SIPS traz avaliação do brasileiro sobre transporte
Estudo que será divulgado em SP na segunda, 24, revela a percepção social em relação à mobilidade urbana
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta segunda-feira, dia 24, às 10h30, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Mobilidade urbana. A coletiva será na Caixa Econômica Federal da Praça da Sé, 111, 5º Andar – Centro, São Paulo/SP.
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A pesquisa aponta qual meio de transporte é mais utilizado para a locomoção dentro da cidade e a avaliação da sociedade quanto à qualidade do transporte público, à condição e sensação de segurança dentro dos meios de transportes, ao tipo de integração utilizada no dia-a-dia, à frequência dos congestionamentos enfrentados, à pontualidade na frequência dos transportes públicos utilizados e à adaptação dos meios de transporte mais usados por portadores de necessidades especiais.
O SIPS – Mobilidade urbana apresenta também informações sobre o quanto se respeita o ciclista e pedestre nas regiões, tempo gasto no deslocamento diário para quem anda a pé ou de bicicleta, e quais as principais características observadas pela população para a escolha do transporte.
SIPS
O sistema de indicadores permite ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça, cultura, segurança e gênero. Ainda serão lançadas avaliações sobre saúde e educação.
A pesquisa é feita presencialmente. Para a elaboração do indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do Brasil. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5%, e o grau de confiança é de 95%.
Ipea divulga SIPS sobre os direitos trabalhistas
Estudo lançado nesta quarta, no Rio de Janeiro, também revela como a sociedade avalia a qualificação profissional
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quarta-feira, dia 19, às 15h, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS): Direitos Trabalhistas e Qualificação Profissional. A divulgação foi feita em entrevista coletiva no auditório do Ipea no Rio de Janeiro (Av. Presidente Antônio Carlos, 51, 10º andar, Centro).
O indicador mostra a percepção dos brasileiros em relação ao respeito aos seus direitos e às condições de trabalho. A pesquisa traz dados sobre os temas segurança no trabalho, jornada, discriminação, assédio moral e sexual e violações ao direito do trabalho. O estudo aponta que a expansão do emprego registrada nos últimos anos no país vem ocorrendo com maior respeito aos direitos trabalhistas.
Outro enfoque da pesquisa é o acesso à qualificação profissional. O SIPS – Direitos Trabalhistas e Qualificação Profissional apresenta dados inéditos sobre a importância da qualificação para diversos grupos da população: empregados, pequenos empregadores, trabalhadores por conta própria, desempregados e inativos.
Metodologia
O sistema de indicadores permite ao setor público estruturar suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça, cultura, segurança e gênero. Ainda serão lançadas avaliações sobre mobilidade urbana, saúde e educação.
A pesquisa é feita presencialmente. Para a elaboração do indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do Brasil. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5%, e o grau de confiança é de 95%.
Leia a íntegra do SIPS sobre Direitos Trabalhistas e Qualificação Profissional
Veja os gráficos de apresentação do SIPS sobre Direitos Trabalhistas e Qualificação Profissional
O documento mostra que a cooperação brasileira para o desenvolvimento chegou a pouco mais de 1,6 bilhões de dólares entre 2005 e 2009
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) lançaram nesta quarta-feira, 12, o estudo Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional: 2005-2009, com a presença do Diretor da ABC, Ministro Marco Farani, do Diretor de Estudos Relações Econômicas e Políticas internacionais, Mario Theodoro, e do coordenador-geral de Estudos
O levantamento feito pelo Ipea, em parceria com a ABC e o apoio da Casa Civil, levantou que a cooperação brasileira para o desenvolvimento, durante o período 2005-2009, alcançou um valor próximo a R$ 3,2 bilhões, em valores atualizados pelo deflator do PIB. Dessa soma, mais de 76% corresponde apenas a contribuições para organizações internacionais e bancos regionais.
Os 24% restantes do total das contribuições são direcionados à assistência humanitária, bolsas de estudo e cooperação técnica. As bolsas de estudo para estrangeiros, modalidade na qual o Brasil é cooperante, somaram mais de 320 milhões durante o período. Isso faz com que seja a segunda modalidade a que o país mais destina recursos.
