Ipea realiza em Brasília a 2ª Oficina Proredes
Evento reunirá institutos, ONGs e órgãos do governo para um debate sobre governança democrática no Brasil
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada realiza nesta quinta-feira, 24, das 10h às 18h, a 2ª Oficina Proredes, que tem como tema Estado, Terceiro Setor e Instituições Participativas. O evento ocorre no auditório do subsolo da sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea) e tem como objetivo o compartilhamento dos resultados parciais das pesquisas realizadas pelo Ipea – por meio da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) – e de outras organizações da sociedade civil.
O diretor da Diest, José Celso Cardoso Júnior, e os técnicos de planejamento e pesquisa
À tarde, haverá uma apresentação dos convidados do governo federal, com participação de representantes da Secretaria Nacional de Justiça (Ministério da Justiça) e da Secretaria Geral da Presidência da República. Representantes do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP) e do Ipea tratarão do tema Interações entre Estado e Sociedade Civil: convênios, redes e percepções sociais, e os participantes do Instituto de Estudos da Religião (Iser) e da organização não governamental ActionAid vão abordar o assunto Redes de organizações civis e efetivação de políticas públicas.
A 2ª Oficina pretende fomentar o debate, dentro do programa Proredes Ipea/ONGs, sobre a governança democrática no Brasil contemporâneo. Além dos temas citados, a oficina abordará: a Arquitetura da Participação no Brasil: Avanços e Desafios; a Estrutura, Composição e Atuação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos; o Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher: Potenciais e Limites da Sociedade Civil; e a Violência, Segurança Pública e Sociedade Civil Organizada no Rio de Janeiro.
Ipea divulga estudo sobre legislação ambiental
Série de Comunicados sobre sustentabilidade ambiental tratará ainda de políticas públicas e uso do poder de compra
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta quinta-feira, 24, às 10h, o Comunicado do Ipea n° 81: Direito Ambiental e A Lei de Crimes Ambientais, parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro. O Comunicado foi lançado em São Paulo (auditório da Caixa Econômica Federal, Praça da Sé, 111, Centro).
O Comunicado do Ipea nº 81 está divido em duas partes. Primeiramente, o estudo trata dos princípios que regem o direito ambiental brasileiro, os limites de implantação, as perspectivas para a legislação ambiental, e a efetividade e a eficácia das normas ambientais no Brasil. Na segunda parte, o comunicado aborda a responsabilidade ambiental, o regime de sanções, o regime de incentivos e diversas leis que versam sobre o tema. O Comunicado também aponta algumas imperfeições da Lei de Crimes Ambientais. O assunto está diretamente relacionado às mudanças no Código Florestal Brasileiro atualmente em discussão.
Série
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro da instituição, de Eixos do Desenvolvimento Brasileiro: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o desenvolvimento; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura econômica, social e urbana; Estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; Proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
A série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano faz uma análise de diversos setores relacionados ao meio ambiente no Brasil. E busca servir como uma sistematização e reflexão sobre os desafios e oportunidades do tema meio ambiente, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da sustentabilidade ambiental.
Comunicados
O livro Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano, cujos capítulos deram origem aos comunicados da série, contém outros 14 capítulos sobre temas relacionados ao meio ambiente no Brasil.
No site do Ipea (www.ipea.gov.br) estão disponíveis os comunicados já divulgados da série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano:
Comunicado do Ipea nº 77 – Energia e meio Ambiente
Comunicado do Ipea nº 78 – Biodiversidade
Comunicado do Ipea nº 79 – Comércio Internacional
Comunicado do Ipea nº 80 – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Comunicado do Ipea nº 81 – Direito Ambiental Brasileiro; Lei dos Crimes Ambientais
Veja as lâminas da apresentação sobre o Comunicado do Ipea nº 81: Direito Ambiental
Veja as lâminas da apresentação sobre o Comunicado do Ipea nº 81: Lei de Crimes Ambientais
Confira os próximos Comunicados da série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano:
1º de março – Uso do poder de compra para a melhoria do meio ambiente (auditório do Ipea, Brasília)
Estudo analisa o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
Série de Comunicados abordará ainda temas como políticas públicas de meio ambiente e direito ambiental
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta nesta quarta-feira, 23, às 10h, o Comunicado do Ipea n° 80: Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro. O Comunicado será apresentado no auditório do Ipea no Rio de Janeiro (Auditório do 10º andar – Av. Presidente Antônio Carlos, 51, Centro). A técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Maria Bernadete fará a apresentação.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é originário das disposições do Protocolo de Quioto, no âmbito das discussões das mudanças climáticas. O Comunicado nº 80 trata dos panoramas brasileiro e mundial do MDL, do mercado de carbono – com seus volumes e valores –, das políticas públicas e medidas de desenvolvimento sustentável, do setor de saneamento básico do Brasil e o tratamento dos resíduos sólidos e projetos de geração de energia a partir de aterros.
