Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Economia nacional usa pouca mão de obra qualificada

Economia nacional usa pouca mão de obra qualificada


Professor Ben Ross Schneider, do MIT, abordou no Ipea as características do capitalismo na América Latina

Foto: Sidney Murrieta

O professor do MIT explicou os
atributos do capitalismo hierárquico

A presença de um número elevado de multinacionais no país e a exploração de recursos naturais por grandes grupos econômicos nacionais reduzem a demanda por mão de obra qualificada no Brasil. A tese foi defendida pelo professor Ben Ross Schneider, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele apresentou uma palestra sobre as variedades do capitalismo na América Latina nesta quinta-feira, 30, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para Schneider, o domínio de multinacionais em setores tecnológicos, intensivos em capital e pouco demandante de mão de obra inibe iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no país, que exigiriam quantidades maiores de trabalhadores com boa formação. Ao mesmo tempo, os setores primários, sob controle grandes grupos econômicos, são mais intensivos em mão de obra, mas contratam pouco pessoal com maior qualificação. 

Essa é uma das características do capitalismo hierárquico, categoria que explica o modelo de desenvolvimento e a estrutura das economias latino-americanas. “Nesse modelo hierárquico existe, pelo lado das empresas, multinacionais e grupos econômicos nacionais diversificados. O mercado laboral é atomizado, segmentado entre formais qualificados, formais pouco qualificados e uma grande parte de informais. Os níveis de qualificação são também bastante baixos. Essas características se complementam em um sentido negativo”, explicou.

“A ocupação pelas multinacionais, ainda no início, de espaços em setores tecnológicos, impediu o desenvolvimento de grupos nacionais, que ficaram restritos a áreas de bebidas, alimentos, mineração e celulose. Isso é um problema para a demanda de mão de obra qualificada, porque as multinacionais não criam setores de pesquisa e desenvolvimento no país. Os mais qualificados em setores como a mineração são minoria”, completou.

A solução para o dilema econômico brasileiro poderia ser inspirada nos países escandinavos. De acordo com Schneider, esses países, também muito dependentes da exploração de recursos naturais, firmaram um compromisso governamental e social com a educação pública e com o setor privado de pesquisa e desenvolvimento. Ross sugere que o Estado estimule os grupos nacionais a direcionar as rendas elevadas dos recursos naturais para atividades que envolvam a inovação e diversificação na produção.

Para Mansueto Almeida, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, a demanda por trabalhadores de baixa qualificação nas grandes empresas nacionais não é necessariamente ruim. “A maior oferta de trabalho no Brasil é de baixa qualificação. Se quiséssemos estimular setores de alta qualificação, teríamos de importar mão de obra, ou empregaríamos uma parcela muito pequena da sociedade”, argumentou.

Mansueto ressalta, entretanto, que o país deve adotar políticas para educar a população e mudar, no futuro, a estrutura econômica atual. “Existe o mito de que já investimos muito em educação, 5% do PIB, a média da OCDE, mas a Coreia do Sul, quando conseguiu se desenvolver, aplicava de 7% a 8% do PIB em formação e qualificação. Hoje temos dinheiro para fazer isso”, afirmou.

Estudo avaliou a evolução do comércio exterior chinês

Estudo avaliou a evolução do comércio exterior chinês


Comunicado do Ipea nº 97, apresentado na última quinta, explicou mudanças na balança e nos parceiros comerciais

As transformações estruturais do comércio exterior chinês. Esse foi o tema do Comunicado do Ipea nº 97, lançado na tarde de quinta-feira, 30, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em Brasília. Originalmente publicado no livro Comércio Internacional – aspectos teóricos e as experiências indianas e chinesas, editado pelo Instituto, o estudo visa fazer uma análise das transformações do comércio exterior chinês desde que foram inauguradas as reformas econômicas de 1978.

O estudo mostra que, desde então, o Produto Interno Bruto da China se multiplicou por 15 vezes em termos reais, crescendo a uma taxa média de quase 10% ao ano – superando, nesse período, qualquer outro país. A chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, ressaltou que o comércio exterior foi o principal fator para esse crescimento, tanto pela importação quanto pela exportação. “Quando importa, alimenta o setor interno, e, quando exporta, aumenta suas reservas”, disse.

De acordo com Acioly, as profundas modificações no perfil do comércio exterior da China não tiveram impacto somente em nível interno. As mudanças também se deram em termos de parceiros comerciais e se desenvolviam à medida que aumentavam as exportações. O sucesso dessa transição se deu muito pela intervenção do Estado chinês, que promoveu uma abertura gradual e pragmática, de maneira a controlar o ritmo de liberação das importações e de promoção de exportações.

