Ipea e MRE assinam acordo para realização de estudos
Parceria que facilitará interação entre Ministério e Instituto foi assinada nesta terça-feira, 15, em Brasília
Um acordo de cooperação técnica assinado na manhã desta terça-feira, 15, entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), vai permitir a realização conjunta de estudos e pesquisas. O acordo foi assinado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e pelo diretor do Departamento de Promoção Comercial e Investimentos do MRE, embaixador Norton Rapesta, na sede do Instituto, em Brasília.
“O acordo consolida a parceria já existente entre o Ipea e o MRE e abre uma janela ainda maior de integração”, afirmou Pochmann. O presidente falou sobre a realização do concurso público do Ipea, em 2008, que permitiu o ingresso de técnicos e a criação de uma diretoria voltada para as relações internacionais. Pochmann também lembrou do esforço do Instituto para expandir suas missões no exterior. Atualmente, está em funcionamento a missão do Instituto na Venezuela e há negociações avançadas com Angola e Argentina. Também há a intenção de criar uma missão na Ásia.
Entre as diversas áreas da política externa do Brasil que poderão ser estudadas, estão as negociações comerciais, a integração regional (Mercosul e Unasul), a cooperação internacional para o desenvolvimento, a aproximação com os países africanos e as negociações na Organização das Nações Unidas.
O embaixador Norton Rapesta considera que a assinatura abre ao MRE a possibilidade de trabalhar com uma área do governo que pensa, analisa e projeta as ações na área de política externa e promoção comercial. “Vejo uma complementaridade muito grande do trabalho do Itamaraty e do Ipea. Vocês pensam, podem formular ações para que nós as executemos”, afirmou. Outro ponto importante, segundo Rapesta, é a institucionalização da parceria, que pode fazer com que ela se mantenha por outras administrações.
O diretor substituto de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea, Marcos Antonio Macedo Cintra, considera crucial o que chamou de aliança de trabalho. “O importante da relação é que vocês estão na ponta, olhando as coisas muito de perto, o que pode facilitar nosso trabalho de organizar as ações”, afirmou.
Plano
O primeiro plano de trabalho do acordo prevê a integração do Ipea à rede extranet do Ministério das Relações Exteriores para troca de mensagens e atendimento a consultas; divulgação das soluções de comércio exterior e investimentos do Ipea, por meio de representações do MRE no exterior; participação do Instituto em missões empresariais, feiras e seminários de promoção comercial e investimentos organizados pelo ministério; intercâmbio de informações e estudos; e promoção da interação entre a rede BrazilTradeNet e o portal Ipea (www.ipea.gov.br).
Conjuntura em Foco analisa corte de R$ 50 bi do governo
Boletim do Ipea aborda também o PAC, meta de inflação, Produto Interno Bruto e outros números da economia
A segunda edição de 2011 do boletim Conjuntura em Foco do Ipea traz uma análise do recente anúncio de corte de R$ 50 bilhões no Orçamento da União, com o objetivo de conter pressões in¬flacionárias e cumprir a meta cheia de superávit primário na esfera federal. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira, 16, às 11h, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Av. Presidente Antônio Carlos, 51, 10º andar, Centro, Rio de Janeiro.
O boletim aborda duas questões inter-relacionadas: primeiro, se o corte de R$ 50 bilhões é factível, sobretudo com resguardas aos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); segundo, se é viável cumprir a meta cheia de superávit primário de 3% do PIB, mesmo se o corte de R$ 50 bilhões não se concretizar - o que dependeria de uma evolução mais favorável das receitas que o estimado.
A publicação traz ainda diversos números da conjuntura, como Produto Interno Bruto (PIB), desempenho do setor industrial, setores que mais se destacaram, emprego, inflação, balanço de pagamentos, juros, receitas federais, despesas, previdência e considerações sobre o impacto do aumento do salário mínimo.
O boletim Conjuntura em Foco é uma publicação mensal realizada pelo Grupo de Análise e Previsões da Dimac, que faz análise pontual de temas relevantes da macroeconomia.
