Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea lançou a Revista Tempo do Mundo em Brasília

Ipea lançou a Revista Tempo do Mundo

 Nova publicação organizada pelo Instituto é quadrimestral e aprofunda o debate sobre temas globais.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 4, a Revista Tempo do Mundo, uma publicação quadrimestral que conta com versões em português e inglês. A ideia é promover debates contemporâneos no campo da economia política, com ênfase na temática do desenvolvimento, a partir de uma perspectiva Sul-Sul. 

A primeira edição traz artigos sobre temas como o aumento e a convergência da renda mundial, perspectivas para o pós-crise e para o Brasil em 2022 (bicentenário da independência), e economias em transição. Os textos são assinados por Heiner Flassbeck e Massimiliano La Marca, François-Xavier Merrien, Robert Guttmann, Ignacy Sachs, Cai Fang, Du Yang e Wang Meiyan, Emir Sader e Vladimir Popov.

A revista tem o objetivo de apresentar proposições para a elaboração de políticas públicas, privilegiando comparações internacionais e a interdisciplinaridade, sempre destacando o papel do planejamento. O nome da publicação é uma referência ao termo formulado por Fernand Braudel, historiador francês e um dos fundadores da Universidade de São Paulo.

O lançamento foi às16h, no auditório do Ipea em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício Ipea/BNDES), com transmissão ao vivo pela internet.

Outra publicação do Instituto voltada ao debate de temas mundiais, o Boletim de Economia e Política Internacional, foi lançada em fevereiro pela Diretoria de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais (Dicod).

Leia a Revista Tempo do Mundo na íntegra

Suposta falta de engenheiros não é problema crônico

Suposta falta de engenheiros não é problema crônico

 

Assunto é abordado no sexto Boletim Radar, que discute também a Lei do Bem e a reclassificação de propriedades agrícolas

 Foto: Sidney Murrieta
O diretor Marcio Wohlers, da Diset, fez a
apresentação do boletim

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quarta-feira, 24, a sexta edição do boletim Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior. Produzida pela Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura (Diset), a publicação traz três artigos.

O primeiro artigo trata da possível escassez de engenheiros no mercado e de fatores que interferem no equilíbrio entre oferta e demanda deste tipo de profissional, como o crescimento econômico, a formação de novos engenheiros e a migração de funções. Segundo o técnico de planejamento e pesquisa Divonzir Gusso, a exploração da camada do Pré-sal vai exigir uma quantidade maior de engenheiros do que a existente hoje no Brasil. “Em compensação, essa área tem rentabilidade e usa tecnologia muito avançada,  o que gera uma grande capacidade de recrutamento no exterior. A preocupação seria se houvesse excesso de engenheiros saindo do País para buscar emprego em outro lugar”, afirmou.

Classificação na agricultura
Outro artigo do boletim propõe uma reclassificação das propriedades agrícolas com base em uma matriz tecnológica. Segundo o pesquisador José Eustáquio Filho, dados do último censo agropecuário mostram que, embora a agricultura familiar, no agregado, gere mais valor produtivo, a análise em separado dos cultivos mostra ganhos maiores na agricultura comercial. “A classificação não condiz com a afirmação de que os agricultores familiares são os que realmente necessitariam de um maior apoio financeiro do governo federal”, disse.

Para a outra autora do artigo, Junia da Conceição, o setor agrícola brasileiro traz uma dualidade: enquanto parte é modernizada e possui ganhos de produtividade altíssimos, outra parte está atrasada. “A criação do Pronaf, por exemplo, é uma alternativa para puxar esses agricultores que não participaram do processo de modernização para que eles possam, também, usufruir de ganhos de produtividade e possam, de fato, se inserir no mercado.”

O terceiro artigo trata dos incentivos fiscais previstos no capítulo 3 da Lei nº 11.196/05, conhecida como Lei do Bem, o mais abrangente instrumento fiscal de estimulo à inovação no Brasil. “O estudo mostra a relação entre a Lei do Bem e a atividade de P&D (pesquisa e desenvolvimento) no Brasil. Para as grandes empresas, a lei do bem ainda não foi capaz de alterar a distribuição setorial dos gastos em P&D existentes no País”, afirmou  a autora, Graziela Zucoloto.

Lançamento
A apresentação do boletim foi feita pelo diretor da Diset, Marcio Wohlers, e pela diretora-adjunta, Fernanda De Negri, e pelos autores dos artigos. O evento, seguido de entrevista coletiva, ocorreu no auditório do Ipea em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES, subsolo) e teve início às 14h30. Houve transmissão online pelos sites www.ipea.gov.br e www.ipea.gov.br.

Leia a íntegra da sexta edição do Boletim Radar

Veja os gráficos sobre propriedades agrícolas

Veja os gráficos sobre Lei do Bem

Veja os gráficos sobre mão de obra na engenharia

Ipea e CNJ assinam acordo para a elaboração de estudo


Ipea e CNJ assinam acordo para a elaboração de estudo

Cooperação vai permitir o estabelecimento de parâmetros para medir a eficiência das atividades da Justiça no Brasil

Um acordo firmado entre o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai ajudar o Judiciário a melhorar suas ações de planejamento e gestão. O termo de cooperação técnica para a realização de estudo sobre e o custo unitário do processo de execução fiscal da União foi assinado na tarde desta terça-feira, 23, pelo presidente do CNJ, Gilmar Mendes, e pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, na sede do CNJ, em Brasília.

Segundo Pochmann, essa será uma oportunidade para que o Instituto, criado há 45 anos, amplie suas atribuições de realização de pesquisas e estudos relevantes para a elaboração de políticas públicas para os outros poderes da República, além do Executivo. "Estamos também diante de uma oportunidade que nos dará bons resultados em médio e longo prazos, pois os dados permitirão um melhor planejamento", disse.