Concluindo a apresentação, Acioly destacou que um ponto fundamental para o espantoso desenvolvimento do comércio exterior naquele país está diretamente relacionado ao fato de que a política macroeconômica esteve sempre de mãos dadas com a política cambial.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 97 - As transformações estruturais do comércio exterior chinês

Ipea divulga chamada para apoio a periódicos nacionais

Ipea divulga chamada para apoio a periódicos nacionais

Inscrições estão abertas. Propostas na área de ciências humanas devem ser enviadas ao Instituto até 31 de agosto

O Ipea lançou, em 1º de julho, seleção pública de propostas para publicação de periódicos brasileiros em ciências humanas. O objetivo da iniciativa é incentivar a publicação de periódicos científicos brasileiros de forma a fortalecê-los para que atinjam nível de excelência nacional e/ou internacional.

O formulário on-line para inscrições está disponível. As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto e encaminhadas ao Ipea apenas via internet até as 18h de 31 de agosto de 2011. Por meio da Chamada Pública nº 001/2011 do Subprograma de Apoio a Projetos Especiais do Ipea (PROESP) é possível saber todos os detalhes da seleção.

 

Ipea apresenta estudo sobre o comércio exterior chinês

Ipea apresenta estudo sobre o comércio exterior chinês


O lançamento do Comunicado nº 97, com transmissão pelo portal, foi nesta quinta-feira, dia 30, em Brasília

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 30 de junho, às 15h, o Comunicado do Ipea n° 97 - A evolução e as transformações estruturais do comércio exterior chinês. O estudo foi apresentado pela chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo), com transmissão on-line pelo portal www.ipea.gov.br.

O Comunicado faz uma análise das transformações do comércio exterior chinês desde que foram inauguradas as reformas econômicas de 1978. São apresentadas a evolução dos fluxos comerciais, as transformações na pauta comercial e dos parceiros comerciais ao longo do período de reestruturação dos regimes de comércio, bem como as principais políticas relacionadas ao comércio exterior adotadas pelo governo, que possibilitaram a expansão tanto das importações como, particularmente, das exportações.

O estudo revela que, além de ter recorrido a importantes reformas que introduziram no país elementos próprios ao funcionamento de uma economia de mercado, o governo chinês utilizou um amplo e variado espectro de instrumentos regulatórios e de intervenção direta no comércio exterior a fim de controlar o processo de abertura e direcioná-lo aos objetivos de planejamento do Estado.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 97 - As transformações estruturais do comércio exterior chinês

Ipea debate saúde ambiental em evento franco-brasileiro
Ipea debate saúde ambiental em evento franco-brasileiro

Instituto apresentou, em Brasília, resultados de estudo sobre abastecimento de água e esgotamento sanitário

Foto: Sidney Murrieta
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Jorge Abrahão (D) e Maria da Piedade representaram o Ipea no primeiro dia do seminário

Um estudo apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o Brasil alcançou a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMD) de reduzir as desigualdades no que diz respeito ao acesso a água potável, mas não no que se refere ao esgoto e à zona rural. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 28, durante a primeira edição do Seminário Franco-Brasileiro sobre Saúde Ambiental: Água, Saúde e Desenvolvimento.

Organizado pela Embaixada da França no Brasil e pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), com as parcerias do Ipea, do Ministério da Saúde, do Ministério das Cidades, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Fiocruz, da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde, o evento se estende até esta quinta, dia 30, no auditório da Fiocruz no campus da Universidade de Brasília (UnB).

O evento tem o objetivo debater políticas públicas e pesquisas científicas realizadas no Brasil e na França com foco na interação entre água, saúde humana e desenvolvimento, além de avaliar o tema no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMD). Outro aspecto em pauta no seminário diz respeito a questões a serem levadas ao próximo Fórum Mundial sobre Água, em Marselha, na França, previsto para acontecer em março de 2012.

No primeiro dia do seminário, o Ipea esteve presente nas discussões em torno do tema As políticas implementadas e os resultados alcançados no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Presidindo a mesa, o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Jorge Abrahão, abriu as apresentações fazendo um breve resumo do papel da instituição de relatoria dos ODM no Brasil.

Indicadores
Também representando o Ipea, a coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), Maria da Piedade Morais, apresentou resultados de estudos relacionados ao alcance dos ODM nos estados brasileiros no contexto da sustentabilidade ambiental. De acordo com a pesquisadora, o Brasil alcançou a meta de reduzir as desigualdades no que se relaciona ao acesso a água com canalização interna proveniente de rede geral. O percentual passou de 82,3%, em 1992, para 91,6%, em 2008.

Maria da Piedade ressaltou, no entanto, que quando os dados são avaliados por unidades da federação e zona rural, ainda há muito espaço para a melhoria dos indicadores, fazendo com que o alcance dessa meta ainda não seja uma realidade. Segundo ela, considerando todos os recortes geográficos e socioeconômicos, as desigualdades ainda permanecem em patamares bastante elevados.

