Ipea divulga percepção social sobre a saúde no Brasil
O estudo, lançado nessa quarta-feira em Brasília, aponta a avaliação da sociedade sobre os serviços do SUS
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quarta-feira, dia 09, às 10h, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo), o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) com o tema “saúde”. O estudo teve por objetivo principal avaliar a percepção da população sobre serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e incluiu perguntas sobre planos e seguros privados de saúde.
O SIPS Saúde apresenta a percepção dos entrevistados sobre cinco serviços do SUS: atendimento em centros ou postos de saúde, atendimento pela Saúde da Família, a distribuição gratuita de medicamentos, atendimento por médicos especialistas e de urgência e emergência.
Os resultados mostram que os serviços do SUS são mais bem avaliados por aqueles que costumam utilizá-los quando comparados com aqueles que não os utilizam. A pesquisa mostra, também, a percepção dos entrevistados sobre os principais motivos para contratarem plano ou seguro de saúde.
A pesquisa
Os dados para a realização do SIPS Saúde foram coletados no período de 3 a 19 de novembro de 2010, nos domicílios dos entrevistados. O questionário foi aplicado a uma amostra de 2.773 pessoas residentes em domicílios particulares permanentes, em todas as unidades da federação.
A amostragem considerou a distribuição dos domicílios em cotas para Brasil e regiões e as variáveis de controle validadas posteriormente: sexo, faixa etária, faixas de renda e escolaridade.
Leia na íntegra o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre "saúde"
Cai o número de famílias endividadas no Brasil
Sexta edição do IEF revela que 50,6% das famílias do país declararam não ter dívidas em janeiro deste ano
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira, 1º, no Rio de Janeiro, mostra que as famílias brasileiras estão otimistas em relação ao país, apesar de medidas tomadas pelo governo para impedir o aumento da inflação e frear o ritmo de crescimento econômico. O grau de otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do país aumentou em janeiro ante o mês anterior. Para o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, trata-se de um dos principais aspectos positivos da 6ª edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF).
Segundo o Ipea, houve redução do número de famílias endividadas, de 8,4% em dezembro para 8,3% em janeiro. Já os que não têm dívidas subiram de 50,4% para 50,6% no mesmo período. “Proporcionalmente, isso quer dizer que 7,4 milhões de pessoas deixaram de ter dívidas nesse período. Ou seja, caiu de 79 milhões para 71,6 milhões o número de endividados. Agora, 73,4 milhões não têm qualquer dívida”, afirmou o presidente Marcio Pochmann.
A expectativa das famílias sobre a situação econômica do país nos próximos 12 meses é de melhoria para 64% dos entrevistados. A região Centro-Oeste apresenta maior otimismo em relação ao comportamento da economia nacional, com 68,1%. Já em relação aos próximos cinco anos, a percepção é de melhoria da situação para 60,92% das famílias. Novamente, o Centro-Oeste apresenta a melhor expectativa em médio prazo, com 72,2%.
O presidente do Ipea também identificou uma desconexão entre as decisões do governo e a percepção da população. “O governo quer desacelerar a economia, restringir o crédito, embora a população ache que o ano vai ser melhor. Entretanto, a percepção da população em relação à diminuição do crédito pode levar alguns meses para aparecer”, concluiu.
O IEF é uma pesquisa realizada em 3.810 domicílios, em mais de 200 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Utilizou-se o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5%, com um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões.
Leia a íntegra do Índice de Expectativas das Famílias
Veja os gráficos da apresentação sobre a sexta edição do IEF
Ex-chanceler haitiano Alrich Nicolas compartilhou experiências com diretores e convidados
Foto: Sidney Murrieta |
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Segundo Alrich Nicolas, ex-chanceler haitiano, o planejamento econômico de seu país requer também estabilidade política |
O Ipea realizou na terça-feira, 1º de fevereiro, o seminário Combate à pobreza e cooperação internacional no Haiti. Presentes à mesa estavam o diretor da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ministro Marco Farani, o ex-chanceler do Haiti Alrich Nicolas, o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, e o professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Jorge Ramalho da Rocha. Quem abriu o debate foi Mário Lisboa Theodoro, diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea.
