Ipea analisa dados da PNAD sobre tendências demográficas
Comunicado n° 64 confirma tendência de desaceleração no crescimento e de envelhecimento da população
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima quarta-feira, 13, às 11 horas, no Rio de Janeiro, o Comunicado do Ipea n° 64: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Tendências demográficas. O comunicado é o terceiro da série de análises do Instituto sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
O estudo mostra que os dados de 2009 da PNAD confirmam a tendência demográfica existente no país desde a década de 1970, de desaceleração no ritmo de crescimento populacional e de mudanças expressivas na estrutura etária da população no sentido do envelhecimento.
O Comunicado também traz dados sobre comportamento recente da dinâmica populacional e a projeção para o período até 2040; as tendências da fecundidade, inclusive na adolescência; as mudanças nos arranjos familiares e no papel social da mulher; e as consequências do envelhecimento da população.
A apresentação do Comunicado do Ipea nº 64 será feita pela Coordenadora de População e Cidadania do Ipea Ana Amélia Camarano. O lançamento será realizado em entrevista
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 64
Veja os gráficos da apresentação
Revista PPE comemora 40 anos e seleciona artigos
Autores interessados têm até 5 de novembro para fazer inscrição. Texto deve abordar um entre 10 temas
Para comemorar seus 40 anos de existência, a revista Pesquisa e Planejamento Econômico (PPE), do Ipea, abriu chamada de artigos voltados a uma edição especial. Os artigos devem enfocar alguns dos temas que tiveram maior destaque na história da publicação e que continuam relevantes nos dias atuais.
Revista quadrimestral de análises teóricas e empíricas sobre problemas econômicos elaboradas por pesquisadores do Ipea e de outras instituições, a PPE já contemplou em suas páginas, desde o primeiro número, mais de 800 textos. Autores que quiserem participar da seleção de artigos para a edição de 40 anos devem enviar nome e tema do texto para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até 5 de novembro de 2010.
Os artigos precisam abordar, obrigatoriamente, um dos seguintes temas, tendo como foco a experiência brasileira: salário mínio e distribuição de renda; educação e desigualdade de renda; programas de transferência de renda; pobreza; produtividade e crescimento econômico; política monetária e inflação; investimentos em infraestrutura e crescimento econômico; aspectos macroeconômicos da política fiscal; políticas macroeconômicas, câmbio e o balanço de pagamentos; estudos setoriais sobre concorrência, regulação, produtividade e/ou P&D.
Clique aqui para obter mais informações sobre a chamada de artigos
Pobreza e desigualdade continuaram caindo em 2009
Estudo do Ipea mostra que aumento da renda foi maior entre as faixas mais pobres da população entre 1995 e 2009
A desigualdade continuou caindo no Brasil em 2009, mas em ritmo mais lento que o registrado nos anos anteriores. A conclusão é do Comunicado do Ipea n° 63: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Distribuição de Renda entre 1995 e 2009, lançado nesta terça-feira, 5,
De acordo com o estudo, entre 2001 e
“A gente vê que toda a redução do ritmo pode ser atribuída às rendas do trabalho não indexadas ao mínimo. Fica claro que é um efeito temporário da crise econômica, que atingiu o mercado de trabalho”, afirmou Sergei. Segundo o pesquisador, a queda em ritmo mais intenso deve ser retomada até o próximo ano.
O crescimento da renda se deu de maneira bem diferente nos três períodos analisados. “O primeiro período (1995-2001) foi de estagnação para todos; o segundo período (2001-2005), de queda da desigualdade com estagnação da renda média; e o terceiro período (2005-2009), de crescimento para todos, mas principalmente para os mais pobres”, explicou o técnico.
Queda ainda maior foi registrada no hiato de pobreza, porcentagem da renda da população necessária para levar todos os pobres até a linha de pobreza. Em todas as faixas, o hiato caiu mais de 50%. “Se pegarmos a linha mais baixa, veremos que o hiato de pobreza ficou em 0,2%, o que sugere que estamos muito próximos de eliminar a pobreza extrema no Brasil”, afirmou Sergei.
Encerradas as inscrições para o Programa Cátedras
Prazo terminou nesta sexta-feira, dia 1º. Mas os inscritos que desejarem visualizar dados no formulário ainda podem fazê-lo
Terminou nesta sexta-feira, dia 1º de outubro, às 18h (hora de Brasília), o prazo para inscrições no Programa Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento. O programa visa incentivar o debate sobre o pensamento econômico-social brasileiro, constituir redes de pesquisa, fortalecer o entendimento sobre o desenvolvimento e, finalmente, contribuir para a gestão de políticas públicas sólidas e consistentes com o objetivo de fomentar a construção de uma visão estratégica para o processo de desenvolvimento brasileiro.