Ipea debate Envelhecimento no Brasil e na África do Sul
Convidados internacionais falarão, no Rio de Janeiro, sobre sistemas de proteção social a idosos
O Ipea vai sediar o seminário Envelhecimento, bem-estar e desenvolvimento: um estudo comparativo do Brasil e da África do Sul, na segunda-feira, 21 de março, das 10h às 12h, no auditório do 10º andar da Avenida Presidente Antônio Carlos, 51, Rio de Janeiro. O evento, coordenado pela técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea Ana Amélia Camarano, contará também com os palestrantes Peter Llyod-Sherlock (University of Norfolk), Armando Barrientos (University of Manchester) João Saboia (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Valerie Moller (Rhodes University, da África do Sul) e Julia Mase (University of Manchester).
Serão apresentados os resultados finais da pesquisa que analisa a dinâmica socioeconômica da população idosa e de suas famílias no Brasil e na África do Sul, países com sistemas relativamente desenvolvidos de proteção social para os idosos. Até que ponto tais sistemas são capazes de melhorar seu bem estar? Tais experiências representam ensinamentos úteis para outros países? A pesquisa, realizada ao longo da década passada, procura responder a essas e outras questões.
Educação profissionalizante aumenta rendimentos do salário
O efeito é potencializado em estabelecimentos com maior estrutura de ensino e grau de exigência mais alto
A educação profissional é um fator importante para os salários e o efeito é maior quando o curso freqüentado tem um grau de exigência educacional e de estrutura de ensino mais alto, como no caso do curso de nível técnico. Essa é uma das principais conclusões apresentadas no seminário Ensino profissional e rendimentos do trabalho: uma análise para o Brasil. A palestra foi realizada na quarta-feira, 2 de março na representação do Ipea no Rio de Janeiro.
“O Brasil, como um país em desenvolvimento, apresenta uma desigualdade educacional muito grande em sua população”, afirmou Marina Aguas, doutoranda da Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ) e analista do IBGE.Ler foneticamente
O trabalho tem como objetivo calcular o efeito da educação técnica profissionalizante sobre os rendimentos do trabalho no Brasil, segundo a doutoranda. A pesquisa também se dedica a analisar o impacto da educação não-formal, que Ouvirpode ser descrita como qualquer tentativa educacional organizada e sistemática fora dos quadros do sistema formal do ensino. “Ela é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática”, acrescenta a pesquisadora.
Foram utilizados dados do suplemento informacional sobre educação profissionalizante da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) no ano de
A PNAD é uma pesquisa com representatividade nacional, cujas informações são referentes às características gerais da população, migração, educação, trabalho. As características gerais, como, idade, gênero, condição no domicílio e instrução educacional formal, são pesquisadas para todas as pessoas de qualquer idade. Já as informações sobre trabalho e rendimento são coletadas para os indivíduos com 10 anos ou mais de idade e as informações sobre a educação profissionalizante são realizadas para os indivíduos com 15 anos ou mais.
Seminário debate o futuro da Previdência Social
Evento em Brasília é organizado pelo MPS e pelo Ipea. Presidente e técnicos do Instituto estarão presentes
O Ministério da Previdência Social (MPS) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizam, em Brasília, nos dias 16 e 17 de março, o seminário O Futuro da Previdência no Brasil. Serão seis mesas de discussão, abordando temas como os rumos dos regimes geral e próprios de previdência social, a consolidação da previdência complementar no país e o panorama internacional da previdência social. Para ler o programa, clique aqui.
Os interessados em participar devem enviar e-mail para o endereço Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. até esta sexta-feira (11) e informar a que órgão está vinculado.
Participam da abertura do evento o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Wellington Moreira Franco, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. O coordenador da mesa de abertura será o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.
O seminário pretende colocar em debate temas que ainda não são objeto de consenso entre autoridades e estudiosos, além de rever os desafios para a previdência, como, por exemplo, a ampliação da cobertura do sistema, sua engenharia financeira, as regras de acesso a benefícios e de reajuste, bem como seu equilíbrio de longo prazo e os parâmetros de justiça distributiva. O objetivo do encontro é traçar um quadro mais nítido das necessidades mais urgentes do sistema, levando em conta diferentes pontos de vista.
