Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Ipea avalia inflação do Brasil na última década

Ipea avalia inflação do Brasil na última década


Estudo analisa relação entre os grupos de preços que compõem o IPCA e o crescimento econômico dos últimos anos

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada divulga nesta quinta-feira, 21, o Comunicado do Ipea nº 101 - A dinâmica da inflação brasileira: considerações a partir da desagregação do IPCA. O estudo será apresentado pelo técnico Thiago Sevilhano Martinez e pela diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas, Vanessa Petrelli de Correa, às 14h30, na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício Bndes/Ipea, auditório do subsolo).

O comunicado aborda o comportamento da inflação brasileira na última década, com maior destaque para o período após 2007. Os pesquisadores do Ipea fizeram a decomposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, para analisar quais são os grupos que mais influenciaram a inflação e como eles estão relacionados à trajetória recente de crescimento da economia brasileira. 

Desde 2004, o país vive uma fase de crescimento mais acelerado. No período, houve aumento nos preços das commodities e melhorias no mercado de trabalho e na distribuição de renda. O estudo avalia o impacto dessas mudanças nos preços dos grupos alimentos, bebidas, serviços, monitorados e industrializados, que formam o IPCA.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 101 - A Dinâmica da inflação brasileira: Considerações a partir da desagregação do IPCA

Ipea lança 7ª edição de boletim internacional

Ipea lança 7ª edição de boletim internacional


Publicação será apresentada em São Paulo, no  encontro da  Associação Brasileira de Relações Internacionais

Durante o 3° Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais (ABRI), será lançada a sétima edição do Boletim de Economia e Política Internacional (BEPI). A publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) traz sete artigos sobre as relações internacionais e a inserção externa do Brasil. O evento ocorrerá nesta sexta-feira, 22 de julho, às 9h, na Escola Politécnica da USP (Av. Prof. Luciano Gualberto, travessa 3 nº 380, sala C1-3), em São Paulo.

Participarão do lançamento os técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto Ivan Tiago Machado Oliveira, editor do BEPI, e Rodrigo Fracalossi de Moraes. Oliveira apresentará o artigo Multilateralismo comercial em xeque: que regulação do comércio internacional no século XXI?, escrito em parceria com a professora Vera Thostensen. O trabalho analisa os desafios ao regime multilateral de comércio à luz do impasse em Doha, identificando como o multilateralismo comercial está sendo colocado em xeque e apresentando cenários possíveis para a regulação do comércio internacional no século XXI.

Já Moraes, autor do artigo Missões de paz e comércio de armas: governança e “desgovernança” internacional na gestão de conflitos, explicará como a falta de governança sobre o comércio internacional de armas convencionais e armas leves e de pequeno porte tem sido um empecilho aos objetivos de missões de paz. Os professores convidados Lenina Pomeranz, da USP,  e Raphael Padula, da UFRJ, apresentarão os artigos Os condicionantes políticos de uma nova estratégia de desenvolvimento econômico da Rússia e A integração Brasil – Venezuela e o eixo Amazônia – Orinoco, respectivamente.

Esta edição do boletim traz ainda o retrato do comportamento do saldo em transações correntes da China a fim de apresentar os fatores que embasaram a evolução de seu superávit entre 2002 e 2008, por André Pineli, e uma avaliação da nova lei de segurança de alimentos dos Estados Unidos e suas possíveis externalidades para o comércio internacional, por Thiago Lima. O artigo final, assinado por Stephany Griffith-Jones e Kevin P. Gallagher, avalia os mecanismos de restrição aos fluxos de capitais especulativos que deveriam ser utilizados pelas nações industrializadas, com a permissão para que nações em desenvolvimento possam desenvolver regulamentação prudencial a fim de proteger a economia real.

 

Ipea divulga a segunda Carta de Conjuntura de 2011

Ipea divulga a segunda Carta de Conjuntura de 2011


Dados e análises abordam temas como PIB, emprego inflação, exportações, importações, juros e finanças públicas

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apresentará suas análises para o cenário econômico brasileiro no lançamento da Carta de Conjuntura, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 20 de julho, às 11h, na Avenida Presidente Antonio Carlos, 51, auditório do 10º andar, no Rio de Janeiro.