Apesar do término das inscrições, os inscritos que desejarem visualizar dados no formulário poderão fazê-lo acessando a página do próprio formulário. Puderam apresentar propostas e concorrer a uma Cátedra Ipea/Capes para o Desenvolvimento docentes integrantes de Programas de Pós Graduação reconhecidos pela Capes.
Acesse o hotsite do projeto Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento
Ipea analisa dados da PNAD sobre distribuição de renda
Comunicado n° 63, divulgado nesta terça, mostra que a pobreza e a desigualdade continuaram caindo no Brasil em 2009
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima terça-feira, 5, às 10 horas, em Brasília, o Comunicado do Ipea n° 63: PNAD 2009 – Primeiras Análises: Distribuição de Renda entre 1995 e 2009. O comunicado é o segundo da série de análises do Instituto sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).
O estudo engloba três aspectos da distribuição de renda no Brasil: a análise e decomposição por fatores da queda da desigualdade de 1995 a 2009, com ênfase nos doze meses entre setembro de 2008 e de 2009; a queda da pobreza, que, segundo o estudo, continuou em 2009; e o crescimento de renda por vigésimo (5%) da sua distribuição.
O Comunicado traz gráficos que mostram a participação das fontes de renda na soma de todas as rendas dos brasileiros, o grau de concentração das fontes e sua contribuição para a queda da desigualdade. Entre essas fontes, estão o trabalho, a Previdência e transferências focalizadas - o Benefício de Prestação Continuada e o Programa Bolsa Família. É possível, também, comparar a evolução da renda dos 5% mais ricos e dos 5% mais pobres da população.
A apresentação do Comunicado do Ipea nº 63 será feita pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Sergei Soares, com transmissão on-line no página do Ipea. O lançamento será realizado em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília, no Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, Edifício BNDES/Ipea, subsolo.
Coral do Ipea participa da festa pelo Dia da Secretária
Comemoração no último dia 28, em Brasília, teve discurso de Marcio Pochmann e foi encerrada com um coquetel
Fotos: João Viana e Sidney Murrieta![]() |
Marcio Pochmann falou sobre a importância do trabalho de cada servidor e colaborador no Instituto |
Secretárias e secretários do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada foram homenageados na terça-feira, dia 28,
Para abrir a celebração, o coral regido pela maestrina Isabela Sekeff apresentou quatro canções: a música tema do Fantasma da Ópera, um chorinho, Jardim da Fantasia (de Paulinho Pedra Azul) e Ai que Saudade D’ocê (de Vital Farias). Depois da apresentação, Pochmann falou para a plateia sobre a necessidade do reconhecimento do trabalho de cada servidor e colaborador do Ipea. “Estamos avançando com o objetivo de reduzir as diferenças que existem em nossa instituição. Se todos não derem sua contribuição, certamente a instituição não terá o resultado que se imagina”, afirmou.
Pochmann recordou, ainda, as transformações demográficas e no mercado de trabalho do Brasil. Lembrou o papel da mulher na sociedade brasileira do começo do século passado e o comparou às funções mais dinâmicas que ela exerce hoje. Por fim, parabenizou as secretárias e os secretários do Instituto. O evento foi encerrado com um coquetel no hall do auditório.
Ipea comemora 46 anos com palestra de Reis Velloso
Fundador do Instituto falou sobre desenvolvimento. Evento teve a presença do ministro da SAE
Fotos: João Viana e Sidney Murrieta![]() |
João Paulo dos Reis Velloso disse que o conhecimento deve |
Em cerimônia no auditório do Instituto em Brasília, o Ipea comemorou 46 anos de existência. A celebração ocorreu no dia 28, terça-feira, com a presença do fundador e ex-presidente do Instituto, João Paulo dos Reis Velloso, e do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, abriu a cerimônia após a estreia do Coral do Ipea – que entoou o Hino Nacional e apresentou canções de Paulinho Pedra Azul e Vital Farias, entre outros. “Os rumos do Ipea nesses 46 anos se identificam com a trajetória do Brasil no mesmo período. Temos a oportunidade de apresentar esse elemento no Texto para Discussão número 1.500, que procura fazer uma breve recuperação histórica”, afirmou Pochmann ao apresentar a edição comemorativa da publicação mais numerosa do Ipea.