Série
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro da instituição, de Eixos do Desenvolvimento Brasileiro: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o desenvolvimento; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura econômica, social e urbana; Estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; Proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
A série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano faz uma análise de diversos setores relacionados ao meio ambiente no Brasil. E busca servir como uma sistematização e reflexão sobre os desafios e oportunidades do tema meio ambiente, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da sustentabilidade ambiental.
Comunicados
O livro Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano, cujos capítulos deram origem aos comunicados da série, contém outros 14 capítulos sobre temas relacionados ao meio ambiente no Brasil.
Dentro da série, ainda serão divulgados comunicados sobre políticas públicas de meio ambiente, direito ambiental, emprego verde e sustentabilidade na construção civil.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 80: Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo
24/2 – Direito ambiental Brasileiro: Lei dos crimes ambientais (auditório da Caixa Econômica Federal, Praça da Sé, 111, Centro, São Paulo)
1º/3 – Uso do poder de compra para a melhoria do meio ambiente (auditório do Ipea, Brasília)
Seminário abordou perfil dos trabalhadores autônomos
Grupo compõe mais de 30% da classe trabalhadora na América Latina. No Brasil, 82% têm negócio próprio
Nos países em desenvolvimento, os trabalhadores autônomos preferem as empresas de pequena escala. Essa foi uma das conclusões de Renata Narita, doutoranda da University College London (UCL), no seminário Conta-própria em países em desenvolvimento: uma abordagem via modelos de busca por emprego, realizado na terça-feira, dia 15, na representação do Ipea no Rio de Janeiro.
Segundo Narita, 82% dos trabalhadores autônomos nos países em desenvolvimento têm negócios próprios, 85% não contribuem para a seguridade social, 75% trabalham em tempo integral, 64% são homens e 63% frequentaram a escola por menos de nove anos.
“Microempresas são uma importante fonte de emprego nos países em desenvolvimento”, afirma Narita. Na América Latina, os autônomos compõem mais de 30% da classe trabalhadora. Eles são encontrados em empresas de pequena escala, que exigem baixa qualificação, com dificuldades para se expandir e contratar outros trabalhadores.
Como o próprio nome indica, o autônomo é o trabalhador que desempenha seu serviço com autonomia, sem que haja a subordinação dos empregados, podendo livremente adotar diversos procedimentos disponíveis na execução do seu ofício, segundo a palestrante. Diferentemente do empregado, não está sujeito a um controle diário de sua jornada de trabalho. A principal característica do trabalhador autônomo está em poder fazer-se substituir por outra pessoa na execução dos serviços.
Os trabalhadores podem ser os assalariados do setor formal ou informal. No formal, recebem salários e indenização fiscal, enquanto no informal podem ser multados. O principal determinante do diferencial de salários entre trabalhadores de ambos os setores está nas características individuais observadas (principalmente educação), e não na formalidade ou informalidade do contrato de trabalho. O salário no setor informal é maior que no setor formal, portanto, as vantagens que a lei garante aos trabalhadores do setor formal (aviso prévio, adicional de férias, 13o salário, contribuição previdenciária patronal etc.) são compensadas no setor informal por uma remuneração maior.
Narita analisou o impacto das políticas de bem-estar, que tentam reduzir a informalidade, a influência das políticas fiscais e de prestações de salário, a composição da desigualdade, do desemprego da força de trabalho e bem-estar. O principal resultado da pesquisa é que a maioria dos trabalhadores autônomos dos países em desenvolvimento parece aprender com a idade como aproveitar as melhores oportunidades de negócios.
