Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Microfinanciamentos na Tailândia foi tema de oficina

Microfinanciamentos na Tailândia foi tema de oficina


Professor tailandês apresenta, no Rio de Janeiro, pesquisa sobre ligação entre bem-estar e microfinanciamentos

Na sexta-feira, 20 de maio, no auditório do Ipea, no Rio de Janeiro, o pesquisador do Departamento de Economia da Universidade de Bath, na Inglaterra, Thanawit Bunsit, apresentou a oficina de trabalho Programas de microfinanciamento aumentam a felicidade e o bem-estar? Evidência empírica da zona rural da Tailândia.

O estudo parte das áreas rurais de Libong, uma ilha com quatro vilas na Tailândia, e procura mensurar se houve aumento do nível de felicidade e bem-estar com o crescimento dos programas de microcrédito na região.

A região de Libong, ao sul da Tailândia, é predominantemente muçulmana e vive da agropecuária, principalmente da extração da borracha e da vida pesqueira como base da economia. No total, moradores de 509 casas foram entrevistados, com a realização de 12 grupos de discussões, 20 líderes de vilas e 15 casos estudados. Os resultados preliminares apontam que, durante os períodos de crise econômica ou social na Tailândia, os níveis de felicidade caíram, como foi o caso do tsunami que ocorreu em 2004, ou o aumento do preço do petróleo em 1997, que gerou uma crise econômica interna muito grave.

O microfinanciamento chegou a Libong por meio de iniciativas públicas. O governo liberou um determinado valor para cada vila. Cada uma dessas vilas teria um grupo de responsáveis para emprestar dinheiro para a população a juros simples, a serem pagos em prestações. O dinheiro emprestado, em geral, era usado para pagar débitos ou para investimento em negócios.
Bunsit fala sobre o conceito da palavra bem-estar no decorrer dos anos no idioma da Tailândia. Antes era “kin dee yoo dee”, que significa uma felicidade objetiva, comer bem e viver bem. Hoje, o padrão de vida mudou e a forma mais usada seria “yoo dee mee suk”, que significa viver bem e ser feliz. “Eles precisam dos bens materiais, mas precisam estar felizes. E só a autonomia e estabilidade financeira e profissional proporcionadas pelos sistemas de microcréditos geraram esse estado na população”, afirma.

Para Bunsit, o sistema de microcréditos funciona, mas apenas se o foco for o financiamento de estabilidade e independência para a população. Além disso, são necessários outros componentes, conforme ele revela: “Microfinanciamentos não são apenas dinheiro emprestado, mas a criação de uma estabilidade e de uma possibilidade de crescimento da população”. O tailandês ainda alerta que os financiamentos não são a cura da pobreza e da miséria, mas uma das soluções além de saúde, educação e outras prioridades. O maior problema enfrentado na região é na educação da população, que muitas vezes não paga os empréstimos devido ao pouco senso de responsabilidade. “Eles pensam que o dinheiro é do governo e preferem não pagar por isso.”

Transporte público perde espaço para o individual

Transporte público perde espaço para o individual

Comunicado do Ipea revela que a frota de carros aumentou 9% ao ano e a de motocicletas, 19% 
 

Os brasileiros estão trocando o transporte coletivo pelo individuai e a tendência deve se intensificar se não houver uma atuação mais forte do Governo Federal. Essa é a conclusão do Comunicado do Ipea nº 94, A mobilidade urbana no Brasil, lançado nesta quarta-feira, 25/05, no Rio de Janeiro.

O número de usuários de veículos individuais cresceu 9% ao ano, no caso dos carros, e 19% no caso de motocicletas. O uso do transporte público caiu de 68% para 51% do total de viagens motorizadas. Essas mudanças estruturais tiveram enormes conseqüências nos  gastos dos usuários, no  consumo de energia  e na  piora nos níveis de poluição, no congestionamento e nos acidentes de trânsito.

Apresentada pelo Técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Carlos Henrique Carvalho, a pesquisa revelou que os sistemas de mobilidade são ineficientes e pioram as desigualdades sócio-espaciais. O estudo apontou que mais de 20% da população no Brasil gasta mais de uma hora por dia no trajeto casa-trabalho.