O presidente CNJ, Gilmar Mendes, disse que a parceria pode ser ampliada futuramente. "Esse trabalho, por si só, já terá grande relevância, mas terá um valor adicional na medida em que o Ipea poderá prestar outros serviços de pesquisa ao CNJ e à Justiça brasileira", afirmou.

De acordo com o plano de trabalho acertado entre o CNJ e o Ipea, a pesquisa será realizada ao longo de 2010. O objetivo é construir uma metodologia para o cálculo dos custos dos procedimentos judiciais, tendo como ponto de partida as ações de execução fiscal da União, que, em 2006, respondiam por cerca de 37% do estoque de processos judiciais em andamento na Justiça Federal.

O estudo será desenvolvido pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) do CNJ e pela Diretoria de Estudos do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea. Contará ainda com a participação de juízes do CNJ e das cinco regiões da Justiça Federal, além de representantes da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal.

Publicações internacionais foram divulgadas no Itamaraty

Publicações internacionais foram divulgadas no Itamaraty

Evento teve a apresentação do Boletim de Economia e Política Internacional e da revista Tempo do Mundo

Foto: Sidney Murrieta

Mário Lisboa Theodoro, diretor da Dicod (E), participou da
divulgação das publicações do Ipea no Itamaraty

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE) promoveram nesta quarta-feira, dia 24, o evento Ipea e as Relações Econômicas e Políticas Internacionais, no qual foi feita a divulgação do Boletim de Economia e Política Internacional e da revista Tempo do Mundo.

O subsecretário de Cooperação e de Promoção Comercial do Ministério, Ruy Nogueira, afirmou que a parceria entre Itamaraty e Ipea já existia, mas agora essa cooperação passa a ser efetiva, considerando a internacionalização do Instituto na África, América Latina e Haiti, objetos de estudos sobre os mais diversos assuntos, como clima, G20 e energia.
 
O presidente do Ipea, Marcio Pochmann, ressaltou a importância dessa colaboração, pois o Instituto “não deve produzir estudos meramente acadêmicos, mas análises que tenham repercussão e apoio dos embaixadores, que são os gestores da política internacional brasileira”. Pochmann falou também sobre o processo de internacionalização do Ipea com a ajuda do MRE e a ampliação de estudos do Instituto na temática internacional, que resultou nas publicações do primeiro Boletim de Economia e Política Internacional e na revista Tempo do Mundo.

O boletim, realizado pela Diretoria de Estudos, Cooperação Técnica e Políticas Internacionais (Dicod), é trimestral e traz na primeira edição artigos sobre a reação dos países à crise, a geopolítica do etanol, as assimetrias estruturais no Mercosul, entre outros. Já a revista semestral é publicada em português e inglês e tem por meta promover o debate sul-sul, incorporando visões plurais de autores reconhecidos.

Pochmann sugeriu a participação dos embaixadores nas próximas edições da revista e destacou projetos em andamento, como a produção anual Mundo em Perspectiva, que trata da presença do Brasil no mundo, e um indicador que captará a percepção de parceiros, empresas multinacionais e consultorias internacionais sobre o Brasil.

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Samuel Pinheiro Guimarães, concluiu o evento reforçando o valor da cooperação entre Ipea e Itamaraty no cenário que o Brasil vive hoje, de diversificação do comércio exterior, acordos de cooperação tecnológica e científica com os países da América Latina e da África, e a presença política do País no mundo (desde 2003, foram 30 novas embaixadas brasileiras).

Destacou também os impactos dos acordos internacionais nas políticas públicas do Brasil. “A responsabilidade é muito grande para os que estão à frente dessas negociações. Por isso, a necessidade dessa parceria com o Ipea, que está em um processo permanente de geração de conhecimento sobre a realidade brasileira, cada vez mais complexa”, afirmou o ministro.

Leia a íntegra do Boletim de Economia e Política Internacional

Seminário discute o desenvolvimento do Nordeste brasileiro
Seminário discute o desenvolvimento do Nordeste brasileiro

 

O evento é realizado pelo Ipea em parceria com Ufal e vai reunir professores e pesquisadores em Maceió (AL)

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada promove, em Alagoas, o seminário Nordeste 2010. O evento, realizado em parceria com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), faz parte do programa Cátedras Ipea  para o Desenvolvimento, que oferece a professores de universidades brasileiras bolsas para estudar a obra de pensadores do desenvolvimento do País.

 O seminário será dividido em três mesas-redondas. A primeira terá como tema O Nordeste: A novo conjuntura - 2000/2010. Na segunda parte do evento, as discussões serão sobre a agroindústria canavieira no Nordeste. A terceira mesa tratará da obra do pernambucano Manuel Correia de Andrade, patrono escolhido pelo professor Cícero Péricles de Carvalho, da Ufal, contemplado com uma bolsa do programa Cátedras.

O evento será realizado nos dias 18 e 19 de março, auditório da Faculdade de Economia e Administração (FEAC) da Ufal, em Maceió. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até a data do seminário pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Programa
Lançado em 2009, o programa Cátedras Ipea  para o Desenvolvimento busca estimular o resgate das obras de pensadores brasileiros. Foram contemplados 14 professores de universidades públicas, que receberam bolsas para estudar, durante um ano, a obra do patrono escolhido. Como parte do programa, os professores devem instituir uma disciplina centrada no pensamento do respectivo patrono e estabelecer dados sobre sua obra que sirvam de subsídios para pensar o desenvolvimento de médio e longo prazo do País.
 

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