Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Redistribuição de riqueza no Brasil tem que acelerar

 
Redistribuição de riqueza no Brasil tem que acelerar
 
Ministro Samuel Pinheiro Guimarães, da SAE, diz que País corre o risco de ser tornar velho e pobre

"Corremos o risco de virmos a ser uma nação velha e pobre, simultaneamente. Significa atingir a maturidade, sem ter atingido a riqueza". A afirmação foi feita pelo ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Samuel Pinheiro Guimarães, durante a abertura do seminário Prospectivas, Estratégias e Cenários Globais promovido nesta terça-feira, 08, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Temos uma taxa de fecundidade abaixo de 2. Para mantermos a população estável precisaríamos de uma taxa de 2,1. O desafio é transformar o sistema brasileiro e torná-lo cada vez mais democrático", argumentou o ministro.
 
Em sua palestra, Guimarães abordou as perspectivas do Brasil diante dos novos arranjos geopolíticos no cenário global. O que está em questão desde o início da crise que vem provocando colapsos econômicos no mundo, segundo o ministro, é o grau de intervenção do Estado na economia. Não se trata, na visão dele, de um debate ideológico sobre o capitalismo. "As estruturas não mudarão tão cedo. O que está colocado é o grau de intervenção do Estado", afirmou.
 
O ministro apontou ainda uma série de tendências diante de uma economia que se torna cada vez mais global, como o crescimento de companhias transnacionais, a multipolarização dos países em grandes blocos, enfatizando que alguns poderão ser mais integrados do que os da União Européia, os acordos bilaterais dos Estados Unidos e Canadá com países da América Latina, o bloco dos países da Ásia em torno da China, o aumento da distância entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos e a concentração de poder de toda ordem. Ele não acredita que haverá mudanças na Organização das Nações Unidas (ONU) e ressaltou que as negociações ambientais, comercias e financeiras continuarão sendo tratadas em instituições da Organização. "Assim como os Estados Unidos continuarão responsáveis por 50% das despesas militares do mundo", destacou.
 
Ainda com a tendência de os países desenvolvidos tentarem manter privilégios como os subsídios nas áreas agrícolas, caberá ao Brasil, nesse contexto, criar políticas que tenham como parâmetros o desenvolvimento interno e a distribuição da riqueza. Ele ressaltou ainda a necessidade de aceleração do projeto científico e tecnológico. Os Estados Unidos, segundo o ministro, gastam 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em pesquisa tecnológica.
 
No cenário sul-americano, o ministro apontou uma série de deficiências que precisam ser superadas para que os países se unam e fortaleçam suas relações comerciais, entre as quais, a melhoria do transporte de cargas e das telecomunicações. "As redes de transportes e comunicações são extraordinariamente precárias e insuficientes. Essa é uma característica importante porque não tem como formar um mercado. Para que haja um mercado é necessário que haja transporte. Não é possível haver troca de mercadorias se não há meios de transportá-las", justificou.
 
Coordenado pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Deint) do Ipea, o seminário constou de três painéis. No primeiro, sobre Desenvolvimento, Prospectiva e Defesa, o palestrante foi o ex-diretor geral da International Institute for Political and Economic Studies da ONU, Alfredo H. Costa Filho, autor de inúmeras publicações sobre prospectiva e planejamento. Depois de concordar com as colocações do ministro, ele alertou sobre convergência tecnológica rumo à escala da nanotecnologia que está sendo negociada entre os países mais ricos. "O novo insumo de desenvolvimento é o conhecimento", alertou Costa Filho.
 
O general Luiz Eduardo Rocha Paiva, pesquisador pela Fundação Trompowski, do Centro de Estudos Estratégicos do Exército, e membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, foi o palestrante do segundo painel, sobre Cenários Globais- Uma Visão Estratégica. O terceiro painel, Planejamento Energético: Plano Decenal de Expansão de Energia, ficou a cargo do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim.

Crescimento populacional foi discutido em seminário no Rio

Crescimento populacional foi discutido em seminário no Rio

 

Taxa de fecundidade no Brasil está em baixa e tende a cair; país vive período de bônus demográfico

A renda per capita da população brasileira cresceu 12,7 vezes de 1900 a 2000. As duas melhores décadas foram as de 1950 e 1970, quando houve um grande aumento do Produto Interno Bruto (PIB) e do PIB per capita. "A década de 1980 foi a pior de todas, com baixo crescimento do PIB per capita", afirmou José Eustáquio Diniz Alves, professor titular da da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (ENCE/ IBGE) durante o seminário Estrutura etária, bônus demográfico e população economicamente ativa: cenários de longo prazo para o Brasil promovido pela Diretoria de Estudos Macroeconômicos (Dimac) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no Rio de Janeiro, no último dia 2 de junho. O evento contou com a presença do secretário executivo da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Luiz Alfredo Salomão.