Nas áreas rurais, embora tenha sido registrado um avanço significativo na proporção da população abastecida por rede geral, com ou sem canalização interna – que passou de 12,4%, em 1992, para 32,6%, em 2008 –, o percentual de cobertura por rede pública ainda é bem inferior ao registrado nas áreas urbanas, não tendo sido possível alcançar a meta de reduzir pela metade as desigualdades. O estudo aponta que na zona rural a água utilizada pelas famílias ainda provém principalmente de poços, nascentes ou outro tipo de fonte.

Esgoto
A desigualdade espacial e social também se dá no acesso aos serviços de esgotamento sanitário. Na escala regional, os maiores déficits ocorrem no Norte, Centro-Oeste e Nordeste e nas áreas rurais. Embora o percentual de cobertura por rede geral de esgotos ou fossa séptica tenha subido de 10,3%, em 1992, para 23,1%, em 2008, as condições ainda são inadequadas. No campo, 46,6% da população é atendida por fossas rudimentares, 5,6% por vala, 3,1% lançam seus esgotos diretamente nos rios, lagos ou mar, 0,6% adotam outro tipo de solução não adequada e 21% não possuem nenhum tipo de esgotamento sanitário.

No acesso simultâneo aos dois tipos de serviço de saneamento básico, o porcentual da população urbana servida por água canalizada de rede geral no interior do domicílio e esgotamento sanitário de rede geral ou fossa séptica passou de 62,3%, em 1992, para 76,0%, em 2008. Levando-se em conta os aspectos étnicos, mesmo tendo sofrido redução de 13% nos últimos 16 anos, as desigualdades no acesso a saneamento adequado ainda são bastante pronunciadas: 82,2% da população branca está coberta por serviços de água e esgoto adequados, contra apenas 69,4% de cobertura entre os pretos e pardos.

Também fizeram parte da mesa de debates os representantes da Secretaria Geral da Presidência da República, Olavo Perondi, da Universidade do Litoral Côte D’Opale, Bernard Drobenko, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Léo Heller, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Maria Celina Berardinelli Arraes.

Ipea debate a pobreza extrema na Bahia

Ipea debate a pobreza extrema na Bahia
 
Série de seminários sobre a dimensão e a medida da pobreza extrema chegou a Salvador nesta sexta-feira, 01/07

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Governo do Estado da Bahia organizaram nesta sexta-feira, 01/07, em Salvador, o seminário A Dimensão e a Medida da Pobreza Extrema no Brasil– O Caso da Bahia. O evento foi realizado no hotel Sol Bahia (Rua Manoel Antonio Galvão, 1075 – Pituaçú), a partir das 9h.

Um dos principais realizadores de estudos sobre o enfrentamento da pobreza no país, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) vem realizando uma série de seminários, em diferentes capitais brasileiras. A intenção é reunir técnicos doIpea, dos governos estaduais e de outros institutos de pesquisa para traçar um perfil regional da pobreza extrema e fornecer subsídios para o combate à miséria.

Em Salvador, participaram da mesa de abertura o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro, o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Carlos Alberto Lopes Brasileiro, e a secretária da Casa Civil, Eva Maria Cella Dal Chiavon. O painel de debate teve a presença de Wilson José Vasconcelos Dias, da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Antonio Almerico Biondi Lima, da Secretaria de Educação, José Geraldo Reis dos Santos, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, e da professora da UESB Fernanda Calasans Costa.

Confira os gráficos da apresentação sobre pobreza extrema na Bahia

Ipea estima crescimento de 2,8% da produção industrial

Ipea estima crescimento de 2,8% da produção industrial


Indicador PIM, elaborado pela Dimac, é referente à comparação entre maio de 2011 e o mesmo mês do ano anterior

O indicador de Produção Industrial Mensal (PIM) de junho de 2011 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o resultado da produção in¬dustrial mensal de maio de 2011 registrará crescimento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com abril deste ano, a previsão é de que tenha havido crescimento de 1,3% na produção com ajuste sazonal.

Todos os indicadores setoriais voltaram a regis¬trar crescimento na comparação com o mesmo perío¬do de 2010. Os indicadores são os mesmos utiliza¬dos no modelo de previsão da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): fluxo de veículos pesados em rodovias concedidas; expedição de papelão ondulado; produção de autoveículos; e carga de energia.

O destaque positivo ficou por conta do fluxo de veículos pesados, que avançou 1,3% na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2010, a alta foi de 7,7%. Já a produção de autoveículos recuou pelo terceiro mês consecutivo no índice com ajuste sazonal, retraindo 0,4% sobre abril. Em relação a maio de 2010, a produção representou um acréscimo de 2,1%. O setor atingiu um total de 1,41 milhão de unidades produzidas, ficando num patamar 8,0% superior ao do mesmo período do ano passado.

