Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea lança estudo sobre analfabetismo no Brasil

Ipea lança estudo sobre analfabetismo no Brasil 

Comunicado n° 70 analisa analfabetismo e analfabetismo funcional no País, com base nos dados da PNAD 2009, do IBGE

 

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 9, às 10 horas, em Brasília, o Comunicado do Ipea n° 70: Evolução do analfabetismo e do analfabetismo funcional no Brasil - Período 2004-2009. O comunicado trata da situação do analfabetismo no Brasil com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNAD/IBGE).

Os anos analisados são os de 2004 a 2009. A escolha do ano inicial se deu em razão de somente a partir de 2004 a PNAD ter passado a abranger toda a área rural da região Norte. Além da análise pela variável localização (urbana/rural), o comunicado inclui a comparação segundo sexo, região geográfica, Unidade da Federação, raça e renda.

Também há uma análise comparada da situação do analfabetismo no Brasil e em alguns países selecionados, além da enumeração dos principais desafios do País para eliminar o analfabetismo e o analfabetismo funcional.

A apresentação do Comunicado do Ipea nº 70 coube ao coordenador de Educação do Ipea, Paulo Corbucci, com a presença do diretor-adjunto de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Helder Ferreira.  O lançamento foi realizado em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília, no Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo, com transmissão on-line.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 70

Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 70 

Para brasileiros, agressão à mulher é problema social

Sociedade vê agressão contra a mulher como problema social

Estudo do Ipea demonstra que cidadãos e cidadãs estão mais conscientes sobre os direitos da mulher 

“Hoje a lei Maria da Penha é mais conhecida pelos brasileiros e isso se deve ao trabalho da Secretaria de Políticas para as Mulheres”, foi o que disse a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Aparecida Abreu ao lançar o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre igualdade de Gênero.  O técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Fabio Schiavinatto, coordenador do SIPS também participou da apresentação. 

A pesquisa mostra que 80% dos entrevistados têm a percepção de que a violência doméstica é um problema da sociedade em geral, enquanto 14% acreditam ser um problema isolado.  As políticas para as mulheres têm promovido uma maior conscientização sobre os crimes de gênero. “Mais de 90% das pessoas entrevistadas acham que agressões físicas contra a mulher devem ser investigadas pelo Estado mesmo que a mulher não queira”, destacou Maria. 

Para ela, essa visão demonstra que a sociedade brasileira passou a ver a violência contra a mulher como um problema não só relacionado ao lar, mas a toda a sociedade. A pesquisadora, porém, ressalta que  ainda há muitos tabus a serem quebrados. “O número de mulheres que procuram as delegacias especializadas ainda é muito menor do que o número de casos de violência”, disse. 

O estudo abordou, além das políticas públicas de combate à violência à mulher, as políticas de cuidado das crianças e apoio escolar. Serviços como as creches, responsabilidade do Estado, que não são utilizadas pela maioria da mães do Brasil. 

“Embora mais de 80% das mães que utilizam creches públicas aprovem os estabelecimentos, a maior parte ainda prefere deixar os filhos sob cuidados da família”, revelou Maria. Embora o número de creches públicas ainda seja insuficiente em todo o País, muitas mães deixam os filhos com a família por questões culturais, segundo a pesquisadora.

Leia a íntegra do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre gênero

Veja os gráficos da apresentação do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre gênero

População da região Norte é a que mais cresce no País

População da região Norte é a que mais cresce no País


Dois Comunicados do Ipea mostram novas conclusões sobre o Censo 2010 e a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF)


Fotos: Marcio Maia
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Ernesto Galindo, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, participou da apresentação dos estudos no Rio de Janeiro

Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira, dia 1° de dezembro, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no Rio de Janeiro, foram apresentadas análises preliminares do Censo 2010 e das Pesquisas de Orçamento Familiares (POF).

A população das periferias cresceu mais que nas capitais. Os números dos municípios médios (entre 100 e 500 mil habitantes em 2000) estão bem acima dos números registrados nos pequenos e grandes (1,50% ao ano). Essa foi uma das conclusões do Comunicado nº 68 do Ipea, Análise preliminar dos dados do Censo 2010, que aborda o crescimento populacional de 2000 a 2010 sob diversas dimensões.

A base comparativa são os 5.507 municípios registrados em 2000 – hoje existem mais 58, a maioria do Rio Grande do Sul e Mato Grosso. “A periferia de Salvador, por exemplo, cresceu 3% ao ano. Cidades médias cresceram a taxas maiores que a média brasileira (1,17%)”, afirma Bernardo Alves Furtado, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur) do Ipea.
 