Os gráficos apresentados pelo professor mostraram uma melhora no início do século XXI em relação às duas primeiras e às duas últimas décadas do século XX. As taxas de crescimento e de fecundidade da população estão baixas. Atualmente, a taxa de fecundidade é de 2,1. Se ela for mantida neste número, o crescimento se conserva; acima de 2,1, aumenta o crescimento; abaixo deste número diminui. "Em 2040 é provável que a população pare de crescer. Depois do senso demográfico de 2010 poderemos analisar melhor", ponderou José Eustáquio. "O desenvolvimento é correlacionado a menor fecundidade, e aqui continua caindo. O fato é que a população vai dobrar", assegurou. No continente americano, a taxa mais baixa é de Cuba. 

O Brasil, de acordo com o estudo, tem tendência à queda de fecundidade. Dentre os determinantes estruturais desta queda estão a urbanização, a industrialização e a inserção da mulher no mercado de trabalho. Arranjos institucionais como o fortalecimento das políticas públicas de telecomunicações, educação, previdência; e mudanças nas relações de gênero também colaboram com esta tendência. "Todos os determinantes da queda de fecundidade no passado continuarão afetando hoje. O envelhecimento da população é inevitável", ressaltou José Eustáquio.

Em 1980, a População Economicamente Ativa (PEA) representava 1/3 da população. Hoje, mais de 50%. "A mudança da estrutura etária e a presença da mulher no mercado de trabalho influenciaram a PEA. A taxa de participação da mulher na PEA aumentou de 13,6 em 1950, para 52,4 em 2007, contra 80,8 e 72,4 dos homens, respectivamente. José Eustáquio explicou que quanto mais avançada a educação, mais próximas ficam as taxas femininas das masculinas. "Em 2008, quase 15 milhões de mulheres não estavam na PEA. O desemprego atinge mais o sexo feminino, que tem peso maior na informalidade. Mas a PEA vai crescer até 2020, independente de qualquer cenário", frisou.

A esperança de vida mundial dobrou em 100 anos, fenômeno inédito na história da humanidade. "A esperança de vida é uma das maiores conquistas da nossa história. O mais importante no século XX foi ter dobrado de 30 para 60 anos. No Brasil, em 2009, constatou-se que a esperança de vida está próxima de 77 anos para mulheres e 70 para homens", destacou José Eustáquio.

Ipea promove seminário sobre fluxos financeiros

Ipea promove seminário sobre fluxos financeiros

 

Evento lançará relatório final do Grupo Internacional de Peritos criado pela França depois da crise financeira internacional


As inscrições para o seminário Taxação sobre fluxos financeiros para um mundo melhor estão abertas até 9 de junho. O evento, promovido pela Diretoria de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Deint) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), será nos dias 10 e 11 de junho. O seminário contou com o apoio da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), do Ministério das Relações Exteriores, da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (CEPAL) e da Fundação Friedrich Ebert.

O Ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Samuel Pinheiro Guimarães, participarão da mesa de abertura, às 9 horas de quinta-feira, 10, ao lado do presidente do Ipea, Marcio Pochmann.

No primeiro dia, o seminário debaterá a crise internacional financeira, o financiamento do desenvolvimento e a viabilidade técnica de uma taxação sobre transações cambiais. São questões discutidas no mundo desde o início da crise, em 2008, quando os países mais ricos e desenvolvidos do planeta, entre os quais os Estados Unidos e Inglaterra, sofreram colapsos econômicos.

A regulação e taxação de transações financeiras estão sempre presentes nessas discussões, mas ainda é necessário apoio político para entrar na agenda. No segundo dia, sexta-feira, 11, o seminário debaterá este tema das 9h às 11h30. Logo após, será lançado o livro Globalização para todos – Taxação solidária sobre os fluxos financeiros internacionais, editado pelo Ipea e organizado por Marcos Antonio Macedo Cintra, Giorgio Romano Schutte e André Rego Viana.