As contribuições para países que se encontrem em situações de emergência ou de calamidade e para cooperação técnica registram aumento expressivo, passando de cerca de R$ 36, 5 milhões em 2005, para 184,8 milhões no ano de 2009. O estudo mostra que 76,27% da assistência humanitária são distribuídas nos países da América Latina e Caribe.
Esta é a primeira vez que o governo faz uma análise do quadro consolidado sobre cooperação internacional. O objetivo foi identificar os recursos financeiros investidos pelo governo federal brasileiro em outros países e organizações internacionais. Para isso, foram apurados dados de mais de 60 órgãos da administração direta e entidades vinculadas ao governo.
Leia a íntegra do estudo Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional: 2005-2009
Veja a apresentação sobre o estudo
SIPS mostra que 39,5% dos brasileiros não têm conta
Acesso aos bancos no Brasil ainda é limitado. Percepção da relevância da concessão de crédito foi pequena
Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que tipo de percepção os brasileiros têm dos bancos no país. Em sua quinta edição, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) mostra que, para a população, as instituições bancárias têm como função primordial movimentar e guardar dinheiro (62,1%), enquanto apenas 4,5% enxergam o empréstimo de dinheiro como papel principal dos bancos. A pesquisa também concluiu que 39,5% dos brasileiros – o equivalente a 53 milhões de pessoas – não têm conta em banco.
“Nas regiões mais desenvolvidas economicamente (Sudeste e Sul), há uma menor percepção da relevância da concessão de crédito em comparação com o resultado nacional, enquanto nas regiões menos desenvolvidas economicamente (Nordeste e Norte) os entrevistados atribuem uma maior relevância a essa função dos bancos”, afirma o estudo, que foi apresentado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e por Lisa Gunn, coordenadora-executiva do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).
“Há uma penalização da população de baixa renda, que, por não ter conta bancária, paga juros maiores no varejo”, afirmou Pochmann. “Os que têm renda estão incluídos no sistema bancário. Os que não têm, só agora começam a fazer parte. Mas devemos discutir se o sistema bancário brasileiro é adequado à realidade nacional”, acrescentou o presidente do Ipea.
Lisa Gunn acrescentou que a boa avaliação da segurança na realização das operações bancárias em agências e da satisfação com relação ao horário de atendimento deve ser vista com ressalvas, pois tais instituições aparecem entre as recordistas de reclamações por parte dos consumidores. Segundo o SIPS, 71,2% dos entrevistados estão satisfeitos com a segurança nas agências.
Quanto à posse de conta, a situação é pior no Nordeste, onde 52,6% dos entrevistados disseram não tê-la. Dentre os brasileiros que não têm conta em banco, 40,6% declararam que gostariam de abrir uma, e 26,6% se consideram em condição financeira necessária para isso.
Leia a íntegra do Sistema de Indicadores de Percepção Social sobre Bancos: exclusão e serviços
Ipea e Socicom lançam livros sobre a comunicação
Nos três volumes divulgados em SP, são abordados temas atuais sobre rádio, TV, jornal e novas mídias
Acadêmicos, estudantes, jornalistas e demais profissionais da área se reuniram nesta terça-feira, 11, no Escritório da Presidência da República em São Paulo (Avenida Paulista) para o lançamento da obra Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil, uma parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada com a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom) e o Fórum Brasil Conectado. O seminário teve a presença de alguns dos pesquisadores que assinam artigos no livro.
A obra é composta por três volumes: Colaborações para o Debate sobre Telecomunicações e Comunicação; Memória das Associações Científicas e Acadêmicas da Comunicação no Brasil; e Tendências na Comunicação. Na abertura do seminário, o presidente da Socicom, José Marques de Melo, ressaltou o caráter histórico da parceria com o Ipea, que deve continuar para a elaboração de mais estudos sobre o setor no Brasil. “O campo acadêmico da comunicação trilha o caminho da autoestima, da consolidação e do compromisso público”, afirmou. Segundo ele, há uma demanda por “bom conteúdo” na mídia brasileira, e esta não tem sabido discernir o que é interesse público e privado.
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, disse também na mesa de abertura do evento que o Instituto, ao participar de um projeto dessa envergadura, ressalta o papel que as comunicações podem ter num projeto de desenvolvimento nacional. Pochmann lembrou que o trabalho imaterial, no qual a comunicação se insere, é cada vez mais valorizado, haja vista que o setor de serviços responde hoje por grande parte dos postos de trabalho ativos no país.