A Carta de Conjuntura é uma publicação de responsabilidade do Grupo de Análises e Previsões (GAP) do Ipea e que a sociedade sempre aguarda como referência para suas análises do futuro econômico brasileiro.

Publicação trimestral, a Carta de Conjuntura tem como objetivo acompanhar a conjuntura econômica brasileira por meio de seus principais indicadores. O boletim traz dados e estimativas sobre nível de atividade (demanda, oferta, produção industrial e comércio), emprego, inflação, setor externo (balança comercial, balanço de pagamentos), crédito e mercado financeiro (política monetária e taxas de juros, mercados de capitais e de crédito) e finanças públicas.

Leia a Carta de Conjuntura na íntegra

 

Rússia foi destaque em IDE durante a crise

Rússia foi destaque em IDE durante a crise


Comunicado do Ipea avaliou a internacionalização das empresas transnacionais russas

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira (14) o Comunicado do Ipea n° 99 – Ameaça ou oportunidade? Desdobramentos da crise financeira global para as empresas transnacionais russas. Apresentado em Brasília pelo técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto André Pineli, o estudo mostra que a Rússia, na primeira década deste século, foi o país emergente que mais se destacou no que diz respeito ao investimento direto estrangeiro. “Entre todos os países considerados emergentes, a Rússia ficou atrás somente de Hong Kong. Mas este é um caso a ser visto com cautela, porque boa parte dos seus investimentos é feito na China Continental e, se o considerarmos como a própria China, talvez esse investimento não devesse ser considerado como direto”, explicou o pesquisador.

Pineli fez uma análise da situação enfrentada por várias das principais empresas transnacionais (ETN) russas, a partir da eclosão da crise financeira global no segundo semestre de 2008. Segundo ele, o fluxo da saída de investimento estrangeiro naquele país entre 1999 e 2002 foi relativamente baixo, com uma tímida acelerada em 2003. A partir de 2006, esses investimentos começaram a se destacar, chegando ao seu ápice em 2008, ao atingir US$ 56.091 bilhões, com uma leve queda em 2009 e retomando o crescimento em 2010.

Fazendo um comparativo com os demais países que então compunham a sigla Building Better Global Economic (BRIC) - Brasil, Índia e China, Pinelli destacou que ao se analisar os fluxos acumulados de saída de investimento entre 2000 e 2009, a Rússia fica com a primeira colocação, alcançando US$ 170,7 bi. A China registrou US$ 126, 7 bi, o Brasil US$ 70,8 bi e a Índia US$ 60,6 Bi.

Ameaça ou oportunidade?

O estudo deixa claro que após anos de políticas agressivas de expansão internacional impulsionadas pela elevação dos preços internacionais das commodities, na eclosão da crise global de 2008, algumas das maiores ETN russas estavam bastante endividadas. Muitas empresas concederam parte de seus ativos mais valiosos e, em alguns casos, até mesmo suas próprias ações como garantias em empréstimos contratados no exterior, muitos deles com vencimento em curto prazo. E grau de vulnerabilidade dessas aos efeitos da crise dependeu fundamentalmente de três grupos de fatores, relacionados aos respectivos países de origem e de atuação, ao setor e/ou próprio empreendimento. As empresas menos alavancadas ou com maior grau de liquidez, por exemplo, tiveram nesse período mais oportunidades de expansão.

No que diz respeito a intervenção do Estado, a pesquisa mostra que, ao contrário do esperado por muitos, que viam na crise uma oportunidade de estatização de ativos privatizados a preços ínfimos nos anos de 1990, não ocorreram grandes nacionalizações de empresas privadas. Entre os motivos que teriam feito o Kremlin descartar o caminho da reestatização estão “a pouca disposição dos policy makers em assumir as dívidas das firmas problemáticas e a preocupação com possíveis convulsões sociais decorrentes do fechamento de fábricas nas monocidades”.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 99 - Ameaça ou oportunidade? Desdobramentos da crise financeira global para as empresas transnacionais russas

Assista ao lançamento do Comunicado

Pesquisa sugere critério de avaliação para a educação

Pesquisa sugere critério de avaliação para a educação


Proposta apresentada por mestranda da Harvard Kennedy School tem como foco a empregabilidade do estudante

Além de avaliar o estudante por critérios acadêmicos, o Ministério da Educação poderia medir seu grau de empregabilidade (sua facilidade para conseguir emprego). Esse é o principal objetivo da pesquisa que Susana Cordeiro Guerra, mestranda da Universidade Internacional Harvard Kennedy School apresentou em 1º de julho no auditório do Ipea no Rio de Janeiro, durante a oficina de trabalho O Retorno salarial em diferentes instituições de ensino superior no mercado de trabalho no Brasil.