Ipea divulga novo Comunicado sobre sustentabilidade
Comunicado nº 79, sobre comércio internacional e a sustentabilidade socioambiental, foi lançado em Brasília
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta terça-feira, 22, às 10 horas, o Comunicado do Ipea n° 79: Comércio Internacional e a Sustentabilidade Socioambiental no Brasil, parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro. O Comunicado foi apresentado no auditório do Ipea em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo), com transmissão ao vivo pelo Portal Ipea na internet.
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, no Ipea, de Eixos do Desenvolvimento Brasileiro: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o desenvolvimento; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura econômica, social e urbana; Estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; Proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
O Comunicado do Ipea nº 79 aborda a pauta de exportação brasileira, o comércio internacional com enfoque nos países periféricos, os possíveis efeitos da inserção do Brasil como fornecedor de matéria-prima, os diversos grupos de produtos exportados com enfoque na intensidade tecnológica, e também trata dos produtos conforme a intensidade energética de sua produção. A pesquisa analisa a exportação de commodities pelo Brasil e aponta fragilidades e soluções para o respeito às legislações ambientais no que tange a produção e exportação dos produtos brasileiros.
A série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano faz uma análise de diversos setores relacionados ao meio ambiente. E busca servir como uma sistematização e reflexão sobre os desafios e oportunidades do tema “meio ambiente”, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da sustentabilidade ambiental.
Comunicados
O livro Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano, cujos capítulos deram origem aos comunicados da série, contém outros 14 capítulos sobre temas relacionados ao meio ambiente no Brasil.
Dentro da série, ainda serão divulgados comunicados sobre políticas públicas de meio ambiente, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), direito ambiental, emprego verde e sustentabilidade na construção civil.
Confira os próximos Comunicados da série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano:
23/2 – Utilização do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, MDL (Rio de Janeiro)
24/2 – Direito ambiental Brasileiro: Lei dos crimes ambientais (São Paulo)
1º/3 – Uso do poder de compra para a melhoria do meio ambiente (Brasília)
Estudo mostra ameaças à biodiversidade do País
Comunicado nº 78 aborda a necessidade de expandir conhecimento e conservação da biodiversidade brasileira
Foto: Sidney Murrieta |
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Técnicos do Ipea em apresentação do Comunicado nº 78 no auditório do Instituto |
O Comunicado do Ipea nº 78, divulgado nesta quinta-feira, 17, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, deu destaque à necessidade de se conhecer e conservar melhor a biodiversidade brasileira, em nível de genes, espécies e biomas. Para apresentar o Comunicado, estiveram presentes os técnicos de planejamento e pesquisa do Ipea Nilo Luiz Saccaro Junior, Júlio César Roma, João Paulo Viana e Albino Rodrigues Alvarez, além do diretor-adjunto de estudos e políticas regionais, urbanas e ambientais, Carlos Wagner Oliveira.
Como parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo, segundo Albino Alvarez, vem “construir linhas de pensamento sobre a diversidade do tema com enfoque nas políticas públicas a serem adotadas no Brasil”. A partir dos temas de estudo, foram abordados três grandes aspectos: diagnósticos potenciais nacionais, políticas públicas e negociações internacionais. “Podemos fazer tudo certo, mas a Amazônia pode continuar sofrendo mudanças porque outras nações não fazem o mesmo”, afirmou Albino.
O pesquisador Nilo Saccaro alerta para redução da variabilidade genética dentro das espécies, que compromete os esforços de conservação. Para minimizar as perdas de diversidade genética, algumas ações podem ser realizadas: criação de corredores ecológicos para unir fragmentos remanescentes de vegetação, intercâmbio de indivíduos entre fragmentos, reprodução de espécies em cativeiro e posterior reintrodução de exemplares na natureza, entre outras. O pesquisador ressalta, contudo, que “os conhecimentos genéticos são os mais escassos, pois demandam um alto custo e precisam de tempo para serem obtidos”.
O pesquisador João Paulo Viana apresentou dados sobre o estado de conhecimento e conservação das espécies brasileiras. Do total mundial, estima-se que cerca de 13% das espécies estão presentes no Brasil, e 1.099 destas (627 de animais e 472 de plantas) encontram-se ameaçadas de extinção. “O Brasil apresenta rica biodiversidade, que constitui importante capital natural a ser utilizado no desenvolvimento sustentável do país”, afirmou o pesquisador.
