Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Confira os selecionados para o projeto Cátedras

Confira os selecionados para o projeto Cátedras


Resultado da chamada pública para concessão de bolsas-pesquisa foi divulgado pelo Ipea nesta quinta, 18

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada divulgou nesta quinta-feira, 18, o resultado da Chamada Pública nº 001/2010, do Projeto Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento. Os nomes dos selecionados podem ser consultados na lista acessível pelo link abaixo ou pelo hotsite do Projeto Cátedras, no Portal Ipea.

O projeto tem como objeto incentivar o debate sobre o pensamento econômico-social brasileiro, constituir redes de pesquisa, fortalecer o entendimento sobre o desenvolvimento e, finalmente, contribuir para a gestão de políticas públicas sólidas e consistentes com o objetivo de fomentar a construção de uma visão estratégica para o processo de desenvolvimento brasileiro.

Uma Comissão Julgadora prevista na Chamada Pública nº 001/2010 analisou as propostas e chegou ao resultado. Os selecionados na categoria Júnior terão bolsa-pesquisa no valor mensal de R$ 1,8 mil. Já os vencedores na categoria Sênior terão bolsa no valor de R$ 3 mil por mês.

Resultado da Chamada Pública 001/2010, do Projeto Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento

Apesar de avanços, há muita desigualdade na educação
Apesar de avanços, há muita desigualdade na educação
 
Estudo do Ipea mostra diferenças no acesso à educação para ricos e pobres, brancos e negros e população urbana e rural
 
A desigualdade ainda é um dos grandes desafios do Brasil quando se trata de melhorar a educação. Essa é uma das conclusões do Comunicado do Ipea n° 66: PNAD 2009 - Primeiras Análises: Situação da educação brasileira - avanços e problemas. O estudo, lançado nesta quinta-feira, 18, traz uma análise da educação no período de 1992 a 2009 e traça um quadro detalhado da atual situação da escolarização da população brasileira com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
Para o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, a educação brasileira registrou muitos avanços nos últimos 20 anos, mas algumas desigualdades ainda estão firmes, especialmente as regionais. “Teremos de ter um conjunto de intervenções nas esferas federal, estadual e municipal para tentar diminuir essas desigualdades regionais. Também é preciso combater as desigualdades de raça e cor com políticas afirmativas e promover crescimento de renda”, disse, destacando que desigualdades bastante expressivas são encontradas entre a população urbana e rural.
 
Analfabetismo
Segundo o diretor, no Brasil, o analfabetismo na população de 15 anos ou mais ainda é considerado muito alto: 9,7% da população nessa faixa não sabe ler nem escrever. “Estamos em situação muito pior que a de países desenvolvidos. Não é nem preciso ir tão longe, já que outros países da América do Sul, como Equador, Chile e Argentina apresentam índices melhores que os do Brasil”.
 
Grandes diferenças são encontradas entre a população urbana e rural (4,4% contra 22,8%), branca e negra (5,9% contra 13,4%), e das regiões Sul e Sudeste (5,5% contra 18,7%). Quando comparados os 20% mais ricos da população e os 20 % mais pobres, a diferença também é grande: 2% contra 18,1%. Quanto à idade, a faixa acima de 40 anos registra o maior percentual: 16,5% de pessoas que não sabem ler e escrever.
  
Anos de estudo
A média de anos de estudo na população com 15 anos ou mais de idade é de 7,5, abaixo do mínimo de oito anos previsto na Constituição Federal. “Estamos muito longe de atingir indicador aceitável. Como a taxa de crescimento anual tem sido de 0,14 ano, podemos concluir que ainda faltam quatro ou cinco anos para chegarmos ao mínimo (ensino fundamental). Se considerarmos os 11 anos, tempo necessário para conquistar o ensino médio, o período será ainda mais longo”.
 
