11ª edição do IEF será apresentada em Brasília
Índice elaborado pelo Ipea aponta para uma recuperação das perspectivas otimistas em relação à situação socioeconômica do país
A décima primeira edição do Índice de Expectativas das Famílias (IEF), com resultados relativos ao mês de junho, será apresentada nesta quarta-feira, 6 de julho, às 14h30, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília (SBS, Qd. 1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo). A divulgação será feita pelo presidente do Instituto, Marcio Pochmann.
Produzido pelo Ipea desde agosto do ano passado, o IEF revela a percepção das famílias brasileiras em relação à situação socioeconômica do país para os próximos 12 meses e para os cinco anos seguintes. A pesquisa aborda temas como:
- situação econômica nacional;
- condição financeira passada e futura;
- decisões de consumo;
- endividamento e condições de quitação de dívidas e contas atrasadas;
- mercado de trabalho, especialmente nos quesitos segurança na ocupação e sentimento futuro de melhora profissional.
O IEF é realizado em 3.810 domicílios, em mais de 200 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Utiliza-se o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5%, com um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões.
Leia a íntegra do IEF nº 11, referente a junho de 2011
Veja os gráficos da apresentação do IEF nº 11
Ipea prepara balanço sobre cooperação internacional
Publicação trará dados sobre recursos investidos pelo país em projetos de promoção do desenvolvimento mundial
O Ipea iniciou na semana passada a coleta de dados para o a edição de 2011 do levantamento sobre a Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi). Durante cinco dias, 110 representantes, de 70 órgãos da administração federal participaram de reuniões nas quais foram apresentadas orientações para o preenchimento do formulário eletrônico que alimentará o banco de dados do Instituto sobre o assunto.
Novas reuniões serão realizadas até o final de julho com o objetivo de coletar informações relacionadas à participação do Brasil em projetos voltados para a promoção do desenvolvimento mundial. Os encontros envolverão todas as organizações do governo federal que destinam recursos às atividades de cooperação internacional.
O levantamento sobre a Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional foi realizado pela primeira vez no ano passado e englobou o período de
A divulgação das novas informações será feita pelo governo brasileiro em outubro, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. “Hoje somos doadores de recursos no contexto mundial e daí surgiu essa necessidade, a demanda trazida pela Presidência e o Ministério das Relações Exteriores, de sabermos o que estamos fazendo e o quanto estamos destinando”, resumiu João Brígido Bezerra Lima, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea e coordenador do projeto.
Economia nacional usa pouca mão de obra qualificada
Professor Ben Ross Schneider, do MIT, abordou no Ipea as características do capitalismo na América Latina
Foto: Sidney Murrieta |
![]() O professor do MIT explicou os atributos do capitalismo hierárquico |
A presença de um número elevado de multinacionais no país e a exploração de recursos naturais por grandes grupos econômicos nacionais reduzem a demanda por mão de obra qualificada no Brasil. A tese foi defendida pelo professor Ben Ross Schneider, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Ele apresentou uma palestra sobre as variedades do capitalismo na América Latina nesta quinta-feira, 30, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Para Schneider, o domínio de multinacionais em setores tecnológicos, intensivos em capital e pouco demandante de mão de obra inibe iniciativas de pesquisa e desenvolvimento no país, que exigiriam quantidades maiores de trabalhadores com boa formação. Ao mesmo tempo, os setores primários, sob controle grandes grupos econômicos, são mais intensivos em mão de obra, mas contratam pouco pessoal com maior qualificação.
Essa é uma das características do capitalismo hierárquico, categoria que explica o modelo de desenvolvimento e a estrutura das economias latino-americanas. “Nesse modelo hierárquico existe, pelo lado das empresas, multinacionais e grupos econômicos nacionais diversificados. O mercado laboral é atomizado, segmentado entre formais qualificados, formais pouco qualificados e uma grande parte de informais. Os níveis de qualificação são também bastante baixos. Essas características se complementam em um sentido negativo”, explicou.
“A ocupação pelas multinacionais, ainda no início, de espaços em setores tecnológicos, impediu o desenvolvimento de grupos nacionais, que ficaram restritos a áreas de bebidas, alimentos, mineração e celulose. Isso é um problema para a demanda de mão de obra qualificada, porque as multinacionais não criam setores de pesquisa e desenvolvimento no país. Os mais qualificados em setores como a mineração são minoria”, completou.
