O Ipea responde à sociedade
Justiça concede direito de resposta ao Instituto. Pedido foi efetuado pela Procuradoria Regional Federal
O jornal O Globo publicou, nos dias 22 e 24 de agosto de 2010, matérias que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) considerou inverídicas e ofensivas à sua honra.
A Procuradoria Regional Federal ingressou com ação na Justiça, em nome do Ipea, requerendo o direito de resposta proporcional ao agravo.
A Justiça afirmou que "o direito de resposta surge para o ente público quando a crítica, qualificada como ofensa, atinge a honra objetiva do órgão mediante a publicação de texto sem embasamento fático". Assim, foi determinado ao réu que proceda à publicação da resposta do Ipea, nos mesmos dias e no mesmo formato das matérias reconhecidas pelo juiz como ofensivas à honra do Instituto.
Leia as respostas do Ipea aos questionamentos feitos por O Globo
Prêmio 20 Anos da Revista PPP será entregue no Ipea
Três melhores artigos de 2009 e 2010 serão anunciados na cerimônia, que tem a presença de João Paulo dos Reis Velloso
Nesta segunda-feira, dia 20 de dezembro, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realiza a cerimônia de entrega do Prêmio 20 Anos da
No âmbito da comemoração de seus 20 anos de existência e por ocasião dos 45 anos do Ipea, celebrados em
Planejamento e Políticas Públicas é uma revista periódica do Ipea que tem como objetivo principal promover o debate e a circulação de conhecimento em planejamento e políticas públicas, representando de fato o esforço do Instituto no sentido de disseminar pesquisas, avaliações e proposições nesse campo.
Idosos com dificuldades diárias serão 4,5 milhões em 2020
Em livro lançado nesta quinta-feira, Ipea analisa a responsabilidade de cuidados com a população idosa
Cerca de 4,5 milhões de idosos terão dificuldades para as atividades da vida diária nos próximos 10 anos, um acréscimo de 1,3 milhão ao contingente observado em 2008. Desses, 62,7% devem ser do sexo feminino. Essa é uma das principais conclusões do livro Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido?, lançado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira, 16, no Rio de Janeiro.
Organizado pela coordenadora da área de População e Cidadania do Ipea, Ana Amélia Camarano, a obra foi lançada com a apresentação da mesa redonda Cuidados para a população idosa: de quem é a responsabilidade?
“Se a proporção de idosos com incapacidade funcional diminuir como resultado de melhorias nas condições de saúde e de vida em geral, provavelmente cerca de 3,8 milhões de idosos vão precisar de cuidados de longa duração em 2020, um valor superior em 500 mil ao observado em
A constatação da ausência de uma política estruturada e articulada de cuidados formais é o ponto de partida das reflexões. Hoje, a família desempenha o papel de cuidar de aproximadamente 3,2 milhões de idosos sem praticamente nenhum apoio seja do Estado ou do setor privado. A ação dos órgãos governamentais é mínima, reduzida à modalidade de abrigamento nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpis) – os “asilos” do passado – que têm sua origem na caridade cristã e ainda dependem dela, em sua maioria. Outras alternativas são escassas.
O livro aborda as necessidades dos idosos mais frágeis e das famílias cuidadoras, o perfil das Ilpis e suas fragilidades e algumas alternativas ao modelo integral. A obra coloca o leitor diante dos mitos, estigmas e estereótipos relacionados a essas instituições com base em pesquisas qualitativas que retratam a história de vida dos residentes dessas instituições no estado do Rio de Janeiro.
O livro parte do novo cenário demográfico (mais longevos na população brasileira) com quatro perguntas: como ficará a autonomia dos idosos para as atividades da vida diária? ; a família brasileira continuará como principal cuidadora dos membros idosos?; 3) quais são as alternativas de cuidado não familiar disponíveis no Brasil?; e qual deverá ser a responsabilidade do Estado na provisão de serviços de cuidados para a população dependente?
Os “asilos” são historicamente associados ao abandono familiar e à pobreza, e nessa associação está a origem do preconceito. O livro busca desconstruir a oposição reinante entre vida e residência em Ilpis, bem como entre solidão e aconchego, e mostra que a vida em Ilpis é um pedaço da vida fora delas, uma continuação do que se vive fora delas. Não há rupturas, como se imagina. Há namoros, encontros, desencontros, solidão, brigas, felicidades, tristezas e muitas outras emoções. “Também mostra que a família é uma instituição idealizada; é um espação de disputa de poder entre gênero e gerações”, afirma Camarano.