Os dez municípios que mais cresceram contabilizaram taxas superiores a 8,45% ao ano, enquanto os dez que menos cresceram apontaram taxas entre -3,92% e -6,44% ao ano. Dentre as 17 unidades federativas que conseguiram média anual, Amapá (3,44%), Roraima (3,36%) e Acre (2,77%) destacam-se entre as primeiras. Rio Grande do Sul (0,49%) e Bahia (0,70%) foram os destaques negativos, pois cresceram abaixo da média brasileira.

“No Rio Grande do Sul houve um declínio populacional nos municípios de fronteira. Na Bahia, houve decréscimo principalmente no litoral sul”, explica Ernesto Pereira Galindo, técnico de planejamento e pesquisa da Dirur. O estudo mostra que Santa Catarina e Paraná não perderam população nos municípios de fronteira, então os dados negativos na região Sul devem-se ao Rio Grande do Sul. Dentre os municípios que perderam população, seis estão no Nordeste (quatro na Bahia).
 
O Comunicado nº 69 analisou a evolução dos dados urbanos da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nos períodos 2002/2003 e 2008/2009. A pesquisa Evolução das despesas com habitação e transporte público nas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF): análise preliminar – 2002-2009 foi dividida em três seções: 1- Análise Nacional por Grupo de Despesa nas POFs 2002/2003 e 2008/2009; 2- Análise por Estratos de Renda na POF 2008/2009; 3- Análise por Estrato Geográfico na POF 2008/2009.
 
Dentre as conclusões, o estudo apontou um crescimento de 12,9% para 17% dos domicílios pagantes de aluguel. “O aluguel representou pouco mais de 12% da renda”, disse Pedro Humberto Bruno de Carvalho Junior, da Dirur. Constatou-se também um aumento de 4,6% para 5,2% de famílias brasileiras que pagaram prestação de imóvel. Outro dado apresentou o ônibus urbano como o meio de transporte mais usado – cerca de 32% das famílias. O trem e o metrô representaram o uso, respectivamente, de 1% e 1,4% das famílias em 2008/2009. A despesa com trens subiu de 1,5% para 3,3% da renda dos pagantes, enquanto a despesa com o metrô passou de 3,7% para 4,2%.

Leia o Comunicado do Ipea nº 68 na íntegra
Veja os gráficos da apresentação

Leia o Comunicado do Ipea nº 69 na íntegra
Veja os gráficos da apresentação

Famílias estão otimistas com economia brasileira

Famílias estão otimistas com economia brasileira 

Índice de Expectativas das Famílias aponta que brasileiros estão mais confiantes no futuro do País e de suas famílias

O brasileiro está mais otimista em relação à situação socioeconômica do País.  Em sua quarta edição, a pesquisa domiciliar do Ipea denominada Índice de Expectativas das Famílias (IEF) aponta crescimento no otimismo das famílias brasileiras.  

O índice, que é resultado de pesquisa mensal realizada em 3810 domicílios de todo o País, foi divulgado na tarde desta segunda-feira, 6, na sede do Ipea em Brasília. Dentre os resultados, destaca-se que 64% das famílias pesquisadas acreditam numa melhora da economia brasileira nos próximos 12 meses.

As famílias também avaliam bem sua situação atual em comparação à de um ano atrás. Três em cada quatro famílias acreditam estar em melhor situação.  Cerca de 80% das famílias têm expectativa de que estarão melhor economicamente daqui um ano e mais da metade das famílias brasileiras consideram este momento como propício para consumir bens de consumo duráveis

O IEF foi apresentado pelo chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Milko Matijascic e pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Sandro Sacchet e abordou também aspectos como o endividamento das famílias e situação de segurança na ocupação profissional do responsável pelo domicílio.

Para Milko Matijascic o resultado do IEF é promissor: “As famílias estão otimistas e esse otimismo tem evoluído a cada mês. A maior parte delas vê segurança na posição profissional e está propensa a consumir bens duráveis”, destacou.

Ipea mede percepção social sobre igualdade de gênero

Ipea mede percepção social sobre igualdade de gênero

Dados de igualdade de gênero mostram que maior parte da população acha que investigação criminal em casos de violência contra a mulher deve seguir mesmo sem representação da vítima

 O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima terça-feira, 7, às 10h30, em Brasília, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre igualdade de gênero. O indicador mostra como a população avalia os serviços públicos em áreas específicas e qual é o grau de importância deles para a sociedade. O lançamento será feito em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo) com transmissão ao vivo, pela internet, para todo o Brasil.