A solução para o dilema econômico brasileiro poderia ser inspirada nos países escandinavos. De acordo com Schneider, esses países, também muito dependentes da exploração de recursos naturais, firmaram um compromisso governamental e social com a educação pública e com o setor privado de pesquisa e desenvolvimento. Ross sugere que o Estado estimule os grupos nacionais a direcionar as rendas elevadas dos recursos naturais para atividades que envolvam a inovação e diversificação na produção.
Para Mansueto Almeida, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea, a demanda por trabalhadores de baixa qualificação nas grandes empresas nacionais não é necessariamente ruim. “A maior oferta de trabalho no Brasil é de baixa qualificação. Se quiséssemos estimular setores de alta qualificação, teríamos de importar mão de obra, ou empregaríamos uma parcela muito pequena da sociedade”, argumentou.
Mansueto ressalta, entretanto, que o país deve adotar políticas para educar a população e mudar, no futuro, a estrutura econômica atual. “Existe o mito de que já investimos muito em educação, 5% do PIB, a média da OCDE, mas a Coreia do Sul, quando conseguiu se desenvolver, aplicava de 7% a 8% do PIB em formação e qualificação. Hoje temos dinheiro para fazer isso”, afirmou.
Estudo avaliou a evolução do comércio exterior chinês
Comunicado do Ipea nº 97, apresentado na última quinta, explicou mudanças na balança e nos parceiros comerciais
As transformações estruturais do comércio exterior chinês. Esse foi o tema do Comunicado do Ipea nº 97, lançado na tarde de quinta-feira, 30, no auditório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
O estudo mostra que, desde então, o Produto Interno Bruto da China se multiplicou por 15 vezes em termos reais, crescendo a uma taxa média de quase 10% ao ano – superando, nesse período, qualquer outro país. A chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, ressaltou que o comércio exterior foi o principal fator para esse crescimento, tanto pela importação quanto pela exportação. “Quando importa, alimenta o setor interno, e, quando exporta, aumenta suas reservas”, disse.
De acordo com Acioly, as profundas modificações no perfil do comércio exterior da China não tiveram impacto somente em nível interno. As mudanças também se deram em termos de parceiros comerciais e se desenvolviam à medida que aumentavam as exportações. O sucesso dessa transição se deu muito pela intervenção do Estado chinês, que promoveu uma abertura gradual e pragmática, de maneira a controlar o ritmo de liberação das importações e de promoção de exportações.
Concluindo a apresentação, Acioly destacou que um ponto fundamental para o espantoso desenvolvimento do comércio exterior naquele país está diretamente relacionado ao fato de que a política macroeconômica esteve sempre de mãos dadas com a política cambial.
Ipea divulga chamada para apoio a periódicos nacionais
Inscrições estão abertas. Propostas na área de ciências humanas devem ser enviadas ao Instituto até 31 de agosto
O Ipea lançou, em 1º de julho, seleção pública de propostas para publicação de periódicos brasileiros em ciências humanas. O objetivo da iniciativa é incentivar a publicação de periódicos científicos brasileiros de forma a fortalecê-los para que atinjam nível de excelência nacional e/ou internacional.
O formulário on-line para inscrições está disponível. As propostas devem ser apresentadas sob a forma de projeto e encaminhadas ao Ipea apenas via internet até as 18h de 31 de agosto de 2011. Por meio da Chamada Pública nº 001/2011 do Subprograma de Apoio a Projetos Especiais do Ipea (PROESP) é possível saber todos os detalhes da seleção.
Ipea apresenta estudo sobre o comércio exterior chinês
O lançamento do Comunicado nº 97, com transmissão pelo portal, foi nesta quinta-feira, dia 30, em Brasília
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 30 de junho, às 15h, o Comunicado do Ipea n° 97 - A evolução e as transformações estruturais do comércio exterior chinês. O estudo foi apresentado pela chefe da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea, Luciana Acioly, na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo), com transmissão on-line pelo portal www.ipea.gov.br.
O Comunicado faz uma análise das transformações do comércio exterior chinês desde que foram inauguradas as reformas econômicas de 1978. São apresentadas a evolução dos fluxos comerciais, as transformações na pauta comercial e dos parceiros comerciais ao longo do período de reestruturação dos regimes de comércio, bem como as principais políticas relacionadas ao comércio exterior adotadas pelo governo, que possibilitaram a expansão tanto das importações como, particularmente, das exportações.
O estudo revela que, além de ter recorrido a importantes reformas que introduziram no país elementos próprios ao funcionamento de uma economia de mercado, o governo chinês utilizou um amplo e variado espectro de instrumentos regulatórios e de intervenção direta no comércio exterior a fim de controlar o processo de abertura e direcioná-lo aos objetivos de planejamento do Estado.
