Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea e ABDE apresentam resultado de pesquisa

Ipea e ABDE apresentam resultado de pesquisa


Apresentação de relatório sobre Instituições Financeiras de Desenvolvimento reuniu especialistas no Rio

Foi apresentado na manhã da última sexta-feira (3), no Rio de Janeiro, o resultado preliminar da pesquisa Papel e perspectivas das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFD) no sistema financeiro nacional. O estudo é resultado da parceria entre o Ipea e a Associação Brasileira das Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

Os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Ipea Victor Leonardo de Araújo e Murilo José Pires fizeram a apresentação do relatório com as conclusões preliminares.  Victor enfatizou a importância das IFD no crédito de longo prazo. “O perfil do prazo é melhor que o dos bancos privados, mas as IFDs podem alongar mais”, comentou o técnico. Ao abordar a concentração dos financiamentos pelas IFD nas regiões mais dinâmicas de cada estado, Murilo Pires deixou claro que o investimento ainda é muito concentrado. “No entanto, nota-se um movimento de desconcentração a partir de 2006”, ponderou o pesquisador do Ipea.

O diretor-adjunto de Estudos e Pesquisas Macroeconômicas do Ipea, Renaut Michel, participou da mesa de abertura, que foi composta também pelo presidente em exercício da ABDE, Luiz Alberto Pititinga. O trabalho foi comentado pela professora da Unicamp Maria Cristina Penido Freitas, que ressaltou a dificuldade de obtenção de dados sobre esse setor e falou sobre a distinção entre as IFD e os bancos privados. “O setor privado prioriza o lucro e foge do risco. Mesmo nos países desenvolvidos, o Estado está sempre presente na indução do desenvolvimento nos setores estratégicos. Os EUA são o maior exemplo disso”, enfatizou.

O superintendente executivo da ABDE, Marco Antonio de Araújo Lima, fez observações sobre a importância do planejamento até para os estados mais desenvolvidos do Brasil. O superintendente aproveitou para valorizar as parcerias entre o BNDES e as IFD.   “Nada mais legítimo que a união do BNDES com as IFD em prol do desenvolvimento estadual. Há muitos instrumentos que podem viabilizar o suporte do banco às IFD, inclusive a participação acionária”, destacou Marco Antônio.

Em seguida, no debate, tópicos mais expressivos da atuação das IFD no desenvolvimento, dentro do relatório da pesquisa, foram detalhados pelos participantes.  A metodologia e a abordagem da pesquisa foram também examinadas e, por conta da complexidade e da importância dos bancos de desenvolvimento para o País, foi proposta a abertura de nova agenda de pesquisas sobre o tema.

Ipea realiza seminário sobre aglomerações urbanas

Ipea realiza seminário sobre aglomerações urbanas


Evento foi realizado em Brasília. Outros dois seminários do Instituto trataram da Geografia Econômica

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizou, entre os dias 1° e 3 de setembro, uma série de seminários sobre Geografia Econômica. Os eventos tiveram a participação do professor Jacques Thisse, da Université Catholique de Louvain/CORE, da Bélgica.  Os seminários foram realizados em Brasília pela Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais (Dirur).

O primeiro seminário tratou das aglomerações urbanas e contou com a participação de representantes de órgãos como Ministério da Integração nacional; Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE); Banco do Nordeste do Brasil (BNB); Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan); e Universidade de Brasília (UnB) e, entre outros. Os outros dois seminários trataram das desigualdades espaciais e das teorias de Economia Urbana e da Geografia Econômica.

Programa
A visita do professor ao Brasil se deu com o apoio do Programa Professor Visitante Estrangeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PVE/Capes). Além de participar dos seminários, Tisse escreveu um artigo que fará parte de um livro da Dirur sobre economia urbana e ambiental e debateu com diversos pesquisadores trabalhos que estão sendo realizados pela diretoria. 