Participaram da primeira mesa de exposições e debate Maria Cristina Gobbi, Sivaldo Pereira da Silva e Andrea Ferraz Fernandez, bolsistas do Ipea que assinam o terceiro volume da obra. Daniel Castro, assessor-chefe de Imprensa e Comunicação do Instituto, mediou a mesa, a qual também contou com uma palestra do historiador e professor de jornalismo da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero (SP) Gilberto Maringoni – autor de um dos artigos do primeiro volume. Os bolsistas apresentaram os resultados parciais da pesquisa sobre o panorama da comunicação no Brasil, que inclui dados sobre o estado do conhecimento, tendências profissionais e ocupacionais, e perfis nacionais (um estudo comparado em nações ibero-americanas).
A segunda mesa teve como tema as telecomunicações. Seus integrantes foram Cosette Castro, professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Católica de Brasília, Alexandre Kieling, bolsista do Ipea, Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Instituto, e João Maria de Oliveira, técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea. Kieling assina um artigo no terceiro volume. Os demais pesquisadores têm textos no volume 1.
Debate no Sindicato
Ainda na terça-feira, 11, às 19h, Marcio Pochmann, Daniel Castro, o jornalista Paulo Henrique Amorim, o jurista Fábio Konder Comparato e o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, José Augusto Oliveira, debateram o panorama da comunicação no Brasil. O encontro ocorreu na sede do Sindicato, diante de um auditório lotado por cerca de 180 pessoas. O debate foi organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Barão de Itararé e teve Renata Mielli, dirigente da entidade, como mediadora.
Acesse Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil - Colaborações para o debate sobre Telecomunicações e Comunicação (volume 1)
Acesse Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil - Memória das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação no Brasil (volume 2)
Acesse Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil - Tendências na Comunicação (volume 3)
Veja os gráficos apresentados sobre "O Estado do Conhecimento"
Ipea e ABC divulgam estudo sobre cooperação
Documento que sistematiza os dados do investimento público brasileiro na área internacional foi lançado em Brasília
Os recursos do governo federal brasileiro investidos para contribuir com o desenvolvimento de outros países são o tema do estudo de Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional: 2005-2009, lançado nesta quarta-feira, 12 de janeiro, em Brasília no Auditório do Ipea (subsolo). O documento é o primeiro levantamento desta natureza realizado pelo governo brasileiro.
O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e o apoio da Casa Civil. O objetivo foi identificar, resgatar e sistematizar os dados e as informações do investimento público para atividades, projetos e programas da Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional no período 2005-2009.
Para a consolidação do estudo, foram realizadas várias reuniões com as instituições envolvidas ao longo de 2010. Foram apurados dados de mais de 60 órgãos da administração direta e entidades vinculadas do governo federal, consolidando informações de número significativo de ações, projetos e atividades.
O documento foi apresentado às 14h30, em entrevista coletiva na sede do Ipea em Brasília (SBS, quadra 1, bloco J, edifício BNDES/Ipea), com a participação do diretor da ABC, ministro Marco Farani, e do coordenador-geral de Estudos em Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Instituto, Marcos Antonio Macedo Cintra. O evento teve transmissão ao vivo, pela internet, para todo o Brasil.
