Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Parceria pública permite a realização de estudos sobre saúde do trabalho

Parceria permite realização de estudos sobre saúde do trabalho

 

Cooperação entre Ipea e Fundacentro resultará na construção de um sistema de informações sobre a saúde dos trabalhadores brasileiros

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a entidade governamental Fundacentro desenvolvem, em conjunto, estudos sobre políticas de Segurança e Saúde do Trabalho (SST). O esforço é o resultado de um acordo cooperativo firmado em 2009 entre as instituições e vai permitir um melhor entendimento sobre os acidentes de trabalho, que, entre 2003 e 2008, causaram a morte de 16.700 trabalhadores.

Os estudos se dividem em três linhas de pesquisa, coordenadas por técnicos das duas instituições. A primeira linha está voltada para estatísticas e indicadores em SST. A segunda linha trata dos custos econômicos e sociais dos acidentes de trabalho. Já a terceira vertente se refere à avaliação de políticas públicas em SST e será responsável por elaborar um diagnóstico da infraestrutura, recursos disponíveis e situação dos acidentes e doenças do trabalho no Brasil.

Em 2009, duas oficinas de trabalho já foram realizadas - uma em Brasília e outra em Belo Horizonte - para levantar dados sobre a relação entre trabalho, saúde e previdência no País. O objetivo é criar subsídios e elementos para a construção de um sistema de informações, que servirá como instrumento de disseminação de estatísticas e indicadores sobre o quadro da saúde dos trabalhadores brasileiros. O acordo entre o Ipea e a Fundacentro termina em 2014.


Números
Segundo dados da Previdência Social, entre 2003 e 2008 foram registrados 3,4 milhões de acidentes de trabalho no Brasil, que geraram 16.700 mortes e 499 mil casos de doenças entre os trabalhadores.

 

Ipea lança Boletim de Economia e Política Internacional

Ipea lança Boletim de Economia e Política Internacional
Primeira edição traz artigos sobre temas como a geopolítica do etanol e as respostas à crise global

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta terça-feira, 9, às 14h30, o Boletim de Economia e Política Internacional. A publicação trimestral traz artigos de pesquisadores da Diretoria de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais (Dicod), que recebeu, em 2009, o reforço de 15 técnicos aprovados em concurso do Instituto para a criação de uma área específica para os estudos internacionais.

Na primeira edição, dois artigos buscam aprofundar a discussão de temas conjunturais - as principais políticas monetárias e fiscais implementadas pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento para o enfrentamento da crise internacional e os desafios postos ao G20 como novo fórum de coordenação política e econômica internacional.

Também são abordados em artigos o Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem); interesses chineses no continente africano; e geopolítica do etanol e políticas públicas para consolidar o Brasil como grande exportador. Na área ambiental, há textos sobre a proposta da legislação norte-americana que combina comércio com o combate aos desequilíbrios no meio ambiente e sobre o financiamento dos gastos e dos investimentos relacionados ao combate às mudanças climáticas.

O lançamento do boletim foi feito pelo diretor da Dicod, Mario Theodoro, e pelo coordenador da publicação, André Viana. Em seguida, houve entrevista coletiva. O evento ocorreu no auditório do Ipea em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício Ipea/BNDES).

Leia a íntegra do Boletim Internacional

Leia a apresentação - 1

Leia a apresentação - 2
 

Pequenos negócios geram duas em três vagas no setor privado

Pequenos negócios geram duas em três vagas no setor privado

Comunicado da Presidência n° 39, divulgado nesta quinta-feira mostra que o Brasil pode ter mais 19 milhões de postos no setor nos próximos dez anos

Foto: João Viana
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Apresentação do estudo foi transmitida ao vivo pela internet
para todo o Brasil

Se o Brasil mantiver a média anual de expansão da ocupação em pequenos estabelecimentos privados não agrícolas das duas últimas décadas - 4,2% -, haverá, até 2020, 19,3 milhões de novos postos de trabalho no setor. A informação está no Comunicado da Presidência n° 39, divulgado nesta quinta-feira, 4, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo analisou a atualidade e perspectivas das ocupações nos empreendimentos com até dez trabalhadores no Brasil e mostrou que eles geram duas de cada três vagas abertas no setor privado não agrícola no País.

Segundo o Comunicado da Presidência n° 39, entre 1989 e 2008, foram gerados 16,9 milhões de postos no setor. O aumento no número de novos empregos levou a uma queda na renda média dos ocupados (17,5%). “Essa queda foi provocada por um movimento combinado entre redução do peso da remuneração do trabalho no PIB e o aumento da ocupação”, disse o presidente do Ipea, Marcio Pochmann. Apesar disso, a taxa de pobreza absoluta entre os trabalhadores diminuiu de 30,3% para 17,4%.