Em seguida, de pé, João Paulo dos Reis Velloso proferiu palestra para um auditório lotado. E manifestou alegria por retornar à casa onde passou parte de sua brilhante carreira. “Estou muito feliz por estar aqui hoje. A coisa mais importante que tenho a dizer é o seguinte: poucos países no mundo têm uma instituição como o Ipea. Principalmente por suas duas características básicas: pensa o Brasil a longo e médio prazos e sempre foi caracterizado pelo pluralismo”, declarou.
Reis Velloso apresentou parte do conteúdo de um livro que pretende lançar em 2011, intitulado A solidão do corredor de longa distância – O Brasil na encruzilhada: as três grandes questões do desenvolvimento nacional. “No modelo que sugerimos para o Brasil, há duas dimensões: uma é levar o conhecimento a todos os setores da economia, inclusive o primário. E a outra é levar o conhecimento a todos os segmentos da sociedade, inclusive os de renda baixa, inclusive as favelas”, explicou o economista.
Para o fundador do Ipea, não há dicotomia entre desenvolver setores intensivos em recursos naturais, como o agronegócio, e setores das chamadas altas tecnologias, como o de tecnologia da informação e comunicação, desde que se utilize a economia do conhecimento. Ao final da apresentação, Reis Velloso foi bastante aplaudido.
Encerrando o evento, o ministro Samuel Pinheiro Guimarães também falou sobre o desenvolvimento brasileiro. “O processo de desenvolvimento é de transformação estrutural. É um processo de aprendizado, de introdução de inovações no processo produtivo físico e no processo gerencial, de como se organiza a produção e a ação do Estado”, disse.
Pinheiro Guimarães agradeceu ao Ipea pelos 46 anos a serviço do Brasil. “Num modelo de desenvolvimento, o Ipea tem uma função extraordinária, pois analisa e estuda temas, principalmente questões estratégicas que dificultam o desenvolvimento. Faz avaliação de políticas públicas e sugere políticas públicas, sugere medidas para que o governo possa considerá-las.” Após a cerimônia, o público e os palestrantes compartilharam um coquetel no hall do auditório.Sensor aponta menor inflação e mais empregos em 2010
Expectativas são mais otimistas do que as reveladas no último indicador, referente ao terceiro bimestre do ano
O indicador Sensor Econômico referente ao quarto bimestre de 2010 indica melhora na expectativa do setor produtivo em relação à inflação para este ano. O IPCA de 2010 ficou em 5% ante os 5,5% do indicador anterior. A expectativa em relação à geração de empregos em 2010 também apresentou melhora passando de 1,550 milhão para 1,600 milhão de postos de trabalho.
O crescimento do PIB manteve-se estável em 6,5% assim como a taxa de investimento, que conservou os 15% do PIB já aferidos no indicador anterior. Dados referentes ao comércio exterior brasileiro apresentaram melhora. Comparando o Sensor do terceiro bimestre com o mais recente, a expectativa para as exportações passou de 180 para 185 bilhões de dólares enquanto para as importações, subiu de 160 para 170 bilhões de dólares.
O aumento mais acentuado das importações ante as exportações pode estar relacionado com a taxa de câmbio, para a qual o indicador também apresentou mudança neste bimestre. Enquanto no Sensor do terceiro bimestre ela era projetada em R$1,82 para o final do ano corrente, nesta edição, o dólar foi estimado em R$1,80 para a mesma data.
Ipea volta a analisar as expectativas das famílias
Segunda edição do indicador aponta para a manutenção do otimismo em todas as regiões geográficas do Brasil
As pessoas sem emprego estão mais otimistas com a situação financeira da família que as empregadas. A informação está na segunda edição do IEF, que será lançada na segunda-feira, 27, às 11h, na Caixa Econômica Federal, em São Paulo (Caixa Cultural, Praça da Sé, 111, 6º andar, SP), pelo presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. De acordo com o indicador do Ipea, o número reflete a expectativa de todos os não empregados, grupo que inclui os aposentados.
As informações de expectativas sobre a situação financeira de acordo com segurança na ocupação do chefe do domicílio são uma novidade do indicador. Outro dado incluído na segunda edição do indicador é a expectativa da situação financeira da família de acordo com a percepção do grau de endividamento.
Os números de setembro também apontam que, apesar de continuar sendo a região com menos grau de otimismo em relação à situação socioeconômica nacional, o Sudeste registrou pequeno aumento na pontuação e passou de expectativa moderada para a otimista, mesma faixa em que estão as outras regiões do país.