Outras autoridades do MPS também estarão presentes nas discussões: o secretário-executivo, Carlos Eduardo Gabas; o secretário de Políticas de Previdência Social, Leonardo Rolim; o secretário de Políticas de Previdência Complementar, Jaime Mariz; o diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, Rogério Nagamine, e o diretor do Departamento dos Regimes de Previdência no Serviço Público, Delúbio Gomes.
Seminário O Futuro da Previdência no Brasil
Data: 16 e 17 de março de 2011
Horário: das 9h às 18h15 (dia 16) e das 9h às 16h45 (dia 17)
Local: Setor Hoteleiro Sul, Quadra 5, Bloco A, Hotel Grand Bittar, Sala Monumental II, 1º andar, Brasília (DF)
Fonte: Assessoria de Comunicação do MPS
Ouvidorias são tema de debate no Panorama Ipea
Programa de TV do Instituto, no canal NBR, reuniu os ouvidores do Ipea e do Ministério da Previdência
O ouvidor do Ipea, Antônio Semeraro Rito Cardoso, e o ouvidor-Geral do Ministério da Previdência, Paulo Marcello Fonseca Marques, participaram do Panorama Ipea e discutiram a independência das ouvidorias e seus principais desafios. Questões como o papel das ouvidorias na transparência administrativa, na participação da sociedade e na eficiência do serviço público também foram debatidas no programa de televisão, resultado de uma parceria do Ipea com o canal NBR.
O programa está sendo transmitido nesta semana. Para conferir os horários em que ele vai ao ar em cada dia e como sintonizar a NBR, acesse o site: www.ipea.gov.br/panorama.
Ipea lança boletim sobre mão de obra no Brasil
Radar projeta a oferta de engenheiros em 2020 e aborda a formação de pessoal técnico-científico
Na terça-feira, dia 15, às 14h, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada lança em Brasília o Boletim Radar nº 12, uma edição especial sobre mão de obra no Brasil e crescimento. Em cinco artigos, o Radar nº 12 aborda temas como os possíveis gargalos e as soluções para o mercado de trabalho brasileiro, o impacto da qualidade do ensino básico na formação profissional, e a formação de pessoal técnico-científico e de engenheiros. Há, ainda, uma análise sobre a demanda por engenheiros e profissionais afins no mercado de trabalho formal, e uma projeção da oferta de engenheiros e profissionais afins em 2020.
O estudo será apresentado pelos técnicos de planejamento e pesquisa Aguinaldo Nogueira Maciente, Fabiano Pompermayer, Paulo Meyer Nascimento, Rafael Pereira, e pelo diretor-adjunto de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura do Ipea, Divonzir Gusso. O evento terá como debatedor Manuel Marcos Formiga, assessor especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e o moderador será Marcio Wohlers, diretor do Ipea.
O Radar é uma publicação bimestral do Ipea que reúne artigos sobre produção, tecnologia, comércio exterior e outras questões em debate no Instituto. A apresentação da edição nº 12 será na sede do Ipea, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo). Haverá transmissão ao vivo pelo sítio do Instituto.
Leia a íntegra do Radar: edição especial sobre mão de obra no Brasil e crescimento
Veja os gráficos apresentados sobre mão de obra no Brasil e crescimento
Famílias ainda estão otimistas, mas índice recua
Queda de 2,8% no IEF pode refletir redução da euforia na virada de ano e impacto das medidas do governo
O impacto das medidas restritivas anunciadas pelo governo e uma diminuição do entusiasmo em relação ao futuro que marca a virada de ano são os possíveis motivos para a queda das expectativas das famílias brasileiras em fevereiro, segundo o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Marcio Pochmann. Em entrevista coletiva com a imprensa no Rio de Janeiro nessa quinta-feira, dia 10, o presidente falou sobre a 7ª edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), que caiu de 67,2% em janeiro para 65,3% em fevereiro.
Entre os dados mais significativos, destaca-se o aumento do número de famílias que dizem não ter condições de pagar dívidas. “De cada duas famílias, uma declarou ter dívidas”, disse Pochmann. Além disso, caiu o número de famílias que se disseram aptas a quitar essas dívidas.