Também será lançada a versão em português do relatório final do Grupo Internacional de Peritos sobre a taxação de fluxos financeiros. Doze países, entre os quais Brasil, Chile, Espanha, Alemanha, Grã-Bretanha e Japão, entraram no grupo com a França, que liderou uma Força-Tarefa para apresentar a viabilidade técnica e política da taxação. O presidente do Ipea integrou o Grupo de Peritos.

Os interessados podem se inscrever pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 3315 – 5108.

Programação:

Seminário Internacional: Taxação sobre fluxos financeiros para um mundo melhor
Data:
10 e 11 de junho de 2010
Local: Auditório Ipea - Setor Bancário Sul - Edifício BNDES, Brasília, DF

5ª feira, 10 de junho

9h-10:30h  - Abertura
- Samuel Pinheiro Guimaraes, Ministro-Chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (confirmado)
- Marcio Pochmann, Presidente do Ipea
- Celso Amorim, Ministro de Relações Exteriores

10h30- 12h30 Crise e regulação financeira
Coordenador: Deputado Federal Ricardo Berzoini
Apresentações:
- Daniel Titelman, Chefe da Unidade de Estudos de Desenvolvimento da Cepal, Santiago
- Damon Silvers, Diretor do Departamento de Política, AFL-CIO
- José Carlos de Souza Braga, Instituto de Economia/Unicamp
Debatedor: Luis Melin, Chefe de Gabinete do Ministério da Fazenda e membro do Conselho de Estabilidade Financeira (FSB) do G20

14h00-16h   Financiamento do Desenvolvimento e os Objetivos do Milênio
Coordenador:
Jorge Abrahão de Castro, Diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea
Apresentações:
- Cyrille Pierre, Diretor-Adjunto de Economia Global e Estratégias de Desenvolvimento, Ministério de Relações Exteriores da França
- Rathin Roy, Diretor do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC)
- Prof Takehiko Uemura, Yokahama City University, Japão
Debatedor: Ministro Sílvio José Albuquerque e Silva, Chefe da Divisão de Temas Sociais, do Itamaraty

16h00-18h30     Viabilidade técnica de uma taxação sobre transações cambiais
Coordenador: Ministro Luis Antônio Balduino Carneiro, Chefe do Departamento de Assuntos Financeiros e Serviços do Itamaraty
Apresentações:
- Rodney Schmidt, Pesquisador Finanças e Desenvolvimento, Institute Nord-Sud, Ottawa, Ontário/Canadá 
- Lieven Denys, Especialista em direito internacional e tributário, Universidade de Bruxelas 
- Fernando Cardim de Carvalho, Instituto de Economia/UFRJ
Debatedor: Wagner Guerra, Departamento de Assuntos Internacional do Banco Central do Brasil

6ª feira, 11 de junho

9h-11h30 Como mobilizar apoio político?
Coordenador:
Arthur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores – CUT
Apresentações:
- David Hillman, coordenador da campanha Robin Hood 
- Jacques Cossart, representante da Associação pela Tributação das Transações Financeiras em Apoio aos Cidadãos (ATTAC)/França
- Adhemar Mineiro, Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese)/Rede Brasileira Pela Integração dos Povos (Rebrip) 
- Deputado Federal Pepe Vargas (Câmara dos Deputados)
Debatedor: Ministro Carlos Alberto Den Hartog, Coordenadoria Mecanismo Inovadores para financiar o desenvolvimento, Itamaraty

11h30-12h30
- Lançamento livro Globalização para todos – Taxação solidária sobre os fluxos financeiros internacionais. Org. Marcos Antonio Macedo Cintra, Giorgio Romano Schutte e Andre Rego Viana
- Lançamento versão em português do Relatório Final do Grupo internacional de Peritos para financiar do desenvolvimento.
- Encerramento com Márcio Pochmann, presidente do Ipea

Estudo apresenta panorama brasileiro da telecomunicação


Estudo apresenta panorama brasileiro da telecomunicação

Comunicado divulgado em São Paulo analisa os efeitos da privatização e as perspectivas para o futuro do setor

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou na segunda-feira, 7, em São Paulo (Auditório da Caixa Econômica Federal, Praça da Sé, 111, 5º andar), o Comunicado do Ipea n° 57: Desafios e Oportunidades do Setor de Telecomunicações no Brasil. Parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, o estudo apresenta o processo global de liberalização comercial nas telecomunicações, com suas consequências no Brasil e as novas atribuições dos setores públicos e privados no setor.
 