“Não sou contra o estímulo ao mercado e à indústria, pelo contrário, isso mostra crescimento econômico, só que é preciso políticas públicas e racionalidade na utilização”, alerta ele, que complementa: “Na Europa, o índice de veículos cresce quase na mesma proporção que no Brasil, as famílias têm automóvel, mas utilizam o transporte público graças aos incentivos do governo”

Uma das soluções para desafogar as grandes cidades seria a integração dos transportes, como já ocorre em grandes centros como Rio e São Paulo. E mais: uma melhoria no próprio transporte, que precisa ser atrativo para a população trocar o conforto do carro pelo ônibus ou pelo metrô.  Uma última estratégia, apontada por Carvalho, seria a criação de subsídios do governo no preço do diesel para as empresas de transporte coletivo, o que provocaria um abatimento no valor da passagem, repassado ao usuário.

Os sistemas de ônibus urbanos e metropolitanos são a modalidade de transporte público predominante no Brasil,  operando  em cerca  de  85%  dos municípios. O transporte público coletivo  urbano  atende  majoritariamente  a  pessoas  de média e baixa renda no Brasil, o que torna o valor da tarifa desses serviços um instrumento importante na formulação de políticas de inclusão social e também na gestão da mobilidade urbana.

Em 2008, foram vendidos no Brasil cerca de 2,2 milhões de automóveis e 1,9 milhão de motocicletas.  Este aumento decorre tanto  da  elevação  do  poder  aquisitivo das pessoas quanto das deficiências do transporte público e do apoio crescente do governo  federal,  na  forma  de  isenções de  impostos  e  facilidades financeiras para a aquisição  de  veículos  individuais. Se estas condições permanecerem, as frotas  de automóveis e motos deverão dobrar até 2025.

Os dados do Comunicado fazem parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas e também serão apresentados durante o XIV Encontro Nacional da ANPUR (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional). O evento, cujo tema será realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 27 de maio de 2011.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 94 - A mobilidade urbana no Brasil

Ipea lançou a edição 19 do Boletim de Políticas Sociais

Ipea lançou a edição 19 do Boletim de Políticas Sociais


Temas como previdência, assistência social, igualdade racial, saúde, educação e trabalho e renda são analisados

Foto: João Viana
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O Boletim de Políticas Sociais é uma publicação periódica da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Ipea

À Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (DISOC) compete a promoção e realização de estudos, pesquisas e demais ações necessárias ao cumprimento da missão institucional do Ipea em questões relacionadas às condições sociais e econômicas da população brasileira e ao acompanhamento e análise das políticas sociais. Dentre as missões institucionais do Ipea, a assessoria ao Governo Federal tem sido empreendida na formulação e implementação de políticas, planos, programas e projetos, e envolve a produção de notas técnicas, a participação em reuniões executivas, a composição de Conselhos, Grupos de Trabalho e Comitês, e a avaliação de programas e projetos. Com o atual processo de planejamento estratégico do Ipea, a Disoc tem atuado predominantemente no eixo de desenvolvimento “Proteção Social e Geração de Oportunidades”.

A Disoc possui uma Coordenação-Geral de Estudos e Políticas Sociais, à qual compete coordenar e supervisionar a execução das atividades relativas aos estudos e às assessorias em políticas sociais. Há também uma Coordenação de Acompanhamento e Análise de Políticas Sociais, a qual é responsável por coordenar estudos para o acompanhamento e análise de políticas sociais que envolvam múltiplas coordenações temáticas. Possui ainda uma Coordenação de Gestão de Informações Sociais, que presta apoio às demais coordenações nas atividades de desenho metodológico de estudos e pesquisas quantitativas e na produção, manutenção e operação de bases de dados.

Além disso, há 13 áreas temáticas, as quais se organizam em torno das políticas públicas orientadas à proteção social e à promoção social, ou a temas transversais. Na área de proteção social, estão estruturadas as coordenações centrais da seguridade social (previdência social e assistência social e saúde), mas também se envolve a coordenação de trabalho e renda. Com foco maior nas políticas sociais voltadas para a promoção social, encontram-se as coordenações de educação e esporte, cultura, desenvolvimento rural e, novamente, a de trabalho e renda. Há ainda coordenações que cuidam de questões transversais da política e dos problemas sociais: igualdade racial, igualdade de gênero, desigualdade e pobreza, dinâmicas demográficas e políticas públicas e responsabilidade social. Por fim, com foco em metodologias específicas de pesquisa se estruturam as coordenações de finanças sociais e avaliação de programas sociais. Todas essas coordenações dispõem de um plano de trabalho próprio, envolvendo tanto os trabalhos intersetoriais quanto as ações de iniciativa própria e de resposta a demandas externas ao Ipea, principalmente dos ministérios.