O trabalho preliminar pretende criar um novo critério de avaliação para ser usado pelo Ministério da Educação, focado apenas na absorção do mercado de trabalho dos profissionais formados nas diversas instituições brasileiras. O retorno salarial do estudante também poderia ser um critério.

Segundo Susana, “o trabalho ainda é embrionário, mas é de muita utilidade poder apresentá-lo aos técnicos do Ipea, que deram suas opiniões e dicas para o andamento da pesquisa, como apontar divergências em grupos de cursos, já que é aparente a diferença salarial dentro de uma mesma instituição, mas com cursos diferentes”.

Para a pesquisa, Susana teve acesso ao banco de dados de uma empresa que presta serviços de empréstimos para estudantes de ensino superior, e contou com o auxilio de seu callcenter, com entrevistas de mais de 6 mil alunos. Deste total, foi selecionada uma amostra de 841 estudantes, pertencentes a 151 instituições de ensino superior, em 15 estados. Dessas instituições, 42% têm fins lucrativos.

 

Ipea avalia impacto da crise global na economia russa

Ipea avalia impacto da crise global na economia russa


Comunicado analisa o processo de internacionalização das principais ETN russas a partir do 2º semestre de 2008

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta quinta-feira, 14 de julho, às 14h30, o Comunicado do Ipea n° 99 - Ameaça ou oportunidade? Desdobramentos da crise financeira global para as empresas transnacionais russas. O estudo foi apresentado na sede do Instituto, em Brasília, (SBS, Quadra 1, Bloco J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo) e teve transmissão on-line pelo portal www.ipea.gov.br.

O Comunicado faz uma análise da situação enfrentada por várias das principais empresas transnacionais (ETN) russas, quando da eclosão da crise financeira global a partir do segundo semestre de 2008. De acordo com o estudo, após anos de políticas agressivas de expansão internacional, impulsionadas pela elevação dos preços internacionais das commodities, algumas das maiores ETN daquele país estavam bastante endividadas. Isso com o agravante de terem concedido parte de seus ativos mais valiosos – e, em alguns casos, suas próprias ações – como garantias em empréstimos contratados no exterior, muitos deles com vencimento em curto prazo.

A pesquisa mostra que a crise também ofereceu oportunidades de expansão às empresas menos alavancadas e/ou com maior grau de liquidez, já que os preços de ativos relacionados a commodities caíram significativamente em relação ao período de boom. Levando em conta esse cenário, o Comunicado investiga como a crise financeira global afetou o processo de internacionalização de algumas das principais ETN russas, dando ênfase às ameaças surgidas, às medidas adotadas para contorná-las e aos movimentos realizados para aproveitar as oportunidades.

Confira a íntegra do Comunicado do Ipea n° 99 - Ameaça ou oportunidade? Desdobramentos da crise financeira global para as empresas transnacionais russas

Assista ao lançamento do Comunicado

Programa Cátedras já apoiou 58 projetos de pesquisa

Programa Cátedras já apoiou 58 projetos de pesquisa


Desde 2008, iniciativa do Ipea e da Capes incentiva doutores a resgatarem o pensamento socioeconômico nacional

O Programa Cátedras Ipea/Capes para o Desenvolvimento deu condições para que 58 doutores (seniores e juniores) promovessem projetos de pesquisa que resgatam concepções sobre a evolução socioeconômica do Brasil, por meio das ideias dos pensadores brasileiros. Diversos centros de pós-graduação em Economia e Ciências Sociais realizaram seminários, exposições e debates sobre o pensamento desses intelectuais, chamados “patronos”, que ajudaram na construção de uma visão estratégica nacional e na promoção do desenvolvimento socioeconômico do país.