Ao expor os indicadores sociais, econômicos e políticos do Haiti, Nicolas expressou o desejo de que a viagem ao Brasil pudesse lhe fornecer experiências quanto ao desenvolvimento humano para seu país. “O desenvolvimento no Haiti perde para as catástrofes ambientais. Nosso objetivo macroeconômico abrange 18 meses até 2015. Um programa ambicioso requer estabilidade política”, disse o ex-chanceler.
O Brasil tem presença militar no Haiti e se comprometeu com o auxílio de R$ 645 milhões em projetos de ajuda humanitária. Segundo o ministro Marco Farani, a ABC tem ao todo 17 projetos no Haiti, nas áreas de agricultura, formação profissional, segurança pública, infraestrutura, saúde, cultura e esporte, além dos projetos de implantação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs / PNUD) e de instalação hidrelétrica, que beneficiará um milhão de pessoas.
Farani lembrou que as iniciativas individuais e visionárias ocorridas no Haiti, que somam 40 mil ONGs, deveriam estar em acordo com os planos do governo local. “Quase a totalidade trabalha sem a autorização do governo, muita gente quer ajudar, mas contribui para um caos. Há muitos interesses. O Haiti tem que tomar as rédeas do país, e o Brasil está cooperando em relação a isso”, disse.
O professor Antônio Ramalho e o diretor Jorge Abrahão, a pedido do chanceler Nicolas, apresentaram algumas iniciativas brasileiras para o combate e erradicação da pobreza extrema. Antônio Ramalho lembrou a época da inflação galopante no Brasil e com o país caminhou para o desenvolvimento em 20 anos. Para Antônio Ramalho há muito o que fazer no Haiti e é necessário que o país apresente qual o foco de atuação. “O sistema vai ter de aprender a trabalhar a longo prazo. Há um mercado em torno do curto prazo. É necessária a ajuda das multinacionais, mas há quem não queira que o problema se resolva”, afirmou.
O diretor da Disoc/Ipea também comentou sobre a importância de uma estrutura política. “O Brasil tem demonstrado nos últimos tempos a institucionalização da estrutura política. Processo difícil que ainda está em construção. Passamos por tudo o que o Haiti passou”, declarou. O diretor falou ainda sobre as iniciativas locais do setor agrário.
Gasto social com educação é o que mais eleva o PIB
Comunicado nº 75 traz os efeitos do gasto social sobre o crescimento econômico e a redução das desigualdades
Foto: Sidney Murrieta![]() |
Jorge Abrahão e Joana Mostafa apresentaram o estudo inédito no Brasil: exercício de cálculo dos efeitos do gasto social na economia |
Em seu Comunicado
Ao comparar tipos diferentes de gasto social, o Comunicado concluiu que aquele destinado à educação é o que mais contribui para o crescimento do PIB, haja vista a quantidade de atores envolvidos nesse setor e os efeitos da educação sobre setores-chave da economia. “O gasto na educação não gera apenas conhecimento. Gera economia, já que ao pagar salário a professores aumenta-se o consumo, as vendas, os valores adicionados, salários, lucros, juros”, explicou o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão.
Abrahão apresentou o estudo ao lado de
O texto afirma ainda que 56% dos gastos sociais retornam ao Tesouro na forma de tributos. “O gasto social não é neutro. Ele propicia crescimento com distribuição de renda. Ele foi muito importante para o Brasil superar a crise de 2008. Esse gasto tem uma grande importância como alavanca do desenvolvimento econômico e, logicamente, do bem-estar social”, concluiu Abrahão.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 75
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 75
Ipea lança estudo sobre efeito do gasto social na economia
Comunicado n°75 será apresentado nesta quinta-feira, 3, em Brasília
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança nessa quinta-feira, dia 3, às 10h, o Comunicado do Ipea n° 75 – Gastos com política social: alavanca para o crescimento e distribuição de renda. A apresentação será feita em entrevista coletiva na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Ed. BNDES, auditório do subsolo).
O Comunicado do Ipea nº 75 explica como o gasto social, além de promover melhor distribuição de renda, passou a ser fator de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País. E revela quais tipos de gasto social têm mais impacto no crescimento econômico do Brasil e na renda das famílias.
Entre os tipos de gasto analisados, estão aqueles com educação, saúde, previdência social e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, entre outros. O estudo traz, também, a porcentagem do gasto social que volta para o Estado na forma de impostos.