Defasagem
Outro problema enfrentado pela educação brasileira é falta de adequação da idade ao grau de ensino. Na faixa entre 15 e 17 anos, mais de 85% das pessoas estão na escola, mas apenas 50,9% frequentam o ensino médio. “O índice de adequação diminui conforme aumenta a idade”, explicou o diretor.
 
Para ele, o baixo índice de conclusão, outro problema abordado no estudo, reflete dificuldades não só na rede escolar como também na vida dos alunos. Atualmente, apenas 66,6% dos alunos que entram no ensino médio conseguem concluí-lo. “Várias políticas públicas têm cooperado com queda da evasão, como é o caso do Bolsa Família, que ajuda a reter o aluno e evitar que ele saia da escola para trabalhar”, afirmou Jorge.
 
Hiato Educacional
A quantidade média de anos de estudo que os brasileiros abaixo da meta da educação (8 anos) precisariam para atingi-la, ou hiato educacional, tem caído, especialmente entre as faixas mais jovens da população. Entre as pessoas com 30 anos ou mais, o hiato é de 5,1 anos, o que fica abaixo da metade da meta. Já na população entre 15 e 17 anos, o hiato cai para 2,8 anos.
 

 

Estudo revela como justiça e cultura são percebidas

Estudo revela como justiça e cultura são percebidas


Na primeira edição do SIPS, brasileiros avaliaram mal a justiça e apontaram problemas no acesso a cultura

Foto: Sidney Murrieta
Fábio de Sá e Silva (E) e Frederico Barbosa, técnicos de
planejamento e pesquisa do Ipea, apresentaram o SIPS nº 1

O Ipea lançou nesta quarta-feira, dia 17, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS). As duas primeiras pesquisas apresentadas abordaram a percepção da população sobre os temas “cultura” e “justiça”.

O presidente do Instituto, Marcio Pochmann, deu inicio à apresentação destacando a importância do SIPS como um instrumento novo que, além de dar voz para a população se manifestar sobre as políticas públicas adotadas no Brasil, é uma importante ferramenta para os gestores públicos.

O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Fábio de Sá e Silva apresentou o SIPS sobre justiça. Ele considera que a avaliação crítica da justiça, atingindo nota 4,55 em uma escala de zero a dez, mostra que órgãos como o Ministério Público, a Polícia Judiciária e a Defensoria Pública realmente têm uma avaliação ruim da população.

O técnico afirmou que a avaliação é generalizada – considerando renda, escolaridade, raça/etnia, sexo e idade – e a nota abaixo da média revela que “a Justiça precisa melhorar muito ainda”.

Corrupção, com nota 0,17; rapidez na decisão dos casos, com 1,18; e imparcialidade (nota 1,18) foram os quesitos mais mal avaliados, considerando uma escala de zero a quatro. Já a capacidade de produzir decisões que ajudem a resolver os casos ficou com 1,60. Segundo Fábio de Sá, os números apontam que “rapidez é o que as pessoas esperam”.

Em seguida, o técnico de planejamento e pesquisa Frederico Barbosa apresentou o SIPS sobre cultura. Ele destacou que, apesar de esse não ser o ponto da pesquisa, pode-se afirmar que “em uma sociedade que convive com um grau de exclusão social, há problemas com políticas de incentivo e acesso a cultura”. “Quando a gente fala de desenvolvimento, tem de considerar cultura”, destacou.

Os dados foram levantados levando-se em conta a percepção quanto à localização dos espaços para práticas culturais. Segundo Frederico Barbosa, o planejamento das cidades não leva em conta a cultura, já que, no geral, 51% dos entrevistados consideram os equipamentos culturais mal situados, e 59% consideram o comércio muito bem situado.

A grande maioria, 71% dos consultados, afirmou que os preços altos são obstáculo ao acesso à oferta cultural, e 25% discordam e acreditam que os preços não são um problema. Segundo o técnico, outro desafio apontado é a questão da barreira social: 56% dos entrevistados concordam que existe uma barreira no acesso à cultura.

Metodologia
A pesquisa é feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do País. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.