Outro setor com resultado positivo foi o de expedição de papelão ondulado. O avanço de 2,3% não foi suficiente para evitar a queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Indicador
Produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, o indicador PIM é divulgado antes de os números oficiais da PIM-PF serem lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Seminário aborda futuro do trabalho doméstico no país

Seminário aborda futuro do trabalho doméstico no país


Debate ocorreu nesta quarta, às 9h, em Brasília. Hotsite traz programação do Ano Internacional dos Afrodescendentes

Nesta quarta-feira, dia 29, das 9h às 18h, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou o primeiro de uma série de seminários para marcar o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O tema deste primeiro encontro foi Que trabalho doméstico queremos para o Brasil do século XXI? O seminário, em Brasília (SBS, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo), teve a participação de parlamentares, acadêmicos, e contou com a parceria da ONU Mulheres, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) e da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad).

As Nações Unidas estabeleceram 2011 como Ano Internacional dos Afrodescendentes, em referência aos 10 anos da Conferência de Durban. Na última década, o Ipea tem desenvolvido uma série de trabalhos sobre as desigualdades raciais no Brasil. Estudos sobre as condições de vida da população negra e acompanhamento de políticas públicas no campo da igualdade racial têm sido objeto de preocupação do Instituto. Coerente com essa trajetória, o Instituto promoverá em 2011 uma série de seminários com essa temática.

As atividades propostas para o ano, assim como estudos e pesquisas relacionadas às desigualdades raciais no Brasil podem ser encontradas no recém-criado hotsite www.ipea.gov.br/igualdaderacial. Acesse e mantenha-se informado. O seminário desta quarta teve transmissão ao vivo pelo Portal Ipea (www.ipea.gov.br).

Professor do MIT apresenta palestra no Ipea

Professor do MIT apresenta palestra no Ipea


Ben Ross Schneider vai falar sobre o desenvolvimento do Capitalismo na América Latina e no Brasil

O professor Ben Ross Schneider, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), dará uma palestra no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, em Brasília, na próxima quinta-feira, 30. O tema será Variedades do Capitalismo, America Latina e Brasil.

Schneider é membro do departamento de ciência política do MIT e co-diretor do programa MIT Brasil. Especialista em política econômica e política latino-americana, ele foi consultor da Fundação Ford, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird) e do Instituto das Nações Unidas de Pesquisa do Desenvolvimento Social (Unrisd).

O professor Bem Ross pesquisa atualmente as diferentes bases institucionais do desenvolvimento do capitalismo na América Latina, com foco em temas como mercado de trabalho, investimento estrangeiro, grupos econômicos e capital humano.

A palestra será no auditório do 16° andar (SBS, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea), a partir das 16h. Após a fala de Ben Ross Schneider, haverá um debate com o diretor-adjunto de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Claudio Amitrano, e com o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Mansueto Almeida. Alexander Gomide, diretor-substituto de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia, coordenará a mesa.

MPOG e Ipea promovem debate sobre gestão pública

MPOG e Ipea promovem debate sobre gestão pública


O evento será nesta terça-feira, dia 28, às 15h, no auditório do Ministério do Planejamento, em Brasília

A Secretaria de Gestão e a Consultoria Jurídica do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), em parceria com Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, promovem a terceira edição do Ciclo de Debates: Democracia, o Direito e a Gestão Pública – Ano 2011.

Desta vez, o tema é Gradiente das Formas Jurídicas da Administração Pública e de Relacionamento com o Terceiro Setor e será apresentado por Valéria Alpino Bigonha Salgado, gerente de Projeto do Departamento de Articulação e Inovação Institucional da Secretaria de Gestão do MPOG.

O seminário será realizado nesta terça-feira, dia 28, das 15h às 17h, no auditório térreo do MPOG, e faz parte de uma série de debates que ocorrerão durante o ano – em média, dois seminários por mês, para a discussão dos temas democracia, direito e gestão pública. É necessária a confirmação de presença pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (61) 2020-4168.

O projeto
O Ciclo de Debates Democracia, o Direito e Gestão Pública é um fórum aberto às ideias e à livre discussão. Desde o lançamento, em 2009, foram realizados mais de 35 eventos em Brasília e em outras capitais, com o objetivo de viabilizar novos entendimentos entre agentes públicos sobre temas conflitantes da administração nas dimensões do direito e da gestão.

O objetivo é estimular a reflexão, aproximando profissionais de diversas áreas do conhecimento e experiência, com vistas à formulação de novos paradigmas e à construção de referenciais de atuação comuns para a administração pública brasileira.

Neste ano, o projeto abriu inscrição para selecionar artigos sobre Direito, Gestão e Democracia. O prazo para registrar os trabalhos vai até 8 de julho. Os artigos selecionados vão ser apresentados em novembro, em um seminário em Brasília.

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