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Leia a íntegra da edição nº 19 do Boletim de Políticas Sociais

Assista  ao lançamento do Boletim de Políticas Sociais n° 19

Ipea apresentou o perfil da pobreza extrema no RS

Ipea apresentou o perfil da pobreza extrema no RS

Seminário em Porto Alegre debateu a erradicação da miséria

A proporção da pobreza extrema no Rio Grande do Sul é quase 60% menor que a média brasileira. O perfil dos mais pobres, no entanto, é muito semelhante àquele encontrado no resto do país. Os dados sobre a pobreza extrema no Rio Grande do Sul foram divulgados nesta quinta-feira, dia 26, pelo diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro, durante o segundo seminário regional sobre a dimensão e a medição da pobreza extrema, organizado pelo Instituto em Porto Alegre.

Os extremamente pobres representam 2,1% da população gaúcha. No Brasil, eles são 5,2%. Boa parte dos mais pobres no Rio Grande do Sul é, assim como no resto do país, jovem e analfabeta (absolutos ou funcionais). 49,4% são crianças. A proporção de idosos em situação de miséria é baixa (2%), principalmente por causa da ampla cobertura da previdência social, que oferece benefícios a mais de 83% das pessoas acima de 60 anos.

No evento, estiveram presentes o presidente da Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser (FEE), Adalmir Marquetti, a economista da FEE Clitia Helena Backx Martins e a coordenadora do Programa Estadual de Combate a Extrema Pobreza, Márcia Bauer.

A série de encontros regionais organizados pelo Ipea tem traçado um diagnóstico, por estado, da pobreza extrema e é uma contribuição do Instituto para o debate sobre a erradicação da miséria. O primeiro seminário ocorreu em Brasília em 20 de maio. O próximo será na Paraíba, na próxima segunda-feira, dia 30.

Veja os gráficos da apresentação sobre a pobreza extrema no Rio Grande do Sul

Veja os gráficos da apresentação feita pela FEE-RS

Ipea divulgou pesquisa sobre mobilidade urbana

Ipea divulgou pesquisa sobre mobilidade urbana

Comunicado nº 94, que foi lançado no Rio, atesta o crescimento do transporte individual nas metrópoles
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nessa quarta-feira,  dia 25,  às 10h,  o Comunicado do Ipea nº 94  A mobilidade urbana no Brasil. O estudo foi apresentado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, na representação do Ipea no Rio de Janeiro.
 
A pesquisa tem três eixos. O primeiro é um diagnóstico da mobilidade urbana no Brasil. O trabalho constata a tendência do crescimento do transporte individual (automóvel), que traz diversas consequências no sentido de inviabilizar a vida nas metrópoles, como problemas de congestionamento e poluição. O segundo eixo trata das políticas federais que vêm afetando o padrão de mobilidade nos centros urbanos brasileiros. Por fim, o terceiro eixo discute alguns cenários futuros e os grandes desafios para a melhoria das condições de mobilidade urbana.
 
O estudo faz parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas, editado por Maria da Piedade Morais, coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos do Ipea, e Marco Aurélio Costa, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 94 - A mobilidade urbana no Brasil

Ipea lança publicação Brasil em Desenvolvimento 2010

Ipea lança publicação Brasil em Desenvolvimento 2010


Três volumes do livro contribuem para o debate sobre políticas públicas no país. Acesso o hotsite do projeto

Foto: Sidney Murrieta

Aristides Monteiro Neto apresentou, na abertura do evento, os
três volumes da edição 2010 de Brasil em Desenvolvimento

A publicação Brasil em Desenvolvimento 2010: Estado, Planejamento e Políticas Públicas foi lançada nesta terça-feira, dia 24, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os 29 artigos do livro, reunidos em três volumes, abordam os diversos aspectos do desenvolvimento (sociais, econômicos e políticos) e são uma contribuição do Instituto para fomentar o debate sobre as políticas públicas no país.

O primeiro volume, intitulado Alicerces para a Prosperidade Econômica, sintetiza o comportamento da economia brasileira na última década e trata, entre outros assuntos, da política econômica adotada pelo país durante a crise financeira mundial (2008), do perfil do crescimento dos últimos anos e a estrutura do gasto público e seus impactos na distribuição de renda.

Na segunda parte (Redefinindo Estratégias Setoriais para o Desenvolvimento), são abortados os aspectos setoriais da economia brasileira. A regulação econômica, os déficits de infraestrtura no país, a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico, e os desafios de setores específicos, como a agricultura e o turismo, são os temas dos artigos.