Leia a íntegra do SIPS sobre justiça

Veja a apresentação SIPS sobre a justiça

Leia a íntegra do SIPS sobre cultura

Veja a apresentação SIPS sobre a cultura

Ipea analisa dados da PNAD sobre educação

Ipea analisa dados da PNAD sobre educação 

Comunicado n° 66 analisa avanços e desafios da educação com base nos dados de 2009 do IBGE

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima quinta-feira, 18, às 10 horas, em Brasília, o Comunicado do Ipea n° 66: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Situação da educação brasileira - avanços e problemas. O comunicado é o quinto da série de análises do Instituto sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).

O texto traz uma análise da evolução no período de 1992 a 2009 e traça um quadro mais detalhado da atual situação da escolarização da população brasileira, utilizando-se de grande parte dos indicadores importantes da área. Além disso, o comunicado apresenta o hiato educacional, que mede a quantidade de anos de estudo necessária para que os brasileiros atinjam a meta da educação. Também há dados e informações sobre analfabetismo.

A análise busca refletir os avanços e problemas verificados na educação brasileira no período. Os indicadores são analisados com ênfase na situação educacional brasileira, segundo recortes de renda, localização (urbano/rural), região, cor ou raça e sexo.

A apresentação do Comunicado do Ipea nº 66 será feita pelo diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro. O lançamento será realizado em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília, no Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do 16° andar.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 66

Veja os gráficos da apresentação

Livro sobre agricultura será lançado durante a Code

Livro sobre agricultura será lançado durante a Code


Publicação que analisa o setor no Brasil é resultado do seminário realizado pelo Ipea e pelo Mapa em março

Durante a 1ª Conferência do Desenvolvimento do Ipea, no próximo dia 25, será lançado o livro A agricultura brasileira: desempenho, desafios e perspectivas, das 16h às 18h, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A obra é o resultado do seminário sobre agricultura brasileira promovido pelo Ipea e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizado em março deste ano. No evento, pesquisadores e professores fizeram um debate extenso acerca dos principais resultados do último Censo Agropecuário.

A publicação analisa o desenvolvimento agrário brasileiro, intensificado pelo padrão da dinâmica tecnológica e econômica. O livro trata ainda do período intenso de mudanças nas regiões rurais, abrangendo pontos essenciais relativos à produtividade, ao crescimento, à estrutura agrária, à mudança tecnológica e às políticas agrícolas.

O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, o coordenador de planejamento estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, e o professor Zander Navarro são os organizadores da obra. José Maria da Silveira, professor e pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e um dos colaboradores, participará do lançamento do livro fazendo uma breve exposição sobre biotecnologia agrícola e o surgimento de mercados regulados.

Indicador mostra percepção sobre serviços públicos

Indicador mostra percepção sobre serviços públicos

Os primeiros resultados do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) serão sobre justiça e cultura
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima quarta-feira, 17, às 14 horas, em Brasília, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), que mostra como a população avalia os serviços de utilidade pública e qual é o grau de importância deles para a sociedade. O lançamento será feito em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo) com transmissão ao vivo, pela internet, para todo o Brasil. Os dados divulgados durante o lançamento serão sobre cultura e justiça.

Na pesquisa sobre justiça, a principal pergunta feita aos cidadãos foi: “De zero a dez, que nota você daria para a justiça brasileira?”. Serão apresentados dados sobre a avaliação desse serviço pela população, tanto no seu quadro geral quanto em suas dimensões específicas mais relevantes – honestidade, imparcialidade, rapidez, custo, facilidade no acesso e capacidade de produzir “decisões boas” que “ajudem a resolver os casos de forma justa”. O documento ainda conterá análises por região e por variáveis de renda, escolaridade, sexo, raça/etnia e idade.

