Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea e Ipece divulgaram relatório ODM do Ceará

Ipea e Ipece divulgaram relatório ODM do Ceará

O estudo avaliou a evolução do Estado no cumprimento dos oito objetivos de desenvolvimento  do milênio 

Foto: Reinaldo Holanda
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A coordenadora de Estudos Setoriais do Ipea participou da apresentação do relatório em Fortaleza

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece) apresentaram nesta quinta-feira, dia 14,  em Fortaleza, o Relatório Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) do Estado do Ceará- 2010. O estudo é o primeiro a ser divulgado de uma série de relatórios avaliando a evolução dos dados referentes a cada um dos oito ODM em Estados brasileiros selecionados. O lançamento fez parte do oitavo aniversário do Ipece e foi realizado por meio de debates sobre os resultados do relatório no Auditório da Secretaria de Planejamento e Gestão.

No evento, também foi apresentado o Relatório  de Acompanhamento dos Objetivos do Milênio para a Região Nordeste, elaborado pelo Caen-UFC e que contou com o apoio do Ipea e do Pnud. Pelo Instituto, coordenou os dois trabalhos de Localização dos ODM na escala Subnacional (estadual e regional)  a coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos, da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), Maria da Piedade Morais, que participou da primeira mesa de debate sobre os ODM durante a divulgação dos relatórios.

“O processo de relatoria subnacional e a Localização dos ODMs nos estados é fundamental porque os indicadores nacionais apresentam a performance média do país e podem esconder importantes desigualdades regionais e sociais”, ressaltou Piedade. Acrescentou também que, como grande parte das ações e programas governamentais para o alcance das metas são de responsabilidade de estados e municípios, os relatórios subnacionais dos ODM são importantes instrumentos de fortalecimento do planejamento local e de desenvolvimento institucional, além de informar a sociedade sobre o avanço no alcance das metas.

O relatório mostra que o Ceará deverá atingir até 2015 a maioria das metas. Contudo, os indicadores das metas de três objetivos mostram que o estado e a sociedade cearense tem ainda grandes desafios a serem superados. São eles: garantir educação básica de qualidade para todos (ODM 2); melhorar a saúde das gestantes (ODM 5); e garantir a qualidade de vida e o respeito ao meio ambiente (ODM 7).

A elaboração do estudo é parte do Projeto Localização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio em Escala Subnacional, realizado em rede pelo Ipea em conjunto com dez instituições estaduais vinculadas à Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatística – ANIPES. Essas instituições foram responsáveis pela elaboração dos relatórios ODM nos seus respectivos estados, sob coordenação geral do Ipea, em um esforço de relatoria ODM por parte dos governos subnacionais que é inédito no mundo. O projeto contou com financiamento do Ipea/Proredes e com a participação das seguintes instituições, além do Ipea: SEPLAN (AM), IDESP (PA), Ipece (CE), SEI (BA), FJSN (ES), FJP (MG), Seade (SP), Ceperj (RJ), Ipardes (PR) e Sepin (GO).
 

Leia na íntegra o Relatório Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) do Estado do Ceará- 2010

Leia o Informe ODM do Estado do Ceará

Veja as apresentações:

Apresentação - 01
Apresentação - 02
Apresentação - 03 

 

Ipea divulga estudo sobre aeroportos no Brasil

Ipea divulga estudo sobre aeroportos no Brasil

Nota Técnica do Instituto trata de investimentos e perspectivas no setor aéreo brasileiro

Foto: Sidney Murrieta
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O Cordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea, Carlos Campos

O Ipea divulgou na manhã de quinta-feira, dia 14,  a nota técnica Aeroportos no Brasil: investimentos recentes perspectivas e preocupações. O estudo, que foi divulgado em coletiva transmitida ao vivo pelo site do Instituto, aborda a situação dos principais aeroportos brasileiros e os investimentos para a expansão dos serviços aeroportuários no país.

A Nota Técnica mostra que o plano de investimento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, Infraero, de R$1,4 bilhão ao ano (de 2011 a 2014) representa mais que o triplo da média anual investida entre 2003 e 2010. O investimento destina-se a treze aeroportos brasileiros, visando o atendimento da demanda crescente e a realização da Copa do Mundo, em 2014.

O estudo mostra que dez dos treze aeroportos que estão recebendo investimentos podem não ser completamente finalizados para a Copa de 2014.  A pesquisa deixa claro, porém, que os aeroportos provavelmente não terão atrasos em obras relativas às pistas, pátio e terminais provisórios. Carlos Campos, coordenador de Infraestrutura Econômica do Ipea  ressalta que os atrasos poderão ocorrer caso sejam mantidos os prazos médios para cumprimento das etapas de expansão.