Para o pesquisador Júlio Roma, o conhecimento e a conservação da biodiversidade brasileira, em nível de biomas, têm se desenvolvido bastante nos últimos anos. Um exemplo foi o estabelecimento, a partir de 2009, de um programa de monitoramento dos desmatamentos de todos os biomas brasileiros, à semelhança do monitoramento da Amazônia, realizado desde 1988.
Mas Júlio Roma ressalta que é necessária uma distribuição mais equânime das unidades de conservação (UCs) pelos diferentes biomas, sobretudo aumentando-as em quantidade na Zona Costeira Marinha, Pampa e Pantanal. Sem isso, em função principalmente de alterações causadas pelo homem, o técnico acredita ser “bastante provável que parte considerável do capital natural brasileiro esteja sendo eliminada antes mesmo de se tornar conhecida pela ciência, o que é um desperdício de uma imensa vantagem comparativa para o nosso desenvolvimento sustentável”.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 78: Genes e Espécies e Biomas BrasileirosVeja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 78
Ipea divulga estudo sobre Biodiversidade
Série abordará ainda políticas públicas de meio ambiente, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), comércio internacional e direito ambiental
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta quinta-feira, 17, às 10 horas, o Comunicado do Ipea n° 78: Biodiversidade. Parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo apresenta questões como o conhecimento sobre a diversidade de espécies no Brasil, animais ameaçados de extinção, desmatamento na Amazônia, Unidades de Conservação, entre outros.
O Comunicado n° 78 foi apresentado no auditório do Ipea em Brasília (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES, subsolo). Os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea Nilo Saccaro,
Série
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro da instituição, de Eixos do Desenvolvimento Brasileiro: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o desenvolvimento; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura econômica, social e urbana; Estrutura tecnoprodutiva integrada e regionalmente articulada; Proteção social, garantia de direitos e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
O Comunicado do Ipea nº 78, encontra-se dividido em duas partes: Genes e Espécies e Biomas Brasileiros. Na primeira parte exploram-se questões como o estado de conservação da flora e fauna brasileiras, a conservação do patrimônio genético do Brasil e o nível de conhecimento sobre o número de espécies no país. Na segunda parte são abordados seis biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal, Pampa e a Zona Costeira que tem sido mencionada como o sétimo bioma brasileiro.
A série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano faz uma análise de diversos setores relacionados ao meio ambiente no Brasil. E busca servir como uma sistematização e reflexão sobre os desafios e oportunidades do tema meio ambiente, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da sustentabilidade ambiental.
Comunicados
O livro Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano, cujos capítulos deram origem aos comunicados da série, contém outros 14 capítulos sobre temas relacionados ao meio ambiente no Brasil.
Dentro da série, ainda serão divulgados comunicados sobre comércio internacional, políticas públicas de meio ambiente, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), direito ambiental, emprego verde e sustentabilidade na construção civil.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 78: Genes e Espécies e Biomas Brasileiros
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 78
Confira os próximos comunicados da série Sustentabilidade Ambiental no Brasil: Biodiversidade, economia e bem-estar humano:
22/2 – Comércio internacional (Brasília)
23/2 – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, MDL (Rio de Janeiro)
24/2 – Direito ambiental (São Paulo)
Jovens são os que mais sofrem com desemprego
Estudo do Ipea mostra percepção dos brasileiros sobre mercado de trabalho e qualificação profissional
O Ipea divulgou na manhã do dia 16, quarta-feira o Sistema de Indicadores de Percepção Social – trabalho e renda. O estudo foi apresentado na sede do Ipea, em Brasília, pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Brunu Amorim e teve transmissão ao vivo pelo site do Instituto.
Sobre os inativos, o estudo mostra que a maioria dos homens que nunca procuraram emprego é de jovens. As mulheres, de forma geral, correspondem a 88% das pessoas que nunca procuraram emprego. Entre as causas citadas mais comuns para a inatividade estão problemas de saúde, salários baixos, afazeres domésticos e falta de qualificação profissional.