No SIPS sobre cultura, os dados serão sobre a organização urbana para a prática cultural, com a parcepção sobre os espaços verdes, equipamentos culturais e esportivos, comércio e locais de encontro; as disposições culturais para o uso do tempo, com dados sobre o que a população gostaria de fazer no tempo livre; a oferta cultural, com a percepção sobre preço, distância, horários, interesse e público; e a frequência com que a população tem práticas culturais, com a divisão por tipo de atividade.

O novo sistema vai permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais eficaz, de acordo com as demandas da população brasileira. Além dos indicadores de justiça e cultura, haverá, nas próximas edições, percepções sobre segurança pública; serviços para mulheres e de cuidados das crianças; bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

SIPS
A pesquisa é feita presencialmente, com visitas aos domicíclios. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do País. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.

Leia a íntegra do SIPS sobre Justiça

Veja a apresentação SIPS sobre a justiça

Leia a íntegra do SIPS sobre Cultura

Veja a apresentação SIPS sobre a Cultura

 

Aumenta número de mulheres chefes de família
Aumenta número de mulheres chefes de família
 
Comunicado n° 65 investiga causas do crescimento da proporção de famílias brasileiras com responsáveis do sexo feminino 
 
 Foto: Sidney Murrieta
 
A apresentação foi feita pela coordenadora de Igualdade
de Gênero do Ipea, Natália Fontoura
Entre 2001 e 2009, o percentual de famílias brasileiras chefiadas por mulheres subiu de aproximadamente 27% para 35%. Em termos absolutos, são quase 22 milhões de famílias que identificam como principal responsável alguém do sexo feminino. A investigação das causas desse fenômeno está no Comunicado do Ipea n° 65: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Investigando a chefia feminina de família.
 
O estudo foi apresentado nesta quinta-feira, 11 de novembro, em Brasília, e traz três hipóteses para a escolha de uma mulher como pessoa de referência no domicílio: a mulher ganha mais que o homem, possui mais escolaridade ou tem uma situação de trabalho mais estável. Segundo a coordenadora de igualdade de gênero do Ipea, Natália Fontoura, nenhum dos três fatores pode ser apontado como determinante para a chefia feminina.
 
“A renda não é determinante porque as mulheres chefes de família, em geral, não ganham mais que seus maridos. Por outro lado, há uma relação, porque a renda das chefes é superior à renda das cônjuges”, explicou. A escolaridade também não é determinante, segundo a autora, porque tanto as mulheres chefes quanto as cônjuges são mais escolarizadas que os homens.
 
Quanto à qualidade do emprego, Natália diz que os números refletem as desigualdades existentes no mercado e que o fato de ter melhor ocupação não determina a chefia da família. “O sexo ainda parece ser mais determinante que qualquer outra situação para que uma mulher seja considerada responsável pela família”.
 
Uso do tempo
Outro fator analisado pela pesquisa é o tempo dedicado por homens e mulheres ao trabalho no mercado e aos afazeres domésticos. O estudo mostra que as mulheres de arranjos familiares com cônjuge e filhos gastam mais tempo com trabalho doméstico que aquelas que vivem apenas com os filhos. “Nesse campo dos afazeres domésticos, as transformações ocorrem muito lentamente. Apesar dos avanços no mercado de trabalho, há um núcleo duro de convenções de gênero de difícil transformação”. afirmou.
 
 
 
 
 

Conceição Tavares confirma presença na Code

Conceição Tavares confirma presença na Code


Economista participará do debate sobre Macroeconomia na conferência promovida pelo Ipea em Brasília


A economista e professora Maria da Conceição Tavares confirmou presença na 1° Conferência do Desenvolvimento (Code), que será realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) entre os dias 24 e 26 de novembro na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.  Ela será a palestrante do Painel 6  Macroeconomia para o desenvolvimento, no dia 26, das 9h às 10h30.

Referência para gerações de intelectuais e influente pensadora brasileira, Maria da Conceição também é conselheira de orientação do Ipea. Confira aqui entrevista que ela concedeu à revista Desafios do Desenvolvimento, em edição especial.