Os efeitos da privatização nas telecomunicações, como aumento do acesso da população aos serviços de telecomunicações e a concentração do mercado em alguns grupos econômicos, em sua maioria, estrangeiros, são abordados no estudo. Também faz parte do Comunicado a posição do Brasil em diversos indicadores de evolução dos serviços de telecomunicações em relação ao resto do mundo. As disparidades regionais e entre a zona rural e urbana quanto à cobertura das redes de telecomunicações também estão no estudo.
 
A interface das políticas públicas e os gargalos do setor são analisados em relação aos potenciais impactos dos investimentos na infraestrutura de telecomunicações no País. São apresentadas algumas perspectivas que servem de insumo para a elaboração de cenários futuros das telecomunicações no Brasil. A evolução dos preços dos serviços de telecomunicações, além das receitas, tributos e subsídios na telefonia fixa e celular também compõem o trabalho.
 
Apresentaram o estudo o coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos; Rodrigo Abdala, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto; e Cláudio de Almeida Loural, pesquisador do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações.
 
Série
O Comunicado faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro da instituição, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: Inserção internacional soberana; Macroeconomia para o pleno emprego; Fortalecimento do Estado, das instituições e da Democracia; Infraestrutura e logística de base; Estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; Proteção social e geração de oportunidades; e Sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Os documentos sobre os eixos do desenvolvimento trazem um diagnóstico de cada campo temático, com uma análise das transformações dos setores específicos e de suas conseqüências para o País; a identificação das interfaces das políticas públicas com as questões diagnosticadas; e a apresentação das perspectivas que o setor deve enfrentar nos próximos anos, indicando diretrizes para (re)organizar a orientação e a ação governamental federal.

Comunicados
Ao todo, a coleção terá dez livros, cujos capítulos deram origem aos comunicados desta série. Estiveram envolvidas no esforço de produção dos textos cerca 230 pessoas, 113 do próprio Ipea e outras pertencentes a mais de 50 diferentes instituições, entre universidades, centros de pesquisa e órgãos de governo, entre outras.
 
O livro no qual o comunicado se insere trata de infraestrutura econômica, cuja função é dar apoio às atividades do setor produtivo. A melhoria da infraestrutura econômica trem impacto direto sobre as empresas e indústrias e pode ampliar a capacidade produtiva por meio de custos, tecnologias e capacidade de distribuição.

Livro sobre os BRICs analisa o papel brasileiro no grupo

Livro sobre os BRICs analisa o papel brasileiro no grupo

Obra é fruto de parceria do Ipea com a Cepal. Lançamento teve a presença de especialistas e jornalistas

Foto: Sidney Murrieta
Renato Baumann, diretor do Escritório da Cepal no Brasil,
apresentou três dos sete capítulos do livro lançado no Ipea

Uma parceria do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com a Comissão Econômica para a America Latina e o Caribe (Cepal) resultou no livro O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política. A obra tem sete capítulos que analisam a relação do Brasil com Rússia, Índia e China, e exploram as possibilidades de futuro desse grupo de nações emergentes.

O lançamento do livro ocorreu no auditório do Ipea em Brasília e teve a presença do diretor do Escritório da Cepal no Brasil, Renato Baumann, e do embaixador Roberto Jaguaribe, subsecretário-geral de Assuntos Políticos do Ministério das Relações Exteriores. O próprio Baumann apresentou os dois primeiros capítulos e o sexto. Ele assina o artigo As relações comerciais do Brasil com os demais BRICs com Raquel Araujo e Jhonatan Ferreira.

“Alguns tendem a pensar que o Brasil não é competitivo em nada, isso não é verdade. Analisando os ganhos e perdas em 13 mercados selecionados, porém, observamos que é exatamente na América Latina onde estamos perdendo mais mercado para a China. Isso é uma questão geopolítica importante”, afirmou Baumann. Os outros capítulos do livro foram explicados por seus respectivos autores.

O embaixador Jaguaribe se disse satisfeito pelo fato de os BRICs suscitarem, no Brasil, um ambiente de investigação e um interesse equivalente ao que despertam no mundo. “O BRIC é uma iniciativa provavelmente única na medida em que sua constituição política e diplomática é posterior à sua constituição analítica-conceitual”, disse. Os jornalistas Eliane Cantanhêde, da Folha de S. Paulo, e Sergio Leo, do Valor Econômico, comentaram o livro.