O estudo também aponta que a demanda no setor aéreo aumentou, em média, 10,2% ao ano no período de 2003 a 2010. Somente no biênio 2009-2010, a demanda cresceu 20,4%, subindo de 128 milhões de passageiros, em 2009, para 154 milhões em 2010.

Leia a íntegra da Nota Técnica Aeroportos no Brasil

Nota de esclarecimento do Instituto ao jornal O Globo

Nota de esclarecimento do Instituto ao jornal O Globo

 

Ipea retifica matéria sobre assentamentos publicada no veículo

Foi publicada no Jornal O Globo do dia 12 de abril deste ano a reportagem Assentamentos ameaçam plano para barrar desmatamento da Amazônia, escrito pela jornalista Catarina Alencastro.

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) vem esclarecer que o documento citado na reportagem refere-se ao “Relatório Preliminar da Avaliação dos Resultados Atingidos pelo Plano de Ação de Prevenção e Controle do Desmatamento da Amazônia (PPCDAm)” elaborado por uma pareceria entre o Ipea, a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) e a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit) a pedido do Ministério do Meio Ambiente e da Comissão Executiva do PPCDAm.

Como consta do próprio título do documento, o estudo em questão está em fase preliminar, não dispõe de achados conclusivos e seu relatório ainda não se encontrava pronto para ser divulgado amplamente. Espera-se concluir a avaliação em julho.

A despeito disso, é importante frisar que algumas das informações da reportagem não refletem o conteúdo do documento. Por exemplo, o estudo não aponta os assentamentos como um entrave à estratégia do governo de controle do desmatamento, tampouco afirma que o Incra dificulta a legalização dos assentados. E é exagero dizer que a regularização fundiária das unidades de conservação é o principal gargalo do PPCDAm.

Projeção de crescimento do PIB fica entre 4% e 5%

Projeção de crescimento do PIB fica entre 4% e 5%

Carta de Conjuntura apresenta também previsões sobre a inflação e transações correntes

Foto: Divulgação Ipea
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Ipea divulga Carta de Conjuntura com previsões sobre o PIB, emprego e inflação

“O crescimento do PIB do país ficará entre 4% e 5%,” afirmou Roberto Messenberg, coordenador do Grupo de Análise e Previsões (GAP) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em coletiva sobre a Carta de Conjuntura nessa quarta-feira, 13, na representação do Instituto no Rio de Janeiro. Com relação à inflação, a previsão é de que se situe entre 5% e 6% este ano. A tendência para os próximos meses é de que as taxas de inflação continuem em patamares elevados e desacelerem um pouco nos últimos três meses do ano. 
 
Para Messenberg, há uma falsa expectativa de que a inflação poderia sair de controle. “O mercado está tentando induzir que a taxa de inflação será maior, para arrebentar as agendas do foco do desenvolvimento, por exemplo”, acredita. Segundo ele, não existe possibilidade de hiperinflações num país com reservas de capitais que valorizam o câmbio nominal da moeda local, como é o caso atual do Brasil.

A redução do crescimento econômico brasileiro em 2010, quando a economia se expandiu em 7,5%, se deve ao aumento dos juros juntamente com o menor impulso do setor fiscal. A pesquisa prevê que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficará entre 5% e 6% neste ano, situando-se, acima do centro da meta definida pelo governo, de 4,5%, porém abaixo do teto de 6,5%. O Instituto calcula que a variação no preço dos serviços deverá responder, sozinha, por mais de 2 pontos percentuais no IPCA.

O documento atesta que a inflação sobre os serviços é provocada por uma pressão de demanda, forçada pela melhora das condições do mercado de trabalho e pela elevação do poder aquisitivo dos trabalhadores. A Carta de Conjuntura aponta ainda que o choque da oferta sobre os grupos alimentos e bebidas, e os eventos climáticos, impactaram a inflação no início do ano. “A taxa de inflação deve sofrer pressão das commodities agrícolas ao longo do ano, do aumento do preço do petróleo e da resistência da inflação de serviços”, prevê Messenberg.

A projeção para o déficit em conta corrente este ano é entre US$ 63 bilhões e US$ 73 bilhões. De acordo com o estudo, a manutenção do alto nível de liquidez internacional, associada a um diferencial de juros favorável em relação à economia brasileira, deverá fazer com que o fluxo de capitais estrangeiros seja "mais do que suficiente" para financiar o avanço do déficit em conta corrente.