A escolha dos projetos durante os dois processos seletivos realizados – em 2008 e 2010 – foi feita por meio de chamada pública, e os candidatos, com titulação mínima de doutor, foram indicados por suas respectivas instituições de pesquisa e pós-graduação. Os centros e universidades assumiram, em parceria com o Ipea, o compromisso de permitir que o professor selecionado tivesse uma carga didática na graduação e/ou pós-graduação em desenvolvimento brasileiro, atendendo às regras que disciplinam o tempo de um professor com dedicação exclusiva.

Os eventos acadêmicos organizados desde o início do programa ampliaram o conhecimento sobre as políticas de desenvolvimento que o Brasil já teve e que, de certa maneira, interferem na política econômica atual. As atividades permitiram trocas de experiências por meio de seminários integrados entre universidades e sociedade civil.

A produção de conhecimento sobre o desenvolvimento foi estimulada por diversas publicações de professores contemplados no programa e pela elaboração de 14 artigos (apenas na primeira edição do Cátedras para o Desenvolvimento) sobre o pensamento dos patronos, que vão compor uma publicação do Ipea. Para mais informações sobre o programa, acesse www.ipea.gov.br/catedras.

 

Gasto social federal teve elevação de 140% em 15 anos

Gasto social federal teve elevação de 140% em 15 anos


Em 2009, governo federal destinou R$ 541 bilhões para áreas como saúde, educação e previdência, entre outras

Fotos: Sidney Murrieta

José Aparecido: “Comparar o gasto social com o PIB nos permite
observar a prioridade macroeconômica da área social”

O gasto social do governo federal teve crescimento contínuo nos últimos 15 anos e atingiu quase 16% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Isso significa que foram destinados a áreas como saúde, educação, previdência e assistência social, entre outras, o equivalente a R$ 541,3 bilhões. Em 1995, o volume de recursos era de R$ 219 bilhões, pouco mais de 11% daquilo que a economia brasileira produzia em um ano.

Os números e a evolução do gasto social federal (GSF) estão no Comunicado do Ipea nº 98, elaborado pela Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea (Disoc) e divulgado nesta sexta-feira, 8, durante coletiva pública na sede do Instituto, em Brasília. “Comparar o gasto social com o PIB nos permite observar a prioridade macroeconômica da área social, ter noção do esforço feito pelo governo e a sociedade, dentro das possibilidades econômicas, para estabelecer uma política pública”, afirmou José Aparecido Carlos Ribeiro, técnico de Planejamento e Pesquisa do Instituto e um dos autores do estudo, intitulado 15 anos de Gasto Social Federal - Notas sobre o período 1995-2009.

Entre 1995 e 2009, o GSF aumentou em 4,6 pontos percentuais a sua participação no PIB. No primeiro período, que vai até 2003, o crescimento foi de 1,7 ponto percentual. A partir de 2004, os gastos tiveram aceleração e incorporaram mais 2,9 pontos percentuais do Produto Interno Bruto. 

“Desde os anos 1990, o Estado brasileiro tem se esforçado para montar um sistema de proteção social previsto na Constituição Federal. A assistência social, por exemplo, tornou-se um direito com a Constituição”, argumentou Jorge Abrahão de Castro, diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea.

Investimentos durante a crise
O estudo destaca ainda que o comportamento dos gastos sociais mudou durante a crise financeira mundial de 2008/2009. Antes, quando o país enfrentava uma crise, os gastos se comportavam de maneira pró-cíclica, ou seja, sofriam queda ou desaceleração, acompanhando o resultado negativo do PIB. Em 2009, ocorreu um movimento contrário. Os investimentos sociais aceleraram e cresceram quase 12%, enquanto a economia sofria com a recessão.

“Normalmente, o gasto social acompanha os movimentos bons e ruins da economia e, no momento em que são mais necessários, para segurar a crise, eles são reduzidos”, explicou José Aparecido. “Em 2009, o aumento e antecipação do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família contribuíram para segurar a crise e manter a demanda do consumo”, completou Jorge Abrahão.

Nos 15 anos avaliados pelo estudo, previdência e assistência social tiveram aumentos expressivos em relação ao PIB. Passaram a representar, respectivamente, 7,28% e 1,08% daquilo que a economia brasileira produz anualmente. Saúde e educação apresentaram comportamento instável, com recuperação acelerada nos últimos três anos. A educação recebia do governo federal apenas 0,71% em 2003, depois te ter atingido 0,95 oito anos antes. Em 2009, fechou com cerca de 1% do PIB.