“O que não está muito claro nos BRICs são as divergências. O Brasil está em condição inferior? Bom, ele tem um grande diferencial, que é a força da diplomacia, a inserção no mundo não pelo poderio militar”, declarou Cantanhêde. Para Sergio Leo, os BRICs podem ser usados como uma plataforma para o Brasil. “Se a gente fala dos BRICs como base para a atuação internacional brasileira, temos de tomar cuidado para não servir de pedestal na realização dos interesses da China em detrimento dos nossos próprios”, concluiu.

Leia a versão digital do livro

Veja os gráficos da apresentação sobre a inserção de Brasil, China e Índia no comércio internacional

Veja os gráficos da apresentação sobre China na América Latina

Veja os gráficos da apresentação sobre o Brasil e polos emergentes do poder mundial

Investimento na América Latina em infraestrutura é insuficiente

Investimento na América Latina em infraestrutura é insuficiente

Estudo divulgado nesta quarta (2) mostra que qualidade não acompanhou a expansão da infraestrutura na região

Foto: Sidney Murrieta

100602comunic56fot02

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Ipea, divulgou na quarta-feira, dia 2, o comunicado do Ipea nº 56, Experiências Latino-Americanas em Infraestrutura Econômica.  O estudo analisa os avanços no setor de infraestrutura na América Latina em diversos setores como comunicação, energia elétrica, gás natural e transportes.

Elaborado com a colaboração da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o estudo foi apresentado pelo coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pego, pelo coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos, e por Liana Carleial, diretora de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea.     

Bolívar fez um panorama da situação deficitária da infraestrurura latino-americana, citando o crescimento do investimento privado a partir da década de 1990. Porém, ressaltou que embora a participação privada tenha aumentado, isso não tem se mostrado suficiente, citando como exemplo as telecomunicações.
 
“Houve aumento da oferta, mas a qualidade do serviço não acompanhou esse crescimento, exemplo disso é que no setor de telecomunicações, que sofreu forte privatização, o número de reclamações é recorde no Brasil, e a situação não é muito diferente nos outros países da América Latina”, destacou.

Embora tenha passado por reformas, o crescimento da infraestrutura na América Latina ainda encontra obstáculos como a regulamentação dos setores de cada país e questões políticas que desestimulam o investimento privado. “Ficou muito clara a necessidade de trabalhar a integração dos meios de transportes no continente e o ajuste dos marcos regulatórios de cada país”, disse Bolívar, ao se referir ao setor de transportes na América Latina. 

Série
O Comunicado nº 56 faz parte de um conjunto amplo de estudos sobre o que tem sido chamado, dentro do Ipea, de Eixos do Desenvolvimento Nacional: inserção internacional soberana; macroeconomia para o pleno emprego; fortalecimento do Estado, das instituições e da democracia; infraestrutura e logística de base; estrutura produtivo-tecnológica avançada e regionalmente articulada; proteção social e geração de oportunidades; e sustentabilidade ambiental.
 
A série nasceu de um grande projeto denominado Perspectivas do Desenvolvimento Brasileiro, que busca servir como plataforma de sistematização e reflexão sobre os desafios e as oportunidades do desenvolvimento nacional, de forma a fornecer ao Brasil o conhecimento crítico necessário à tomada de posição frente aos desafios da contemporaneidade mundial.
 
Dentro da série, ainda será divulgado no próximo dia 7, em São Paulo, um Comunicado do Ipea sobre telecomunicações. Cada capítulo deu origem a um Comunicado do Ipea, que teve por objetivo antecipar estudos e pesquisas mais amplas conduzidas no Instituto, como é o caso da obra completa, que terá dez volumes e cerca de 9 mil páginas. O livro sobre infraestrutura econômica terá cerca de 700 páginas.

 

Aviação regional brasileira começa a crescer

Aviação regional brasileira começa a crescer

 

Estudo do Ipea aponta o desenvolvimento econômico das cidades médias como gerador de oportunidades para o setor aéreo

Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr
Marcio Wohlers (D), Carlos Campos e Josef Barat falaram sobre
a situação dos aeroportos brasileiros e propuseram soluções

O Brasil tem registrado grandes taxas de crescimento no mercado de transporte aéreo. Em 2009, quando vários setores sofreram os efeitos da  crise internacional que provocou colapsos mundo afora,  o número de passageiros cresceu a taxas de dois dígitos no segundo semestre. Trata-se, portanto, de um setor com inúmeras oportunidades em um horizonte que se estende além dos eventos da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

As oportunidades e os obstáculos para o progresso da infraestrutura aérea  foram analisados no Comunicado do Ipea nº 54, Panorama e perspectivas para o transporte aéreo no Brasil no mundo, divulgado nesta segunda-feira, 31, em Brasília. O estudo faz parte da série Eixos do Desenvolvimento Brasileiro, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

O Comunicado sugere, entre outras políticas para o setor, a abertura do capital da Infraero que permitiria à empresa captar recursos no mercado e, assim, ter maior capacidade de investimento. Segundo o estudo, apesar de a Infraero fazer investimentos, a distribuição de seus recursos não corresponde à necessidade da demanda. Os recursos dos aeroportos rentáveis que ela administra são redistribuídos dispersivamente para aeroportos que não têm autonomia financeira para continuar funcionando.