Leia a Carta de Conjuntura na íntegra

Estudo aborda relação do Brasil com BRICS
Ipea divulga estudo sobre relações comerciais do Brasil com os demais BRICS

Comunicado foi lançado nesta quarta-feira, dia 13, no auditório do Instituto em Brasília
 

Foto: Sidney Murrieta
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Os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea, André Calixtre e Flávio Lyrio

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentou nesta quarta-feira, dia 13, o Comunicado do Ipea n° 86: Relações comerciais e de investimentos do Brasil com os demais países do BRICS.  O estudo foi apresentado no auditório da sede do Instituto, em Brasília, pelos técnicos da Diretoria de Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Dinte) Flávio Lyrio e André Calixtre.

O Comunicado analisa o intercâmbio comercial e a realização de investimentos entre o Brasil e os demais países que formam o BRICS: Rússia, Índia, China e recentemente convidada a África do Sul.  O estudo aborda a crescente importância destes cinco países na demanda mundial, que contribuíram com mais de 60% do crescimento da economia global nos anos 2008-2009.

A ampliação da participação do BRICS no comércio mundial, também é objeto do estudo. O BRICS foram responsáveis por mais de 15% das importações mundiais em 2009, com destaque para a China, responsável por 10,7%. A China tem destaque especial não só pela pujança de sua economia, mas pelo seu dinamismo. As relações comerciais do Brasil com os demais países do BRICS são limitadas pelas assimetrias entre estas economias que devem ser mais bem explicitadas.   

O Comunicado do Ipea nº 86 é o último de uma série de três estudos que têm como tema os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com enfoque na China. Na quarta-feira, dia 6, foi apresentada em Brasília a primeira pesquisa da série, intitulada Internacionalização das empresas chinesas: as prioridades do investimento direto chinês no mundo (disponível pelo Portal Ipeawww.ipea.gov.br). E na sexta-feira, dia 08, o Instituto divulgou o Comunicado do Ipea n° 85 As relações bilaterais Brasil-China: a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasil.

A divulgação do Comunicado coincide com a ida de três técnicos do Ipea à China, no fim do março, para participar do Simpósio de Think-Tanks dos BRICS que correspondeu ao quarto encontro realizado entre centros de pesquisa dos BRICS. Os pesquisadores do Ipea também participaram de reunião política com o Conselheiro de Estado e Vice-Ministro de Relações Exteriores Dai Bingguo, na qual os participantes tiveram a oportunidade de apresentar algumas das questões tratadas no seminário e de ouvir explanação do Conselheiro sobre as linhas de ação da política externa chinesa.

Leia a íntegra do Comunicado no Ipea nº 86

Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 86

Estudo do Ipea avalia os aeroportos brasileiros

Estudo do Ipea avalia os aeroportos brasileiros

A Nota Técnica será divulgada nesta quinta-feira, dia 14, em Brasília
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga nesta quinta-feira, 14 de abril, às 10h, a Nota Técnica Aeroportos no Brasil: investimentos recentes, perspectivas e preocupações, na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo).
 
Dado o atual cenário de crescimento da economia brasileira e os dois grandes eventos que ocorrerão nesta década, Copa do Mundo e Olimpíadas, a pesquisa foi realizada a fim de se analisar o setor de transporte aéreo no país e identificar os gargalos que impedem o crescimento sustentável do Brasil.
 
O estudo apresenta o atual cenário de utilização dos aeroportos brasileiros. Para isso, foram comparadas a atual capacidade e o volume de passageiros nos terminais, a partir de dados da Infraero. Verificou-se também a viabilidade dos prazos previstos para a conclusão das obras planejadas pela Infraero para a Copa de 2014. A Nota avaliou ainda se o aumento da capacidade dos terminais para 2014, previsto no plano de investimentos da Infraero, será suficiente para atender à demanda estimada para 2014.
 
A pesquisa apresenta e analisa também os valores atualizados dos investimentos federais no setor aéreo entre 2003 e 2010, incluindo dados do orçamento fiscal e de investimentos das estatais (Infraero); além de avaliar o plano de investimentos futuros da Infraero.

Leia a íntegra da Nota Técnica Aeroportos no Brasil

Ipea divulga estudo sobre relações do Brasil com os BRICS
Ipea divulga estudo sobre relações comerciais do Brasil com os demais BRICS

Comunicado será lançado nesta quarta-feira, dia 13, no auditório do Instituto em Brasília
 
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresenta nesta quarta-feira, dia 13, às 14h30, o Comunicado do Ipea n° 86: Relações comerciais e de investimentos do Brasil com os demais países do BRICS.  O estudo será apresentado no auditório da sede do Instituto, em Brasília, (SBS, Quadra 1, Bl. J, Ed. BNDES) pela chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, e pelo técnico da Diretoria de Relações Econômicas e Políticas Internacionais (Dinte) Flávio Lyrio.