A obra provoca também uma discussão necessária sobre cuidados paliativos e qualidade da morte. Aborda, ainda, a fragilidade das redes sociais em relação aos cuidados de longa duração no município do Rio de Janeiro, evidenciada pelo alongamento do tempo de internação hospitalar de idosos sem condições de se reinserirem socialmente. São as “institucionalizações hospitalares de idosos”, reflexo da baixa oferta de instituições.
O capítulo final apresenta a discussão indicada pelo título do livro. De quem é a responsabilidade de cuidar dos nossos idosos? De que forma o ato de cuidar pode ser partilhado entre família, mercado e Estado? Um dos caminhos é entender esses cuidados como direito social, assim como a previdência, a saúde e a assistência, e dissociá-los da noção vigente de filantropia e caridade cristã. Além disso, assume-se que essa responsabilidade deve, também, ser compartilhada entre esses três atores.
Há também uma reflexão sobre o formato que as Ilpis assumem hoje e as alternativas de cuidado não integrais, tais como centros-dia, centros de convivência, hospitais-dia e cuidados formais domiciliares.
A intenção da obra é contribuir para a discussão sobre os modelos que o Brasil pode adotar para fazer frente aos novos desafios do envelhecimento populacional e às mudanças mais amplas da sociedade.
O livro foi organizado por Ana Amélia Camarano e conta com a colaboração de Anita Néri, Claudia Burlá, Karla Giacomin, Maria Lúcia Lebrão, Yeda Duarte, Eloisa Adler, Ligia Py, Dália Romero, Solange Kanso, Juliana Leitão e Mello, Micheline Christophe, Maria Tereza Pasinato, George Kornis, Aline Marques, Danielle Fernandes Carvalho, Daniella Pires Nunes, Eduardo Camargos Couto, Ligiana Pires Corona, Ana Paula Barbosa e Raulino Sabino.
Governo Federal tem gasto estável com medicamentos
Comunicado do Ipea nº 74 analisa compras de medicamentos pelo governo federal
O Ipea divulgou na manhã de quinta-feira, dia 16,
Dentre os resultados da pesquisa, destaca-se a estabilização do gasto público federal na aquisição direta de medicamentos dos programas de assistência farmacêutica federais no período de
Outra conclusão do estudo é a indicação de uma concentração no tempo das aquisições de determinados medicamentos pelo governo federal. O Comunicado revela que esse é um fator desestimulante para a produção doméstica dos laboratórios privados, uma vez que estes têm que operar com capacidade ociosa em outras épocas do ano.
Alguns medicamentos, como a insulina, têm apresentado redução no seu valor unitário, apesar de a quantidade comprada ser relativamente constante. Isso se deve a alterações e maior controle no processo de aquisição de medicamentos pelo Ministério de Saúde.
Luis de Magalhães ressalta a importância da distribuição de medicamentos. “O fornecimento de medicamentos pelo governo federal é fundamental para as famílias mais pobres da população. São elas que utilizam mais os medicamentos distribuídos pelo governo”, disse o técnico do Ipea.
Pobres perdem menos tempo no trajeto para o trabalho
Instituto divulgou nesta terça estudos sobre mobilidade urbana, desigualdade regional e massa salarial no Brasil
Foto: João Viana |
Miguel Matteo, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, apresentou o Comunicado sobre desigualdade regional |
O Ipea lançou nesta terça-feira (14), em seu auditório em Brasília, os Comunicados nº 71, 72 e 73, respectivamente sobre desigualdade regional, massa salarial e mobilidade urbana. Participaram da mesa o moderador e técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, Bolívar Pêgo Filho, e os técnicos de planejamento e pesquisa Miguel Matteo, Waldery Rodrigues Júnior e Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, que conduziram as análises dos comunicados.
“Pessoas pobres gastam menos tempo de casa para o trabalho que pessoas ricas, pois o raio de ação é limitado. Quanto mais renda, mais aumenta o tempo”, disse o técnico de planejamento e pesquisa Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho na apresentação do Comunicado nº 73 - Mobilidade urbana e posse de veículos: análise da PNAD 2009. Ele acrescentou, porém, que a parcela da população incluída nos 10% de maior renda também perde menos tempo nos deslocamentos casa-trabalho (35 minutos em média).
No estudo, 47% da população possuem algum meio de transporte individual. Para o técnico Carlos Henrique, o número de veículos nas ruas irá aumentar, e para tanto serão necessárias políticas públicas compatíveis. O estudo também revela o tempo gasto pela população no caminho casa-trabalho independentemente da modalidade de transporte, como esse tempo varia de acordo com o nível social, além de dados sobre mobilidade pública nas áreas rural e urbana.