Leia a íntegra do estudo Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional: 2005-2009
Veja a apresentação sobre o estudo
Confira a lista das tabelas e gráficos do documento:
Tabelas
- 1 Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional 2005-2009 (R$ valores correntes)
- 2 Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional 2005-2009 (R$ valores constantes)
- 3 Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional 2005-2009 (US$ calores correntes)
- 4 Cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional 2005-2009 (Us$ valores constantes)
- 5 Assistência Humanitária Internacional, detalhamento dos recursos 2005-2009
- 6 Maiores receptores de assistência humanitária internacional do Brasil 2005-2009
- 7 Bolsas de estudo para estrangeiros – despesa a cada ano e percentual de participação da instituição em relação ao total
- 8 Contribuições por organizações internacionais e bancos regionais 2005-2009
- 9 Fundo de convergência estrutural e de fortalecimento institucional do Mercosul
- 10 Presença do Brasil no conselho de segurança da ONU 1946-2010
- 11 Recursos orçamentários para participação em operações de paz da ONU, segundo programa de ação – Brasil, 2005-2009
- 12 Principais projetos de cooperação com o Haiti – Brasil, 2005-2009
- 4A Detalhamento de recursos per Assistência Humanitária, por grupo de países divididos conforme a renda em 2007
- 5A Detalhamento de recursos per Assistência Humanitária, por grupo de países divididos conforme a renda em 2008
- 6A Detalhamento de recursos per Assistência Humanitária, por grupo de países divididos conforme a renda em 2009
- 7A Bolsas de Estudos para Estrangeiros – recursos detalhados a cada ano
- 8A Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica por regiões 2005-2009
- 9A Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica por distribuição por nível de renda dos países, a cada ano
- 10A Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica – modalidades de despesa a cada ano
- 11A As 10 maiores contribuições a Organizações Internacionais – 2005
- 12A As 10 maiores contribuições a Organizações Internacionais – 2006
- 13A As 10 maiores contribuições a Organizações Internacionais - 2007
- 14A As 10 maiores contribuições a Organizações Internacionais – 2008
- 15A As 10 maiores contribuições a Organizações Internacionais - 2009
Lista de Gráficos
- 1 Evolução da Assistência Humanitária Internacional ao longo do período 2005-2009
- 2 Porcentagem destinada a países e a organizações internacionais a cada ano
- 3 Distribuição da Assistência Humanitária Internacional por região 2005-2009
- 4 Assistência Humanitária Internacional por grupo de países segundo nível de renda
- 5 Detalhamento de recursos para bolsas de estudo para estrangeiros 2005-2009
- 6 Bolsas de estudo para estrangeiros por instituições participantes 2005-2009
- 7 Bolsas de estudo para estrangeiros concedidas pelo MCT
- 8 Bolsas de estudo para estrangeiros concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior 2005-2009
- 9 Evolução dos recursos anuais aplicados em Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica 2005-2009
- 10 Detalhamento de recursos da Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica 2005-2009
- 11 Cooperação Técnica, Científica e Tecnológica – distribuição por nível de renda
- 12 Gastos do Governo Federal com refugiados
Ipea mede percepção social sobre bancos
Dados mostram que grande parte da população no Brasil ainda não possui conta bancária
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lança na próxima terça-feira, 11, às 15 horas, em São Paulo, o Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) sobre Bancos: exclusão e serviços. O lançamento será feito em entrevista
O indicador mostra como a população avalia os serviços públicos em áreas específicas e qual é o grau de importância deles para a sociedade. Na edição sobre bancos, há dados sobre exclusão bancária e sua motivação, a qualidade dos serviços e do atendimento prestado, o horário de funcionamento das agências bancárias, a segurança para a realização das operações e os produtos e serviços oferecidos. Também foram aplicadas perguntas sobre qual seria, segundo a população, a principal função de um banco.
SIPS
O sistema de indicadores permite ao setor público estruturar as suas ações para uma atuação mais efetiva, de acordo com as demandas da população brasileira. As primeiras edições foram sobre justiça, cultura, segurança e gênero. Ainda serão lançadas avaliações sobre mobilidade urbana, saúde, educação e qualificação para o trabalho.
A pesquisa é feita presencialmente. Para a elaboração do indicador, foram ouvidos 2.770 brasileiros em todos os estados do Brasil. A técnica usada é a de amostragem por cotas, que garante representatividade e operacionalidade e mantém a variabilidade da amostra igual à da população nos quesitos escolhidos. A margem máxima de erro por região é de 5% e o grau de confiança é de 95%.
Panorama da comunicação e das telecomunicações será lançado
Obra organizada pelo Ipea e Socicom será lançada na terça-feira,11, com a presença de especialistas e acadêmicos
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação (Socicom) lançam nesta terça-feira, 11, às 8h30, a obra Panorama Brasileiro da Comunicação e das Telecomunicações. A pesquisa, uma iniciativa inédita no Brasil, será lançada no escritório da Presidência da República
A obra traça um panorama do setor de comunicação e telecomunicações, estratégico para o País, que, apesar de ser muito debatido, não é objeto de muitas pesquisas por parte dos órgãos de estado. Nos três volumes do livro, foram reunidas diferentes dimensões que se complementam e ajudam na elaboração de futuras políticas públicas para o País. O estudo conta com a participação de pesquisadores renomados da comunicação no Brasil. Mestres e doutores de várias partes do País foram selecionados por meio de chamada pública para participar da pesquisa.