O Comunicado do Ipea nº 75 foi produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea. A apresentação será feita por Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais, e Joana Mostafa, técnica de Planejamento e Pesquisa, com transmissão on-line, ao vivo, pelo www.ipea.gov.br.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 75
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 75
Serviços devem pressionar a inflação neste ano
Boletim Conjuntura em Foco lançado no Rio destacou o impacto do setor nos preços ao consumidor brasileiro
“O maior foco de pressão na inflação é o setor de serviços”, afirmou a técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Andréia Parente, durante apresentação do boletim Conjuntura em Foco, na quinta-feira, 27, na representação do Instituto no Rio de Janeiro. Segundo Parente, embora o setor de alimentos responda por quase 60% da inflação, ele depende muito de outros fatores, como os problemas climáticos, por exemplo, enquanto o setor de serviços, que impacta quase 30% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pode ser administrado por meio de medidas governamentais.
Essa é uma das principais conclusões da primeira edição de 2011 do Conjuntura em Foco , divulgado em evento que contou também com a presença do diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, Renaut Michel.
Parente elencou os serviços pessoais, residenciais e de saúde como os que têm índices mais elevados. “Existe um custo para o consumidor trafegar de um serviço para outro. Há o custo de uma criança mudar de colégio, por exemplo. Os pais percebem a mão de obra que será e acabam aceitando um reajuste um pouco maior. Isso acontece também quando se pensa em trocar de médico e dentista, sem contar que são serviços em que se confia em determinada pessoa.” A técnica citou ainda os serviços de condomínio e, entre os serviços pessoais, a empregada doméstica.
Parente acredita que “o Brasil tem um cenário de inflação um pouco nebuloso para o ano”. Para ela, embora a projeção seja a de uma inflação inferior à de 2010, o número deve ficar ainda longe do centro da meta (4,5%). O Ipea só vai divulgar as projeções do ano em números na Carta de Conjuntura, em março.
Índice revela expectativa das famílias para 2011
Sexta edição do IEF foi divulgada na terça-feira, 1°, no auditório da representação do Instituto no RJ
A sexta edição do Índice de Expectativa das Famílias (IEF) mostra qual é o grau de otimismo das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do País para os próximos 12 meses e também para os cinco anos seguintes. O índice, lançado nesta terça-feira, dia 1°/2, às 15h, na representação do Ipea no Rio de Janeiro (Av. Presidente Antônio Carlos, 51, Centro, auditório do 10° andar), apresenta ainda as expectativas do comportamento da economia nacional por regiões, renda e escolaridade. O lançamento foi feito pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, em entrevista coletiva.
As informações coletadas em janeiro apontam que não são as categorias de menor renda ou instrução as mais otimistas. Os indicadores de ocupação, mercado de trabalho e da permanência nessa condição, e de melhoria da situação profissional parecem ser os maiores sustentáculos do otimismo aferido pelo IEF.
O índice também traz a percepção sobre a situação financeira da família em comparação à de um ano atrás, expectativas sobre a situação financeira daqui a um ano, e a avaliação dos brasileiros sobre se o momento é adequado para consumir bens de consumo duráveis. O IEF mostra ainda como está o endividamento das famílias brasileiras pesquisadas, suas condições de quitação de dívidas e contas atrasadas.
Metodologia
O IEF é uma pesquisa realizada em 3.810 domicílios, em mais de 200 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Utilizou-se o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5%, com um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões.
Leia a íntegra do Índice de Expectativas das Famílias
Veja os gráficos da apresentação sobre a sexta edição do IEF
Conjuntura em Foco analisa tendência para a inflação
Boletim que será divulgado nesta quinta mostra prováveis focos de alívio no cenário inflacionário de 2011
A primeira edição de 2011 do boletim Conjuntura em Foco traz uma análise dos fatores que levaram à alta do IPCA em 2010 e apresenta a tendência para inflação neste ano. O estudo vai ser divulgado nesta quinta-feira, 27, às 15h, no Auditório do Instituto no Rio de Janeiro (Av. Presidente Antônio Carlos, 51, 10º andar, Centro), com a presença do diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea (Dimac), Renaut Michel.
O boletim retrata quais os prováveis focos de alívio que estarão presentes no cenário inflacionário deste ano. Dentro desse contexto, a publicação estabelece a combinação de dois importantes fatores para o recuo da taxa de inflação. O boletim Conjuntura em Foco de janeiro também faz uma comparação da taxa do IPCA fechada em 2008 e 2009 com a do ano passado.