O Comunicado nº 71, intitulado As análises de desigualdade regional recente: uma nota a partir de dados estaduais mostra as tendências gerais brasileiras na análise das contas regionais do IBGE entre 1995 a 2008, com base no índice de Theil e na comparação internacional. Segundo o estudo, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste obtiveram menos 10% a menos 30% de nível de desigualdade em relação às taxas de crescimento do PIB per capita nacional por unidade federativa. Já as regiões Norte e Nordeste chegam a números positivos de 70% de desigualdade. “É importante destacar que a região Centro-Oeste só mantém os quase menos 30% do nível de desigualdade com a agregação do Distrito Federal. Sem o DF, a região muda de quadro”, ressalta o técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Miguel Matteo.
O Comunicado nº 72, sobre a Análise regionalizada da massa salarial com uso da PME-IBGE, destacou os estados com maior e menor representatividade salarial do mês de setembro de 2010. São Paulo tem a maior representação, e Recife a menor. O estudo busca metas socioeconômicas sobre o mercado de trabalho nacional, além de informações sociodemográficas, classificando segundo variáveis de gênero, raça, educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social. O técnico de planejamento e pesquisa do Ipea Waldery Rodrigues Junior disse que a PME é um ponto de referência. “O que fizemos foi dar destaque ao mercado de trabalho. Um corte analisado em oito eixos e classificações.”
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 71
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 71
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 72
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 72
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 73
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 73
Documentário aborda a proteção social no Brasil
Vídeo que será lançado no auditório da SAE tem a participação de técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea
Está marcado para segunda-feira, dia 20, no auditório da Secretaria de Assuntos Estratégicos (Esplanada dos Ministérios, bloco O, Exército Brasileiro, sétimo andar, em Brasília), o coquetel de lançamento do documentário Uma jornada pela proteção social no Brasil, produzido pelo Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (CIP-CI). O evento será às 18h e é uma iniciativa do Programa África-Brasil de Cooperação
A partir de experiências brasileiras na área de políticas sociais, o documentário busca promover o aprendizado Sul-Sul com países africanos e fomentar o intercâmbio de iniciativas e práticas inovadoras para o desenvolvimento social. O dia das Nações Unidas para a Cooperação Sul-Sul também será lembrado no coquetel de lançamento do documentário. O Ipea colaborou com a produção do documentário, que inclui uma entrevista com o pesquisador Sergei Soares, da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc). Ele discute o papel dos programas de transferência de renda para a redução da desigualdade social.
Informações pelo telefone (61) 2105-5040 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Radar analisa metodologias de avaliação do PAC
Artigos também tratam dos resultados da PINTEC e de instrumentos capazes de estímular as exportações brasileiras
As diferentes metodologias empregadas pela organização não governamental (ONG) Contas Abertas e pela Casa Civil para avaliação das realizações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são analisadas na décima primeira edição do boletim Radar, lançada nesta quinta-feira, 16, em Brasília.
O artigo, de Frederico Hartmann de Souza e Carlos Campos, também analisa a metodologia empregada pelo Ipea, que realizou estudos comparando os investimentos necessários e os propostos pelo PAC. Segundo Carlos Campos, coordenador de Infraestrutura do Ipea, a análise e comparação das metodologias é importante para que sejam entendidas discordâncias sobre os números apresentados pela casa Civil, por exemplo.
Outro artigo do boletim traz uma discussão sobre os principais resultados da quarta edição da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os autores Luiz Ricardo Cavalcante e Fernanda De Negri analisam a evolução de indicadores como a relação entre os gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) e a receita líquida de vendas (RLV) das empresas industriais no Brasil e a relação entre os gastos em P&D e o produto interno bruto (PIB) do País. O artigo também traz alternativas para aumentar as relações P&D/RLV e P&D/PIB no Brasil.
O técnico de Planejamento e Pesquisa Luiz Ricardo Cavalcanti, coordenador do boletim, disse que a PINTEC é o instrumento mais completo de avaliação de inovação e que a edição recém-divulgada pelo IBGE fará parte da agenda de pesquisa do Ipea nos próximos meses. “No artigo, fizemos a análise preliminar dos resultados. É a primeira de várias que faremos em
O terceiro artigo do Radar, de Fernanda De Negri, Lucas Ferraz Vasconcelos e Jefferson Galetti, analisa os instrumentos capazes de estimular as exportações brasileiras em um contexto marcado pela consistente e continuada valorização do real e pelos efeitos da crise internacional sobre a demanda dos países centrais, importantes importadores de produtos industrializados do Brasil.