O primeiro volume é dividido em duas partes. A primeira traz o estudo das tendências nas telecomunicações e reúne artigos escritos exclusivamente para o livro, além de textos publicados originalmente na edição especial do Boletim Radar, do Ipea, sobre telecomunicações. A segunda parte traz artigos que oferecem um panorama das indústrias criativas e de conteúdos.
O segundo volume da obra é dedicado a resgatar a memória das associações científicas e acadêmicas de comunicação no Brasil. O texto descreve e diagnostica a produção de conhecimento nos principais segmentos da comunicação nacionalmente institucionalizados ou publicamente legitimados nesta primeira década do século XXI.
No terceiro volume, é apresentado o resultado parcial de quatro pesquisas sobre o Estado da Arte no campo da comunicação. O volume traz dados sobre o número de faculdades e cursos de pós-graduação em comunicação no país, com áreas de concentração e crescimento; sobre as profissões existentes na área e as novas habilidades necessárias para uma indústria de conteúdos e serviços digitais; e sobre as indústrias criativas e de conteúdos e os movimentos das empresas em direção ao modelo digital, além de uma comparação com outros países, possibilitando a análise das fragilidades e potencialidades do Brasil.
Veja o conteúdo da obra:
Volume 1 - Colaborações para o debate sobre telecomunicações e Comunicação
Indústrias criativas e de conteúdo: O dilema brasileiro para a integração do massivo ao popular
Comunicação Digital - diálogos possíveis para a inclusão social
1ª. Parte - Tendências Econômicas
A hora e a vez dos países-baleias
2ª. Parte - Tendências nas Telecomunicações
Neutralidade de redes na internet: democracia ou economia?
Efeitos da convergência sobre a aplicação de políticas públicas para fomento dos serviços de informação e comunicação
Tendências tecnológicas mundiais em telecomunicações
Capacitações científicas do Brasil em telecomunicações
Diferenças de escala no mercado de equipamentos de telecomunicações
Compras governamentais: análise de aspectos da demanda pública por equipamentos de telecomunicações
Balança comercial de equipamentos de telecomunicações
3ª. Parte - Panorama da Comunicação
Aspectos técnicos e econômicos da implantação da TV Digital Interativa como um modelo internacional de inclusão
Estado, Cinema e Indústrias Criativas e de Conteúdos
Comunicações na América Latina: progresso tecnológico, difusão e concentração de capital (1870-2008)
Comunicação institucional do poder público
Números impressionantes e diversidade marcam a mídia dos Brics
Novos desafios ao direito autoral no jornalismo
Volume 2 - Memória das associações científicas e acadêmicas de Comunicação no Brasil
A Emergência do Campo da Comunicação no Brasil
Socicom: associações científicas e acadêmicas em torno do papel estratégico da Comunicação
Antecedentes, desenvolvimento e desafios do campo acadêmico da Comunicação
Intercom: 33 anos de pluralismo, soberania e liberdade
A História da Compós – lógicas e desafios
Antecedentes, tendências e perspectivas da Pós-Graduação em Comunicação
Breve relato sobre a fundação da Socine, seus objetivos e primeiros anos
Pensando a Socine
A História da Forcine
A produção de conhecimento no campo do Jornalismo
SBPJOR: Uma conquista dos pesquisadores em Jornalismo
Fórum Nacional de Professores de Jornalismo- FNPJ
As origens da Semiótica no Brasil
ABES, recriação e percurso de uma associação
Economia Política da Comunicação (EPC)
ULEPICC-Brasil: a institucionalização da EPC brasileira
Evolução e perspectivas do campo acadêmico da Comunicação Organizacional e das Relações Públicas
A História da Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação
Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp)
ABCiber – Associação Brasileira de Pesquisadores em Cibercultura
ALCAR: a história de um “pragmatismo utópico”
História da mídia no Brasil, percurso de uma década
Politicom: o marketing político entre a pesquisa acadêmica e o mercado profissional
Folkcom - Origens da entidade
Folkcomunicação: memória institucional
Volume 3 - Tendências na comunicação
Panorama da Produção de Conhecimento em Comunicação no Brasil
Tendências Ocupacionais e Profissionais
A Digitalização nas Indústrias Criativas e de Conteúdos Digitais
Panorama da Comunicação em 11 países da Comunidade Ibero-Americana
Otimismo de brasileiros cai em quatro regiões
Pesquisa do Ipea mostra que apenas região Sudeste teve aumento no otimismo com a situação socioeconômica do País
O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) referente ao mês de dezembro foi divulgado na manhã desta quinta-feira, 6, na sede do Ipea,
A queda do índice para todo o Brasil foi causada pelos índices das regiões Norte, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, que apresentaram queda no otimismo ao responder as questões sobre o futuro da economia para o prazo de 12 meses e 5 anos, separadamente. A região Sudeste foi a única que apresentou aumento do otimismo para essas questões.