O SIPS sobre igualdade de gênero mostra que mais de 90 % dos entrevistados acham que, no caso de agressão contra a mulher, a investigação deve prosseguir, mesmo que ela retire a representação contra o ofendido. Além de dados sobre a percepção da população sobre a violência contra a mulher, o indicador mostra como são avaliados creches e transporte escolar, visto que ainda são as mulheres as principais responsáveis pelo trabalho de cuidado com os filhos.

 SIPS

O novo sistema de indicadores vai permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça e cultura. Ainda serão lançadas avaliações sobre bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

 A pesquisa é feita presencialmente. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do Brasil. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.

Leia a íntegra do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre gênero

Veja os gráficos da apresentação do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre gênero

Ipea recebe o Congresso Panamericano de Comunicação

Ipea recebe o Congresso Panamericano de Comunicação


Evento internacional reúne pesquisadores de vários países na sede do Instituto e na Universidade Católica de Brasília


Começa nesta quarta-feira, 1º de dezembro, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília, o Congresso Panamericano de Comunicação 2010. O tema do encontro deste ano é Indústrias de Conteúdos Digitais, Redes Sociais e Desenvolvimento Sustentável. O congresso vai até sexta-feira, dia 3, e contará com a presença de mais de 70 especialistas nacionais e internacionais.

O encontro também analisará as mudanças necessárias no mundo acadêmico visando à atualização de alunos, professores e pesquisadores para a nova cultura digital interativa, as novas profissões, os novos modelos de negócios que emergem da cultura digital, e para as possibilidades de participação e inclusão social que ela pode proporcionar.

Para mais informações sobre o encontro, visite o sítio do congresso. Lá, é possível encontrar a programação completa, todos os temas abordados pelos grupos de trabalho e todos os palestrantes.


Cresce otimismo do brasileiro sobre a economia do País
  
Cresce otimismo do brasileiro sobre a economia do País
 
Informação é do IEF, indicador do Ipea que reflete a expectativa das famílias brasileiras para a economia
 
Os brasileiros estão mais otimistas em relação à situação socioeconômica do País. O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) de novembro cresceu 3,5% em relação ao do mês anterior. A quarta edição do IEF foi lançada pelo Ipea nesta segunda-feira, 6 de dezembro, às 14h30, na sede do Instituto em Brasília (SBS, quadra 1, bloco J, edifício Bndes/Ipea, auditório do subsolo).
 
O indicador também mostra que a região mais otimista continua sendo o Centro-Oeste, seguido pelo Sul. O Sudeste saiu da condição de região menos otimista e subiu do quinto para o terceiro lugar, seguido pelo Nordeste. O Norte passou à quinta posição, de menor otimismo entre as regiões.
 
O lançamento foi feito pelos assessores técnicos da Presidência do Ipea Milko Matijascic e Sandro Sacchet, em entrevista coletiva. O evento teve transmissão ao vivo, pela internet, para todo o Brasil.
 
IEF
Lançado em agosto, o índice aborda a expectativa das famílias nos quesitos situação econômica nacional; condição financeira passada e futura; decisões de consumo; endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas; e mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento futuro de melhora profissional.
 
 
 
 

Qualidade regulatória foi tema de debate no Rio

Qualidade regulatória foi tema de debate no Rio


6ª Jornada de Estudos de Regulação reuniu mais de 200 pessoas, entre elas especialistas do Brasil e do exterior

Fotos: Marcio Maia
Em sua sexta edição, a Jornada de Estudos de Regulação reuniu
representantes da academia, do poder público e de entes regulados

Com o tema “Aperfeiçoando a Qualidade Regulatória”, a 6ª Jornada de Estudos de Regulação, promovida pelo Ipea, reuniu de 22 a 24 de novembro mais de 200 inscritos no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, para assistir ao debate com especialistas do Brasil e do exterior.

O diretor de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers, abriu o encontro e lembrou que “o Brasil importou as agências de países com tradição regulatória”. Por esse motivo, o país ainda tem um bom caminho a percorrer nesse tema.

Também presente na abertura, a coordenadora do evento, Lúcia Helena Salgado, coordenadora de Estudos de Regulação e Mercado do Ipea, ressaltou a importância desse “fórum de discussão do Brasil”. A jornada tem vários objetivos, inclusive criar ideias de aperfeiçoamento da qualidade regulatória.

