bilhões. Na segunda pesquisa, em 2006, houve uma retração, principalmente na região Sudeste, e os recursos chegaram à casa dos R$ 6 bilhões. Mesmo assim, a região continua sendo a de maior participação (25%), e um quarto das empresas tem avaliação estruturada.

A coordenadora do estudo lembrou que os investimentos das empresas não devem ser vistos como a solução dos problemas sociais. “É apenas ajuda. No setor privado, não há muito compromisso com o que é certo ou errado, há mais flexibilidade para as empresas adequarem seus projetos sociais.”, a pesquisadora afirma que a experiência que vem sendo desenvolvida pelas empresas no campo da avaliação social poderá, no futuro, contribuir para o aprimoramento das avaliações das políticas públicas.

Leia a íntegra do estudo 

 

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