Famílias brasileiras estão otimistas com a economia

Famílias brasileiras estão otimistas com a economia

 

Entre os homens, os jovens e famílias de maior renda, grau de confiança mais elevado está no Norte e Nordeste

Os brasileiros estão otimistas em relação à situação socioeconômica do País, afirma o Índice de Expectativas das Famílias (IEF), constatado em pesquisa do Ipea realizada em 3.810 domicílios de 214 municípios de toda a federação e apresentada na terça-feira, dia 31, no Rio de Janeiro. O índice médio de otimismo foi de 62,75 pontos em agosto. E, para o futuro, o levantamento mostra que mais de 58% da população acreditam que o Brasil passará por melhores momentos nos próximos 12 meses. Mais de 55% acreditam que o cenário otimista também se repetirá nos próximos cinco anos.

A confiança é maior entre as pessoas com melhores rendimentos e os mais jovens, entre os entrevistados que se declararam negros, os que têm nível de escolaridade superior incompleto, e os que recebem benefícios do governo. As maiores proporções de otimistas foram constatadas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. O otimismo pode estar relacionado à melhoria da situação do orçamento das famílias - 73% dos entrevistados acreditam estar em melhores condições financeiras que há um ano.

“Quatro entre cinco famílias revelaram que a situação financeira melhorou. Essa melhoria foi registrada com maior proporção na Região Centro-Oeste (81,75% dos entrevistados), e a Região Sul foi a que concentrou um menor número de famílias com melhorias no orçamento (67,39%)”, afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann, em entrevista coletiva.

Leia a íntegra do IEF nº 1

Veja os gráficos da apresentação do IEF nº 1

Ipea assina cooperação técnica com a SBGC

Ipea assina cooperação técnica com a SBGC


Parceria prevê ações para realização de estudos, pesquisas e eventos ligados à gestão do conhecimento

O Ipea assinou com a Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (SBGC) um acordo de cooperação técnica que visa à implementação de ações conjuntas para a realização de estudos, pesquisas e eventos nas áreas de gestão do conhecimento e da inovação relacionadas a educação, saúde pública, TI, administração pública, sustentabilidade, PMEs, inteligência no setor público, cadeias produtivas e arranjos produtivos locais.

A parceria, firmada no último dia 2, quinta-feira, prevê outros temas de estudo em conjunto, como portais empresariais, educação corporativa, inteligência competitiva, comunidades de práticas e ferramentas Web 2.0. O acordo de cooperação inclui projetos para a aceleração do aprendizado e da capacitação de pessoas, a retenção e proteção de conhecimento estratégico e o aumento da capacidade de inovação.

Entre as práticas comuns de gestão do conhecimento estão: o registro de lições aprendidas, o compartilhamento de boas práticas, o cultivo de comunidades de prática, o gerenciamento de documentos e a construção de inteligência competitiva.

Fonte: SBGC

Ipea lança Índice de Expectativas das Famílias

Ipea lança Índice de Expectativas das Famílias

Pesquisa domiciliar inédita do Ipea mostra o que as famílias brasileiras esperam da economia no futuro próximo

O Índice de Expectativas das Famílias (IEF) será divulgado nesta terça-feira, a partir das 10h, no Rio de Janeiro no auditório do Ipea – (Av. Presidente Antônio Carlos, 51 - 10º andar, Rio de Janeiro-RJ).

O indicador reflete a percepção das famílias sobre questões como sua condição financeira em comparação à de um passado recente e expectativas para um futuro de curto a médio prazo.

Por meio da aplicação de 3.772 questionários presenciais na residência dos entrevistados, são levantadas as expectativas das famílias das cinco regiões naturais do Brasil. O Índice relacionará a dinâmica e o crescimento econômico ao comportamento e às expectativas das famílias.  A pesquisa terá a identificação do mês e região do Brasil em que as famílias foram ouvidas.

O IEF aponta se as pessoas se sentem seguras na sua ocupação atual e se têm expectativas de alguma melhoria profissional no curto prazo. Entre os aspectos medidos, constará a confiança das famílias na economia nacional, o grau de endividamento delas e as expectativas sobre o mercado de trabalho. O índice capta ainda a expectativa sobre as condições de as famílias quitarem suas dívidas e contas atrasadas.

Leia a íntegra do IEF nº 1

Veja os gráficos da apresentação do IEF nº 1

 

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