Fernanda De Negri, diretora-adjunta de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, regulação e Infraestrutura do Ipea, disse que o artigo é resultado de vários trabalhos que estão sendo conduzidos dentro e fora do Instituto. “A idéia foi mapear essas políticas para saber a abrangência, a relevância e que tipo de empresas elas estão atingindo”, afirmou.
A décima primeira edição do Boletim Radar foi lançada às 9h, na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea), com transmissão ao vivo pela internet.
Radar
O boletim Radar: tecnologia, produção e comércio exterior é uma publicação bimestral da Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset) do Ipea. O boletim traz artigos curtos, em linguagem clara e direta, sobre temas relacionados à produção, inovação tecnológica, infraestrutura, regulação econômica e ao comércio exterior.
Leia a íntegra do Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior
Apresentações:
O comunicado foi produzido pelas diretorias de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), e de Estudos e Políticas Sociais do Ipea (Disoc). A apresentação foi feita pelo pelos técnicos de Planejamento e Pesquisa Leila Posenato Garcia e Luis Carlos Magalhães.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 74
Cuidados para a população idosa são tema de livro
Instituto questiona, em obra a ser lançada nesta quinta, 16, de quem é a responsabilidade pelos cidadãos idosos
O Ipea fez uma projeção do número de idosos que terão mais dificuldades na vida diária no próximos 10 anos – a maioria do sexo feminino. O estudo está reunido no livro Cuidados de longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido?, que será lançado nesta quinta-feira, 16 de dezembro, às 13h30, pela coordenadora da área de População e Cidadania, Ana Amélia Camarano, no auditório da representação do Instituto no Rio de Janeiro (Avenida Presidente Antonio Carlos, 51, 10º andar, Centro).
O livro parte do novo cenário demográfico (mais longevos na população brasileira) com quatro perguntas: como ficará a autonomia dos idosos para as atividades da vida diária? ; a família brasileira continuará como principal cuidadora dos membros idosos?; 3) quais são as alternativas de cuidado não familiar disponíveis no Brasil?; e qual deverá ser a responsabilidade do Estado na provisão de serviços de cuidados para a população dependente?
O trabalho aborda, ainda, a fragilidade das redes sociais em relação aos cuidados de longa duração no município do Rio de Janeiro. Há também um capítulo sobre as instituições de São Paulo. São as “institucionalizações hospitalares de idosos”, reflexo da baixa oferta de instituições. A obra pretende contribuir para a discussão sobre os modelos que o Brasil pode adotar para fazer frente aos novos desafios do envelhecimento populacional e às mudanças mais amplas da sociedade.
Às 14h do mesmo dia, inicia-se a mesa redonda com o debate Cuidados para a população idosa: de quem é a responsabilidade?. Jorge Abrahão, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Silvia Pereira,
José Elias Pinheiro,
Ipea analisa massa salarial, mobilidade e desigualdade
Comunicados n° 71, 72 e 73 serão apresentados em Brasília, por técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta terça-feira, 14, às 10h, o Comunicado do Ipea n° 71 - Desigualdade regional recente: uma nota a partir de dados estaduais; o Comunicado do Ipea nº 72 - Análise regionalizada da massa salarial com uso da PME-IBGE; e o Comunicado do Ipea nº 73 - Mobilidade urbana e posse de veículos: análise da PNAD 2009. O lançamento foi realizado em entrevista
O Comunicado do Ipea n° 71 analisa as mudanças na economia brasileira em termos regionais entre 1995 e 2008, por meio do exame dos PIBs das unidades da federação. O estudo mostra a evolução do PIB e do PIB per capita e da desigualdade em níveis estaduais e regionais, além de decompor a medida das disparidades entre as regiões e dentro delas. Também são abordados a distorção dos dados causada pelo Distrito Federal, e a comparação da concentração econômica no Brasil e em países selecionados.
Já o Comunicado do Ipea n° 72 desagrega de maneira inédita dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), publicada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados referentes à massa de rendimentos são estratificados por cor, gênero e ocupação – na pesquisa do IBGE, as informações são desagregadas apenas por região metropolitana. O trabalho permite uma interpretação mais profunda das características do mercado de trabalho nacional.
A análise das variáveis ligadas às condições de mobilidade da população tratadas na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, é o tema do Comunicado do Ipea n° 73. São utilizadas duas variáveis da PNAD: a posse de veículos privados nos domicílios e o tempo de percurso casa-trabalho dos trabalhadores. Os dados de 2009 são comparados aos de 2008, para mostrar a evolução dos indicadores no período considerado.
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 71
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 71
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 72
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 72
Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 73
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 73