Apesar da queda do otimismo para o futuro da economia do País, o IEF mostra que a em relação ao futuro das famílias o otimismo aumentou, passando de 80,8 pontos em novembro para 81 pontos em dezembro.
Para o chefe da Assessoria Técnica do Ipea,
A IEF analisa também a expectativa das famílias para o consumo de bens duráveis, endividamento e segurança na ocupação. O índice foi apresentado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Sandro Sacchet e teve transmissão ao vivo pelo site do Instituto.
Moreira Franco assume como ministro da SAE
Samuel Pinheiro Guimarães passou o cargo ao novo titular, que destacou o papel do Ipea no desenvolvimento nacional
O novo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, tomou posse nesta terça-feira, 4 de janeiro, no auditório da SAE. Ele assumiu o lugar do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, que ocupava essa função desde 20 de outubro de 2009.
Ao passar o cargo de ministro-chefe da SAE, Samuel cumprimentou o vice-presidente da República, Michel Temer, e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, presentes na mesa. Agradeceu aos ministros, ao presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e a todos os funcionários do Instituto e da SAE, “pela ajuda extraordinária”. Desejou sorte ao novo ministro para que encontre também “uma equipe dedicada, leal e trabalhadora” e entregou para ele a publicação Brasil 2022 que traz as metas do centenário do País. Destacou o esforço conjunto da elaboração desse plano estratégico “que contou com uma ampla consulta à sociedade, somando 60 mil pessoas, inclusive todos os parlamentares, ministros, ex-ministros e ex-presidentes”.
O embaixador também citou a função da Secretaria de sugerir ao governo opções de como enfrentar os desafios principais, como a questão da Amazônia, sua regularização fundiária, as tecnologias de informação e a energia nuclear. “Os primeiros estudos sobre bicombustíveis e banda larga surgiram na SAE”, destacou Samuel.
Ao final, disse que “não adianta velocidade, se não se sabe para onde se vai”. Por isso, enfatizou a importância da visão geral da nova presidente do País e de toda a administração contribuir com Dilma para definir esse rumo. “Alguns dos desafios são erradicar a pobreza, diminuir as vulnerabilidades externas e desenvolver o potencial do Brasil, tanto humano, quanto suas riquezas naturais e a estrutura produtiva”, concluiu.
Em seu discurso, Moreira Franco homenageou os ex-ministros da SAE, Mangabeira Unger e Samuel Guimarães, que “forneceram diagnósticos, orientações e caminhos aos órgãos de governo, melhorando a vida das pessoas e democratizando oportunidades”. Destacou também a contribuição do Ipea, que “é o patrimônio da produção acadêmica e intelectual, e traz uma rica reflexão dos caminhos para o desenvolvimento econômico e social do Brasil”. O novo ministro ressaltou a liberdade de pensamento do Instituto, que, em plena ditadura militar, apontou a perversidade do crescimento econômico que aumentava a concentração de renda.
Moreira Franco disse que Dilma já definiu seu eixo governamental de erradicar a miséria, consolidar a classe média e fazer do Brasil a quinta economia do mundo. Diante de tais desafios que envolvem garantia de segurança, saneamento básico, educação, transporte de massa, qualificação da mão de obra e uma nova política de defesa, afirmou que é preciso montar uma estrutura de financiamento com parcerias público-privadas e o uso de ferramentas de capitais, para driblar a falta de recursos necessários.