Instituto apresentou, em Brasília, resultados de estudo sobre abastecimento de água e esgotamento sanitário
Foto: Sidney Murrieta |
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Jorge Abrahão (D) e Maria da Piedade representaram o Ipea no primeiro dia do seminário |
Um estudo apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que o Brasil alcançou a meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMD) de reduzir as desigualdades no que diz respeito ao acesso a água potável, mas não no que se refere ao esgoto e à zona rural. Os dados foram apresentados nesta terça-feira, 28, durante a primeira edição do Seminário Franco-Brasileiro sobre Saúde Ambiental: Água, Saúde e Desenvolvimento.
Organizado pela Embaixada da França no Brasil e pelo Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento (IRD), com as parcerias do Ipea, do Ministério da Saúde, do Ministério das Cidades, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, da Fiocruz, da Organização Mundial da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde, o evento se estende até esta quinta, dia 30, no auditório da Fiocruz no campus da Universidade de Brasília (UnB).
O evento tem o objetivo debater políticas públicas e pesquisas científicas realizadas no Brasil e na França com foco na interação entre água, saúde humana e desenvolvimento, além de avaliar o tema no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (OMD). Outro aspecto em pauta no seminário diz respeito a questões a serem levadas ao próximo Fórum Mundial sobre Água, em Marselha, na França, previsto para acontecer em março de 2012.
No primeiro dia do seminário, o Ipea esteve presente nas discussões em torno do tema As políticas implementadas e os resultados alcançados no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Presidindo a mesa, o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Instituto, Jorge Abrahão, abriu as apresentações fazendo um breve resumo do papel da instituição de relatoria dos ODM no Brasil.
Indicadores
Também representando o Ipea, a coordenadora de Estudos Setoriais Urbanos da Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur), Maria da Piedade Morais, apresentou resultados de estudos relacionados ao alcance dos ODM nos estados brasileiros no contexto da sustentabilidade ambiental. De acordo com a pesquisadora, o Brasil alcançou a meta de reduzir as desigualdades no que se relaciona ao acesso a água com canalização interna proveniente de rede geral. O percentual passou de 82,3%, em 1992, para 91,6%, em 2008.
Maria da Piedade ressaltou, no entanto, que quando os dados são avaliados por unidades da federação e zona rural, ainda há muito espaço para a melhoria dos indicadores, fazendo com que o alcance dessa meta ainda não seja uma realidade. Segundo ela, considerando todos os recortes geográficos e socioeconômicos, as desigualdades ainda permanecem em patamares bastante elevados.
Nas áreas rurais, embora tenha sido registrado um avanço significativo na proporção da população abastecida por rede geral, com ou sem canalização interna – que passou de 12,4%, em 1992, para 32,6%, em 2008 –, o percentual de cobertura por rede pública ainda é bem inferior ao registrado nas áreas urbanas, não tendo sido possível alcançar a meta de reduzir pela metade as desigualdades. O estudo aponta que na zona rural a água utilizada pelas famílias ainda provém principalmente de poços, nascentes ou outro tipo de fonte.
Esgoto
A desigualdade espacial e social também se dá no acesso aos serviços de esgotamento sanitário. Na escala regional, os maiores déficits ocorrem no Norte, Centro-Oeste e Nordeste e nas áreas rurais. Embora o percentual de cobertura por rede geral de esgotos ou fossa séptica tenha subido de 10,3%, em 1992, para 23,1%, em 2008, as condições ainda são inadequadas. No campo, 46,6% da população é atendida por fossas rudimentares, 5,6% por vala, 3,1% lançam seus esgotos diretamente nos rios, lagos ou mar, 0,6% adotam outro tipo de solução não adequada e 21% não possuem nenhum tipo de esgotamento sanitário.
No acesso simultâneo aos dois tipos de serviço de saneamento básico, o porcentual da população urbana servida por água canalizada de rede geral no interior do domicílio e esgotamento sanitário de rede geral ou fossa séptica passou de 62,3%, em 1992, para 76,0%, em 2008. Levando-se em conta os aspectos étnicos, mesmo tendo sofrido redução de 13% nos últimos 16 anos, as desigualdades no acesso a saneamento adequado ainda são bastante pronunciadas: 82,2% da população branca está coberta por serviços de água e esgoto adequados, contra apenas 69,4% de cobertura entre os pretos e pardos.
Também fizeram parte da mesa de debates os representantes da Secretaria Geral da Presidência da República, Olavo Perondi, da Universidade do Litoral Côte D’Opale, Bernard Drobenko, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Léo Heller, e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Maria Celina Berardinelli Arraes.