“Todas as áreas tiveram crescimento acima da inflação, mobilizaram recursos superiores ao do período anterior. Nem todas, no entanto, conseguiram acompanhar ou superar o ritmo de crescimento da economia brasileira. É importante ressaltar também que saúde e educação recebem outros recursos de estados e municípios, não computados no estudo”, concluiu José Aparecido.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 98

Veja os gráficos da apresentação sobre o Comunicado do Ipea nº 98

Pesquisa avalia o Gasto Social Federal em 15 anos

Pesquisa avalia o Gasto Social Federal em 15 anos

 

Comunicado do Ipea nº 98 analisa período de 1995 a 2009 e foi lançado nesta sexta, dia 8, em Brasília

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) lançou nesta sexta-feira, 8 de julho, às 10h, o Comunicado do Ipea n° 98 - 15 anos de Gasto Social Federal - Notas sobre o período 1995-2009. O estudo foi apresentado pelo técnico de planejamento e pesquisa do Ipea José Aparecido Carlos Ribeiro na sede do Instituto, em Brasília (SBS, Qd. 1, Bl. J, Edifício BNDES/Ipea, auditório do subsolo), e teve transmissão ao vivo pelo portal www.ipea.gov.br.

O Comunicado faz uma análise do volume de recursos aplicado pelo governo federal nas políticas sociais no período entre 1995 e 2009. Seu objetivo é apresentar a trajetória do Gasto Social Federal (GSF) nesse período, tal como apurado e mensurado pelo Ipea, em termos dos seus valores reais constantes, observando-se o movimento dos indicadores já descontado o efeito da inflação acumulada no período, e quanto à prioridade macroeconômica – calculando-se o volume de recursos destinado/aplicado em cada área de atuação social medido como percentual do PIB.

O estudo revela o montante efetivamente gasto nesse setor, diante do total de recursos mobilizado pelo governo federal. A pesquisa também se propõe a indicar a direção concreta de atuação do poder público na área das políticas sociais e os ajustes realizados no conjunto das políticas públicas, como consequência da luta entre diversos atores e interesses por melhores posições junto ao fundo público.

Leia a íntegra do Comunicado do Ipea nº 98

Veja os gráficos da apresentação sobre o Comunicado do Ipea nº 98

Ipea e Secretaria de Relações Institucionais firmam acordo

Ipea e Secretaria de Relações Institucionais firmam acordo


Cooperação entre o Instituto e a SRI prevê a realização de estudos e pesquisas sobre o federalismo brasileiro

Fotos: Sidney Murrieta
Marcio Pochmann, presidente do Ipea, e Ideli Salvatti, ministra-
chefe da SRI, assinaram o acordo no anexo do Palácio do Planalto

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Secretaria de Relações Institucionais (SRI) firmaram nesta quinta-feira, 7, um acordo de cooperação técnica. Assinado pelo presidente do Ipea, Marcio Pochmann, e a ministra-chefe da SRI, Ideli Salvatti, o documento prevê parcerias entre as instituições para a realização de estudos e pesquisas e a organização de encontros como seminários e colóquios.

Os dois órgãos já vinham trabalhando em conjunto, em trabalhos ligados a assuntos federativos. A Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest) do Ipea e a Subchefia de Assuntos Federativos da SRI elaboraram uma análise de conjuntura da agenda federativa. Com a assinatura do acordo, o trabalho deve ser ampliado e envolver ainda a realização de colóquios federativos.

“O acordo abre um horizonte para as ações conjuntas que já vinham sendo realizadas e agora ganharão impulso e se institucionalizarão”, afirmou Pochmann. “O que fizemos hoje, oficializando essa parceria, é algo precioso para podermos fazer nosso trabalho cada vez melhor, beneficiando a população brasileira”, disse a ministra-chefe da SRI.

O presidente do Ipea destacou ainda a importância estratégica de se estudar o tema federalismo. “Precisamos refletir sobre o federalismo brasileiro, especialmente quando olhamos as questões atuais sobre a divisão de estados e municípios ou sobre o impacto local da exploração de recursos naturais”, comentou. “Nossa missão é cuidar do pacto federativo, e o Ipea tem muito a contribuir”, concluiu Ideli Salvatti.

 

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