O Comunicado tem como objetivo analisar o intercâmbio comercial e a realização de investimentos entre o Brasil e os demais países que formam o BRICS: Rússia, Índia, China e recentemente convidada a África do Sul.  O estudo aborda a crescente importância destes cinco países na demanda mundial, que contribuíram com mais de 60% do crescimento da economia global nos anos 2008-2009. 

A ampliação da participação do BRICS no comércio mundial, também é objeto do estudo. O BRICS foram responsáveis por mais de 15% das importações mundiais em 2009, com destaque para a China, responsável por 10,7%. A China tem destaque especial não só pela pujança de sua economia, mas pelo seu dinamismo. As relações comerciais do Brasil com os demais países do BRICS são limitadas pelas assimetrias entre estas economias que devem ser mais bem explicitadas.    

O Comunicado do Ipea nº 86 é o último de uma série de três estudos que têm como tema os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com enfoque na China. Na quarta-feira, dia 6, foi apresentada em Brasília a primeira pesquisa da série, intitulada Internacionalização das empresas chinesas: as prioridades do investimento direto chinês no mundo (disponível pelo Portal Ipeawww.ipea.gov.br). E na sexta-feira, dia 08, o Instituto divulgou o Comunicado do Ipea n° 85 As relações bilaterais Brasil-China: a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasil. 

A divulgação do Comunicado coincide com a ida de três técnicos do Ipea à China, no fim do março, para participar do Simpósio de Think-Tanks dos BRICS que correspondeu ao quarto encontro realizado entre centros de pesquisa dos BRICS. Os pesquisadores do Ipea também participaram de reunião política com o Conselheiro de Estado e Vice-Ministro de Relações Exteriores Dai Bingguo, na qual os participantes tiveram a oportunidade de apresentar algumas das questões tratadas no seminário e de ouvir explanação do Conselheiro sobre as linhas de ação da política externa chinesa.

Leia a íntegra do Comunicado no Ipea nº 86

Ipea divulga previsões para 2011 e a Carta de Conjuntura

Ipea divulga previsões para 2011 e a Carta de Conjuntura

Análise e previsões inéditas abordam temas como PIB, emprego, inflação, comércio, juros e finanças públicas

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentará as previsões para 2011 associadas ao cenário econômico brasileiro. O lançamento da Carta de Conjuntura, em coletiva de imprensa, será nesta quarta-feira, 13, às 11h, na Avenida Presidente Antonio Carlos, 51, auditório do 10º andar, no Rio de Janeiro.

No último dia 6, o Ipea divulgou projeções de uma pesquisa realizada junto a entidades do setor produtivo. No dia 13, o Instituto divulgará seus próprios números e o cenário da economia brasileira de acordo com o Grupo de Análise e Previsões (GAP), responsável pela elaboração da Carta de Conjuntura. Além da aguardada publicação, no mesmo evento, a Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea  também divulgará sua Avaliação de Previsões referentes a 2010, trabalho que aborda os números da economia brasileira no ano passado em comparação com as previsões realizadas pelo Instituto no início de 2010.

Sobre a Carta de Conjuntura
Publicação trimestral, a Carta de Conjuntura tem como objetivo acompanhar a conjuntura econômica brasileira por meio de seus principais indicadores. A Carta traz dados, estimativas e análises sobre nível de atividade econômica (demanda, oferta, produção industrial e comércio), emprego, inflação, setor externo (balança comercial, balanço de pagamentos), crédito e mercado financeiro (política monetária e taxas de juro, mercados de capitais e de crédito) e finanças públicas.

Leia a Carta de Conjuntura na íntegra

Comunicado do Ipea analisa as relações Brasil-China

Comunicado do Ipea analisa as relações Brasil-China
 
Estudo precede visita da presidenta Dilma Rousseff ao país asiático

Foto: Sidney Murrieta
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Ipea divulga estudo sobre as relações bilaterais entre Brasil e China

A China já é o maior importador dos produtos brasileiros desde 2009 quando deslocou os Estados Unidos, absorvendo 15,2% do total exportado pelo Brasil. As relações comerciais Brasil-China, entre 2000 e 2010, tiveram crescimento superior à elevação do comércio entre o Brasil e o mundo. Entre 2000 e 2010, as exportações brasileiras para a China elevaram-se de US$ 1,1 bilhão – 2% do total das exportações do Brasil – para US$ 30,8 bilhões – 15% do total, ao passo que as importações brasileiras da China cresceram de US$ 1,2 bilhão – 2% do total – para U$ 25,6 bilhões – 14% do total. Ao longo desse período, o saldo foi positivo para o Brasil em seis anos.