O estudo também faz a análise dos números por regiões. “70,2% das famílias da região Centro-Oeste acreditam que a situação econômica do Brasil irá melhorar nos próximos 12 meses”, afirmou Pochmann. Ele acrescentou que 61,9% das famílias na região Sudeste não têm dívidas e que 44,9% das famílias na região Norte não terão capacidade para pagar suas dívidas. Por outro lado, um índice expressivo das famílias do Centro-Oeste (88,4%) acredita que sua situação financeira irá melhorar daqui a um ano.
De acordo com a pesquisa, em janeiro, 19,2% das famílias brasileiras disseram ter condições de pagar todas as dívidas. Esse número caiu para 15,4% em fevereiro. O mesmo ocorreu com o número de famílias que declararam ter condições de pagar apenas parte da dívida: uma queda de 46,4%, em janeiro, para 44,5%, em fevereiro.
A maior diferença percentual nesse aspecto foi constatada em relação às famílias que disseram não ter condições de pagar qualquer dívida, que aumentou de 32,2% para 37,7%. “Isso pode estar relacionado ao aumento da taxa de juros”, ponderou Pochmann.
O presidente do Instituto ressaltou ainda a piora da expectativa sobre a situação econômica do Brasil nos próximos 12 meses como o outro fator mais importante para a queda do IEF. Em janeiro, 64% das famílias disseram que esperavam uma melhoria na situação econômica. Esse número caiu para 61,8% em fevereiro. Ao mesmo tempo, aumentou de 17,5% para 21,5% o número de famílias que acreditam que a economia vai piorar.
O maior grau de confiança na melhora econômica do País ocorreu entre aquelas famílias com rendimento entre quatro e cinco salários mínimos, bem como aqueles com ensino superior incompleto, tal como ocorrido no mês anterior.
Leia a íntegra do Índice de Expectativas das Famílias
Veja os gráficos da apresentação sobre a sétima edição do IEF
Ipea divulga dados sobre a expectativa das famílias
Evento será nesta quinta, às 10h. Indicador revela como as famílias avaliam a situação socioeconômica do País
A nova edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), trará uma comparação dos resultados dos últimos sete meses, desde o lançamento, em agosto de 2010. Esta é a primeira análise da evolução do índice em toda a série.
A edição do IEF com resultados relativos ao mês de fevereiro será divulgada na quinta-feira, 10 de março, às 10h, na representação do Ipea no Rio de Janeiro (Auditório do 10º andar – Av. Presidente Antônio Carlos, 51, Rio de Janeiro). A apresentação será feita pelo
IEF
Lançado em agosto, o índice aborda a expectativa das famílias nos quesitos situação econômica nacional; condição financeira passada e futura; decisões de consumo; endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas; e mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento futuro de melhora profissional.
Leia a íntegra do Índice de Expectativas das Famílias
Veja os gráficos da apresentação sobre a sétima edição do IEF
Conferência discute papel do Brasil nos temas globais
Foresight Brazil Conference ocorrerá em São Paulo, no dia 17 de março, e resultará em livro publicado pelo Ipea
O Programa Foresight – organizado pela Sociedade Alfred Herrhausen em parceria com o Instituto Policy Network – e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizam nesta quinta-feira, dia 17, em São Paulo, a Foresight Brazil Conference. O evento, no Hotel Tivoli Mofarrej (Alameda Santos, 1.437, Cerqueira Cesar) reunirá lideranças políticas, executivos, especialistas e formadores de opinião para um debate sobre temas sociais, econômicos e de política externa.
Conferências semelhantes já foram organizadas na China, Índia e outros países emergentes. Em São Paulo, o tema será Traçando novos rumos: o Brasil em um mundo multipolar. Confira a programação do evento. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. . Mais informações pelo telefone: (61) 3315-5108. O Policy Network é um centro de estudos internacional sediado em Londres, e a Alfred Herrhausen Society, o fórum internacional do Deutsche Bank.
Haverá também o lançamento do livro Traçando novos rumos: o Brasil em um mundo multipolar em que o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e Wolfgang Nowak, diretor da Alfred Herrhausen Society, estarão presentes. A obra reúne 15 artigos selecionados sobre a temática e é dividida em três partes: Trajetórias ao crescimento sustentável; Tensões internas e coesão social; e Autonomia na era da interdependência.