Das novas ocupações geradas nos pequenos negócios, 52,1% são de trabalhadores com ensino médio. Segundo Pochmann, houve um avanço no número de postos ocupados por profissionais com maior nível de escolaridade. “Também há um avanço no número de profissionais formados em universidades, que estão envolvidos com os pequenos negócios vinculados à tecnologia e à maior capacidade de produção”.

O estudo foi realizado com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Cadastro Geral de Empresas e da Pesquisa da Economia Informal Urbana, do IBGE, e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego. O comunicado foi apresentado em entrevista coletiva transmitida ao vivo para todo o Brasil pela Internet.

  Leia a íntegra do Comunicado da Presidência nº 39

Veja os gráficos sobre o Comunicado da Presidência nº 39 

Assista ao vídeo da apresentação

Brasil precisa de bancos para pequenos empreendimentos
Brasil precisa de bancos para pequenos empreendimentos
Apesar do grande número de trabalhadores, os pequenos negócios ainda têm dificuldade de acesso ao crédito

Apesar dos avanços ocorridos nos últimos anos, o Brasil ainda não tem uma estrutura bancária que atenda às necessidades dos pequenos negócios. A afirmação foi feita pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, durante a apresentação do Comunicado da Presidência n° 39. O estudo traçou um perfil atual e futuro das ocupações em empreendimentos com até dez trabalhadores no Brasil.
 
Segundo Pochmann, o Brasil começou a olhar os pequenos negócios recentemente, depois de muitos anos de políticas públicas voltadas para as médias e grandes empresas. Entre os avanços recentes, ele cita como exemplos a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, o Programa Microempreendedor Individual, a reorientação das compras governamentais e a reafirmação do papel de apoio do Sebrae a essas empresas.
 
“Ainda assim, as ações para os pequenos empreendimentos são insuficientes para dar conta da dimensão e da natureza dos pequenos negócios no País”, afirmou o presidente do Ipea. Para ele, o Brasil tem uma quantidade insuficiente de bancos – 170 – contra cerca de 8 mil nos Estados Unidos e 3 mil na Alemanha, o que torna difícil o acesso ao crédito. Além disso, faltam ações de difusão e inovação tecnológica e um código de trabalho ou medidas trabalhistas e sociais para os pequenos empreendimentos, que ainda têm a maioria dos trabalhadores na informalidade.
 
As ações para os pequenos negócios, segundo Pochmann, deveriam ser articuladas do ponto de vista de política de Estado. “Precisaria haver um órgão específico em termos de políticas públicas voltado para esse segmento, que detém 55% das ocupações geradas a cada ano”. O governo federal seria o responsável pela coordenação das ações, que teriam de envolver, também, estados e principalmente municípios.
 

Veja os gráficos sobre o Comunicado da Presidência nº 39 

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Estudo analisa o emprego em pequenos empreendimentos

 Estudo analisa o emprego em pequenos empreendimentos

Comunicado da Presidência nº 39 traça perfil dos trabalhadores por idade, setor, escolaridade e unidade da federação

 

Foto: Ministério da Educação
Estudo mostra evolução da renda dos trabalhadores em
empreendimentos de até dez ocupações

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quinta-feira, dia 4, às 10h30, o Comunicado da Presidência nº 39, intitulado Atualidade e perspectiva das ocupações nos pequenos empreendimentos no Brasil. O estudo revela como cresceu a quantidade de postos de trabalho no segmento de pequenos negócios nas duas últimas décadas.

O Comunicado da Presidência mostra, ainda, a evolução da renda de pessoas empregadas em empreendimentos de até dez ocupações e traz gráficos que ilustram o perfil desse segmento nos estados da federação. Em São Paulo, por exemplo, houve um aumento representativo de pessoas ocupadas nesse tipo de estabelecimento desde 1989.

O estudo é dividido em três partes. A primeira refere-se à atualidade do segmento ocupacional de pequenos empreendimentos. A segunda destaca as principais características - por faixa etária, escolaridade e setor de atividade econômica - na evolução da ocupação das pequenas empresas nas duas últimas décadas. A última apresenta perspectivas dos pequenos empreendimentos e sua relação com trabalho e renda no Brasil.

A divulgação do Comunicado foi feita pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, no auditório do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício Ipea/BNDES). Houve entrevista coletiva e transmissão pelos sítios www.ipea.gov.br e www.ipea.gov.br. Os jornalistas também puderam participar da coletiva on-line.

Leia a íntegra do Comunicado da Presidência nº 39

Veja os gráficos sobre o Comunicado da Presidência nº 39 

 

 

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