Para obter outras informações sobre as atividades da Conferência, acesse www.ipea.gov.br/code


Leia também:

Abertura da Code reúne ministros e pensadores

Planejamento é tema de painel na Code

Ipea realiza conferência sobre o desenvolvimento

Ipea analisa dados da PNAD sobre gênero
 
Ipea analisa dados da PNAD sobre gênero
 
Comunicado n° 65 trata do crescimento da proporção de famílias brasileiras que são “chefiadas” por mulheres 
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima quinta-feira, 11, às 14h30, em Brasília, o Comunicado do Ipea n° 65: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Investigando a chefia feminina de família. O comunicado é o quarto da série de análises do Instituto sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
 
O texto analisa o fenômeno do crescimento recente da proporção de famílias brasileiras para as quais uma integrante do sexo feminino é identificada como principal responsável, ou “chefe”. De acordo com o texto, parte do crescimento é explicada pelo fato de as mulheres terem aumentado a escolaridade e a participação no mercado de trabalho, mas há outros fatores que devem ser explorados.
 
O Comunicado do Ipea n° 65 é dividido em quatro partes, que tratam dos dados gerais sobre a mudança nos arranjos familiares no Brasil sob a ótica do sexo da pessoa de referência;  dos indicadores das famílias compostas por casais que identificam uma mulher como pessoa de referência; de dados relacionados a tempo dedicado ao trabalho no mercado aos afazeres domésticos; e das famílias chefiadas por mulheres sem a presença de cônjuge e com filhos.
 
A apresentação do Comunicado do Ipea nº 65 será feita pela Coordenadora de Igualdade de Gênero do Ipea, Natália Fontoura, em coletiva on-line com transmissão ao vivo para todo o Brasil.  O lançamento será realizado na sede do Instituto em Brasília, no Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo.

 
  

Parceria permitirá a criação de novo curso de mestrado

Parceria permitirá a criação de novo curso de mestrado

Acordos entre Ipea e instituições da Bahia também poderão gerar estudos sobre desigualdade social e combate à pobreza  

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério Público do Estado da Bahia o firmaram, na última quinta-feira, 4, um acordo de cooperação técnica  para a realização de estudos, pesquisas, docência e capacitação em áreas de interesse das duas instituições. Um dos resultados da cooperação deverá ser a elaboração de um curso de mestrado profissional em direitos humanos, segurança pública e cidadania.

A assinatura foi realizada durante a abertura do Módulo VIII do Ciclo de Debates Pensar a Bahia, promovido pelas secretarias estaduais de Planejamento e de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza. Na oportunidade, o Ipea e o Governo da Bahia também firmaram um termo de cooperação para realização de estudos e pesquisas que identifiquem as causas da desigualdade social e que permitam implementar estratégias de combate à pobreza no estado.

Para o procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César, a área dos direitos humanos é um grande desafio em todo o Brasil. “É preciso que estejamos atentos aos novos desenhos e possibilidades, e a iniciativa de assinatura deste termo se inscreve neste rol de providências”, afirmou. Para o procurador-geral, o acordo também contribuirá para a qualificação da intervenção na área da segurança pública.

Na avaliação do presidente do Ipea, Márcio Pochmann, o tema 'direitos humanos', ganha maior importância no Brasil diante das novas formas de apenamento, que exigem dos profissionais da área uma atuação qualificada. Segundo ele, o Instituto iniciará os estudos para que o mestrado possa começar daqui a um ano.

De acordo com o termo de cooperação, a execução das atividades será gerenciada pelo diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, Mário Lisboa Teodoro, e pela coordenadora do Programa de Capacitação e Educação em Direitos Humanos (Procedh) e do Núcleo de Proteção dos Direitos Humanos e Articulação com os Movimentos Sociais (Nudh), a promotora de Justiça Márcia Virgens.

* Com informações do Núcleo de Proteção dos Direitos Humanos e Articulação com os Movimentos Sociais (Nudh) da Bahia

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