“Não se pode vislumbrar soluções baseadas exclusivamente em recursos públicos”, afirma o documento, depois de ressaltar os avanços necessários para atender ao crescimento da aviação regional, cujas infraestruturas, tanto aeroportuária quanto aeronáutica, são precárias em cidades que polarizam economias regionais e estão em pleno desenvolvimento. Trata-se, de acordo com o estudo, “de gerar um ambiente de estabilidade institucional, segurança jurídica e estímulo aos investimentos privados, de forma a ampliar a abrangência de concessões e de viabilizar as parcerias público-privadas”.

Expansão
Como um dos aspectos positivos, o Comunicado identifica o crescimento da aviação regional brasileira, já com métodos mais modernos de gestão. “Essa consolidação é causa e consequência também do desenvolvimento econômico das cidades médias e dos centros regionais do País. Conta ainda com a colaboração das dimensões continentais do Brasil para sempre se valer da condição de ser um transporte imprescindível”, destaca o documento.

“O Ipea levantou algumas condições para orientar decisões do governo sobre a política setorial”, ponderou o coordenador de Infraestrutura Econômica do Instituto, Carlos Campos. “Também existe a possibilidade de passar para o setor privado investimentos que são mais rentáveis, e a Infraero continuaria administrando, com ajuda do orçamento fiscal, os demais aeroportos que não têm alternativa financeira”, explicou Campos. Ele apresentou mais duas alternativas ao setor privado: permitir o ingresso nos aeroportos públicos fazendo investimentos por meio de concessão ou de parceria público-privada, ou permitir que invista em novos aeroportos.

O estudo indica que dez aeroportos - de Natal (RN), Pampulha (MG), Confins (MG), Santos Dumont (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Manaus (AM), Brasília (DF), Congonhas (SP) e Guarulhos (SP) - estão operando no limite e com uma demanda reprimida que não é atendida. Em todos eles existem pedidos de pouso e decolagem maiores que a capacidade do aeroporto. Manaus, segundo Campos, é um caso específico de transporte de cargas. ”As indústrias de televisores tiveram de reprogramar suas estruturas produtivas devido ao sistema deficitário de transporte de carga aérea”, explicou. Em Natal, onde há problemas de transporte de passageiros, ele lembrou que está sendo construído um novo aeroporto.

Nova organização
De 2003 até hoje, a demanda do setor aéreo tem crescido significativamente acima do Produto Interno Bruto (PIB). Embora aponte uma escassez de investimentos em relação ao crescimento da demanda por serviço aéreo, o estudo do Ipea conclui que este é um setor que cresce vertiginosamente e que precisa de uma nova organização institucional, diferente daquela pautada pela realidade do País e do mundo antes da globalização.

Em praticamente todas as grandes metrópoles dos países desenvolvidos os aeroportos sofrem de congestionamentos, e hoje existem transportes alternativos. ”No Brasil, nós também já temos isso no que se chama terminal São Paulo, que engloba Viracopos, Cumbica e Congonhas. Isso necessita de investimentos, de novas tecnologias de controle do tráfego aéreo, e nós inevitavelmente vamos caminhar para isso”, justificou o consultor e especialista do Ipea Josef Barat, que participou do estudo.

Questionado sobre o risco de colapso no setor, e de ocorrerem problemas sérios durantes os eventos da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, Barat respondeu que “tomadas as precauções, as medidas no tempo certo, os problemas podem ser corrigidos em curto e médio prazos”. O documento do Ipea afirma que não se trata mais de discutir os períodos de forte intervenção estatal com os de ampla liberalização, mas sim de dar ao mercado e à cadeia produtiva um respaldo de planejamento de longo prazo, formulação de políticas públicas consistentes, ação reguladora competente e confiável, bem como segurança jurídica aos atores envolvidos.