O boletim destaca também o saldo da exportação e importação brasileiras, na mesma base de comparação, ressalta medidas importantes para se manter a estabilidade do sistema financeiro, e discute a queda da despesa pública da União.
O boletim Conjuntura em Foco é uma publicação mensal realizada pelo Grupo de Análise e Previsões da Dimac, que faz análise pontual de temas relevantes da macroeconomia.
Ministro recebe relatório, planos de trabalho e metas
No “Encontros Ipea”, Moreira Franco assistiu a um balanço de 2010 e à apresentação de projetos para 2011
O auditório do Ipea em Brasília ficou cheio na manhã desta quarta-feira, 26, para a quinta edição do Encontros Ipea. O evento, destinado a todos os servidores e colaboradores do Instituto, foi transmitido ao vivo para a representação do Ipea no Rio de Janeiro. Participaram da mesa de abertura o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, e o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Em seguida, os diretores e seus representantes apresentaram um balanço da produção de cada diretoria em 2010 e as perspectivas para 2011.
Ao abrir o evento, Marcio Pochmann destacou a importância do Encontros Ipea como oportunidade de reunir todos os servidores e colaboradores da casa e fazer uma avaliação do ano anterior. Para Pochmann, tão importante quanto a avaliação sob o ponto de vista interno é a apresentação do Plano de Trabalho de 2011 e do Plano de Metas Globais para o mesmo ano. “O evento de hoje se reveste de um sentido especial, pois a casa está conquistando o estabelecimento da meritocracia”, disse Pochmann.
O presidente do Ipea citou o Decreto nº 7.133, de 2002, que regulamentou os critérios de gratificação e avaliação de desempenho dos servidores do Instituto. “O Plano de Trabalho se transformará no critério de avaliação. Será a avaliação da capacidade de cumprimento das metas ali instituídas”, disse Pochmann.
Em seguida, o ministro Moreira Franco discursou. Ele citou o Ipea como “uma instituição que serviu de maneira concreta para dar uma orientação para o modelo que temos hoje”. Franco citou a importância de um plano de trabalho e um regime de metas e falou da dificuldade de se avaliar o desempenho dentro de uma instituição.
O combate à concentração de renda e a ascensão da economia brasileira no cenário global foram destaques na fala do ministro. “O Ipea não só dá ao Brasil o produto de seu trabalho, suas pesquisas, como mostra a capacidade de a instituição se renovar”, concluiu o ministro da SAE.
Leia o Plano de Metas Globais do Ipea para 2011
Gasto com transporte é igual a despesa com alimentação
SIPS sobre mobilidade urbana também mostra que, de
O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre mobilidade urbana, divulgado nesta segunda-feira, 24, revela que 44,3% da população brasileira tem no transporte público seu principal meio de deslocamento nas cidades. Na região Sudeste, o percentual atinge 50,7%. Apesar da importância desse tipo de transporte, a quantidade de ônibus em circulação no Brasil cresceu menos, de
Apresentado pelo
“Houve uma mudança de ponto de vista da composição da frota. Em 2000, os automóveis eram 62,7% do total de veículos no Brasil. As motos eram 13,3%. Agora, em 2010, os automóveis são 57,5%, contra 25,2% das motos”, afirmou Pochmann. “Para cada ônibus novo surgido colocado em circulação nos últimos dez anos, apareceram 52 automóveis”, continuou o
Um dos dados citados na apresentação do estudo, retirado da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), é o de crescimento dos gastos com transporte no País. Em 2000, esse tipo de serviço abocanhava 18,7% das despesas de consumo do cidadão,
O SIPS traz, ainda, informações preocupantes sobre a quantidade de pessoas afetadas por congestionamentos em cada região do Brasil. No geral, 69% dos cidadãos disseram que enfrentam engarrafamentos. De cada três brasileiros, dois tiveram a percepção de que a sinalização de trânsito é ruim. Em relação à segurança, 32,6% declararam que não se sentem seguros nunca ou se sentem apenas raramente no meio de transporte que mais utilizam.
Pochmann concluiu que a expansão da frota brasileira na última década se deu especialmente por meio de motos e automóveis. “Houve crescimento no transporte coletivo, mas não na mesma proporção. A população tem interesse em usar o transporte público, mas ainda precisa identificá-lo mais com características de rapidez, melhor preço e segurança. Há espaço para ação em matéria de políticas públicas”, disse.