Ipea debate a pobreza extrema na Bahia
Série de seminários sobre a dimensão e a medida da pobreza extrema chegou a Salvador nesta sexta-feira, 01/07
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Governo do Estado da Bahia organizaram nesta sexta-feira, 01/07, em Salvador, o seminário A Dimensão e a Medida da Pobreza Extrema no Brasil– O Caso da Bahia. O evento foi realizado no hotel Sol Bahia (Rua Manoel Antonio Galvão, 1075 – Pituaçú), a partir das 9h.
Um dos principais realizadores de estudos sobre o enfrentamento da pobreza no país, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) vem realizando uma série de seminários, em diferentes capitais brasileiras. A intenção é reunir técnicos doIpea, dos governos estaduais e de outros institutos de pesquisa para traçar um perfil regional da pobreza extrema e fornecer subsídios para o combate à miséria.
Em Salvador, participaram da mesa de abertura o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão de Castro, o secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Carlos Alberto Lopes Brasileiro, e a secretária da Casa Civil, Eva Maria Cella Dal Chiavon. O painel de debate teve a presença de Wilson José Vasconcelos Dias, da Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Antonio Almerico Biondi Lima, da Secretaria de Educação, José Geraldo Reis dos Santos, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, e da professora da UESB Fernanda Calasans Costa.
Confira os gráficos da apresentação sobre pobreza extrema na Bahia
Ipea estima crescimento de 2,8% da produção industrial
Indicador PIM, elaborado pela Dimac, é referente à comparação entre maio de 2011 e o mesmo mês do ano anterior
O indicador de Produção Industrial Mensal (PIM) de junho de 2011 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estima que o resultado da produção in¬dustrial mensal de maio de 2011 registrará crescimento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na comparação com abril deste ano, a previsão é de que tenha havido crescimento de 1,3% na produção com ajuste sazonal.
Todos os indicadores setoriais voltaram a regis¬trar crescimento na comparação com o mesmo perío¬do de 2010. Os indicadores são os mesmos utiliza¬dos no modelo de previsão da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): fluxo de veículos pesados em rodovias concedidas; expedição de papelão ondulado; produção de autoveículos; e carga de energia.
O destaque positivo ficou por conta do fluxo de veículos pesados, que avançou 1,3% na passagem de abril para maio, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com o mesmo período de 2010, a alta foi de 7,7%. Já a produção de autoveículos recuou pelo terceiro mês consecutivo no índice com ajuste sazonal, retraindo 0,4% sobre abril. Em relação a maio de 2010, a produção representou um acréscimo de 2,1%. O setor atingiu um total de 1,41 milhão de unidades produzidas, ficando num patamar 8,0% superior ao do mesmo período do ano passado.
Outro setor com resultado positivo foi o de expedição de papelão ondulado. O avanço de 2,3% não foi suficiente para evitar a queda de 0,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Indicador
Produzido pela Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea, o indicador PIM é divulgado antes de os números oficiais da PIM-PF serem lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Seminário aborda futuro do trabalho doméstico no país
Debate ocorreu nesta quarta, às 9h, em Brasília. Hotsite traz programação do Ano Internacional dos Afrodescendentes
Nesta quarta-feira, dia 29, das 9h às 18h, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou o primeiro de uma série de seminários para marcar o Ano Internacional dos Afrodescendentes. O tema deste primeiro encontro foi Que trabalho doméstico queremos para o Brasil do século XXI? O seminário, em Brasília (SBS, Quadra 1, Ed. BNDES/Ipea, auditório do subsolo), teve a participação de parlamentares, acadêmicos, e contou com a parceria da ONU Mulheres, do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA) e da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (Fenatrad).
As Nações Unidas estabeleceram 2011 como Ano Internacional dos Afrodescendentes, em referência aos 10 anos da Conferência de Durban. Na última década, o Ipea tem desenvolvido uma série de trabalhos sobre as desigualdades raciais no Brasil. Estudos sobre as condições de vida da população negra e acompanhamento de políticas públicas no campo da igualdade racial têm sido objeto de preocupação do Instituto. Coerente com essa trajetória, o Instituto promoverá em 2011 uma série de seminários com essa temática.
As atividades propostas para o ano, assim como estudos e pesquisas relacionadas às desigualdades raciais no Brasil podem ser encontradas no recém-criado hotsite www.ipea.gov.br/igualdaderacial. Acesse e mantenha-se informado. O seminário desta quarta teve transmissão ao vivo pelo Portal Ipea (www.ipea.gov.br).