Apresentaram o Comunicado, em Brasília, o diretor de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura, Marcio Wohlers; o coordenador de Infraestrutura Econômica, Carlos Campos; o coordenador de Desenvolvimento Urbano, Bolívar Pêgo; e o assistente de pesquisa do Programa Nacional de Pós Doutorado (PNPD) Josef Barat.

Conheça detalhes do Programa de Trabalho 2010 da Dides

Conheça detalhes do Programa de Trabalho 2010 da Dides

Iniciativas incluem implantação do Sistema de Apoio à Pesquisa e política de responsabilidade social

Os direcionadores estratégicos definidos no Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE/2008 representam um marco no esforço de fortalecimento institucional do Ipea. Com os direcionadores (missão, visão, valores e princípios, desafios e estratégias formas de atuação e eixos temáticos para o desenvolvimento) a gestão estratégica começou a se tornar uma realidade na instituição.

A Diretoria de Desenvolvimento Institucional (Dides), no âmbito das ações integrantes do Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE/2009, promoveu a continuidade da institucionalização do processo contínuo e participativo de planejamento estratégico iniciado em 2008 no Ipea, alinhando suas metas (publicadas no Diário Oficial da União, no dia 8 de junho de 2009 – Portaria no 55 da SAE/PR) com o Desafio 5 do planejamento estratégico “Promover o Fortalecimento Institucional do Ipea” e suas estratégias.

No Ciclo de Planejamento Estratégico – CPE 2010, a Dides continuará associando seu Programa de Trabalho e metas ao mesmo Desafio 5 do planejamento estratégico. Dessa forma, os projetos que serão executados no âmbito do Programa de Trabalho 2010 são um desdobramento das estratégias de  tal desafio.

O Programa de Trabalho 2010 da Dides apresenta como destaque as seguintes iniciativas:

1. Nova sede: elaboração dos projetos básico e executivo para lançamento da licitação da obra;

2. Qualidade dos serviços: dialogar com os servidores sobre a mensuração da qualidade dos serviços da área corporativa e propostas para a sua gradativa melhoria;

3. Diálogo de gestão de pessoas: iniciar ampla discussão com os servidores sobre recursos humanos na casa, envolvendo temas como capacitação, meritocracia, qualidade de vida, plano de carreira e cargos do Ipea, entre outros;

4. Gestão da Pesquisa: continuidade das ações voltadas à implantação do Sistema de Apoio à Pesquisa – SAP, ampliando os instrumentais de pesquisa existentes e aprimorando a sua gestão;

5. Tecnologia de informação: construção da agenda estratégica de tecnologia de informação do Ipea;

6. Gestão do Conhecimento: diálogo sobre a arquitetura de gestão de conhecimento do Ipea com vistas à implantação do repositório de conhecimento, páginas amarelas/banco de talentos, proposta de regulação de comunidades de prática virtuais e “benchmarking”, melhores práticas e lições aprendidas;

7. Transparência: adoção de práticas voltadas à publicização dos acordos de cooperação técnica, contratos e convênios firmados pela Instituição, bem como outras atividades de interesse público;

8. Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO: apresentação de propostas que permitam o Ipea consolidar e expandir sua atuação na área de pesquisa;

9. Responsabilidade Social: diálogo com os servidores do Ipea com o objetivo de definir e implantar a (s) Política (s) de Responsabilidade Social da instituição;

10. Planejamento da área de gestão: consolidar o processo contínuo e participativo de planejamento estratégico da área corporativa mediante a implantação da metodologia do Balanced Scorecard – BSC.

Realizações da Área Corporativa do Ipea em 2009

 

Realizações da Área Corporativa do Ipea em 2009

Confira alguns dos principais avanços corporativos, como o planejamento estratégico

 Em 2009, o Ipea conquistou um posicionamento de maior relevância na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Foi contemplado com a mesma prerrogativa de execução de gastos com bolsas de pesquisa concedida ao CNPq e à Capes. “É um marco que não só deu maior segurança jurídica em todas as ações na área de pesquisa do Ipea, mas também maior capacidade de ampliar os instrumentos de pesquisa hoje existentes”, afirmou Fernando Ferreira, diretor de Desenvolvimento Institucional.

Ferreira menciona como outro resultado importante do trabalho da diretoria em 2009 a melhoria gradativa da sistemática de planejamento do Instituto. “Em 2008, foi realizado o 1º ciclo de planejamento estratégico do Ipea. Em 2009 se aperfeiçoou o processo de planejamento com a definição das metas institucionais”, disse. A concretização desse planejamento ganha impulso com dois sistemas efetivados no ano passado: o Sistema de Apoio à Pesquisa (SAP) e o Sistema de Gestão de Acordos de Cooperação Técnica, Convênios e Contratos (SGAC).