A Jornada é realizada em parceria com o Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (Pro-Reg), da Casa Civil da Presidência da República, com o apoio do Ministério das Relações Exteriores.

Em sua sexta edição, a segunda com dimensão internacional, a Jornada se consolida como um fórum de debate interdisciplinar. O evento costuma reunir representantes da área acadêmica, do poder público e dos entes regulados. O foco é agregar, estimular, debater e divulgar trabalhos sobre temas em voga na agenda regulatória, identificados a cada ano.

Nove em cada dez brasileiros têm medo de assassinato
Nove em cada dez brasileiros têm medo de assassinato
  
Pesquisa do Ipea traz ainda percepção dos brasileiros sobre confiança na polícia e sobre serviços prestados pelos policiais 
 
Estudo divulgado pelo Ipea revela que cerca de noventa por cento dos brasileiros têm medo de sofrer crimes como homicídio, assalto a mão armada e arrombamento de residência e o medo de agressão física chega a 70%. Os números são do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira, 2, em Brasília.
 
O medo da violência, em geral, é maior na região Nordeste, onde o percentual de entrevistados com muito medo de assassinato é de 85,8%, contra 78,4% no Norte e no Sudeste, 75% no Centro-Oeste e 69,9% no Sul. Segundo o técnico de Planejamento e Pesquisa Almir de Oliveira Junior, responsável pelo estudo, os números refletem as taxas de homicídios, que são menores no Sul.
 
Segundo Almir, o medo de homicídio também é maior entre as mulheres e entre aqueles que não foram vítimas de algum tipo de crime nos últimos 12 meses. Quanto ao medo arrombamento de residência, os valores são menores na classe média. “O medo é maior entre a população de renda mais baixa, que tem condições mais precárias de moradia, e de renda mais alta, que mora em locais mais visados”, explicou.
 
Confiança
Os dados mostram que a Polícia Federal conta com maior confiança da população: cerca de 85% confiam ao menos um pouco nessa polícia. As Polícias Civil e Militar têm cerca de 74% e 72% de confiança, enquanto as guardas municipais registram 68%. “Esses números variam muito pouco por sexo, escolaridade e renda. A variação mais significativa é por idade: os mais jovens confiam menos nas organizações de segurança pública”, afirmou Almir.
 
Sobre a atuação policial, os números mostram que a maior parte da população acha que a polícia não atende a emergências de forma rápida, não registra as ocorrências e nem realiza as investigações de forma eficiente, não aborda as pessoas de forma respeitosa, não é competente, não respeita os direitos do cidadão e é preconceituosa. Em geral, a avaliação é melhor entre os indivíduos com menor escolaridade e com maior idade.
 
Entre os que já tiveram contato com a polícia, a maioria considera que o serviço foi ótimo, bom ou regular. Apenas cerca de 27% o consideraram ruim ou péssimo. Sobre problemas ocorridos no contato com os policiais, 5,8% dos entrevistados que tiveram contato com a polícia disseram ter sido ameaçados, 10,8% ter sido ofendidos verbalmente; 3,4%  ter sido agredidos e 4,1% ter sido extorquidos.
 
 SIPS
O sistema de indicadores permite ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça e cultura. Ainda serão lançadas avaliações sobre gênero; bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

Leia a íntegra do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre segurança pública 

Veja a apresentação do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre segurança pública

 

Ipea mede percepção social sobre segurança pública
Ipea mede percepção social sobre segurança pública
  
Pesquisa sobre segurança pública revela que grande parte da população teme ser assassinada ou assaltada a mão armada
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 2, às 14h30, em Brasília, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Segurança Pública. O indicador mostra como a população avalia os serviços públicos em áreas específicas e qual é o grau de importância deles para a sociedade. O lançamento foi feito em entrevista coletiva na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo) com transmissão ao vivo, pela internet, para todo o Brasil.

A pesquisa sobre segurança pública mostra que nove em cada dez entrevistados têm medo de sofrer crimes como homicídio, assalto a mão armada e arrombamento de residência. Também há dados com recortes de renda, sexo, idade, estado civil e escolaridade sobre a confiança nas instituições policiais, a atuação da polícia, a avaliação dos serviços prestados e os problemas relatados pela população no contato com os policiais.

 
SIPS
O novo sistema de indicadores vai permitir ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça e cultura. Ainda serão lançadas avaliações sobre bancos; mobilidade urbana; saúde; educação; e qualificação para o trabalho.

A pesquisa é feita presencialmente, com visitas aos domicílios. Para a elaboração do novo indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do Brasil. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.

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