Desempregados
De acordo com a pesquisa, cerca de 45% dos desempregados procuram trabalho há mais de 6 meses. Cerca de 25% estão há mais de um ano procurando trabalho. Para Brunu Amorim, essa situação é preocupante porque representa risco de uma perda de habilidades e vínculos profissionais. Além disso, observa-se que o desemprego se concentra entre os mais jovens.
Acesso à renda
Quanto ao acesso à renda, o estudo revela que a maioria dos trabalhadores informais não recebe um terço de salário nas férias nem décimo terceiro salário, enquanto entre os trabalhadores formalizados mais de 97% recebem seus direitos trabalhistas
O estudo aponta que os trabalhadores por conta própria acreditam que as medidas que mais contribuiriam para a melhoria do desempenho de seus empreendimentos seriam diminuição dos concorrentes e aumento dos clientes (41,2%), menos impostos e taxas (14,9), facilidade de acesso ao crédito (14,3), entre outros.
Previdência
Enquanto 95% dos trabalhadores formalizados contribuem para a previdência, cerca de 68% dos não formalizados não contribuem. Destes, cerca de 55% alegam não que contribuem com a previdência por não ter renda suficiente. Entre os trabalhadores por conta-própria e empregadores de pequeno porte, 41% não contribuem com a previdência.
Missão técnica a Medellín apresenta seus resultados
Técnicos do Ipea foram à cidade colombiana para observar como a experiência de intervenção pode ser levada ao RJ
O envio de uma missão técnica do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada a Medellín, na Colômbia, em dezembro de 2010, foi atividade integrante do acordo de cooperação técnica firmado entre o Ipea e a Caixa Econômica Federal que tem como objetivo desenvolver metodologia para a avaliação da intervenção sociourbanística no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro – obra integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Da missão, organizada pela Agência de Cooperação e Investimento do município de Medellín, participaram técnicos de planejamento e pesquisa do Ipea e dois empregados da Caixa, que tiveram a oportunidade de conhecer os Projetos de Urbanização Integral de Medellín. Trata-se de uma referência importante utilizada para a concepção do projeto da intervenção do PAC no Complexo do Alemão, bem como os procedimentos de avaliação e priorização de políticas públicas lá utilizadas. Pelo Ipea, compuseram a missão Cleandro Krause, Renato Balbim, Vanessa Nadalin, Carla Coelho de Andrade e Maria Martha Cassiolato.
Além de receber informações prestadas por técnicos do município, foram feitos contatos com as universidades locais, de modo a estabelecer-se cooperação técnica para a avaliação de políticas públicas. Um documento que elenca os pontos mais importantes verificados na missão a Medellín propõe, também, uma discussão sobre o modo como a intervenção no Complexo do Alemão transpõe o modelo colombiano para a realidade do Rio de Janeiro.
Ipea apresenta a percepção social sobre trabalho e renda
SIPS aborda razões para a inatividade e impressões dos entrevistados sobre salário e direitos trabalhistas
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta quarta-feira, 16, às 10 horas, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Trabalho e renda. A divulgação foi na sede do Instituto, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo), com transmissão ao vivo pelo Portal Ipea na internet.
O estudo traz análises sobre os motivos pelos quais trabalhadores estão na inatividade, quantos estão à procura de emprego e qual a remuneração pretendida. O SIPS, que tem como objetivo servir de apoio à elaboração de políticas públicas para redução do desemprego e melhoria do mercado de trabalho, apresenta as informações com cortes por gênero, escolaridade e idade.
Em sua segunda parte, o SIPS sobre Trabalho e renda mostra quais são as impressões dos entrevistados em relação ao salário auferido. Os consultados também responderam sobre recebimento de 13º salário, um terço de férias e recolhimento do FGTS, além do registro em carteira de trabalho. Há dados específicos sobre pequenos empregadores e pessoas que trabalham por conta própria.
A pesquisa
Os dados para a realização do SIPS foram coletados no segundo semestre de 2010, nos domicílios dos entrevistados. O questionário foi aplicado a uma amostra de 2.773 pessoas residentes em domicílios particulares permanentes, em todas as unidades da federação. A amostragem considerou a distribuição dos domicílios em cotas para Brasil, regiões, e as variáveis de controle validadas posteriormente: sexo, faixa etária, faixas de renda e escolaridade.