O dado está no Comunicado do Ipea n° 85 As relações bilaterais Brasil-China: a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasil, divulgado nesta sexta-feira, dia 08, na sede do Instituto, em Brasília. O documento inédito foi produzido no âmbito do acordo de cooperação entre o Ipea e o Ministério das Relações Exteriores, por ocasião da visita da presidenta Dilma Rousseff à China, em 12 de abril.

O texto destaca a concentração das exportações brasileiras em produtos básicos, e aponta que, apesar do Brasil estar em superávit em sua balança comercial com a China, sendo um importante fornecedor de alimentos, petróleo e matérias-primas, corre o risco de estagnar a médio e longo prazo como grande exportador de commodities. “As commodities são uma oportunidade e aumentar sua exportação não é ruim, mas não podemos deixar que nossa estrutura industrial seja deslocada para esse processo”, explicou o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Eduardo Costa Pinto.

E acrescentou que o Brasil deveria usar o investimento chinês para potencializar a infraestrutura e agregar valor à produção no território nacional para os segmentos do agronegócio, do minério e aço e do petróleo. Para a manufatura (automóveis, eletroeletrônica, motocicletas e equipamentos) faz-se necessário requerer um maior conteúdo local (firmas brasileiras) na produção de peças e componentes.

Segundo o estudo, o investimento direto estrangeiro chinês pode significar o aporte de capital e tecnologia nos segmentos de infraestrutura – ajudando na viabilização dos grandes projetos de infraestrutura economia e social do Programa de Aceleração do Crescimento, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 – de siderurgia, da cadeia do petróleo e de minério, auxiliando na expansão produtiva desses segmentos.

É preciso também ampliar a presença das empresas brasileiras no território chinês. Os desafios, no entanto, estão em diminuir as assimetrias nas políticas de atração de investimento direto desses países, refletidas em seus quadros regulatórios.

A série de Comunicados terá, ainda, um estudo sobre as relações bilaterais de comércio e investimento do Brasil com os outros países dos BRICS (Rússia, Índia e África do Sul). Na quarta-feira, dia 6, foi apresentada em Brasília a primeira pesquisa da série, intitulada Internacionalização das empresas chinesas: as prioridades do investimento direto chinês no mundo (disponível pelo Portal Ipeawww.ipea.gov.br). A cúpula dos BRICS será realizada em 14 de abril, na cidade chinesa de Sanya.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 85

Leia a versão completa do estudo que originou o Comunicado do Ipea nº 85

Veja os gráficos da apresentação do Comunicado do Ipea nº 85

Comunicado do Ipea analisa as relações Brasil-China

Comunicado do Ipea analisa as relações Brasil-China
 
Estudo será divulgado nesta sexta-feira, 8, em Brasília, precede visita da presidenta Dilma Rousseff ao país asiático

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada apresentou nesta sexta-feira, dia 8 de abril, às 10h, o segundo Comunicado do Ipea de uma série de três estudos que têm como tema os países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com enfoque na China. A pesquisa que foi divulgada nesta sexta, na sede do Instituto em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 1, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo), com transmissão ao vivo pelo Portal Ipea, é sobre As relações bilaterais Brasil-China: a ascensão da China no sistema mundial e os desafios para o Brasil.

Trata-se de um documento inédito produzido no âmbito do acordo de cooperação entre o Ipea e o Ministério das Relações Exteriores, por ocasião da visita da presidenta Dilma Rousseff à China, em 12 de abril. O texto apresenta o histórico do comércio Brasil-China, destacando a concentração das exportações brasileiras em produtos básicos, e aponta oportunidades e ameaças. O Comunicado propõe, ainda, estratégias disponíveis para o governo enfrentar os desafios da ampliação das relações com os chineses.

A série de Comunicados terá, ainda, um estudo sobre as relações bilaterais de comércio e investimento do Brasil com os outros países dos BRICS (Rússia, Índia e África do Sul). Na quarta-feira, dia 6, foi apresentada em Brasília a primeira pesquisa da série, intitulada Internacionalização das empresas chinesas: as prioridades do investimento direto chinês no mundo (disponível pelo Portal Ipeawww.ipea.gov.br). A cúpula dos BRICS será realizada em 14 de abril, na cidade chinesa de Sanya.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 85

Leia a versão completa do estudo que originou o Comunicado do Ipea nº 85

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