Por último, os trabalhos publicados no Brasil em Desenvolvimento 2010 analisam o papel do Brasil como ator global, na seção intitulada Brasil no Mundo: Economia e Relações Internacionais. A integração Sul-Sul, o Mercosul, a Unasul, a política comercial e a presença brasileira na força de paz que atua no Haiti estão entre os tópicos desse volume.

Para Aristides Monteiro, coordenador do projeto Brasil em Desenvolvimento 2010, a pluralidade de temas e abordagens da publicação reflete a diversidade de pensamentos existente no Ipea. “Esse trabalho trata de questões da política econômica, tradição da casa, mas se abre para novos assuntos que entraram na agenda do Instituto nos últimos anos, com as reformulações feitas e criação de novas diretorias”, explicou durante o evento de lançamento.

Marcio Pochmann, presidente do Ipea, ressaltou na mesa de abertura do evento que a nova edição da publicação retrata o esforço feito no Instituto em busca de uma produção mais articulada e matricial. “O trabalho coletivo é uma marca do Ipea e, neste século, temos a necessidade cada vez maior de interagir os temas, diminuindo a visão setorial e departamental no nosso trabalho”, afirmou.

O evento de lançamento do Brasil em Desenvolvimento 2010 teve a participação de secretários de governo dos ministérios do Turismo; Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; Transportes e Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além do deputado Cláudio Puty, e dos representantes do Cepal, Ricardo Bielschowsky, e do BID, Maria de Fátima Cartaxo.

Clique aqui para acessar o hotsite do projeto Brasil em Desenvolvimento

Leia o Sumário Analítico de Brasil em Desenvolvimento 2010

Leia o primeiro volume de Brasil em Desenvolvimento 2010

Leia o segundo volume de Brasil em Desenvolvimento 2010

Leia o terceiro volume de Brasil em Desenvolvimento 2010

71% dos municípios não têm instituições para idosos

71% dos municípios não têm instituições para idosos

 

A maior parte das existentes são filantrópicas (65,2%), 28,2% são privadas e apenas 6,6% são públicas

A primeira pesquisa nacional sobre as instituições para idosos resultou em dados inéditos lançados nesta terça-feira, 24, no auditório do Ipea no Rio de Janeiro, por meio do Comunicado nº 93, Condições de funcionamento e infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil. O estudo foi apresentado pela coordenadora de População e Cidadania da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Ana Amélia Camarano. “Muita gente vê o asilo como uma segregação, mas a segregação independe do asilo ou da família, mas da condição em que se encontra o idoso”, afirma a coordenadora.

As instituições brasileiras para idosos estão concentradas na região Sudeste (dois terços), sendo que apenas o estado de São Paulo tem 34,3% do total. Em média, cada instituição gasta R$ 717,91 por residente, valor este muito afetado pelos valores extremos. O gasto mínimo per capita é de R$ 92,62, observado em uma instituição em Alagoas, e o máximo de R$ 9.230,77, declarado por uma instituição em São Paulo. Esse custo de uma instituição é muito afetado pela sua natureza jurídica e oferta de serviços.

Com mais de 20 milhões de idosos, o Brasil tem apenas 218 asilos públicos. As instituições públicas e privadas abrigam 83 mil idosos, a maioria mulheres. O governo federal tem apenas uma instituição para os idosos, o Abrigo Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, que atende 298 pessoas.

O que motivou a pesquisa foi o aumento da demanda por esse tipo de serviço na população brasileira, que está envelhecendo. Além disso, a família brasileira está mudando, a mulher está entrando no mercado de trabalho cada vez mais cedo, há ainda um enfraquecimento dos laços e uma redução no número de filhos. A demanda pela utilização dos serviços dessas instituições tende a aumentar, embora menos de 1% da população idosa utilize esse serviço.

“Isso é culpa do preconceito existente na família brasileira em relação aos asilos”, comenta Ana Amélia. Ela ressaltou que são necessários investimentos nessas instituições. Quando um idoso precisa ir para um abrigo e não há vagas nos filantrópicos ou públicos, ele fica por tempo indeterminado num hospital público. O custo para manter um idoso no asilo é de R$ 750 por mês, enquanto no hospital é de R$ 1.400.

Ana Amélia apresentou ainda uma série de alternativas para esses idosos terem um tratamento adequado, como uma rede de cuidados provida pelo próprio Estado, apoio à família e ao cuidador e até mesmo uma quebra no preconceito sobre as instituições, aumentando a fiscalização e interferência do Estado no seu dia-a-dia.