Cabe destacar também a recuperação do orçamento e do quadro de recursos humanos do Instituto. Houve uma recuperação do orçamento discricionário do Ipea em 2009 – apenas o valor destinado a bolsas de pesquisa saltou de cerca de R$ 900 mil em 2007 para aproximadamente R$ 7 milhões no ano passado. Essa evolução é primordial após o acréscimo, em 50%, do número de convocados no concurso público de 2008. Para abrigar essa nova estrutura, o Instituto acelerou os trâmites destinados à construção de sua nova sede, em Brasília.

É importante, salientar, finalmente, na área de Tecnologia da Informação - TI, a eliminação da obsolescência tecnológica do Ipea  com a  renovação do parque de computadores pessoais,  ampliação da capacidade de processamento e armazenamento de dados, expansão do “back bone” da  rede interna, implantação de softwares/aplicativos  e a criação do Comitê de Tecnologia da Informação, instância que deliberará sobre os investimentos  de TI.

Micro e pequenas empresas são tema de seminário

Micro e pequenas empresas são tema de seminário

Encontro dividido em três painéis abordará as MPEs sob aspectos como crédito e desenvolvimento regional

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realiza nesta terça-feira, dia 1º, às 9h30, o seminário Desenvolvimento e o Papel das Micro e Pequenas Empresas no Brasil. Organizado pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), o encontro abordará o tema das MPEs sob aspectos como crédito, desenvolvimento regional e cadeias produtivas. Novidades sobre o evento podem ser acompanhadas pelo hotsite www.ipea.gov.br/mpe.

O seminário terá a presença do presidente do Ipea, Marcio Pochmann. O dia de debates está dividido em três painéis, que são: Cenário macroeconômico, o crédito e o panorama tributário nas micro e pequenas empresas; Desenvolvimento regional e sustentabilidade ambiental no contexto das micro e pequenas empresas; e Ocupação, cadeias produtivas e relações de trabalho nas micro e pequenas empresas.

O evento ocorrerá na sede do Ipea em Brasília. Os objetivos do seminário são:

• Identificar oportunidades para o desenvolvimento de estudos e pesquisas conjuntas do interesse das MPE;

• Proporcionar o compartilhamento com parceiros estratégicos das informações e reflexões debatidas no seminário;

• Desenvolver estratégias que permitam conferir ênfase às MPE em seu papel de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país.

As inscrições são limitadas e podem ser feitas por e-mail (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.) ou pelo telefone (61) 3315-5108. O encontro será na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Edifício Ipea/BNDES, auditório do 16º andar). Confira abaixo a programação:


Seminário Desenvolvimento e o Papel das Micro e Pequenas Empresas no Brasil

01 de junho de 2010

09h30 – 10h
Mesa de Abertura

Representante da SAE/Presidência da República
Marcio Pochmann - presidente do Ipea

10h00 – 11h30
I Painel – Cenário macroeconômico, o crédito e o panorama tributário nas micro e pequenas empresas

Camila de Araújo Ferraz – Dimac
Marcelo Piancastelli – Dirur

Debatedor: André Spínola - UPP/ Sebrae
Moderadora: Liana Carleial - diretora da Dirur

11h30 – 12h00

Debates

14h30- 16h
II Painel – Desenvolvimento regional e sustentabilidade ambiental no contexto das micro e pequenas empresas
 
Rodrigo Pereira Mendes – Dirur
José Aroudo Mota – Dirur

Debatedor: Renato Caporali Cordeiro - CNI
Moderador: Bruno Cruz – diretor-adjunto da Dirur

16h – 17h30
III Painel – Ocupação, cadeias produtivas e relações de trabalho nas micro e pequenas empresas
 
João De Negri – Diset
André Gambier – Disoc

Debatedora: Raissa Rossiter – UGE, Sebrae
Moderador : Helder Ferreira – diretor-adjunto da Disoc

16h30 – 17h30

Debates

17h30

Encerramento

Subcategorias



Reportar Erro
Escreva detalhadamente o caminho percorrido até o erro ou a justificativa do conteúdo estar em desacordo com o que deveria. O que deveria ter sido apresentado na página? A sua ajuda será importante para nós, obrigado!

Form by ChronoForms - ChronoEngine.com