Os dados do Comunicado fazem parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas, e também serão apresentados durante o XIV Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (Anpur). O evento, cujo tema é Quem planeja o território? Atores, arenas e estratégias, será realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 27 de maio de 2011.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 93- Condições de funcionamento e infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil

Publicação do Ipea analisa evolução da política social

Publicação do Ipea analisa evolução da política social

Boletim avalia periodicamente a atuação do governo na área social. Edição nº 19 foi lançada nesta quarta-feira

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quarta-feira, dia 25, o  Boletim de Políticas Sociais: acompanhamento e análise nº 19. O evento de lançamento ocorreu às 10h no auditório da sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Ed. BNDES, auditório do subsolo) e teve transmissão ao vivo pelo www.ipea.gov.br.

O Boletim é uma publicação da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) que registra e analisa periodicamente a evolução da atuação do Governo Federal. A nova edição aborda os fatos mais relevantes ocorridos entre janeiro de 2009 e setembro de 2010 em áreas como previdência e assistência social, saúde, educação, cultura, trabalho e renda, desenvolvimento rural e igualdade racial e de gênero. Durante o lançamento, houve um debate com a participação do coordenador do Boletim, Roberto Gonzalez, e convidados.

Confira a íntegra do Boletim de Políticas Sociais: acompanhamento e análise nº 19

Ipea e China firmam cooperação em C&T

Ipea e China firmam cooperação em C&T

O acordo foi assinado com a província de Shaanxi, conhecida por inovações nas áreas de ciência e tecnologia

Foto: João Viana
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Representantes do Departamento de Ciência e Tecnologia de Shaanxi reúnem-se no Ipea para a assinatura do acordo

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) assinou um acordo de cooperação técnica com o Departamento de Ciência e Tecnologia de Shaanxi, localizado na Província de Shaanxi, na República Popular da China. Firmado na manhã desta segunda-feira, dia 23, na sede do Instituto, em Brasília, pelo presidente interino do Ipea, Jorge Abrahão de Castro, e pelo subdiretor-geral do Departamento de Tecnologia de Shaanxi, Qiu Yilu, o acordo prevê mútua cooperação em áreas de interesse comum.

De acordo com Rodrigo Abdalla, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto, o acordo vai permitir a intensificação das relações institucionais com a China, além de proporcionar a abertura de novas possibilidades para o desenvolvimento da ciência e tecnologia, já que essa província possui grande concentração de indústrias e inovações tecnológicas.  “Vamos a partir de agora elaborar um plano de trabalho e divulgá-lo aos pesquisadores que tenham interesse em participar de atividades comuns aos dois países na área e contribuir para o sucesso deste acordo de cooperação”, disse Abdalla.

 

 

Comunicado do Ipea avalia instituições para idosos

Comunicado do Ipea avalia instituições para idosos

Estudo será lançado nesta terça, 24, no Rio de Janeiro. Na quarta, outro Comunicado abordará mobilidade urbana
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta terça-feira, dia 24,  às 10h, o Comunicado do Ipea nº 93, Condições de funcionamento e infraestrutura das instituições de longa permanência para idosos no Brasil. O estudo será apresentado pela técnica de Planejamento e Pesquisa Ana Amélia Camarano, na representação do Instituto no Rio de Janeiro (Avenida Presidente Antônio Carlos, 51, Centro, auditório do 10° andar).
 
A pesquisa tem como objetivo analisar as condições de funcionamento dessas instituições, buscando inferir se estão preparadas para atender a demanda por cuidado ao idoso no Brasil. O trabalho também levanta informações para o cálculo dos indicadores das condições de funcionamento, de infraestrutura, de custos das institui¬ções de longa permanência brasileiras, bem como dos recursos com que contam, tais como financiamentos públicos, subsídios e parcerias.

Mobilidade Urbana

Ainda sobre o tema da infraestrutura, o Ipea lançará nesta quarta-feira, dia 25, às 10h, o Comunicado n° 94, intitulado A mobilidade urbana no Brasil. Será no auditório do 10° andar da representação do Instituto no Rio de Janeiro. O técnico de Planejamento e Pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho apresentará a pesquisa.
 
Os dois estudos fazem parte do livro Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas, e também serão apresentados durante o XIV Encontro Nacional da ANPUR (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional). O evento, cujo tema é Quem planeja o território? Atores, arenas e estratégias, será realizado no Rio de Janeiro, de 23 a 27 de maio de 2011.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 93, Infraestrutura Social e Urbana no Brasil: subsídios para uma agenda de pesquisa e formulação de políticas públicas brasileira

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